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Escrito por José Joaquim

Enfim, estamos chegando na reta final dos estaduais, que irão deixar poucas lembranças nos torcedores.

Em Pernambuco finda-se uma competição sem emoções, sem grandes públicos, e com a certeza de que a morte anunciada finalmente chegou.

Os destruidores das competições estaduais conseguiram o seu intento, ao formatarem uma competição com uma quantidade de clássicos exagerada, alguns amistosos oficiais do nada para o nada, e com o massacre dos times do interior. 

Todos nós sabemos que esses campeonatos estavam morrendo de inanição, e que requeriam modelos mais atraentes e competitivos, que pudessem fazer o resgate dos torcedores que o abandonaram.

Os dirigentes deveriam ter a consciência de que o futebol pertence aos clubes, e não podem aceitar as fórmulas mirabolantes apresentadas pela Federação, como essa do corrente ano, e que contou com o beneplácito de todos.

Não apresentam soluções e sim louvações e aplausos. Assinam atas sem estarem presentes nas reuniões, e continuam desfilando no bloco do ¨Eu não vou, vão me levando¨.

Os clubes do interior deram o ciente aos seus atestados de óbitos, quando aprovaram um modelo irracional como esse.

O encerramento desse monstrengo que presenciamos, com tantos erros e defeitos, deveria servir para um debate de como tornar atrativa tal competição, já que não irá acabar por conta dos interesses do Circo, mas que na realidade está correndo o risco de ser exterminada por falta de consumidores.

Um produto que está ficando encalhado nas prateleiras.

Todos tem que entender, e as arquibancadas deram o recado, que o torcedor não aceita mais os estaduais da maneira como são formatados, quando os comparam com algo mais forte, nas disputas da Libertadores, do Brasileiro e das competições internacionais.

Persistir nesse erro é de uma burrice doentia, e antes tarde do que nunca, a necessidade de mudanças tem que ser discutida, para que o futebol não tenha o mesmo destino dos jegues nordestinos, que foram substituídos pelos veículos, e abandonados por seus donos em praças públicas e estradas.

O futebol pernambucano está se tornando nos novos jegues, dando espaço a eventos mais bem formatados com a própria Copa do Nordeste, que nesse ano foi violentada pelo inchaço, assim como esses animais deram lugar aos tratores e utilitários potentes, e hoje vivem da sua historia.

A Federação Pernambucana de Futebol conseguiu o impossível, ou seja, decretar a morte de uma morte anunciada.

Comentários   

0 #1 História mal contadaBeto Castro 18-04-2017 10:19
Quem conhece a história dos últimos 30 anos do futebol brasileiro e de todos os Estados sabe muito bem que o futebol dessas unidades federativas faliu desde a ascensão dos sírio-libaneses ao poder da CBF. A Rede do Camelódromo Monopolista se associou em 1987 com os lavadores e sonegadores contumazes para destruir o futebol nacional de ponta a ponta, incluindo as federações de Pernambuco, do Nordeste e dos próprios estados dos clubes golpistas. O futebol gaúcho, paulista, mineiro e carioca está tão destroçado quanto o pernambucano. Contei esta história completa e detalhada numa entrevista domingo na Rádio Tabajara, a qual está narrada em detalhes em meu Blog solitário. Em setembro de 1990 quando propus a criação da Copa do Nordeste estava no desespero para salvar o futebol da Paraíba, regional e nacional dando-lhe uma breve sobrevida. Assisti perplexo em São Paulo, toda a gangue reunida conspirando para se apropriar de todos os recursos da TV com os criminosos financiadores. Como o futebol de um país pode sobreviver com doze parasitas sugando toda a seiva da árvore morta e renegando à Nação para se associar em conluio nefasto com os criminosos do Chaco? Este esporte não pode prosperar no país, porquanto as gangues denunciadas pelo Departamento de Justiça dos EUA o aparelharam para se locupletar de sua alma, reduzindo as suas energias a apenas 17% de seu potencial econômico-financeiro, territorial e demográfico de mercado. As Federações Estaduais e seus centuriões lagartixas estão todas condenados à bancarrota sem exceção juntamente com os filiados, pois se tornaram parte intrínseca da morte anunciada. Estas entidades só ainda sobreviveram nos últimos 27 anos em função da injeção de recursos dos programas de subsídios dos governos estaduais e esmolas das prefeituras onde se localizam os clubes. Ou seja, os governantes pusilânimes voadores compactuam há décadas com a maior gangue acuada do Universo, enquanto a fonte da lavagem acusa todos os políticos da Nação de ladrões e corruptos para se livrar do cadafalso. O futebol pernambucano é apenas vítima, como toda a manada de vacas loucas da carne fraca, e todos caminham ferrados e cabisbaixos para o serem pendurados e retalhados no matadouro da omissão da venda de Medidas Provisórias e comissões ilegais sobre a venda de nossos ativos. A menos que os condenados venais da cambada da bola & associados execrados publicamente em suas tocas nos cuscuzes invertidos, governadores condenados à forca e empresários e todos os torturados da associação para o crime se defendam nas duas únicas saídas - a revogação da lei do regime de exceção, da arbitrariedade e da tortura e soltura dos traidores-delatores e o enquadramento sumário da grande quadrilha hedionda e seus comparsas impunes e santos do pau oco. A nossa pobre Nação colonial sofre dolorosamente na miséria, no desemprego e no sucateamento de sua economia sem compreender as causas reais e verdadeiras do holocausto a que se submete na perspectiva de apenas dez ou doze genocidas. Assembleia Nacional Constituinte Já, para passar o Brasil a limpo sem dizimar as suas lideranças e o seu povo. Que se puna os ímprobos e prevaricadores, e principalmente os sonegadores que levaram o país à falência e ao caos.
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