* A repercussão do cartão vermelho para o corintiano Gabriel no lugar de Maike, no jogo entre o alvinegro e Palmeiras, demonstrou que o futebol brasileiro, como em outros esportes, a lei de Gerson, de levar vantagem em tudo, está sendo bem aplicada.
No meio da confusão, qual a razão de um jogador do alviverde não chamar a atenção do árbitro sobre o erro que estava sendo cometido?
O próprio Keno que foi o que recebeu a falta, omitiu-se, e numa imagem que vimos aparece indicando ao mediador o atleta que foi apenado, que por ¨mera coincidência¨ já tinha uma cartão amarelo.
É um novo modelo de ética, que está sendo aplicada para defender interesses próprios.
As simulações de uma contusão para parar o ataque do adversário, ficou tão comum em nosso futebol, como banana em feira.
Tais atitudes não são corretas, ferem a ética, mas continuam sendo utilizadas de forma normal em nossos gramados.
Qual o atleta de voleibol que acusa ter tocado na bola em um ataque adversário, e o juiz marca à favor do seu time? O mesmo acontece no basquete.
A obrigação de vencer a qualquer custo, jogou uma pá de terra na ética, que faz parte apenas dos dicionários.
Quando começamos em uma escolinha de voleibol no Sport, sob o comando de Ayrton Santa Rosa, o primeiro ensinamento foi o de acusar um toque na bola, quando o árbitro ficava na dúvida com o lance.
Já nas quadras, vimos que tal procedimento era habitual entre todos os clubes. Existia ética, e não apenas resultados.
A corrupção, e a violência tomaram conta do país, e levaram de roldão os princípios morais, e isso vimos nesse polêmico jogo.
NOTA 2- JORNALISMO ENGRAÇADINHO
* Somos críticos com relação ao tipo de jornalismo esportivo que foi implantado no Brasil. Postamos vários artigos sobre o tema.
Na última quinta-feira assistimos uma cena grotesca em um programa da Bandeirantes, onde Denílson ouvindo uma música colocada pela apresentadora, fingia chorar por conta da derrota do Palmeiras. Algo bem grotesco.
Por uma coincidência, após o jogo do Náutico, o Esporte Interativo apresentou um programa com o nome ¨No Ar¨, cujo entrevistado foi o jornalista José Trajano.
Para nossa alegria, esse detonou o jornalismo engraçadinho, inclusive citando um dos mais famosos, Thiago Leifert, que agora está no lugar certo, com o vulgar Big Brother.
Segundo Trajano,¨Jornalista tem que botar na cabeça, principalmente jornalista esportivo que tá com a mania de ser engraçadinho, que isso é outra coisa. Isso é com Marcelo Adnet, é para o pessoal do Porta de Fundos. Os sonhos deles não é continuar no jornalismo esportivo, é ir para o entretenimento, é fazer show na rua Augusta, naquele teatro (de clube de comédia) e por aí¨, criticou.
Ainda bem que não estamos isolados nessa luta contra a mediocridade, aliada ao grotesco.
NOTA 3- A PRIMEIRA QUEDA DE UM TIME DA SÉRIE A
* Após a disputa de 48 jogos, finalmente um clube da Série A foi degolado na Copa do Brasil.
A vitima foi o Coritiba, o carrasco o ASA do futebol alagoano.
Nos oito jogos realizados pela segunda fase da competição, das cinco equipes da Região Nordeste que estiveram nos gramados, quatro foram bem, e apenas uma foi eliminada, Altos-PI.
Murici de Alagoas, venceu o América-MG, Vitória derrotou o Bragantino, Sport passou pelo Sete de Dourados, e o ASA-AL, tirou o Coritiba.
São bons números para uma região que sofreu muito na fase inicial.
NOTA 4- A PRIMEIRA LIGA LIDERA NA MÉDIA DE PÚBLICO
* Apesar de toda a bagunça, com a maioria dos jogos com equipes reservas, a Primeira Liga dá um banho nas outras duas competições que estão sendo realizadas, Copa do Brasil e do Nordeste.
Foram realizados 98 jogos nesses três torneios, um total de público de 412.580. A Primeira Liga nos seus 17 jogos, somou 142.300 torcedores, com uma média de 8.659. Na Copa do Nordeste foram realizadas 33 partidas, com um público total de 122.897 pagantes, média de 3.984.
Finalmente na Copa do Brasil, tivemos o maior número de jogos, somando 48, com um público pagante de 147.458, e uma média de 3.072/jogo, caracterizando que as mudanças não foram bem recebidas pelos torcedores.
A Caravana da Miséria, continua vagando pelo território brasileiro, com seus camelos sedentos.
NOTA 5- PÚBLICO FANTASMA
* Um amigo alvirrubro que foi ao jogo do Náutico pela Copa do Nordeste, na Arena Pernambuco, nos telefonou para dizer que nem que a vaca tivesse tossido, o público pagante desse jogo foi de 2.164 pagantes, com uma renda de 19.790.
Esse correu o estádio para ter uma ideia geral da realidade, e nos garantiu que os presentes no local não chegavam a 1.200 pessoas, contando com a torcida da Paraíba, que era quase igual a alvirrubra.
Como conhecemos o sistema da Arena, na verdade não houve má fé, nem fantasmas. desde que os seus administradores cometem equívoco, quando colocam no movimento financeiro o número dos ingressos que foram colocados à venda, não os vendidos.
Também estranhamos os números apresentados pelo sistema de som do estádio, desde que na venda antecipada o Náutico só tinha vendido 300 ingressos, e de repente chegar a mais de dois mil seria um milagre.
São coisas do futebol.
Comentários
0#3Estatística antes de Molhar o Bico —
Beto Castro25-02-2017 15:14
A diferença de cerca de 20 mil torcedores no total da Liga do Branquelo Matusquela Sul-Sudeste-Nordeste, organizada pelo sultão turco de Belô, será tirada em apenas um jogo do mata-mata da segunda fase do Nordestão. Evidente, quando o estatístico divide o total por 17 e 33, nas médias dos frangos divididos, os galináceos correm todos para os números manipulados. O objeto desta primeira liga dos Murdochs tupiniquins tem como objetivo fechar as mesquitas dos centuriões lagartixas inexistentes, que preferem as suas partes em espécies. Os clandestinos do exército de Don Vito Andolini Corleone não conseguiram passar por cima dos cadáveres dos sultões de Damasco e Alepo. Se os chimarrônicos da região fronteiriça tivessem um pingo de vergonha na cara, não convidariam os come-tudo para participar do seu certame regional que expulsam os seus próprios clubes. Uma Copa Regional do Sul (exclusiva) seria um marco no desenvolvimento dos clubes sulinos, acompanhada de uma série B com os clubes médios e pequenos. Os três estados do sul tem um território, população e PIB maiores que o Uruguai, Paraguai e Bolívia juntos e quando máximo colocam um time na Copa Libertadores. São uns tolos metidos a sabidos. A antiga Copa dos Campeões era a nossa Copa Libertadores do Brasil, a qual poderia ser duplicada com uma série B Sul-Americana, comportando até 32 clubes na soma dos dois torneios. Os espertos comebolas das montanhas cocageiras fariam as suas Copas da América Espanhola e a nossa confederação arrasta bunda faria as suas. Um uruguaio não pode valer por 15 nordestinos e 12 sulinos. Enquanto esta sub-representação de 17% permanecer não haverá futuro para as pastas sovaqueiras centuriônicas. Faltam altivez, caráter e pelo no nariz para dar um basta nessa falcatrua dos pixulecos. Quando as lagartixas virarem jacarés e crocodilos, os mamíferos da calota polar vão ver o que é bom para tosse. Nunca vi tantos abestados com necessidades especiais residindo em um único país da Mongólia Mongolóide Antártica.
0#1Tenha Calma Seu J —
Beto Castro25-02-2017 12:18
A constatação de que a Primeira Liga do Murdoch de Belô está superando a Copa do Nordeste é precipitada, mesmo com as vacas sagradas da empáfia alquimista - Flamengo, Fluminense, Internacional, Grêmio, Atletiba do CuryTiba, o Rapogalo e o Vovô Traíra do Padim Cíço. Tenha calma seu J, pois a Lampiões' League ainda nem classificou os seus oito finalistas. A prova cabal da mentira das estatísticas do viés das velhas raposas comedoras de frango. Com 32 clubes somente da região nordeste oriental (21 Âncoras, 7 paritários, o Campeão e o Vice do ano anterior e dois classificados da Série B do Nordeste com os clubes médios e pequenos, aposto as minhas fichas na Copa do Nordeste até contra o Brasileiro de Rinha de Galo dos Mascates da 25 de Março - Brasileirinha. O que falta é inovação e criatividade dos acomodados da caatinga ressequida. Ou lutamos com ferocidade pelos nossos direitos exigindo paridade de vagas na Copa Libertadores com o Chaco e as Missões Maconheiras, ou seremos varridos pelos velhacos fugitivos do FBI. Uruguaios, Guaranis e Incas do Planalto não valem por 15 nordestinos, cada um. Esta tem que ser a luta dos Caetés, Tabajaras, Janduís, Potiguaras e Cariris numa luta encampada pelos centuriões lagartixas da inércia. Tem que botar fervendo no viajante da Caravela que não viaja e no Califa que quer matar os nordestinos de fome da morte e vida Severina.
Comentários
O amigo sabe que trabalhamos com números reais. Contra fatos não existem argumentos.
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