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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A BANALIZAÇÃO DO FUTEBOL

* A Copa do Nordeste assumiu a preponderância do futebol na região, ao expulsar do final de semana os estaduais que tornaram-se secundários.

No dia de hoje teremos a repetição do ex-clássico das emoções, envolvendo Santa Cruz x Náutico. Os gênios que formataram as tabelas não verificaram que os dois times iriam se defrontar na mesma semana, com um intervalo de 72 horas. No mês de março acontecerá a volta.

Trata-se de uma banalização, desde que ainda teremos outros jogo pelo estadual e com a possibilidade de um novo confronto na semifinal ou final, e depois mais dois na Série B Nacional.

Os torcedores ficarão enjoados.

Na outra partida, o Sport como visitante enfrentará amanhã, um ¨fortíssimo¨ adversário, o Juazeirense do futebol da Bahia. 

O inchaço da Copa do Nordeste serviu apenas para apequena-la, posto que alguns clubes não tem a menor condição de participar do evento. 

São coisas do futebol.

NOTA 2- A DERROTA DOS VIOLENTOS 

* As mídias esportivas deixaram de lado e deram pouca divulgação a um fato importante que aconteceu na última quarta-feira, em um encontro pela Primeira Liga.

Por conta das organizadas o jogo entre Cruzeiro e Atlético-MG há um bom tempo só acontecia com torcida única.

Foi nos dada a oportunidade de assistirmos um desses, e ficamos constrangidos com um Mineirão com uma única bandeira.

Esse muro foi derrubado com o apoio da Policia Militar que conseguiu formatar um esquema de atendimento para evitar confrontos, e foi um sucesso geral. Os atleticanos compraram 20.972 ingressos, e os cruzeirenses 18.648.

Não aconteceu um único incidente, nem fora ou dentro da Arena. Uma vitória do bem e uma derrota do mal.

Achamos que não existe duvida que é muito melhor para os esportes, jogo de duas torcidas. A alegria de um clássico está exatamente na presença dos rivais nas arquibancadas. Quando começamos a frequentar os estádios assistíamos as partidas junto dos torcedores do outro clube, e depois saiamos juntos. 

Os quase 40 mil torcedores no Mineirão à noite, no meio da semana tem que ser comemorado e ressaltado, o que não foi procedido pelo jornalismo juvenil, que prefere o namoro de Neymar. 

A rivalidade sadia, limpa, dá uma nova vida ao futebol. Foi um bom momento.

NOTA 3- JORNALISTA AGREDIDO

* O Santos jogou um amistoso contra o Kendira do futebol de Marrocos. No pós-jogo aconteceu um grave incidente que foi abafado, mas detectado pelo blog do Paulinho, que nos chamou a atenção.

Após sofrer várias criticas pela sua atuação, o zagueiro argentino Fabián Nogueira da equipe peixeira, decidiu tomar satisfações com o repórter Lucas Mussetti, da Globo Esportes.

Segurando-o pelo colarinho e com o dedo em riste passou a ofender o profissional, ameaçando-lhe de agressão, em caso de novas noticias negativas ao seu desempenho.

A diretoria do Santos abafou o assunto, e só depois que as redes sociais colocaram a foto da agressão voltou atrás afirmando que iriam tomar providencias. Com relação ao jornalista, esse fez um BO na Delegacia.

Quem não quer se molhar não vai para a chuva. Esse é o caso de Fabián Nogueira, que tornou-se público ao praticar um esporte com grande demanda, e tem que ouvir criticas e elogios. Se todos atletas que forem criticados pelos analistas resolverem agredi-los, certamente o futebol irá se tornar uma praça de guerra.

Se a moda pega, o que será dos profissionais das mídias?

NOTA 4- O ESPANHOL É A SEGUNDA LÍNGUA DO FUTEBOL BRASILEIRO 

* A temporada de 2017 do futebol brasileiro tem o espanhol como sua segunda língua.

A temporada começou com 50 estrangeiros regularizados nos principais times do Brasil.

O Rio de Janeiro é o estado mais acolhedor com 15 atletas, e o Flamengo tornou-se internacional, por ter 7 desses em seu time. Um marco inédito que mostra a busca de atletas em países do Continente Sul-Americano, com custos mais baixos e boa qualidade, sobrepujando muitas vezes os nossos.

Para que se tenha uma ideia, o equatoriano Sornoza de 23 anos, que foi contratado pelo Fluminense ao Independente Del Valle do Equador, vice-campeão da Libertadores, custou US$ 500 mil (R$ 1,6 milhões).

Apesar do valor, tem encantado os torcedores e jornalistas cariocas pela sua qualidade técnica, e mesmo com outros estrangeiros de bom nível, até o momento é o destaque da competição.

Um bom caminho para os clubes brasileiros é sem duvidas o futebol vizinho, e a Venezuela e Equador tem um bom celeiro com valores competitivos e com boa qualidade.

Fonte: Dados do jornalista Gilmar Ferreira, do jornal Extra-RJ.

Comentários   

0 #2 RE: NOTAS AVULSASCARLOS ALFREDO 04-02-2017 12:17
JJ SOBRE A NOTA 1, CONCORDO PLENAMENTE. APEQUENARAM A COPA DO NORDESTE.
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0 #1 Preferência pela HierarquiaBeto Castro 04-02-2017 10:52
Até que enfim os dirigentes atentaram para o fato da Copa do Nordeste ser hierarquicamente superior aos certames estaduais. Desde que criamos este torneio salvador, nossa sugestão foi de que os jogos seriam aos domingos para a Série A e às quartas para a Série B (o óbvio do óbvio). Agora, os centuriões só precisam dá um chega para lá nos dirigentes da Bahia, Vitória e Sport que querem mandar na competição a engessando para sempre. Tem que mandar os clubes do Maranhão e Piauí para a sua região futebolística do Meio Norte e realizar uma Copa do Nordeste com duas séries A e B com 32 clubes, sendo 21 do ranqueamento, o campeão e vice do ano anterior, 7 representantes dos certames estaduais e dois emergindo da Série B, sempre mantendo a paridade entre os estados ( Todos teriam quatro representantes com 3 ranqueados e 1 paritário, num total de 28 (7x4), sendo 21 ranqueados paritários e mais o campeão e vice do ano anterior e os dois primeiros da série B.). A diferença política ficaria a cargo do campeão e vice e dos acessos da série B, diferenciando os melhores estados, não por riqueza e poder político, mas por competência. Ah! Exigir o justo valor do torneio à TV num mercado portentoso superior a maioria dos países sul-americanos. Na minha estimativa o valor mínimo hoje seria R$ 250 milhões ou dez vezes a esmola que nos pagam.
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