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Escrito por José Joaquim

Um rio para ter vida normal precisa de cuidados, e em especial de um bom trabalho de perenização, para que o seu curso d'água se mantenha constante, durante todas a estações. As barragens são fundamentais para que isso aconteça.

O futebol brasileiro para voltar a evoluir, como acontece com os rios tem que perenizar os seus times. A grande maioria dos clubes do país está no sistema sazonal, sem atividades desde maio passado. O leito secou.

Não se pode apenas olhar para a elite, e sim batalhar pelo conjunto, sejam eles de clubes grandes e ricos, ou os que vivem no entorno com atletas em equipes menores e principalmente no interior.

Quando apresenta-se uma proposta para a extinção dos estaduais, ou a redução de suas datas, sempre os dirigentes de Federações ficam com a mesma cantiga, afirmando que os times menores serão penalizados.

Uma balela, desde que após essas competições, a grande maioria segue para o período de hibernação de sete meses.

Queiram ou não queiram, a reformulação do futebol nacional passa pela solidificação dos clubes do interior, e para que isso aconteça, necessitam de um calendário anual, e não por três ou quatro meses em estaduais fracos e que não levam a nada.

A ideia de perenização é a única saída para o futebol brasileiro, para que tenha clubes sólidos, com boas estruturas e competindo durante a temporada.

Uma outra tese que sempre é levantada pelos que não desejam um futebol para muitos, é o da falta de recursos para a manutenção do sistema a ser adotado.

Com uma boa vontade e sobretudo inteligência dos que fazem esse esporte, poderia ser constituído um Fundo, proveniente de verbas que são destinadas ao futebol, inclusive os patrocínios do Circo, e um percentual dos lucros das Casas de Apostas Esportivas que em breve estarão abertas no país.

Com tais recursos, estimamos que pelo menos 500 clubes estarão em atividade durante o ano, seja inverno ou verão, e sem duvida poderemos ter a ressurreição desse esporte, que tem demanda, e que sofre por conta de péssimos gestores.

Chegou a hora de mudanças, e se não aproveitarem o bonde da história, certamente irão morrer de inanição.

* Crédito da imagem: Mundo educação-bol/uol.com.br

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