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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UMA DÍVIDA COM O ATHLETICO-PR

* O jornalismo esportivo brasileiro tem uma visão totalmente focada no eixo Rio-São Paulo e esquece o que acontece em outros estados.

O maior exemplo que temos está relacionado ao Athletico-PR, cuja performance nessa temporada teria que ser exaltada por conta do futebol que o time apresentou, e sobretudo pelos números obtidos nas diversas competições.

Conquistou o título da Copa do Brasil, e no Brasileiro está na quinta posição com 63 pontos.

O Furacão tem algo que o diferencia nos gramados, não é um rico de fachada, mas tem uma gestão que se coloca ao lado do Flamengo como as duas melhores do país.

O time perdeu o seu técnico para o Corinthians, não contratou o substituto e continuou no mesmo caminho com vitórias.

O encontro da última quarta-feira contra o Santos, apresentou-se como um time humilde, aceitando que o time paulista poderia ser superior. No segundo tempo deu uma aula de futebol em um grande jogo, e terminou com o 1x0, completando 12 partidas sem derrotas na competição.

Enquanto isso as mídias de São Paulo festejaram a presença dos seus quatro maiores clubes na Copa Liberadores, e esqueceram as pontuações do São Paulo (60) e Corinthians (56), abaixo do Furacão paranaense. 

O Athletico-PR pelas suas condições financeiras, longe dos chamados maiorais, foi sem duvida a única esperança de que existe o futebol fora do eixo que o domina.

NOTA 2- PAGANDO PARA JOGAR

* Assistimos vários jogos da Championship, Segunda Divisão inglesa, com os estádios lotados. A sua média de público está bem acima da Série A Brasileira que melhorou nessa temporada.

No Brasil, 10 clubes que disputaram a Série B pagaram para jogar, acumulando prejuízos em seus jogos.

Até o campeão, Bragantino, fechou os movimentos financeiros como mandante, com um vermelho de R$ 354.889,34. O maior rombo foi do América-MG com -R$ 983.878,65. A Ponte Preta teve que cobrir as despesas no total de -R$ 347.613,32, e o São Bento com -R$ 382.304,89. 

Londrina (-R$ 91.792,28), Vila Nova (-R$ 95.665,23), Guarani (-R$ 111.450,29), seguidos pelo Oeste (-R$ 177.640,87), Operário-PR (-R$ 183.101,91), Botafogo-SP (R$ -185.202,31) e, Cuiabá (R$ 189.713,20), fecharam a lista dos clubes com prejuízos.

Por outro lado outros 10 participantes tiveram receitas liquidas positivas, com o Sport liderando-os com R$ 3.324.226,57, seguido pelo Coritiba que teve o maior público, mas com ingressos mais baixos, somando R$ 1.476.286,66.

Que futebol é esse quando se paga para jogar?

NOTA 3- O BOM SENSO DO SÃO PAULO

* A diretoria do São Paulo agiu de forma correta ao garantir em 2020 a presença do técnico Fernando Diniz à frente do elenco tricolor.

Na realidade esse profissional assumiu o comando da equipe do Morumbi para apagar as chamas que tomaram conta do time que culminou com a queda de Cuca, e com um único projeto de ficar com a vaga direta na Copa Libertadores.

Tal fato aconteceu com a vitória por 2x1 sobre o Internacional na última quarta-feira.

Diniz precisa de um tempo maior para mostrar o seu trabalho, e o terá agora no São Paulo, desde que não teve o tempo necessário para que implantasse o seu projeto no meio de uma competição.

Os seus números não são ruins, desde que em 16 jogos pelo tricolor teve sete vitórias, quatro empates e cinco derrotas.

Um aproveitamento de 52%.

O que mais pesou nessa decisão foi sem duvida o apoio público de vários atletas ao treinador após o jogo contra o Colorado. Os elogios sobraram nos canais das televisões.

Fernando Diniz é sem dúvida um dos melhores técnicos do Brasil, e necessita um pouco de paciência para que o seu trabalho possa ser destacado.

Quem saiu ganhando foi o futebol brasileiro.

NOTA 4- O SOBRENATURAL DE ALMEIDA

* Uma matéria do jornal O POVO do Ceará, de autoria de Gabriel Lopes, nos mostrou algo interessante sobre os destinos do Ceará e Fortaleza após o encontro entre ambos na 32ª rodada, com a vitória do tricolor.

Não vamos defini-la como algo definidor na situação de ambos, mas na verdade alguma coisa deve ter acontecido, desde que nessa rodada os dois clubes estavam empatados com 36 pontos cada um, porém com vantagem para o Vovô no saldo de gols.

Desde aquela partida, o alvinegro que foi derrotado não venceu mais, enquanto o tricolor está invicto.

O Ceará acumula seis partidas sem vitória, com quatro derrotas e dois empates, além de nove gols contra e três a favor. No mesmo período, o Fortaleza venceu quatro jogos e empatou dois, com dez gols a favor e quatro contra, a sua maior sequência invicta na competição.

Essa grande diferença no desempenho fez com que a distância entre os cearenses chegasse a 12 pontos na 37ª rodada. A situação dos clubes mudou bastante nesse período.

O Fortaleza garantiu a sua presença na Série A de 2020 e na Copa Sul Americana com os 50 pontos acumulados. Já o Ceará está em uma situação difícil, faltando uma rodada e com a obrigação de pelo menos empatar com o Botafogo, independente do resultado do jogo do Cruzeiro e Palmeiras. 

Será que o abalo se deu com a derrota no Clássico Rei?

Sem duvida houve alguma interferência do personagem de Nelson Rodrigues, o Sobrenatural de Almeida, uma entidade invisível que modificava bruscamente alguma situação durante uma partida de futebol. Vivia por exemplo, interferindo nos jogos do Botafogo.

São coisas do nosso Nelson Rodrigues.

NOTA 5- NEM UM MILAGRE IRÁ AJUDAR O CRUZEIRO

* O Cruzeiro está pagando pelos erros de uma gestão atabalhoada que o conduziu ao calvário.

Os Deuses do Futebol deram o recado na noite de ontem em mais uma derrota do time Celeste, quando esse passou a jogar com 10 jogadores graças a contusão de Robinho substituto de Ariel que tinha escapado de uma de uma expulsão graças a bondade do apito amigo.

Com onze já estava sob pressão, com 10, o Grêmio ficou solto no gramado e marcou os seus dois gols que mataram a equipe mineira. Para escapar da degola o Cruzeiro terá que vencer o Palmeiras na última rodada, e esperar que o Botafogo derrote o Ceará. Isso jamais irá acontecer.

Nos demais jogos da noite, o Bahia deixou o gramado da Fonte Nova debaixo das vaias dos seus torcedores, ao empatar com o Vasco em 1x1, após segurar uma vitória até os 38 minutos do segundo tempo. Um jogo horrível.

O Palmeiras jogando no Brinco de Ouro massacrou o Goiás por 5x1 e enfrentará o Cruzeiro no Mineirão para superar o Santos na segunda colocação.

O último jogo da noite foi mais um baile do Flamengo ao massacrar o Avaí com uma goleada de 6x1.

O rubro-negro chegou aos incríveis 90 pontos, e teve uma grandiosa despedida do Maracanã na atual temporada.

Comentários   

0 #1 Nota 2André Ângelo 06-12-2019 11:57
Considerando que, mesmo tendo esse saldo positivo, o Sport continua numa situação financeira muito difícil - graças à gestão anterior do Sr. Arnaldo Barros -, venho completar relação de bons jogadores (e que não são muito caros) para que a diretoria possa montar um time competitivo para 2020.
Ontem, encaminhamos uma relação de laterais, zagueiros e volantes.
Hoje passaremos meias e atacantes.

RELAÇÃO DE BONS JOGADORES PARA O DEPARTAMENTO DE FUTEBOL PROFISSIONAL DO SPORT
Parte II

MEIA
Evander (Midtjylland – Dinamarca)
Renato Cajá (Ponte Preta)
Rodolfo (São Bento) (2º maior número de assistências da Série B)
Matheusinho (América MG)
Jorginho (Atlético Goianiense)
Nikão (Atlético Paranaense)
André Luís (Bahia)
Felipe Silva (Ceará)
Thiago Galhardo (Ceará)
Élber (Bahia)
Ricardinho (Ceará)
Evandro (Santos)
Everton Felipe (São Paulo)
Vinícius (Atlético MG)
Marquinhos (Atlético MG)
Robinho (Cruzeiro)
Jonatan Gómez (CSA)
Giovanni Augusto (Goiás)
Hyoran (Palmeiras)
Raphael Veiga (Palmeiras)
Jean Mota (Santos)
Bruno César (Vasco da Gama)
Valdívia (Vasco da Gama)

ATACANTE LATERAL
Everaldo (Corinthians)
Arthur Cabral (Palmeiras)
Zé Roberto (São Bento)
Wesley (Palmeiras)
Lucca (Corinthians)
Rodrigo Pimpão (Botafogo)
Joel (Cruzeiro)
Helinho (São Paulo)
Nahuel Bustos (Talleres – Argentina)
Luis Rodríguez (Colon – Argentina)

ATACANTE CENTRAL
Tréllez (São Paulo)
Fábio (Oeste)
Léo Gamalho (Criciúma)
Zé Roberto (São Bento)
Jenison (Paraná)
Pedro Raul (Atlético Goianiense)
Everaldo (Chapecoense)
Ricardo Bueno (CSA)
Rafael Moura (Goiás)
Kieza (Fortaleza)
Jonathan Herrera (Central Córdoba – Argentina)
Juan Dinenno (Deportivo Cali – Colombia)
Ignacio Ramírez (Liverpool – Uruguai)
Joaquín Zeballos (Juventud – Uruguai)
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