* A ética no futebol é invertida e só acontece para favorecer algum interessado. Como no país esse esporte também foi contaminado pelos malfeitos.
Não existe nada mais deprimente de que as simulações efetuadas por nossos jogadores. Trata-se de uma cultura do enganar para tirar proveito.
Esse esporte, perdeu o sentido da ética, tudo por conta dos interesses financeiros. O seu lema é ganhar de qualquer jeito.
Vivemos uma época em que o cidadão é execrado por bom comportamento e os corruptos festejados.
Aliás há dois mil e dezessete anos atrás, na escolha entre Cristo e Barrabás um ladrão famoso, o povo escolheu esse último, fato esse que vem acontecendo em nosso país.
Durante o jogo entre São Paulo e Corinthians, o árbitro entendeu que o atacante Jô chutou o goleiro tricolor, e aplicou-lhe o cartão amarelo. Com isso esse estaria suspenso para a partida de volta. No mesmo momento, Rodrigo Caio, zagueiro do time do Morumbi, comunicou que foi o responsável pelo choque.
A sua atitude que deveria ser considerada normal, diante da podridão que vivemos foi alvo de exaltação.
Enquanto isso no jogo da Ponte Preta x Palmeira, Zé Roberto, jogador veterano, tentou enganar a arbitragem com uma simulação de uma agressão que na verdade não tinha acontecido.
Dois modelos bem diferentes.
Apesar da atitude de Rodrigo Caio ser um oásis no deserto, e que pouco presenciamos no futebol brasileiro, sentimos na entrevista coletiva que o treinador Rogerio Ceni não gostou do fato, desde que saiu pela tangente respondendo uma pergunta sobre o assunto, assim como a diretoria do clube com medo da torcida.
Enquanto isso os torcedores do São Paulo, ainda no Morumbi chamavam o jogador de traidor, como também nas redes sociais.
Trata-se do retrato de uma sociedade que tem como meta a de levar vantagem em tudo, mesmo que seja de forma desonesta.
Que surjam outros Rodrigos Caios, o que será difícil, desde que o futebol virou um esporte da malandragem,
NOTA 2- TRANSMISSÃO DIRETA PELA TV ABERTA TIRA O PÚBLICO DOS ESTÁDIOS
* Quando os dirigentes de nosso futebol irão entender que a permissão de que seus jogos sejam transmitidos pela TV aberta, está tirando o público dos estádios.
Os dois jogos da abertura da fase semifinal do estadual mostraram de forma clara essa realidade.
O Santa Cruz enfrentou o Salgueiro no sábado à noite, com uma torcida única, desde que o adversário tem a sua sede longe da capital, e poucos torcedores estiveram no Arruda. Mesmo assim o público foi de 22.056 torcedores.
A razão maior para que isso acontecesse foi que a transmissão foi realizada pela TV fechada, que não tem o potencial da aberta na captação de espectadores.
Por outro lado, o Sport atuou no domingo, 16h00, jogando contra o Náutico, clube que tem a sua demanda, mas levou uma goleada do tricolor, ao colocar na Ilha do Retiro 15.082 torcedores.
A partida foi levada ao estado de Pernambuco pela TV aberta, que é a razão de uma diferença brutal como essa.
As vezes o bônus que é pago pela emissora que transmite o futebol em nosso estado, não compensa os prejuízos que os clubes tem, quando perdem não apenas os recursos das bilheterias, e sim o consumo dos seus produtos.
Como o Náutico será o mandante do jogo de volta no próximo domingo, bem que poderia proibir essa transmissão, obrigando assim aos torcedores deixarem as suas poltronas.
Futebol é um negócio e tem que ser tratado como tal.
NOTA 3- NA HORA DO CADASTRAMENTO AS TORCIDAS ORGANIZADAS SOMEM
* As torcidas organizadas fazem o seu marketing quando dimensionam os seus tamanhos. Para essas mostrar as suas grandezas é intimidar os rivais. Mas na hora de enviarem a relação dos filiados ao Ministério Público do Rio de Janeiro para a formação do cadastro único, estas agremiações cabem numa Kombi.
Seis anos já correram e a falta de fiscalização impediu que os cadastros não fossem atualizados. O MP resolveu agir e notificou 57 organizadas do estado, e mediante de cada resposta recebida, instituiu prazo de 10 dias para a atualização cadastral, sob pena de multa de R$ 10 mil no caso do descumprimento.
A Promotoria estima a existência de mais de 50 mil afiliados das organizadas. O maior efetivo está distribuído entre Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco.
O panorama está bem aquém da realidade, os números não chegam perto da torcida de um time grande.
Na verdade é um processo de enxugar o gelo, desde que as organizadas estão debochando das autoridades.
Na verdade o Rio de Janeiro tem de tudo.
NOTA 4- A NIKE PODERÁ DEIXAR O CIRCO
* A Nike veste a seleção do Circo há alguns anos, mas poderá deixa-la brevemente.
Por conta das investigações dos cartolas brasileiros no escândalo da FIFA, a empresa está sendo pressionada para romper esse contrato, o que poderá acontecer.
Como sabemos, o presidente da entidade não sai do Brasil por conta do FBI.
Se isso acontecer será mais uma pedra implodida do alicerce da Casa da Barra da Tijuca.
Uma boa noticia para quem deseja a derrubada desse grupelho que instalou-se no poder do futebol nacional.
NOTA 5- A DERROTA DA MESMICE
* Com exceção do jogo Sport x Náutico, que estava dentro da previsibilidade, essa rodada das semifinais em alguns estados deram uma rasteira na mesmice de nosso futebol, quando os grandes atropelam os pequenos.
A maior lição foi em São Paulo, quando o favorito das mídias ufanistas, o Palmeiras sofreu um atropelamento grave da Ponte Preta.
Em Minas Gerais, os dois grandes, Cruzeiro e Atlético não foram capazes de passarem pelo América-MG e URT respectivamente.
Ambos os jogos tiveram o mesmo resultado, o empate em 1x1.
No Paraná o Coritiba foi derrotado pelo Cianorte (1x0), e em Porto Alegre, na sua Arena, o Grêmio empatou com o Novo Hamburgo (1x1).
Finalmente na Bahia, o Vitória jogando como visitante empatou com o Vitória da Conquista também por 1x1.
As vitórias do Internacional e Atlético-PR foram econômicas (1x0).
Na realidade o futebol nivelou-se e aquela distancia entre grandes e pequenos foi reduzida.
NOTA 6- A TELONA CONTINUA DANDO BAILE NO FUTEBOL
* A estreia do oitavo filme da franquia ¨Velozes e Furiosos¨, foi a maior de 2017 no Brasil, segundo dados da ComScore.
Até o final da semana a ¨Bela e a Fera¨ tinha o melhor desempenho de lançamento, que levou 1,9 milhão de pessoas às salas de cinema e arrecadou R$ 33,6 milhões.
Já no último fim de semana ¨Velozes e Furiosos 8¨ levou cerca de 2 milhões de espectadores e arrecadou R$ 36 milhões.
Em segundo ficou ¨A Cabana¨, com 553 mil ingressos e R$ 9 milhões, e em terceiro ¨O Poderoso Chefinho¨, com 358 mil ingressos e R$ 5,4 milhões.
O Brasil é o país do cinema, e disso não temos duvida.
* Fonte: blog de Lauro Jardim
NOTA 7- AS RECLAMAÇÕES DO NÁUTICO
* Vamos, venhamos e convenhamos, o Clube Náutico tem razão em reclamar da arbitragem que foi amiga do Sport em apenas um lance, o gol de Páscoa, que foi legitimo e anulado pelo apito amigo.
Quanto a vinda de Wagner Magalhães o time dos Aflitos concordou, inclusive se dispondo a participar do pagamento das taxas. Não cabe nenhum protesto com relação a tal fato.
Por outro lado mesmo sem a validação desse gol, temos que analisar dois detalhes, a superioridade do rubro-negro no primeiro tempo que poderia ter terminado com um placar elástico, e o modo como o alvirrubro foi derrotado em apenas dois minutos, quando aos 45 minutos do segundo tempo ganhava o jogo por 2x1.
Faltou-lhe competência para a troca de passes, segurar a bola, gastando o tempo extra que foi concedido.
Outro fato foi o do extracampo, quando os seus jogadores não foram para a concentração, e com a ameaça de não participarem da partida.
O gol foi gol, mas os outros detalhes também pesaram no resultado final.
Sempre achamos e muitas vezes fomos vencidos, que a vinda de apitadores de outros estados não é salutar, e um desprestígio para quem apitou toda a competição.
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A TV ABERTA TIRA. Caro JJ, venho dizendo a reboque das suas crônicas, que o maior dos grandes culpados pela ausência de público dos estados, sem dúvida, é a Rede Globo. Existem outros como por exemplo, os próprios clubes, que concordam com tudo que a federação impõe. Ela própria, a FPF, é um dos principais responsáveis pela ausência explícita do povo. A ninguém é dado o direito de ser tão burro, a ponto de deixar o conforto da sua casa, a segurança dela e a economia que faz, para se arriscar a assistir um jogo de futebol em estádio, nesses tempos de violência incontrolável. Se o governo de Pernambuco já solicitou a sua rendição incondicional perante os bandidos, como poderá um simples torcedor enfrentar as ruas, completamente desprotegido. Disse em outras oportunidades, que a ausência de público veio para ficar. Não acredito que os estados federados possam conter a violência, manter a segurança e definir um horizonte de estabilidade para a população. De certo modo a Globo atirou no que viu e acertou o que não viu. Quando montou a estrutura com as transmissões da TV aberta em dias de clássicos, queria apenas aumentar o seu Ibope. Entretanto, com a falência da segurança no Estado, acertou pelo modo transverso, ou seja, manteve os torcedores em casa, onde pelo menos têm segurança. Acho que a situação está definida em todo o País. Com exceção de alguns jogos decisivos, ou em São Paulo, os torcedores já não comparecerão aos estádios, deixando-os às moscas. Imagine o amigo, se uma pessoa no gozo completo do seu juízo, irá se deslocar à Arena, à noite, para assistir um jogo comum, não decisivo, começando às 9:45 horas. Pior ainda se tiver que transitar em ônibus e metrôs, diariamente assaltados, inclusive com tiroteios dentro dos vagões. Some-se a isso as tabelas ridículas dos campeonatos estaduais e copas regionais, quando nem mesmo na televisão se consegue ficar acordado. Na maioria das vezes é melhor realmente ir ao cinema nos shoppings, e perguntar o resultado dos jogos depois. Prego batido e ponta virada. Os grandes estádios, como o Arruda por exemplo, deveriam ser adaptados para outras coisas, em benefício da coletividade, como abrigar creches, escolas, postos de saúde, delegacias etc... Já a Arena, que custou o roubo do nosso suado dinheiro, poderia ser adaptada para servir de presídio federal a abrigar essa camarilha de ladrões deletérios que afundaram o País.
Prezado Guilardo: Parabéns pela análise perfeita do artigo.
A TV ABERTA TIRA. Caro JJ, venho dizendo a reboque das suas crônicas, que o maior dos grandes culpados pela ausência de público dos estados, sem dúvida, é a Rede Globo. Existem outros como por exemplo, os próprios clubes, que concordam com tudo que a federação impõe. Ela própria, a FPF, é um dos principais responsáveis pela ausência explícita do povo. A ninguém é dado o direito de ser tão burro, a ponto de deixar o conforto da sua casa, a segurança dela e a economia que faz, para se arriscar a assistir um jogo de futebol em estádio, nesses tempos de violência incontrolável. Se o governo de Pernambuco já solicitou a sua rendição incondicional perante os bandidos, como poderá um simples torcedor enfrentar as ruas, completamente desprotegido. Disse em outras oportunidades, que a ausência de público veio para ficar. Não acredito que os estados federados possam conter a violência, manter a segurança e definir um horizonte de estabilidade para a população. De certo modo a Globo atirou no que viu e acertou o que não viu. Quando montou a estrutura com as transmissões da TV aberta em dias de clássicos, queria apenas aumentar o seu Ibope. Entretanto, com a falência da segurança no Estado, acertou pelo modo transverso, ou seja, manteve os torcedores em casa, onde pelo menos têm segurança. Acho que a situação está definida em todo o País. Com exceção de alguns jogos decisivos, ou em São Paulo, os torcedores já não comparecerão aos estádios, deixando-os às moscas. Imagine o amigo, se uma pessoa no gozo completo do seu juízo, irá se deslocar à Arena, à noite, para assistir um jogo comum, não decisivo, começando às 9:45 horas. Pior ainda se tiver que transitar em ônibus e metrôs, diariamente assaltados, inclusive com tiroteios dentro dos vagões. Some-se a isso as tabelas ridículas dos campeonatos estaduais e copas regionais, quando nem mesmo na televisão se consegue ficar acordado. Na maioria das vezes é melhor realmente ir ao cinema nos shoppings, e perguntar o resultado dos jogos depois. Prego batido e ponta virada. Os grandes estádios, como o Arruda por exemplo, deveriam ser adaptados para outras coisas, em benefício da coletividade, como abrigar creches, escolas, postos de saúde, delegacias etc... Já a Arena, que custou o roubo do nosso suado dinheiro, poderia ser adaptada para servir de presídio federal a abrigar essa camarilha de ladrões deletérios que afundaram o País.
0#2RE: NOTAS AVULSAS —
PEDRO CORDEIRO18-04-2017 11:50
JJ: Sobre a Nota 1 referente a Rodrigo Caio, é algo que reflete o nosso país. Uma comoção geral por algo que seria uma obrigação de todos. Na realidade o futebol no Brasil virou coisa de espertalhões.
Não há cura para o canceroso terminal com metástase avançada sem uma radical quimioterapia e radioterapia coercitiva para erradicação dos tumores malignos e das bactérias debilitantes da infecção generalizada e falência múltipla dos órgãos.
Comentários
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