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Escrito por José Joaquim

Ontem fomos abordados por vários sócios e torcedores do Sport sobre um único tema: o que achávamos do time e em especial do comando de Daniel Paulista?

Sabemos que contratar um técnico de futebol é algo bem difícil, e tem que existir uma análise profunda, com a utilização de vários critérios que fazem parte do dia a dia do clube, para que no final a sua medida esteja dentro do projetado.

Não gostamos de demissões de treinadores, mas um dia a panela transborda, e algo terá que ser feito para que a comida não seja perdida.

Em nossos artigos mostrávamos que a continuidade de Daniel à frente do futebol do Sport seria um tiro no escuro, faltava-lhe a maturidade necessária para o comando de um clube de bom porte, como é o rubro-negro da Ilha do Retiro.

Isso iria motivar a perda de um profissional de futuro, sério, que deveria ter continuado no trabalho de base. Tal fato irá acontecer muito em breve.

Discordamos das análises formuladas pelo técnico, como as procedidas por nossas mídias, de que a performance é excelente, por conta da pontuação obtida. Uma ilusão de ótica.

Na verdade um analista que entenda de estatística e que saiba separar o peso da medida, irá perceber que a campanha do Sport é ilusória. Os pontos vieram de times pequenos e longe do potencial do rubro-negro. A obrigação seria a de ganhar todos os jogos.

As suas vitórias foram contra apenas um time da Série B, o CSA, que era da C, e as demais com aqueles que disputam a Serie D.

Nos jogos contra esses foram 11 vitórias e 2 empates.

Qual o peso de tais conquistas com relação as medidas dos times da Série A Nacional? Certamente não são proporcionais. Na escala de 1 a 5, pode-se estimar que vale 1,0.

Um fato que passa despercebido na colocação dos números, é que o time do Sport quando enfrentou os rivais de Pernambuco, com 3 jogos sem vitórias, ou seja um empate e duas derrotas, mostrou que na hora da pesagem entre os clubes, já que esses são da Série B, o Leão não teve forças para derrubar adversários do seu porte, e que tem medidas bem próximas.

Vamos e convenhamos, qual o jogo que o time da Ilha do Retiro apresentou um bom futebol entre todos que foram realizados nessa temporada? Se alguém souber por favor comunique ao blog.

Esse é o maior exemplo da falta de um comandante que seja olhado pelos seus comandados com um líder e que tem o perfil de conduzi-los a vitória.

Ou a diretoria do Sport acorda desse pesado sono, ou o trem irá descarrilhar, e os sobreviventes serão poucos.

Daniel Paulista poderia ser alocado para as categorias de base, e isso seria importante, e dar o seu lugar a um treinador mais cascudo, que possa trazer os bons ventos do que o clube necessita.

Ganhar de Boa Vista, Sampaio Corrêa, Sete de Setembro de Dourado, Juazeirense, River-PI, CSA, Belo Jardim e Central não vale uma nota alta. Trata-se de uma obrigação.

Mudar é preciso, e esse é o momento da diretoria do clube realizar uma discussão sobre  o treinador, antes que seja tarde.

O perigo que mora ao lado está numa conquista da Copa do Nordeste ou do Estadual, que poderá um sentimento errado sobre o treinador, e no Brasileirão seja confirmado o erro cometido.

Comentários   

0 #5 RE: DANIEL PAULISTA E O SISTEMA DE PESO E MEDIDAANTONIO CORREIA 24-03-2017 16:18
JJ: PERFEITA A SUA ANÁLISE. MOSTROU UMA REALIDADE E FEZ UMA PREVISÃO PARA O FUTURO. O SPORT PRECIPITOU-SE AO COLOCAR DANIEL NO COMANDO DO TIME, COM UM AGRAVANTE O DE PERDER UM PROFISSIONAL PARA O AMANHÃ.
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0 #4 RE: DANIEL PAULISTA E O SISTEMA DE PESO E MEDIDACARLOS ALFREDO 24-03-2017 13:52
JJ: A SUA ANÁLISE ESTÁ CORRETA. REALIZADA COMO SEMPRE COM DADOS. O COMENTÁRIO DE ANDRE DEU UMA BOA COLABORAÇÃO. HOUVE UMA PRECIPITAÇÃO DA DIRETORIA DO CLUBE.
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0 #3 RE: DANIEL PAULISTA E O SISTEMA DE PESO E MEDIDAGuest 24-03-2017 10:00
Na atual estrutura engessada do futebol brasileiro, os três grandes clubes de Pernambuco, os dois médios e a Federação de Futebol não tem qualquer futuro, a não ser de meros coadjuvantes das múltiplas quadrilhas turcas do Camelódromo Monopolista, que açambarcam tudo. Por direito federalista de participação na Nação Republicana e Federal, seu território, sua população, seu PIB, o ranqueamento nacional de sua entidade, o magnífico histórico futebolístico dos suas três legendárias agremiações e a sua importância na formação histórica do Brasil, Pernambuco neste setor específico da economia brasileira deveria receber em torno de R$ 200 milhões por ano na repartição do bolo de recursos. A contratação de técnicos de renome ou meia boca não alteram em nada o cruel destino suicida do futebol pernambucano, o qual sofre da síndrome da subserviência réptil ao covil do Edifício sem nome. Uma Federação de futebol que não tem autonomia nem para convocar a sua seleção de futebol e vive de uma mesada humilhante das inúmeras quadrilhas que aparelharam o nosso futebol, não passa de um peso morto e sepultado. Desta forma, estas análises das peias da carne podre não servem para nada, a não ser para colocar em destaque os túmulos caiados, os ossários e as covas rasas dos indigentes do cemitério da Rua Dom Bosco. O futebol dos 25 ninhos de lagartixas e até dos dois estados corrompidos sofrem do encolhimento provocado pelo veneno inoculado nas múmias paralíticas pelos Faraós do Novo Egito no golpe de 1986. Sport, Náutico e Santa Cruz deveriam ser nivelados com Benfica, Porto e Sporting de Portugal como foram no passado e a sua entidade dirigente com a Federação Portuguesa, no mínimo. O Monstro Nabuteixomarinero criado pelo laboratório da Rede Corrupta Parasita que açambarca R$ 2 bilhões do futebol e tripudia e discrimina todos os brasileiros e golpeia vergonhosamente a nossa democracia é o único culpado pela Nação em desmonte e o massacre de seus cidadãos, trabalhadores e políticos. O Brasil na atual quadra está regredindo ao período pré-escravidão de 1888 com o genocídio proposto para os trabalhadores e aposentados pelos banqueiros agiotas da vergonhas nacional, o Doi-Codi da Cúria da Tibieza, os patos amarelos com cirrose da Pirâmide Turca e a cobertura televisiva da cantiga do sapo jararaca. O sangue dará no meio da canela se o Califa Alucinado não pedir para defecar e renunciar com os seus agiotas empedernidos e o seu conselheiro da Previdência Privada que roubará todo o dinheiro dos brasileiros e não aposentará nem uma única das beatas e beatos falsiformes do Padre Pedófilo Tucano da Inquisição das Mãos Contaminadas. Seu legado é tão nocivo ao país que os seus seguidores alucinados já torturam até os bovinos esquartejados, suínos asfixiados e frangos degolados. Ontem foram anunciados novos torturadores de gados criados nas florestas na nova operação Carne Fria do calor escaldante.
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0 #2 RE: DANIEL PAULISTA E O SISTEMA DE PESO E MEDIDAblogdejjpazevedo 24-03-2017 09:46
Citando Andre Angelo:
Concordo em gênero, grau e número com seu artigo, JJ.
Sempre defendi que Daniel Paulista serve mais ao clube como auxiliar técnico do que como treinador.
Ele ainda não tem "bagagem" para assumir a função. Vide as substituições que faz durante o jogo.
Além disso, ele não tem um currículo que o faça ser respeitado por jogadores como Diego Souza. Ele jamais irá cobrar mais empenho de DS87 em campo, pois não tem um histórico como treinador que o permita fazê-lo.
Como auxiliar técnico, ele será muito mais útil, pois poderá ajudar o técnico a conhecer as características dos jogadores e assim armar o time com as melhores opções. Também seria o elo entre a diretoria de futebol e o novo treinador para "soprar" no ouvido do treinador os erros que acontecerem.
Tudo a seu tempo. O próprio Eduardo Batista só deu certo porque trabalhou anos e anos como preparador físico e, sobretudo, porque conhecia o elenco do Sport como a palma da mão, quando assumiu o cargo de treinador em 2014. Não foi por acaso. Como também não será com Daniel Paulista.
Tudo a seu tempo.


Prezado Andre:
O amigo tem inteira razão. O seu comentário enriqueceu o artigo.
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0 #1 Daniel PaulistaAndre Angelo 24-03-2017 09:41
Concordo em gênero, grau e número com seu artigo, JJ.
Sempre defendi que Daniel Paulista serve mais ao clube como auxiliar técnico do que como treinador.
Ele ainda não tem "bagagem" para assumir a função. Vide as substituições que faz durante o jogo.
Além disso, ele não tem um currículo que o faça ser respeitado por jogadores como Diego Souza. Ele jamais irá cobrar mais empenho de DS87 em campo, pois não tem um histórico como treinador que o permita fazê-lo.
Como auxiliar técnico, ele será muito mais útil, pois poderá ajudar o técnico a conhecer as características dos jogadores e assim armar o time com as melhores opções. Também seria o elo entre a diretoria de futebol e o novo treinador para "soprar" no ouvido do treinador os erros que acontecerem.
Tudo a seu tempo. O próprio Eduardo Batista só deu certo porque trabalhou anos e anos como preparador físico e, sobretudo, porque conhecia o elenco do Sport como a palma da mão, quando assumiu o cargo de treinador em 2014. Não foi por acaso. Como também não será com Daniel Paulista.
Tudo a seu tempo.
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