* O Vitória é um exemplo de péssimas gestões no futebol nacional. O seu jogo contra o Bragantino no último domingo, deixou bem claro as dificuldades que terá para escapar da Caetana.
No período de 1990 até o ano de 2004, o rubro-negro baiano era uma referência para a região, quando construiu o seu estádio e participou por 14 vezes da Série A Nacional. Teve ainda um vice-campeonato da Copa do Brasil.
De 2004 em diante começou a participar do sobe e desce no elevador caindo em 2006 para a Série C. Era um clube formador de talentos, fato esse que deixou de fazer.
Hoje esse vive em um descaminho, sem um lenço ou documento, e especialmente sem futuro. Todas as tendências mostram para o seu rebaixamento.
Sem duvida a queda do Vitória é péssimo para o futebol nordestino que está perdendo uma de suas forças máximas. Entra técnico, sai técnico e o clube segue estagnado na área da degola.
Perdeu totalmente a confiança do seu torcedor, e na sua volta após a derrota contra o Bragantino no último domingo, o seu desembarque foi marcado por um veemente protesto.
Xingamentos, palavras de ordem como: "Ou joga por amor, ou joga por terror", e os tradicionais gritos de "time sem vergonha". Os presentes tiveram de ser contidos pela Policia.
Tudo isso numa madrugada.
Como o Vitória, existem também diversos clubes sofrendo pelo país afora, por conta de gestões desastradas e desastrosas.
NOTA 2- O TÍTULO DO NÁUTICO
* Obvio que o Náutico está com as chuteiras no chão sem contar com o título da Série C Nacional antes da decisão final. O jornalista Claudemir Gomes postou no seu blog um excelente artigo que trata desse assunto com o título " A Hora do É Campeão¨.
O excelente compositor, Xico Bezerra, autor de musicas do mais alto nível, inclusive a "Se tu quiser", que é uma peça de arte musical, e tocada em todo o pais, até nos aviões de voos internacionais, disse ao Claudemir que estávamos moles em nossos artigos, ao acharmos que o Náutico deveria comemorar o seu primeiro título nacional.
Na verdade toda conquista tem que ser festejada, e não se pode ter vergonha por conta da divisão.
No Sport sentimos isso quando da conquista do Brasileiro da Série B, quando alguns rubro-negros não comemoraram um título que para nós foi de alta relevância, muito por conta da situação difícil que o clube enfrentava, e o retorno à divisão maior foi importante para o seu ressurgimento na década de 90.
Há pouco teve um ex-presidente que queria tirar a estrela de prata da sua camisa, e só não o fez por conta de um alerta que fizemos ao presidente na época, Luciano Bivar, que nos levou ao comando do futebol. Ele retrocedeu.
O Náutico deve sim comemorar caso ganhe o troféu da Série C, que poderá também servir de inicio para outros tempos do alvirrubro.
Quando afirmamos que um título é bem recebido, nos lembramos de uma Copa Pernambuco que teve uma final com 25 mil torcedores pagantes no Arruda, e com a vitória do Santa Cruz. A comemoração foi igual a de um estadual.
NOTA 3- A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
* Já mostramos por várias vezes que o futebol brasileiro é surreal, e que faz parte do bloco dos Napolões Retintos, que sai do Santório Geral.
As declarações ensaiadas pelo técnico Mano Menezes e o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, contra a anulação do gol de Bruno Henrique, que daria a virada paulista sobre o Colorado no Beira-Rio e a diferença para o Flamengo cairia para um ponto, tiveram outros objetivos.
O lance foi invalidado de forma bem correta, porque, na televisão, a arbitragem identificou um toque bem claro de uma bola na mão de William, comprovado no vídeo do VAR.
Mano Menezes o mesmo que afundou o Cruzeiro, declarou que uma hora é uma coisa e outra hora outra.
O presidente Galiotte foi mais além ao dizer que o VAR não tem atuado em jogos do Flamengo.
Tais procedimentos são normais entre a cartolagem brasileira, que os utilizam para a intimidação dos árbitros
A insinuação palmeirense é a de que há ajuda da arbitragem da CBF ao rubro-negro, mas isso não cola por esse ter sido penalizado pelas convocações de Tite, que tirou duas de suas principais peças.
O repertório da cartolagem brasileira é um samba de uma nota só, com o título de Teoria da Conspiração.
Na realidade, trata-se sem duvida de uma artimanha do Palmeiras para ser beneficiado no futuro.
NOTA 4- UMA RODADA POBRE DE PÚBLICO E DE GOLS
* A 25ª rodada da Série B que foi encerrada no útltimo domingo foi pobre em gols e de público.
O público total foi de 49.363 pagantes, com uma média de 4.936 torcedores por jogo. Só não foi pior por conta das torcidas do Sport e Coritiba, que juntos levaram aos estádios 23.590 seguidores, com 47,8% do total.
Mais uma vez as redes foram pouco balançadas, com 21 gols, com uma média por partida de 2,10. Os mandantes somaram 6 vitórias, os visitantes com apenas uma e três empates.
Pela classificação da tabela, o clube que somar 60 pontos tem 86,2% de chances do acesso. Enquanto isso quem chegar aos 61, as chances chegam a 94,1%.
Com relação ao rebaixamento, quem tiver 42 pontos fugirá da foice da Caetana.
O Bragantino com mais 10 pontos já estará na Série A de 2020.
No cômputo geral, foram realizados 240 jogos, com 107 vitórias dos mandantes, 65 dos visitantes e 72 empates.
O público total continua estagnado, com 1.255.229 torcedores, com uma média de 5.041 pagantes.
NOTA 5- BEM NOS PONTOS CORRIDOS E TRÁGICO NOS MATA-MATAS
* Três dos quatro clubes de São Paulo que estão na Série A, estão no G4 da tabela de classificação.
Palmeiras (2º), Santos (3º) e Corinthians (4º).
Enquanto isso nos mata-matas os paulistas foram um fiasco.
O São Paulo não passou da primeira fase preliminar da Libertadores, ao ser derrotado pelo Talleres-ARG.
Corinthians e Santos não foram para a Libertadores.
O Alvinegro ainda chegou até a semifinal da Copa Sul-Americana, mas foi derrotado pelo Colón-ARG.
O Santos passou vergonha ao ser eliminado pelo River Plate-URU.
Na Copa do Brasil nenhum paulista chegou às semifinais. Um fiasco.
Eles não gostam de mata-matas, preferem os pontos corridos.
NOTA 6- O BAHIA NO G6
* O Bahia humildemente pede passagem na tabela de classificação.
Com a vitória de 2x0 sobre o Avaí, assumiu a 6ª posição, com 37 pontos, a mesma pontuação do Internacional (5º), e de um ponto para o Corinthians (4º).
O placar foi feito no primeiro tempo.
Enquanto isso com o um show de Michael, o Goiás manteve o time do Cruzeiro na zona da Caetana, ao derrota-lo por 1x0.
O time Celeste continua com os mesmos defeitos, e Abel Braga que estreou no banco vai ter muito trabalho para tirar sangue de pedra.
No terceiro jogo, na volta de Rogério Ceni, o Fortaleza que estava com um jejum de 4 vitórias, derrotou o péssimo Botafogo, e com os três pontos deu uma boa fuga da zona da degola.
Pela Série B, o Guarani completou a sua quarta vitória seguida, ao derrotar o vice-líder, Atlético-GO pelo placar de 2x0, quebrando uma invencibilidade de 10 jogos do time goiano.