O senador Romero Jucá na defesa do Foro Privilegiado na tribuna do Senado, deu o seu ¨brilhante¨ parecer para o tema, considerando-o como uma ¨suruba selecionada¨.
Nos lembramos de imediato da reunião do Conselho Técnico do Circo Brasileiro de Futebol, realizada em um dos salões de sua sede, para tratar das questões específicas do Campeonato Brasileiro de 2017.
Trata-se de um encontro onde algumas propostas viáveis para a melhora do evento foram discutidas, mas em compensação algumas dessas fogem do padrão da seriedade por suas banalidades.
Discutir o número máximo de mascotes é uma dessas que faz parte da Era da Imbecilidade em que vivemos. Não contentes com 22 a cada partida, os cartolas resolveram aumentar para 44. Algo que não vimos em lugar nenhum. Um parque infantil.
Alguns temas sérios foram tratados, entre esses o aumento da capacidade mínima dos estádios para 12 mil torcedores. A ideia é boa, mas o número ideal para uma competição maior seria de 15 mil, e que as condições físicas tenham dignidade.
Um outro ponto aprovado foi o da proibição da venda do mando de campo para outros estados, que na verdade era uma vergonha que vinha acontecendo nesses últimos anos, ferindo muitas vezes os interesses de terceiros.
O Flamengo não concordou, desde que considera-se, o que é verdade, um clube nacional.
Alguns pontos importantes sequer foram abordados, como os horários das partidas, o calendário irracional, excesso de jogos, sobretudo a arbitragem da competição, o cumprimento do Estatuto do Torcedor no tocante aos ingressos numerados, entre outras coisas importantes.
De repente apareceu o Patriarca Eurico Miranda com uma proposta que nunca deveria ter sido aprovada sem um debate maior, mas o fizeram com apenas cinco votos contrários, e entre esses o do Sport Recife, que teve a visão que um tema como esse não poderia ser tratado de forma tão açodada, o de se banir gramados artificiais do Campeonato Brasileiro.
No seu estilo arrogante gritou: ¨Em grama sintética o meu time não joga¨. Não houve a menor contestação, apesar de cinco clubes terem sido contrários. Não sabemos se estava fumando os famosos charutos.
O interessante é que esse tipo de gramado é aprovado pela FIFA, que vem incentivando alguns países para implanta-los por conta dos problemas com a iluminação solar.
Na verdade seguir Eurico Miranda mostra a cara da cartolagem brasileira.
Ontem conversamos com alguns amigos de Curitiba, e esses nos mostraram que o rubro-negro do Paraná teve muitos problemas para que a grama natural firmasse no terreno do estádio, e depois de muitas tentativas buscaram a alternativa do gramado artificial, e o escolhido foi o que tem de melhor no mundo.
Além disso vem permitindo ao clube realizar grandes eventos, como a UFC, decisão da Liga Mundial de Vôlei, artistas internacionais, abrindo assim um grande mercado para a cidade.
A decisão foi baseada numa utopia, de que o gramado facilitava a vida do Atlético, com uma boa performance no Brasileiro, e os outros clubes treinavam e jogavam em gramado natural.
Descartando as afirmações de Miranda, o jornalista Raphael Sibila, da TV Globo mostrou em números que o fator Arena vem de vários anos, e não teve crescimento com a implantação do novo piso.
Trata-se sem dúvidas de uma ¨Suruba Seletiva¨, liderada pelo atraso que Eurico Miranda representa para o futebol.
Concluímos com uma pergunta: Jogar em gramado artificial é pior do que jogar em muitos gramados sofridos, duros, que existem pelo Brasil afora?
Comentários
0#4Mando de campo e gramado —
Andre Angelo23-02-2017 16:59
A proibição de venda de mando de campo foi uma decisão acertadíssima, pois essas alterações afetavam o equilíbrio técnico do campeonato. Se o Flamengo tem interesse em jogar em Brasília, Natal ou Manaus, poderá fazê-lo quando for o mandante. Tira o jogo do Rio e leva pra outro estado. O que não pode é jogar com o Santa Cruz no Pacaembú quando o mando for do time pernambucano, por exemplo. Quanto à proibição de utilização de gramado artificial, isso só poderia vir de um dinossauro como Eurico Miranda. Não desejo mal a ninguém, mas e se algum jogador importante do Vasco romper os ligamentos do joelho quando jogar em gramado ruim. Será que "seu" Eurico Miranda vai se arrepender da besteira que defendeu? Foi por causa de dirigentes como ele que o futebol brasileiro chegou ao fundo do poço.
0#2Surubadores e Surubados —
Beto Castro23-02-2017 12:34
Um dos surubadores mais ativos do golpe dos sírios libaneses de 1986 foi um bacalhau do Mar Mediterraneo que chefiava o falecido Conselho Nacional das Províncias Surubadas. Tubico, como era chamado, tinha o sonho de transformar a Baía dos Porcos num mercado Persa de Damasco. Então, se juntou com Furico, Pixuco, Nabisco e Koffisco e numa reunião na revista falecida do Placar Eletrônico decidiram que a invasão dos Mouros na Brasíria Teimosa aconteceria com as velhacas doze tribos sírias da intolerância religiosa e seria financiada pelos camelos alienígenas do Camelódromo Monopolista. E assim, foi feito. Fecharam todas as representações das centúrias lagartixas e o escritório central e transformaram o CND em Conselho Nacional dos Déspotas Gigolôs - CNDG. Aparelharam a Lei do Upa Neguinho voador e condenaram todos os clubes do país sovaqueira às chantagens da Gigolândia dos traficantes de branquelos e negrelos. Para asfixiar as lagartixas dependentes, os califas, sultões e paxás substituíram as seleções centuriônicas por um propinoduto oficial de esmolas do Faraó. Eunuco Ciranda Baforada sempre foi um dos mais ativos racistas contra o povo discriminado do topo do funil. Após o aparelhamento da Sede dos Pecuaristas e Criadores de Vacas da Síria Antártica, cujo imperador Nabisco I foi rebaixado a Vice-Califa para sempre, o Teixo Venenoso da Terra Arrasada deitou e rolou com o seu Capitão Pisca-Pisca e seus 40 ladrões globais (27 Centúrias Venais Lagartixas e 12 Tribos Alauitas e mais uma dos enforcadores maracajás de nordestinos.) Entre as maiores heresias da quadrilha nefasta estava a exclusão dos retirantes e a cassação da cidadania dos intrusos da Caatinga Ressequida, da Floresta Engessada Chuvosa e dos Comedores de Piquí da Fronteira Bananeira. Ficou acertado que qualquer reclamação das lagartixas esmagadas seria atenuada com um cheque premium de 5 a 10 mil dólares colocados no melhor livro Best Sellers do período reclamante. Conversando com um dos centuriões lagartixas da fronteira do cipó titica, o mesmo contou sem pejo sobre a rebelião dos fronteiriços da Arábia Xaudita e dos Primos Tuaregs. Combinaram nos corredores do Edifício sem Nome para encaminhar uma demanda coletiva de mais uma vaga na Copa dos Pixulecos das Placas de um jogo único. Mas, o vaqueiro das vacas sagradas chamou as lagartixas tartamudas em audiências individuais e premiou cada lacertílio com um Best Seller recheado. Então, resolvi aceitar o suborno e me calar juntamente com Toniquinho, Heitor dos Prazeres e o cheque Xaudita. A leitura das notas de US$ 1 mil dólares foi muito proveitosa e aprendi muito sobre os presidentes de Tio Sam. Mesmo com a perseguição abafada do FBI pelos Golpistas de Jucá Pato Amarelo e seus sem vergonhas amestrados, a Síria Antártica tem se desenvolvido muito a ponto de instalar os alçapões e arapucas com tapetes persas de poliéster barato importado da China. Esses tapetes importados do oriente distante não precisam de drenagem, de água, adubos, agrônomos, nem de combate às pacas, principalmente no Latifúndio dos Carros Pipas onde calango corre nas pontas dos pés para não queimar o peito. Desde modo refinado, os surubados viveram 30 anos numa união matrimonial imitando Napoleão Bonaparte e oferecendo o gozo eterno aos surubadores e salteadores mascates. O sonho dos Cônjuges é a implantação da burca somente com os olhinhos do céu quadrado nos surubados até que a morte os separe. A Ala é grande e o cérebro é pequeno.
JJ: Você tem razão. Não se pode adotar uma forma açodada para tal problema. Os pisos artificiais seriam as soluções para alguns estádios do Nordeste que sofrem com problema de água no verão. Proibindo dessa forma, tira a oportunidade de melhora-los. O título foi muito bem escolhido.
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Quanto à proibição de utilização de gramado artificial, isso só poderia vir de um dinossauro como Eurico Miranda.
Não desejo mal a ninguém, mas e se algum jogador importante do Vasco romper os ligamentos do joelho quando jogar em gramado ruim. Será que "seu" Eurico Miranda vai se arrepender da besteira que defendeu? Foi por causa de dirigentes como ele que o futebol brasileiro chegou ao fundo do poço.
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