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Escrito por José Joaquim

No ano de 2010 a media de público do Brasileiro da Série A foi de 15 mil pagantes. Em 2016 essa foi de 15,2 mil, ou seja uma estagnação após seis anos, sendo que nesse último o futebol tinha as arenas construídas para a Copa do Mundo.

Pelas estatísticas do IBGE, o futebol e cinema são as preferências nacionais entre as diversões fora de casa. O segundo cresceu com as novas salas e um único filme consegue levar um número maior de espectadores do que uma competição nacional anual, o primeiro continua emperrado.

Por outro lado, todas as pesquisas realizadas mostram que a maior causa que afasta o torcedor dos campos de jogos é a violência, que representa a ressonância de um estado sem lei e sem ordem.

A impunidade reinante é um exemplo nefasto para a sociedade brasileira. Uma operação de limpeza ética e moral, como a Lava Jato está sendo torpedeada pelos corruptos envolvidos. Tal modelo reflete nas ruas.

O país não tem comando, não tem um Congresso respeitável, não tem um executivo com força e o somatório disso obviamente produz as mazelas dos tempos atuais.

Não existe uma melhor forma de lazer do que o futebol, seja ele profissional, como até de peladas, mas esse sofre com os seus péssimos dirigentes, e sobretudo por conta de marginais com camisas de torcedores que proliferam no país.

O vandalismo que o Brasil assistiu no último domingo no entorno do estádio Nilton Santos, terminou com um morto, 08 feridos, e entre esses um em estado grave, representou a falência do estado nacional. 

Aliás uma morte anunciada há tempo. O Rio de Janeiro é o estado mais bonito do país, seu povo sempre foi feliz, mas nos últimos anos passou por um processo de rápida degradação graças a politica, com um governador na cadeia por corrupção.

O estado vive um momento de manifestações de mulheres de policiais impedindo a saída das viaturas dos batalhões e todos sabiam, inclusive os que fazem a Federação local, que não haveria um contingente satisfatório para o policiamento externo, fato esse comprovado com uma ata da entidade assinada pelos envolvidos, reduzindo a presença dos policiais nas ruas vizinhas ao estádio Nilton Santos. 

Já tinham sido vendidos de forma antecipada 22 mil ingressos, uma quantidade bem razoável.

Para que se tenha uma ideia, às 17h30, um pouco antes da partida, o policiamento era reduzido, sem a capacidade de conter as confusões desenhadas, e que minutos após começaram, sendo transmitidas para todo o país e o mundo.

As organizadas chegaram sem a escolta como acontece em jogos maiores, e em determinado momento foi iniciada a guerra, com um confronto entre essas, e logo após com a participação dos policiais.

Centenas de pessoas armadas de barras de ferro, lixeiras, até das catracas do estádio, e o sangue começou a correr. Um bombeiro resgatou um dos participantes que iria ser queimado pelo rival.

A diretoria do Botafogo que era o time mandante do jogo, verificando o problema do policiamento, a o grande número de ingressos vendidos, solicitou da Federação local o cancelamento do jogo antes dos acontecimentos, mas a entidade negou. Deu no que deu.

A situação da Policia do Rio de Janeiro com as diversas manifestações nas portas dos quartéis era conhecida por todos. Além disso, o domingo teve a segurança das praias, e dos blocos carnavalescos, com multidões nas ruas, e não era um local propicio para uma competição com um bom numero de espectadores.

Se o futebol carioca tivesse bons dirigentes, certamente o jogo seria adiado, mas o que pesou não foi a segurança do torcedor, e sim a falta de datas por conta do maldito calendário.

Obvio que insistir em um evento sem garantia é crime, e foi isso que aconteceu no Rio de Janeiro, contribuindo mais para as ociosidades dos estádios.

Na realidade o Brasil necessita de homens que possam traze-lo para dias bem melhores do que os atuais. Com o que temos certamente não conseguiremos vencer a luta contra a violência, e sobretudo contra a corrupção.

Foi mais uma derrota por 7x1.

* Crédito da foto: Revista Veja

Comentários   

0 #3 RE: SEM LEI E SEM ORDEMCELIO LEITE 14-02-2017 22:01
JJ: O NÚMERO DE ACESSOS CONFIRMA A QUALIDADE E P NIVEL DESSE ARTIGO. O AMIGO TEM RAZÃO, O PAÍS PERDEU O RUMO E ESTÁ SEM COMANDO, E OS FATOS DO DOMINGO MOSTRARAM ESSA REALIDADE. O ESTADO FALIU.
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0 #2 RE: SEM LEI E SEM ORDEMANTONIO CORREIA 14-02-2017 14:19
JJ: O ARTIGO DEMONSTRA O QUE ACONTECE EM NOSSO PAÍS. O AMIGO ACERTOU NA MOSCA AO ESCREVER QUE NÃO TEMOS COMANDO, E O RESULTADO É ESSE QUE TODOS VIRAM. O MAIS GRAVE DE TUDO É QUE NINGUÉM ASSUME A CULPA DESSE NOVO MOMENTO DE VIOLÊNCIA.FICAM EMPURRANDO DE UM PARA OUTRO. NO FINAL O CULPADO SERÁ O TORCEDOR POR TER IDO AO JOGO.
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0 #1 Verdadeiros SantosBeto Castro 14-02-2017 09:42
Ontem no senado, subiu à tribuna um empresário tucano que controla um conglomerado agroindustrial em Tocantins e um dos principais articuladores do golpe de Estado parlamentar-judiciário-midiático-patológico deferido contra a democracia brasileira no ano passado. Segundo o sábio em causa própria, o Brasil melhorou em "centos" por cento desde a saída dos grandes terroristas do planalto. Em menos de seis meses, a gangue da sangria de Sérgio Machado transformou a Nação em um país do primeiro mundo e até meados do ano, os seus exploradores do "Rating" atestarão que o país é bom pagador, mesmo não tendo ficado devendo a ninguém e ao contrário, pagando dívidas sem fim aos seus dilapidadores internacionais. Com a terceirização dos empregados dos capitães do mato, o tempo de 49 anos para a aposentadoria dos burros de carga e o engessamento do calendário por 20 anos, irá chover arremessadores de lucros e dividendos para o exterior, principalmente com a política de lesa-pátria da venda do patrimônio da Petrobrás, das entregas das nossas riquezas aos gringos, do fim da política de conteúdo local e do empobrecimento sistemático dos trabalhadores brasileiros. O paraíso dos corruptos continuará a desencarnar 50 mil homicídios por ano e a torrar trilhões de reais extorquido daqueles otários que produzem, enquanto imuniza os dizimadores de capeta, formadores didáticos de robôs, importadores de papel com linhas d'água e magnatas sonegadores. A foto dos escombros da tirânica guerra civil na Síria que expulsou 4 milhões de refugiados, trucidou 400 mil renegados por morteiros e enforcou 15 mil presos políticos é
são o símbolo de nossas melhorias econômicas. Viva o Califado criado por Nabisco I e seus seguidores e de Elias Lulya Temerário e a sua gangue de puxadores de Naguilê. Hawilla e os Naguilla Hawillas do Camelódromo da Casa Grande da Revista Forbes vieram para ficar e iludir os otários de Zé das Vacas Sagradas do Abrahão dos pacotes turísticos juntamente com os "embolsonaros" dos tanques nas ruas da Vitória. Heil Lulya! Heil Malafaia! Heil Moro! Heil Del Nero! Heil Pato Amarelo! Heil Bolsonaro!
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