Uma excelente matéria do jornalista Bruno Doro do Portal UOL, mostrou algo que já foi objeto de um nosso artigo, ou seja, as portas fechadas do futebol europeu para treinadores brasileiros, e escancaradas para os portenhos, lusos e de outros países. Menos do Brasil.
Para que se tenha uma ideia sobre essa realidade, o único que teve os trabalhos com maior destaque foi Ricardo Gomes, com o título de campeão pelo PSG na temporada de 1997/1998, exatamente há 19 anos. Além desse titulo, Gomes teve boas passagens pelo Bordeaux e Monaco.
Vanderlei Luxemburgo ficou um ano dirigindo o Real Madrid, e pagou um bonito mico, assim como Luiz Felipe Scolari, em seus seis meses de Chelsea. Um mico leão dourado que deixou seus bolsos abarrotados quando da rescisão.
Na realidade, nem Tite tem espaço no futebol europeu que é muito exigente com relação a capacidade técnica dos seus treinadores.
No Brasil o ponto fundamental é o da ausência de estudos. A maioria dos nossos técnicos assume um clube sem a devida experiência.
Portugal é o que exporta mais esses profissionais. São seis. José Mourinho (Manchester United), Marco Silva (Hull City-ING), Leonardo Jardim com um excelente trabalho no Monaco, Sergio Conceição (Nantes/FRA), Rui Almeida (Bastia/FRA) e Paulo Souza (Fioretina-ITA).
Os argentinos tem um bom mercado na Europa, e alguns estão se destacando em seus clubes. Mauricio Pochettino é a maior revelação no comando do vice-líder da Premier League, o Tottenham. Jorge Sampaoli vem se destacando à frente do Sevilla, Mauricio Pellegrino dirige o Alavés-ESP, Diego Simeone que faz um excelente trabalho pelo Atlético Madrid, e Eduardo Berizzo no Celta-ESP. São cinco.
Enquanto o Brasil não tem nenhum treinador no comando dos times europeus, a Sérvia tem quatro, a Espanha também quatro, e entre esses o melhor do mundo, Pep Guardiola, a França tem esse mesmo número, com destaques para Arsene Wenger do Arsenal, e Zinedine Zidane no Real Madrid.
Além desses, temos a Itália (4), Áustria (3). Croácia (3), Suíça (3), Alemanha (2), Romênia (2), Uruguai (2), Pais de Gales (2), e tantos outros com um. Até Belarus tem dois técnicos atuando no futebol russo.
São detalhes que mostram a cara do futebol brasileiro, quando não consegue colocar um único técnico no melhor futebol do mundo que é jogado no Velho Continente. Aliás o nosso país só é bom em pilantragem.
Nesse sistema somos imbatíveis.
Comentários
0#1Vai piorar muito mais —
Beto Castro29-03-2017 11:48
O futebol brasileiro com participação de apenas 17% no potencial econômico, territorial e demográfico do continente tende a ter o seu fim declarado em poucos anos pela frente. Com a destruição sistemática da maioria absoluta de 80% de seus clubes regionais, as múltiplas gangues unidas de apenas 4 cidades não deixarão pedra sobre pedra. Pelo planejamento do Apocalipse midiático, devem sobrar apenas o Urubu e o Gavião do Camelódromo Monopolista e a seleção de sua propriedade exclusiva. Todos os outros serão mortos com um tiro na testa como fizeram soviéticos e nazistas com os poloneses na segunda guerra mundial e o que o Assado genocida fez com os quatro milhões de sírios que se tornaram refugiados em botes infláveis, além de assassinarem meio milhão de atiradores de pedras e a destruição de um país em ruinas. No nosso caso, milhões de assaltantes, ladrões, bandidos, estupradores, traficantes e golpistas já tomaram conta de nossas cidades e instituições. Todos nós brasileiros seremos vendidos como escravos terceirizados aos invasores externos e nossos velhos serão trucidados sem direito à clemência. Nossas mulheres fragilizadas serão compradas para os haréns de Naguilê e serão obrigadas a usar burcas, enquanto os nossos jovens virarão guardas eunucos dos Califas, Sultões, Emires e Paxás. A situação de 23 milhões de nordestinos dos estados excluídos do futebol é periclitante. Com a ascensão dos nazistas seremos todos vítimas da assepsia dos chuveiros de monóxido de carbono. A propaganda enganosa do Califa com o dinheiro público já começou num verdadeiro descalabro e atentado contra a administração pública. Ninguém faz nada. O Governo Federal foi abolido e agora só se propaga o nome do ditador em todas as redes de rádios, jornais e televisão, inclusive na internet. Mesmo, com apenas 1% de popularidade entre golpistas, gatunos próximos, patos amarelos e batedores de panelas.
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