* A 21ª rodada da Série B que foi concluída no último domingo, chegando aos 55% da competição, com as linhas do acesso sendo bem delineadas.
Alguns dos clubes que participavam da embolada mancaram no caminho, e entre esses o Londrina que está na zona perigosa da Caetana, com três pontos de diferença para o Figueirense, primeiro do setor do rebaixamento. Não tem uma vitória em oito rodadas.
Na parte de cima da tabela, o Bragantino e o Atlético-GO estão numa boa situação, e sem duvida com as chuteiras na Série A de 2020.
O Sport com a vitória sobre o Bragantino deu um passo largo para o acesso, mantendo-se no G4, com três pontos acima do 5º colocado, o Operário. O Coritiba que ainda está no Grupo de acesso, completou quatro rodadas sem vitória, e caiu do 2º lugar para a quarta posição.
Do CRB (9º) para o Oeste (16º) o projeto será apenas de lutar contra o rebaixamento.
Duas vagas serão disputadas entre seis clubes, com o rubro-negro de Pernambuco com vantagem, e o Cuiabá com a menor possibilidade.
Nessa 21ª rodada, a média de publico melhorou por conta do Sport e Coritiba, que juntos somaram 35.839 pagantes, representando 57% do total (62.677). Os visitantes tiveram 4 vitórias, contra três dos mandante e três dos empates.
As chances do acesso no final da rodada estão na seguinte ordem: Bragantino- 91%, Atlético-GO- 76%, SPORT- 52%, Coritiba- 40%, Operário- 37%, Paraná- 25%, Ponte Preta- 13% e Cuiabá- 16%.
O sistema afunilou e pelo andar da carruagem dificilmente um outro clube entrará nesse meio.
Os números não enganam.
NOTA 2- O SILÊNCIO DOS INOCENTES
* O jornalista Claudemir Gomes foi fatal no artigo publicado em seu blog, com o título " Brasileiro da Série C- Vuaden: herói ou vilão", ao mostrar de forma bem lúcida a falta de isenção do nosso jornalismo que entrou em fase de canário na muda, quando deixa de cantar, e não analisou o assunto.
Ontem procuramos nas midias algumas opiniões sobre o famoso pênalti Madrake que ficou marcado como o "Fantasma de Vuarden".
Sandro Meira Ricci, hoje analista de arbitragem da Globo que até pouco tempo apitava, e era considerado como o melhor do Brasil, foi cirúrgico ao criticar a marcação dessa penalidade, achando-a bem estranha.
Ouvimos a opinião de Renata Ruel, da ESPN- Brasil, e essa criticou Leandro Vuaden por marcar um pênalti ao 49 minutos, considerando uma bizarrice, e detalhou o seu erro.
Em seu twitter, o jornalista Mauro Cesar Pereira, da Espn-Brasil, que hoje é a referencia entre os analistas do futebol por sua seriedade e isenção, criticou ao afirmar: " Jogo decisivo na Série C, que foi esse pênalti que Leandro Vuaden deu para o Náutico contra o Paysandu?
O apresentador do Sport TV, André Rizek foi mais um a discordar da interpretação da arbitragem, considerando que o "pênalti marcado por Vuaden, é uma das marcações mais absurdas que já vi em minha vida".
Enquanto isso o Pernambuco Esportivo continua com o seu " Silêncio dos Inocentes¨.
NOTA 3- APÓS A 18ª RODADA O FLAMENGO SOBE NAS CHANCES PARA A CONQUISTA DO TÍTULO DA SÉRIE A
* O Flamengo ganhou 10 pontos na 18ª rodada. Tres correspondem a sua vitória contra o Avaí, outros tres estão relacionados a derrota do São Paulo, e mais quatro com os empates de Santos e Corinthians.
Uma rodada inteiramente rubro-negra.
Nos dez jogos realizados os mandantes e visitantes tiveram quatro vitórias, e mais dois empates para completar.
A média de gols melhorou para 2,60 por jogo.
Quanto a média de publico, mesmo sem contar com o público do jogo Cruzeiro e Grêmio que até ontem não foi divulgado, contrariando o Estatuto do Torcedor, ficou próximo ao patamar das outras rodadas, com 21.202 pagantes.
A rodada não foi boa para os times de São Paulo, com apenas uma vitória sofrida do Palmeiras contra o Goiás, os empates do Santos e Corinthians, e a derrota do São Paulo para o Internacional. Em quatro jogos, com 12 pontos disputados apenas 5 conquistados.
O Flamengo deu um pulo de vara nos percentuais de chances para o título com 57%, Santos- 19%, Palmeiras- 9%, Corinthians- 4%, São Paulo- 4%, Bahia- 3,5%.
NOTA 4- QUEM IRÁ ASSISTIR O "EMPOLGANTE" JOGO ENTRE AS SELEÇÕES DO PERU E DO CIRCO?
* Essa gente que se apossou do futebol brasileiro há mais de trinta anos, conseguiu o impossível, o de distanciar o torcedor da seleção circense.
Na tarde de ontem fizemos uma pequena pesquisa sobre a partida entre o Circo e o Peru que será realizada nessa terça-feira, à meia noite, com uma pergunta: quem irá assisti-la?
O mais grave do resultado final foi que entre os 100% dos 20 que foram perguntados, ninguém sabia que iria acontecer o jogo.
As conversas estavam focadas no árbitro Leandro Vuarden e seu apito amigo da cor alvirrubra, ou ainda sobre o Flamengo de Jesus. Nada da selecirco, comprovando que o torcedor brasileiro perdeu o interesse por esse time, e em especial em amistosos que buscam apenas dinheiro para os cofres do Circo do Futebol.
Não existe a menor empatia entre os torcedores e jogadores, posto que a maioria deles joga no exterior, e perderam o contato com o país.
Ricos, impolutos, não dão entrevistas individuais, e se concordarem em fazê-las querem conhecer o teor das perguntas.
Enquanto isso a Rede Globo fica babando essa gente por conta de seus interesses, e hajam os gritos histriônicos nas transmissões, e comentários do tipo de Desfiles de Escolas de Samba.
De nossa parte não tomamos conhecimento dessa selecirco, inclusive não assistimos os seus jogos, desde que iremos ver o nada para o nada, e Tite, o Encantador de Jornalistas pousando de técnico.
O Brasil no seu todo precisa uma varredura geral, e o futebol um tsunami para limpar esse modelo nefasto que existe.
Esperar pela meia noite para assistir Neymar jogar é algo que beira a bizarrice.
NOTA 5- QUEM VAI MORRER NO CRUZEIRO?
* No protesto da torcida do Cruzeiro contra diversos atletas e alguns membros da diretoria, vimos uma faixa com uma ameaça de morte.
Nessa estava escrito " O Cruzeiro tem que sair dessa, nem que tenha que morrer alguém".
Obvio que é uma ameaça de morte, e um caso de policia. Tal fato aconteceu também com a torcida do Palmeiras, que fez uma ameaça igual ao técnico Luiz Felipe Scolari.
Vamos e venhamos o futebol brasileiro perdeu o rumo, os torcedores ameaçam jogadores e dirigentes, e nenhuma providência é tomada.
A foto nos jornais de Belo Horizonte mostram muito bem as caras dos condutores da ameaça, e fica fácil para o poder público chegar perto desses bandidos uniformizados de torcedores.
Dificilmente um cidadão de bem vai se envolver no futebol brasileiro, desde que não deseja ser achincalhado, ameaçado, e muitas vezes desmoralizado.
Somos de um bom tempo em que o torcedor era um apaixonado pelo clube, assistia os seus jogos na harmonia com os rivais. Jamais vimos faixas como essa, mesmo como diretor do clube entrava na fila e comprava o ingresso, assistia a partida nas cadeiras ao lado da torcida. Nunca ouvimos uma ofensa.
O mundo globalizou-se, o Brasil do bem deu lugar ao Brasil do mal, dos corruptos, e contaminou o futebol.
A faixa da torcida do Cruzeiro é uma demonstração que as mudanças que aconteceram na sociedade brasileira foi para o pior. Os clubes são os culpados, posto que criaram bandidos embaixo de suas asas.
Lamentável.
NOTA 6- A SINCERIDADE DE ROGÉRIO CENI
* Rogério Ceni estava na pacífica e bela Fortaleza, dirigindo o clube do mesmos nome com o unico compromisso, o de mantê-lo na Série A de 2020.
Recebeu um convite de um clube com sérios problemas e sem duvida entrou em um barco furado.
No pós jogo logo após a goleada que o seu time tomou do Grêmio, na entrevista coletiva abriu a boca e com uma narrativa franca, e pouco comum no futebol, esse avisou que deixará o clube que o acabou de contratar se não tiver o devido respaldo da sua diretoria, para as mudanças drásticas que irá fazer caso permaneça no cargo.
Na verdade Ceni foi no alvo, posto que o time Celeste precisa de uma varredura total para tentar sair da crise. Com um elenco com idade envelhecida, jogador aliado a dirigente e desrespeitando o treinador, atletas fora de forma, além de vários erros da diretoria.
Na verdade o técnico entrou em um covil de lobos, prontos para ataca-lo. Ou vira tudo de cabeça para baixo, ou irá bater nos braços da Caetana e sua foice.
Acredito que essa configuração da Série B ainda irá mudar. Isso é um retrato de momento que mostra uma tendência. Todavia, bastam 2 ou 3 rodadas para mudar muita coisa. A única coisa que acho certa é a subida do Bragantino. Não só por liderar com folga e necessitar de apenas 20 pontos para garantir o acesso, mas, sobretudo, pelo futebol consistente que vem apresentando. É um adversário duro de ser batido. E é duro de ser vencido justamente porque jogam um futebol "coletivo", em que todos marcam e todos apoiam no ataque. O melhor exemplo desse futebol ficou patente num lance em que um jogador caído na área do Sport toca para o companheiro desmarcado e esse finaliza na entrada da área. Só não foi o gol da virada porque Mailson fez uma defesa espetacular com os pés. Que os jogadores do Sport se espelhem no exemplo do Bragantino; que vejam que o importante é ganhar, independentemente de quem faça os gols; que dar uma assistência é tão importante quanto marcar um gol; que a vitória traz tranquilidade e confiança ao grupo; pois só assim o Sport se livrará da "empatite" crônica que o perseguiu no 1º turno e só assim poderá se desgarrar do grupo de times que rondam o G4. Mirem-se no exemplo do Bragantino!
Prezado André Angelo: Temos hoje a convicção de que os três primeiros do G4 estarão na Série A de 2020. Só u desastre poderá segura-los.
É óbvio que o penalty assinalado no jogo Náutico x Paysandu foi muito mal marcado. Ouvi os comentários na CBN Recife e na Rádio Jornal. A maioria reconhece que o árbitro errou, mas usam argumentos diversos para justificar o erro. Um deles é que teria deixado de marcar um penalty para o Náutico no 1º tempo. Ora, se for por essa lógica, o Paysandu também reclama de um penalty não marcado a seu favor no 1º jogo. Segundo um comentarista dessas rádios, a orientação da FIFA é que não há penalidade quando a bola toca no braço do jogador após vir desviada de um companheiro ou mesmo de um adversário. Só é penalidade se vier chutada ou cabeceada diretamente no braço do defensor. Logo, se isso for verdade, não houve penalidade. E o erro foi grosseiro. Não foi erro de interpretação, pois - como diria Arnaldo Coelho - "a regra é clara". Ainda quanto à arbitragem, o que me causa estranheza é a CBF ter escalado dois árbitros gaúchos para apitarem a decisão entre Náutico e Paysandu, quando o adversário no outro chaveamento poderia ser o Juventude, do Rio Grande do Sul. Ora, será que, depois de encerrada a Série D, depois de praticamente finalizada a Série C, não havia um árbitro do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás... (só para citar estados neutros) para apitar o jogo da volta em Recife? Para o Juventude, seria melhor ter de enfrentar o Náutico em Recife ou o Paysandu no calor de Belém, há mais de 4.000 km de distância? São perguntas que a CBF não deveria deixar que acontecessem. Mas, por incompetência ou má-fé, deixa.
Acredito que essa configuração da Série B ainda irá mudar. Isso é um retrato de momento que mostra uma tendência. Todavia, bastam 2 ou 3 rodadas para mudar muita coisa. A única coisa que acho certa é a subida do Bragantino. Não só por liderar com folga e necessitar de apenas 20 pontos para garantir o acesso, mas, sobretudo, pelo futebol consistente que vem apresentando. É um adversário duro de ser batido. E é duro de ser vencido justamente porque jogam um futebol "coletivo", em que todos marcam e todos apoiam no ataque. O melhor exemplo desse futebol ficou patente num lance em que um jogador caído na área do Sport toca para o companheiro desmarcado e esse finaliza na entrada da área. Só não foi o gol da virada porque Mailson fez uma defesa espetacular com os pés. Que os jogadores do Sport se espelhem no exemplo do Bragantino; que vejam que o importante é ganhar, independentemente de quem faça os gols; que dar uma assistência é tão importante quanto marcar um gol; que a vitória traz tranquilidade e confiança ao grupo; pois só assim o Sport se livrará da "empatite" crônica que o perseguiu no 1º turno e só assim poderá se desgarrar do grupo de times que rondam o G4. Mirem-se no exemplo do Bragantino!
Comentários
Prezado André Angelo: Temos hoje a convicção de que os três primeiros do G4 estarão na Série A de 2020. Só u desastre poderá segura-los.
Ouvi os comentários na CBN Recife e na Rádio Jornal. A maioria reconhece que o árbitro errou, mas usam argumentos diversos para justificar o erro. Um deles é que teria deixado de marcar um penalty para o Náutico no 1º tempo.
Ora, se for por essa lógica, o Paysandu também reclama de um penalty não marcado a seu favor no 1º jogo.
Segundo um comentarista dessas rádios, a orientação da FIFA é que não há penalidade quando a bola toca no braço do jogador após vir desviada de um companheiro ou mesmo de um adversário. Só é penalidade se vier chutada ou cabeceada diretamente no braço do defensor.
Logo, se isso for verdade, não houve penalidade. E o erro foi grosseiro. Não foi erro de interpretação, pois - como diria Arnaldo Coelho - "a regra é clara".
Ainda quanto à arbitragem, o que me causa estranheza é a CBF ter escalado dois árbitros gaúchos para apitarem a decisão entre Náutico e Paysandu, quando o adversário no outro chaveamento poderia ser o Juventude, do Rio Grande do Sul.
Ora, será que, depois de encerrada a Série D, depois de praticamente finalizada a Série C, não havia um árbitro do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás... (só para citar estados neutros) para apitar o jogo da volta em Recife?
Para o Juventude, seria melhor ter de enfrentar o Náutico em Recife ou o Paysandu no calor de Belém, há mais de 4.000 km de distância?
São perguntas que a CBF não deveria deixar que acontecessem. Mas, por incompetência ou má-fé, deixa.
Isso é um retrato de momento que mostra uma tendência.
Todavia, bastam 2 ou 3 rodadas para mudar muita coisa.
A única coisa que acho certa é a subida do Bragantino. Não só por liderar com folga e necessitar de apenas 20 pontos para garantir o acesso, mas, sobretudo, pelo futebol consistente que vem apresentando. É um adversário duro de ser batido.
E é duro de ser vencido justamente porque jogam um futebol "coletivo", em que todos marcam e todos apoiam no ataque.
O melhor exemplo desse futebol ficou patente num lance em que um jogador caído na área do Sport toca para o companheiro desmarcado e esse finaliza na entrada da área. Só não foi o gol da virada porque Mailson fez uma defesa espetacular com os pés.
Que os jogadores do Sport se espelhem no exemplo do Bragantino; que vejam que o importante é ganhar, independentemente de quem faça os gols; que dar uma assistência é tão importante quanto marcar um gol; que a vitória traz tranquilidade e confiança ao grupo; pois só assim o Sport se livrará da "empatite" crônica que o perseguiu no 1º turno e só assim poderá se desgarrar do grupo de times que rondam o G4.
Mirem-se no exemplo do Bragantino!
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