Os versos do cantor e compositor Paulinho da Viola na sua famosa música "Pecado Capital", retrata o futebol brasileiro.

" Dinheiro na mão, É vendaval

Na vida de um sonhador, de um sonhador

Quanta gente se engana e cai da cama".

Nunca na história do futebol brasileiro o dinheiro jorrou tanto nos cofres de alguns clubes.

São receitas dos direitos de transmissão dos jogos, patrocínios dos fabricantes de material esportivo, venda de marcas, e em alguns casos, negociações de atletas por vultosas somas.

Na contrapartida, nunca esses aumentaram tanto as suas dívidas e entre alguns considerados como grandes, os atrasos dos salários acontecem. Receitas penhoradas, oficiais de Justiça nas suas portas são fatos reais e obrigatórios nas suas rotinas.

Tiveram um presentinho da Timemania, e um presentão do Profut, e com raras exceções continuaram na insanidade, com uma gastança desenfreada, sem retorno positivo.

No futebol contratam dezenas de jogadores e mudam de treinadores ao bel prazer da cartolagem.

A maioria esqueceu o trabalho de base para apostar em contratações que beneficiam empresários e alguns dirigentes associados a esses.

Os cartolas quando inquiridos sobre a situação da entidade que está dirigindo, sempre culpam os antecessores, mas esquecem que estão dando continuidade ao trabalho anterior.

Tornam-se clones dos erros.

Na verdade, os esportes brasileiros no geral tem que promover uma revolução total em todos os seus segmentos, e que parte pela responsabilização dos dirigentes que levarem os clubes a situações constrangedoras, posto que, da maneira que estamos vivendo, o futuro não tem nada de promissor.

O mais grave de todo esse contexto é a acomodação do consumidor, que não protesta de forma pacifica na busca da melhoria.

Chega de amadores, ou mesmo em alguns casos de espertalhões.

Esse é o Pecado Capital do Futebol.

NOTA DO BLOG

Escrevemos esse artigo no mês de setembro de 2013, e por uma coincidência achamos o seu rascunho no último sábado.

Fizemos umas alterações, e resolvemos posta-lo para que os nossos amigos visitantes possam entender que depois de seis anos tudo continua como dantes.

Esse é o futebol brasileiro.