A confusão patética para a realização dos jogos pelas semifinais do Campeonato Carioca pelas dificuldades do policiamento por conta das festas carnavalescas, serve para incrementar um bom debate sobre o tema.
Ouvimos na última quarta-feira uma entrevista do Patriarca Eurico Miranda com fortes criticas ao setor de segurança do Rio de Janeiro, afirmando que esse não tinha a competência para garantir a realização de tais eventos.
Na realidade o cartola deveria entender que a Policia Militar não tem a menor obrigação de participar de eventos privados como os do futebol. As casas de eventos do Brasil contratam segurança particular para garanti-los, enquanto o policiamento fica nas ruas.
Qual a razão do futebol não proceder dessa forma?
Os ingressos são pagos, os clubes recebem cotas das televisões e de patrocínios, as federações cobram as suas taxas, e apenas o setor de segurança não tem ônus, recebendo um sanduiche de mortadela como lanche.
Só na América do Sul tal fato acontece. O papel da segurança é o de proteger o cidadão nas ruas, nos eventos públicos, e não dentro de um estádio com ingressos pagos.
Quem assiste pela televisão ou já teve a oportunidade de estar presente aos jogos do futebol europeu, não observa nenhum policial na parte interna das arenas esportivas. Toda a segurança é realizada de forma privada e paga. Esse modelo também acontece nos Estados Unidos em todas as modalidades profissionais.
Quando um grande jogo é realizado, são centenas de policiais dentro dos estádios, deixando a população sem a devida cobertura para o seu lazer, em especial quando esses são aos domingos. Se tal contingente estivesse nas ruas a violência seria reduzida.
Os clubes gastam milhões com contratações, milhões com reformas em estádios que não são de suas propriedades, salários altos para os profissionais, seria obvio que deveriam assumir a segurança interna dos estádios.
Dessa forma estariam criando melhores condições para o atendimento externo que é a obrigação da Policia.
Na verdade todos ganham com o futebol, menos o policial, que trabalha em um local que não é da sua obrigação, sem receber um centavo pelos serviços, e no final ainda é criticado por cartolas do tipo de Eurico Miranda.
Trata-se de um debate que deveria ser aberto, discutido amplamente, desde que em um esporte que movimenta bilhões, não pode explorar um setor para a prestação de um serviço não remunerado.
Todos ganham, dos bilheteiros, aos que trabalham nos eventos.
Para que se tenha uma ideia, o responsável pelo tal protocolo instituído pelo Circo, apenas para fazer aquele besteirol, ganha em um jogo R$ 1 mil, enquanto o policial recebe um sanduiche igual aos manifestantes pagos para tumultuar as ruas de nossas cidades.
Essa hipocrisia tem que acabar, e que os milionários clubes paguem pela segurança dos seus eventos, e deixem o policiamento nas ruas lutando contra os bandidos.
Comentários
0#5Cansei de Procurar —
Beto Castro24-02-2017 16:13
Caro Antônio Correia. Entrei no Google Terra e percorri desde a Arábia Xaudita na Raposa Serra do Sol até O Esprito Santo dos policiais com Febre Amarela, passando por toda a fronteira bananeira e não encontrei nenhuma pasta sovaqueira ou Centúria Lagartixa ricos, nem mesmo na Capital do Califa da Brasíria Teimosa do Para no Ar. Nem mesmo no canavial do império Alauita da Assadolândia. Tens certeza que já não embarcasse num bote inflável dos coiotes do Isis e estais morando na Ilha de Lesboslah? Tá certo que as baforadas do Eunuco Ciranda turvam as vistas, mas os 800 sovaqueiras e 26 das 27 casinhas de defecar nos fundos dos quintais do Califado não tem dinheiro nem para pagar um guarda noturno para cuidar do patrimônio dos primos de Zé das Vacas. Só para você ter uma ideia da situação periclitante, o Sete Dourado e o Santo Protetor dos Animais que levou de 6 a 0 dos Palestrantes de Belô terão que ficar em recesso por vários anos para pagar as prestações das passagens de avião pelos Governadores das frentes golpistas das satrápias suicidas. Um dos centenas de clubes com o nome de São Raimundo Nonato da floresta chuvosa engessada que participou destes certames milionários dos primos e rainhas de Hollywood magnatas entrou em recesso há 15 anos e nunca mais saiu do coma induzido. Para poder funcionar com os funcionários fantasmas sentados, os centuriões lagartixas recorrem aos policiais favelados para emprestar tamboretes de cortesia. Nestes 30 anos de domínio árabe da nobreza centuriônica, os 193 centuriões responsáveis pela Avalanche das Vacas com pedigree roubaram até as cuecas dos boleiros alimentados com mortadela. Tudo foi transformado em mansões suntuosas, iates mirabolantes e depósitos nos paraísos fiscais na Boca Raton e Alhures. O grosso do faturamento ficou em poder dos camelos alienígenas do Camelódromo Monopolista. Cuidado para não morrer afogado na travessia. Estes dias encontraram centenas de cadáveres encalhados numa praia da Tunísia no Mediterrâneo. Dizem que eram todos primos fugitivos. Consultei até o Pietro das Mãos Politizadas na Sicília, mas ele afirmou que jura que não encontrou nenhum clube ou federação milionários. Ao contrário, disse que os "carabineris" da Bota e os mecânicos de aviões - metade demitidos por reengenharia neoliberal - entraram em greve por conta da retirada dos seus direitos e atraso nos salários. Acho que você e o blogueiro morreram numa explosão suicida e já se encontram no Paraíso do Profeta a espera de Santo Donald Trump.
0#4RE: POLÍCIA NOS ESTÁDIOS —
PEDRO CORDEIRO24-02-2017 12:05
JJ: Excelente o artigo. Abre um debate bem interessante, desde que a Polícia não tem o dever de dar segurança aos eventos privados, como o futebol. Aqui além de fazê-lo é cobrada de maneira violenta.
0#3Perguntar não ofende —
Beto Castro24-02-2017 10:44
Quando exerci o cargo de diretor de projetos de um determinado clube falido do covil dos primos do cipó titica da linha do Equador, um sábio zelador que trabalhava de graça na espelunca para poder ter onde morar perguntou a mim e aos outros voadores da diretoria, porque trabalhávamos como voluntários nesta rede de corrupção para enriquecer os recebedores de pixulecos da Rede de Lagartixas. Aquela frase me calou fundo no coração e até hoje me recuso a trabalhar nas espeluncas dos centuriões lagartixas que se perpetuam no poder apenas para roubar. Todos os anos era a mesma canalhice. Os clubes ficavam dez meses esperando para participar da farsa dos certames estaduais falidos e bancados pelo primo do Palácio. Havia uma distribuição do todos com a nota, dos gols de placa e outros procedimentos fraudulentos para que as pastas sovaqueiras continuassem se arrastando que nem cobra pelo chão para a manutenção de Zé das Vacas e seus seguidores. Aí vinham a Copa dos Pixulecos de um jogo único e depois a série C que foi depois rebaixada para D, sustentadas às custas dos processos trabalhistas a base dos leilões patrimoniais dos mendicantes pela Previdência. Até hoje penso nas palavras do sábio vigia sobre a corrupção desenfreada no futebol e que também serve para a política do fisiologismo vergonhoso. Chegamos ao golpe fascista dos Bolsonaros, Malafayas, Túmulos Caiados, Bocas Nervosas do Tocantins, Merdeiros, Aníbas, Ferreiras, Marums e da Cambada da Bola. A ordem é tirar os direitos trabalhistas, previdenciários e privatizar até a orelha da mãe para fazer cinzeiro. Não há mais lugar no mundo para relegar os trabalhadores escravos às favelas e palafitas, enquanto nove magnatas detém a renda equivalente à metade da renda dos terráqueos que passam fome. O Neoliberalismo agoniza e ameaça levar o mundo novamente ao holocausto e o Califado da Brasíria Teimosa aos escombros de Damasco e Alepo dos Assados. A tragédia do futebol está relacionada com os mesmo personagens que querem transformar o país num grande Edifício sem nome e os seus doze sanguessugas. Os camelos alienígenas financiadores da desgraça do Camelódromo Monopolista precisam rever os seus conceitos de apologia aos pixulecos aparelhados pelos seus sócios, pois a guerra civil já começou nas polícias maltratadas, nos presídios e campos de extermínio punitivos, nos aviões em pane nos aeroportos e nas arenas do pão e circo. Os funcionários do Califa e dos Sultões Tucanos, os aposentados massacrados, os professores e ex-alunos das universidades sucateadas, os trabalhadores intermitentes e terceirizados pelos capitães do mato mágicos e invisíveis e os pedintes de esmola da bolsa preguiça chegaram a um nível de miséria incompatível com a dignidade humana. Só tem uma saída para os assados golpistas, pedir para defecar e sair dos gramados invadidos. A venda e o loteamento do território brasileiro, das fábricas de água privatizadas e dos aviões do forró foram os pingos d'água que já entornaram o caldo das quadrilhas organizadas do Califado com os seus eunucos e concubinas dos haréns prostituídos. Será que teremos que tolerar a vergonha das doze tribos e da rede de prostituição e jogatina dos centuriões lagartixas serem instalados em plena praça dos três poderes corrompidos? Perguntar não ofende, apenas adverte. Fora da Democracia só resta o Caos Aparelhado, a repressão e as torturas psicológicas de Pitágoras Savanarola e a sonegação de impostos e de notícias dos magnatas imorais e da mídia golpista velhaca como agasalhadores de bandidos e corruptos que também o são. Parem com esta insanidade.
0#1RE: POLICIAS NOS ESTÁDIOS —
ANONIO CORREIA24-02-2017 09:35
JJ: Hoje serei o primeiro a comentar um artigo, mas como leio o blog bem cedo, resolvi fazê-lo. Parabenizo-lhe por apresentar um tema tão importante para o debate. Sei que irá gerar controvérsias, mas trata-se de algo real. Clubes ricos, Federações ricas, CBF milionária poderiam muito bem contratar segurança privada para seus jogos.
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