* Sport em campo é sinal de empate. Com vinte rodadas realizadas já foram onze jogos com resultados iguais o que representa 55,5% do total. Disputou 33 pontos e ganhou apenas 11, jogando fora 22. Um desperdício.
Nesse sábado o rubro-negro receberá o melhor time da Série B, que lidera a tabela de classificação com uma grande folga. Para que se tenha uma ideia, a diferença desse para o time da Ilha do Retiro é de 9 pontos, o que representa a soma de três vitórias.
O Sport está classificado na 5ª colocação com 32 pontos, 7 vitórias e aproveitamento de 53,3%, enquanto o adversário de Bragança tem 41 pontos, 12 vitórias e 68,33% de aproveitamento.
As suas performances são distintas.
Nos últimas cinco rodadas do campeonato o Sport somou 6 pontos, aproveitamento de 40%, enquanto o Bragantino conseguiu obter 13, com 86,66% de aproveitamento.
O rubro-negro como mandante tem um aproveitamento de 59,2%, enquanto o Massa Bruta como visitante tem 59,2%. Com relação aos ataques, o Bragantino tem 31 gols, enquanto o Sport somou 26. A defesa da equipe Red Bull tomou apenas 10 gols, enquanto a da Ilha do Retiro sofreu 17 vezes com as bolas nas redes.
No tocante as chances de acesso à Série A, a equipe paulista tem 94,8 de possibilidades, e o rubro-negro tem 37,8%.
Pelo futebol que vem apresentando na competição o Bragantino é o favorito, mas achamos que como mandante o Sport irá agregar aos seus números mais um empate por conta da já famosa Gutempatite.
NOTA 2- A PROXIMIDADE DO CAOS
* O presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro só agora acordou para a atual situação de tres clubes do seu estado (Vasco, Botafogo e Fluminense), que estão passando por sérias dificuldades financeiras, além de outros dez que estão na Serie A.
Culpou a nova distribuição das cotas da TV como uma parte grande do problema, desde que apenas 50% foi pago no primeiro semestre, e desequilibrou as suas finanças.
Na verdade a própria entidade é a responsável pela debacle citada ao insistir no estadual com muitas datas, que mesmo com as cotas da televisão, os participantes pagam para jogar, enquanto essa cobra uma taxa de 10% sobre a renda bruta.
Por outro lado, Rubens Lopes reclamou das parcelas do Profut que estão ficando cada vez mais altas, esquecendo que esse programa deu um alivio à todos, e muitos não souberam aproveitar.
O problema do futebol carioca assim como de uma parte dos estados brasileiros é o de gastar mais do que arrecada e o final certamente seria o que está acontecendo.
Uma das soluções para o problema consta no projeto de lei que está na Câmara de Deputados que incentiva os clubes a se transformarem em empresas, e conta com um dispositivo para ajuda-los a sanarem as suas dívidas.
Segundo o texto, já em fase de conclusão, as agremiações poderão escolher a sua constituição (entidades sem fins lucrativos, S.A. ou Ltda, após a aprovação. Quem optar por virar empresa, poderá, antes disso, entrar com um pedido de recuperação judicial para renegociar dívidas atuais, como cíveis e trabalhistas.
As cartas estão na mesa e os dirigentes deveriam trabalhar para que esse projeto seja aprovado e depois seguirem os seus rumos.
Chorar não resolve nada.
NOTA 3- UMA MÉDIA DE UM TREINADOR DANÇANDO POR MÊS
* O Bloco dos Napoleões Retintos sai do Sanatório Geral que abriga o futebol brasileiro, com uma ala da dança das cadeiras e que somou com Luiz Felipe Scolari, o seu 13º passista.
O mais grotesco é que tem técnico que dançou por mais de uma vez na temporada, como é o caso de Claudinei Oliveira que deve gostar de um bolero. Dançou no Chapecoense e do Goiás.
Esses dois clubes foram os que mais trocaram de treinadores nessa temporada. Além de Claudinei Oliveira, a Chape também demitiu Ney Franco, enquanto o time goiano, dispensou Mauricio Barbieri.
Um levantamento feito para listar os técnicos que já foram demitidos neste ano dos clubes da Série A, incluindo Abel Braga que pediu demissão antes de ser ceifado pelo Flamengo, mostrou a insanidade do futebol nacional.
Rogério Ceni, que deixou o Fortaleza para assumir o Cruzeiro não foi contabilizado.
Alguns desses comandantes, já estão de volta ao mercado, como Mano Menezes, Zé Ricardo, Ney Franco, Alberto Valentim e Enderson Moreira.
André Jardine que dançou no São Paulo está dirigindo a seleção Sub-20 do Circo.
Na realidade um futebol que demite um técnico por mês, faltando ainda três meses para o encerramento da temporada, não pode ter nenhum futuro, e tem que ser internado no Sanatório Geral.
NOTA 4- ONDE ESTÃO OS BATEDORES DE FALTAS DO FUTEBOL BRASILEIRO?
* O futebol brasileiro acabou com os pontas, e agora está tentando revivê-los.
Acabou com o camisa 10, meia habilidoso que fazia a bola rolar.
O camisa 9 hoje é raro, inventaram um falso nove, que serve para adoçar a boca dos comentaristas de Escolas de Samba.
Para completar mataram os batedores de falta que em muitos jogos deram as vitórias para os seus times. Os volantes brucutus tomaram conta do pedaço.
Para que se tenha uma ideia a média de gols de falta no Campeonato Brasileiro vem despencando ano após anos.
Enquanto essa média rodeava um por rodada entre 2010 e 2013, até a 17ª rodada da atual competição apenas nove gols foram marcados dessa maneira, uma média de 0,52.
Essa é a segunda pior desde o Brasileiro de 2010, só estando à frente de 2016, quando foram feitos 0,44 gols de falta a cada rodada.
Para ser cobrador de falta é necessário muitos treinamentos, e para que isso aconteça o profissional tem que trabalhar após os treinos por um bom tempo.
Hoje quando os trabalhos terminam os atletas saem ligeiros para o vestiário, mudam de roupa, entram em seus carrões sem ao menos terem uma conversa sobre o que aconteceu nos treinamentos.
Jamais iremos ter novamente um Didi, com a sua folha seca, um Rivelino com seu canhão, um Alex, um Zico, entre tantos outros.
No Sport tinha um "center half" como era chamado na época o quarto zagueiro, Wilson, que ficava treinando a cobrança de faltas após os treinos por mais de uma hora.
O resultado é que nas suas cobranças nos jogos o gol era certo.
Infelizmente esses especialistas hoje fazem parte apenas da história do futebol.
NOTA 5- NEGUEBA PREFERIU O VITÓRIA
* O jovem Negueba, artilheiro da Série C, jogando pelo Globo, da cidade de Ceará Mirim, Rio Grande do Norte, escolheu não assinar com vários grandes clubes por achar que não teria oportunidade na temporada, optou pelo Vitória que está na segunda divisão.
A diferença é que um dos detalhes da proposta feita pelo rubro-negro baiano foi mais interessante para o jogador e seu clube de origem.
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