NOTA 1- ENFIM A NOVELA ACABOU, O SPORT DEPOIS DE 30 ANOS É CAMPEÃO BRASILEIRO
* Em um país sério jamais o Supremo Tribunal Federal iria perder o seu tempo precioso para julgar algo que á tinha sido transitado em julgado.
O Sport já tinha sido declarado Campeão Brasileiro de 1987, tendo jogado inclusive a Copa Libertadores.
Em todas as instancias da Justiça Federal o titulo foi reconhecido, mas o Flamengo ainda insistia em recursos desprovidos de qualquer fator jurídico.
Enfim essa novela absurda acabou, com a decisão da Corte maior da Justiça Brasileira, que convalidou as decisões anteriores. Para o rubro-negro da Gávea só resta procurar o Papa Francisco, para recorrer dessa decisão.
NOTA 2- O VERDADEIRO FUTEBOL
* Um das melhores partidas de futebol dos últimos anos, aconteceu no Santiago Bernabéu na noite de ontem entre Real Madrid e Bayern de Munique, por uma das quartas de final da Liga dos Campeões.
Um futebol de alto nível, intenso, com grandes jogadores no gramado, e que contou ainda com o apito amigo, que deixou passar dois gols de Cristiano Ronaldo totalmente impedido.
O time alemão conseguiu reverter o placar de 2x1 que tinha acontecido em sua casa, levando a partida para a prorrogação, mas com 10 jogadores em campo, por conta da expulsão de Vidal não conseguiu impedir a vitória do adversário.
A equipe espanhola inteira, bem melhor fisicamente, aproveitou a diferença numérica sacramentou a vitória, embora com dois gols ilegais, mas na prorrogação foi bem melhor do que o adversário que fisicamente estava esgotado.
Já falamos várias vezes de que a televisão fechada salvou aqueles que gostam de um bom jogo, e esse foi um deles.
Não existe a menor comparação entre o nosso futebol e o praticado por esses clubes. As diferenças técnicas tem a mesma distância da Terra para Marte.
No segundo jogo da Liga dos Campeões um outro time de Madrid, o Atlético, ao empatar em 1x1 contra o Leicester, tolheu o sonho do times inglês, e passou para as semifinais da competição, fato esse que vem sendo repetido nos últimos anos.
A tarde de ontem no Brasil foi uma festa, por conta de um encontro de dois times de outro planeta.
Por outro lado, não podíamos deixar passar despercebida a atuação do lateral brasileiro Marcelo, que foi o melhor jogador em campo. Uma partida de alto nível.
NOTA 3- FESTIVAL DE JOGOS
* O festival do futebol começa na tarde de hoje, com dois jogos pela Liga dos Campeões.
O Barcelona recebe a Juventus de Turim, trazendo para o Camp Nou um placar de 3x0 conquistado no primeiro jogo, e obrigando ao time catalão a tentar mais um milagre.
Um raio não cai no mesmo lugar por duas vezes. Certamente não iremos ter um novo Paris Saint Germain.
No outro encontro o Monaco que venceu a primeira partida, receberá o time do Borussia Dortmund como favorito, por conta do bom futebol que está jogando.
Temos uma previsão de que Juventus e Monaco estarão nas semifinais dessa competição, juntando-se ao Real Madrid e Atlético de Madrid.
No período noturno, a Copa do Brasil irá encerrar a atual fase de classificação com a realização de cinco jogos, entre esses o do Joinville x Sport.
Um jogo difícil para o rubro-negro pernambucano que joga com a vantagem do empate, já que venceu o primeiro encontro pela placar de 2x1.
Em Coritiba, o Paraná enfrenta o Vitória, em Minas Gerais o Cruzeiro receberá o São Paulo, no Rio de Janeiro, o Fluminense tentará virar o placar adverso enfrentando o Goiás, e em Itaquera, teremos o Corinthians recebendo o Internacional, que poderá ser o melhor jogo entre esses.
A tendência é de que os mandantes obtenham vitórias, embora os jogos sejam parelhos.
Dois times brasileiros irão jogar fora de casa pela Copa Libertadores. O Atlético-MG joga contra o Libertad-PA, e o Santos enfrenta o Estudiantes de Santa Fé.
NOTA 4- ANTES DE SER APROVADA, A LEI CAIO JUNIOR JÁ COMEÇA A SER CUMPRIDA
* A proposta ainda depende da aprovação do Senado, a Lei Caio Junior que tem o objetivo garantir os direitos dos treinadores de futebol no Brasil, já colhe os primeiros frutos com o registro de técnicos no Boletim Informativo Diário (BID), do Circo Brasileiro do Futebol.
Depois de Fernando Tonet, do Parnahyba-PI, que foi registrado na semana passada (dia 12), agora foi a vez de Gilson Kleina, da Ponte Preta ter seu nome publicado nesse Boletim, desde a última segunda-feira.
A Lei Caio Junior trata das relações de trabalho do treinador de futebol. A partir do momento em que o profissional tiver seu vínculo com o cube regularizado, ele vai assinar contrato de pelo mínimo seis meses, terá direito de arena e seguro de vida pago pelo Circo.
Essa Lei estipula uma indenização em caso de demissão antecipada, e regulamenta as férias.
Um avanço para um classe desunida, e que só ficou em alerta após a morte do técnico Caio Junior, na tragédia do Chapecoense.
NOTA 5- CONTAS RECUSADAS E DÉBITOS À PAGAR
* Não bastasse a Segunda Divisão, o Internacional tem uma série de problemas a serem resolvidos, que foram deixados pela gestão anterior.
O seu balanço financeiro não foi aprovado, e uma comissão de sindicância foi instalada para analisa-lo devidamente.
Para que se tenha uma ideia à respeito da gestão de Vitório Piffero à frente do Colorado, existe um débito com Diego Forlan que está na Justiça, e objeto de um acordo no valor de R$ 18 milhões.
Sómente nos direitos de imagem esse soma R$ 8 milhões, que está sendo parcelado em 18 parcelas de R$ 440 mil.
O contrato com o jogador mostra a insanidade no modelo dos clubes brasileiros.
Para ter Forlan de Junho de 2012, até junho de 2015, o Colorado se dispôs a pagar cinco milhões de euros, pela cessão dos direitos de imagem (R$ 17 milhões), 700 mil euros para a empresa Baek Sports por ter realizado a negociação, salário de R$ 200 mil na carteira (mais o 13º), acrescidos de parcelas quadrimestrais de R$ 710 mil.
A soma total dava um salário anual de R$ 4,5 milhões, mais a imagem. O atleta não foi até o final do seu contrato, rescindindo-o, sem retorno do investimento.
Os clubes reclamam dos seus problemas, mas na verdade são os cartolas os responsáveis, quando contratam profissionais fora da realidade, ou seja trabalhando com o ovo dentro da galinha.
Haja Justiça.
NOTA 6- CHAMEM FREUD
* A arbitragem local atuou em todos os jogos do estadual, e não vimos tantos erros que possam diminui-la.
Na hora de comer o bolo, mandam buscar árbitros de fora, e no domingo deu no que deu.
Uma arbitragem nacional custa R$ 20 mil, uma local R$ 8.000,00. O grotesco é que os cartolas estão querendo trazer apitadores sul-americanos, com um custo de R$ 40 mil.
Uma competição deficitária como essa certamente não suporta uma despesa volumosa, que poderá ser uma furada como foi em 1996, Javier Castrilli, árbitro uruguaio que apitou uma decisão entre Santa Cruz e Sport, que ficou famosa em prosa e verso.
Achamos que os dois clubes devem estar nadando em dinheiro.
Os clubes grandes de Pernambuco tem absoluta razão ao exigir árbitros capacitados de fora, pois disputam uma partida que vale vagas para a Copa do Nordeste de 2018, já com um risco imenso de um ficar de fora e o outro disputar um executa-executa acertado pelos atiradores no próprio pé, além de recursos da ordem de milhões, enquanto o valor de R$ 40 mil é uma merreca perto de suas possíveis perdas por culpa dos apitos amigos. As críticas apenas pelas críticas, sem reflexão sobre as razões dos dirigentes, merecem correções.
JUIZ DE FORA- Caro amigo JJ. O episódio do Javier Castrilli fez-me lembrar imediatamente do fatídico jogo do Santa contra o Náutico, onde o tricolor lutava pelo hexa. Naquele clássico decisivo, onde o Náutico poderia perder a hegemonia dos seis títulos, Raul Marcel e Celso estavam na gaveta. Daí o Santa ter naufragado. Até cópia do cheque(naquela época corrompidos aceitavam cheques), dias após, foi mostrada no jornal. Pois bem, os inocentes dirigentes corais pagaram pela inércia criminosa. Naqueles idos, bandido bom era aquele que se mexia primeiro, diferentemente de hoje, quando se diz "bandido bom é bandido morto" . No tocante ao jogo do árbitro citado, novamente o pobre do Santa Cruz, destituído de mentes criminosas, perdeu o bonde, e o juiz quando desceu nos Guararapes já sabia o resultado. Evidentemente aqueles dirigentes da época, fossem os mais sabidos quanto os inocentes, não tinham ainda uma escola do naipe de Odebrecht, cujo diretor Marcelo, hoje dá aulas na TV como se deve corromper políticos e presidentes da república, roubando e enganando a população. Diante de tantos crimes que campeiam por sobre o cadáver da nação verde amarela, aqueles fatos isolados que acima citei, tratam-se de histórias de Cinderela, Lobo Mau e os Três Porquinhos. Quem nos dera que só as quadrilhas de Capone, Dillinger e os cartéis colombianos operassem no nosso País. Tenho certeza que fariam menos mal ao povo. Que tragam os juízes de fora, mas os adversários sejam rápidos, pois quem for mais lento vai ser abatido sem piedade.
Discordo de seu ponto de vista quanto à escalação de árbitros de fora nas finais do Campeonato Pernambucano. Essa discussão só existe em razão da "incompetência" dos árbitros escalados pela FPF nos jogos decisivos. Se eles não errassem de forma grosseira (gera até dúvidas se é erro ou outro coisa), ninguém estaria querendo arbitragem de fora. Não existe árbitro caro para se ter um jogo sem erros graves ou decisivos. Não existe árbitro caro para se ter um campeão legítimo. Pergunte aos dirigentes de Sport e Salgueiro se não pagariam 10 vezes mais caro para ter um árbitro de fora nas finais dos últimos campeonatos pernambucanos decididos contra o Santa Cruz.
Somente duvida (ou duvidava) da legitimidade do título do Sport os que agem de má fé ou os que desconhecem a história daquele campeonato. Ontem, discutindo a questão com um piauiense torcedor do Flamengo, ele defendia que a CBF é que teria tentado mudar o regulamento do campeonato, isto é, que o regulamento não previa o cruzamento dos módulos e que isso teria sido imposto arbitrariamente após o início do módulo verde (grupo do Flamengo). Ora, a história prova que o regulamento já previa desde o início o cruzamento dos módulos e que foram os clubes integrantes do chamado "Clube dos 13" que tentaram alterar o regulamento para que fosse declarado campeão o vencedor do módulo verde, sem cruzamentos. Todavia, é fato que a legislação desportiva da época, sob a fiscalização da antiga CND, só permitia alterações em regulamentos por aprovação unânime dos clubes participantes, o que nunca ocorreu; inclusive com voto contrário de integrantes do Clube dos 13, a exemplo de Vasco e Fluminense. Logo, como Flamengo e Internacional se recusaram a disputar o quadrangular, coube a Sport e Guarani disputar o título, no qual se sagrou vitorioso o leão pernambucano. E ponto final. Não existe outra verdade factual. Faço apenas algumas observações. O Ministro Barroso, flamenguista fanático, foi o único a votar pela admissibilidade do recurso extraordinário do Flamengo. Lamentável. Já o Ministro Marco Aurélio, embora flamenguista, manteve a sua coerência histórica, pois votou com base nas normas que regem a questão (notadamente a ausência do requisito processual da "repercussão geral"), e não acolheu o recurso do time carioca. Louvável. Por fim, para variar o Flamengo ainda tentou usar de "malandragem", ao contratar um escritório de advocacia do qual o FILHO do Ministro Luiz Fux (torcedor do Fluminense) é associado, a fim de obrigá-lo a se declarar suspeito em razão do grau de parentesco e impedir de participar da votação, como de fato teve de se abster. Mais uma página vergonhosa na extensa história de vergonhas do time carioca. Apenas ressalto que todas essas desinformações que enganam milhões de pessoas no Brasil é fruto da má fé de uma certa emissora carioca, que sempre contou a história do campeonato brasileiro de 1987 "pela metade" (para não usar uma palavra mais forte). Se tivesse feito a sua obrigação jornalística de noticiar os fatos como ocorreram de verdade, não estaríamos ainda discutindo o indiscutível. Mas, na manipulação de informações, aquela emissora é "craque".
Comentários
Agradecemos por um comentário tão lúcido e que enriqueceu o artigo.
Essa discussão só existe em razão da "incompetência" dos árbitros escalados pela FPF nos jogos decisivos.
Se eles não errassem de forma grosseira (gera até dúvidas se é erro ou outro coisa), ninguém estaria querendo arbitragem de fora.
Não existe árbitro caro para se ter um jogo sem erros graves ou decisivos. Não existe árbitro caro para se ter um campeão legítimo.
Pergunte aos dirigentes de Sport e Salgueiro se não pagariam 10 vezes mais caro para ter um árbitro de fora nas finais dos últimos campeonatos pernambucanos decididos contra o Santa Cruz.
Ontem, discutindo a questão com um piauiense torcedor do Flamengo, ele defendia que a CBF é que teria tentado mudar o regulamento do campeonato, isto é, que o regulamento não previa o cruzamento dos módulos e que isso teria sido imposto arbitrariamente após o início do módulo verde (grupo do Flamengo).
Ora, a história prova que o regulamento já previa desde o início o cruzamento dos módulos e que foram os clubes integrantes do chamado "Clube dos 13" que tentaram alterar o regulamento para que fosse declarado campeão o vencedor do módulo verde, sem cruzamentos. Todavia, é fato que a legislação desportiva da época, sob a fiscalização da antiga CND, só permitia alterações em regulamentos por aprovação unânime dos clubes participantes, o que nunca ocorreu; inclusive com voto contrário de integrantes do Clube dos 13, a exemplo de Vasco e Fluminense.
Logo, como Flamengo e Internacional se recusaram a disputar o quadrangular, coube a Sport e Guarani disputar o título, no qual se sagrou vitorioso o leão pernambucano. E ponto final. Não existe outra verdade factual.
Faço apenas algumas observações. O Ministro Barroso, flamenguista fanático, foi o único a votar pela admissibilidade do recurso extraordinário do Flamengo. Lamentável.
Já o Ministro Marco Aurélio, embora flamenguista, manteve a sua coerência histórica, pois votou com base nas normas que regem a questão (notadamente a ausência do requisito processual da "repercussão geral"), e não acolheu o recurso do time carioca. Louvável.
Por fim, para variar o Flamengo ainda tentou usar de "malandragem", ao contratar um escritório de advocacia do qual o FILHO do Ministro Luiz Fux (torcedor do Fluminense) é associado, a fim de obrigá-lo a se declarar suspeito em razão do grau de parentesco e impedir de participar da votação, como de fato teve de se abster.
Mais uma página vergonhosa na extensa história de vergonhas do time carioca.
Apenas ressalto que todas essas desinformações que enganam milhões de pessoas no Brasil é fruto da má fé de uma certa emissora carioca, que sempre contou a história do campeonato brasileiro de 1987 "pela metade" (para não usar uma palavra mais forte). Se tivesse feito a sua obrigação jornalística de noticiar os fatos como ocorreram de verdade, não estaríamos ainda discutindo o indiscutível.
Mas, na manipulação de informações, aquela emissora é "craque".
Assine o RSS dos comentários