* Como já era esperado o Bahia conquistou a Copa do Nordeste ao derrotar o Sport por 1x0.
Na verdade o placar deveria ter sido mais elástico, mas o ataque do tricolor estava com a pontaria errada, além do goleiro Magrão que fez defesas milagrosas.
O time da Ilha do Retiro entrou com três zagueiros, mas isso não evitou o passeio pela Avenida Durval, e pela rua Matheus Ferraz. O gol de Edigar Junior deixou o zagueiro rubro-negro com problema na coluna.
O Bahia dominou o jogo, o Sport chutou três bolas ao gol adversário, e despertou no final por conta do tudo ou nada. Deu em nada.
Rogerio que está jogando muito pouco resolveu fazer uma simulação para conseguir um pênalti e como já tinha um amarelo foi expulso de forma justa, desde que essa história de forçar a barra fingindo uma falta tem que acabar no futebol brasileiro. Prejudicou o time.
Um público excelente, uma festa bonita, e um título nas mãos do melhor que no caso foi o Bahia.
Pelo menos uma coisa boa vimos no Sport, a sua luta em campo, apesar da pouca qualidade do elenco. Mais uma vez André andou pelo gramado, Diego Souza o convocado de Tite, ficou escondido, e na verdade só não aconteceu uma goleada por conta do salvador Magrão.
No pós jogo, o carrasco da degola que estava na Fonte Nova foi ao vestiário rubro-negro e cortou a cabeça do técnico Ney Franco, fato esse que o blog tinha previsto quando de sua contratação, que esse não comeria o milho do São João.
Na verdade, a demissão correta seria a do presidente do clube pela gestão estrambelhada.
Recife festejou com fogos a derrota do rubro-negro, que só falta agora perder o estadual para o Salgueiro e ser rebaixado para a Série B.
As contratações erradas e estranhas, e a overdose de jogos complicaram a sua vida.
NOTA 2- A VITÓRIA DOS ADULTOS CONTRA OS JUVENIS
* O Manchester United na noite de ontem na cidade de Estocolmo, Suécia, o título da Liga Europa, ao derrotar o Ajax pelo placar de 2x0. Na realidade um jogo entre adultos contra juvenis.
O time holandês tem como média de idade 22 anos, sem a experiência necessária para enfrentar uma equipe madura como a inglesa, mas apesar disso foi um adversário brioso, mostrando ao mundo uma nova geração de atletas, que em breve irão brilhar pelo futebol europeu.
A Holanda é hoje na Europa um dos maiores celeiros de jogadores, com um trabalho de base bem elaborado, e como não pode competir com o milionário futebol da Inglaterra, Espanha e Itália, tem na formação o seu grande trunfo, além de alimentar o caixa dos seus clubes com negociações.
A vitória do United foi justa, muito por conta da sua vivencia em grandes competições.
O vitorioso maior foi o treinador José Mourinho, que abdicou da disputa da Premier League, já que estava sem condições de conseguir uma vaga direta para a Liga dos Campeões, e o caminho traçado foi a Liga Europa. Deu certo.
O seu time há nove anos não ganhava um grande título, e o Ajax há 21 anos não disputava uma decisão de uma Copa Continental.
O futebol agradece.
NOTA 3- UM CAMPEÃO COM A PIOR MÉDIA DE PÚBLICO
* O Monaco acabou com um hiato de 17 anos sem a conquista do titulo francês.
Apesar disso, o time do Principado teve a pior média de público do campeonato. Obvio que tal fato se prende a população do mini estado europeu que é de 37.371 habitantes.
O estádio Louis II que abriga os seus encontros, tem a capacidade de 18.523 assentos, mas em nenhum jogo teve 100% de ocupação.
A média do Monaco foi de 9.429 pagantes por jogo. O líder do ranking foi o PSG (45.169), Olympique (39.898) e Lyon (30.171).
O publico total da Ligue 1 foi de 7.949.462 pagantes, com uma média de 21.199 por jogo.
Teve uma melhora em relação a temporada anterior, que apresentou 21.199.
NOTA 4- O MODELO CHINÊS
* O técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari, que comanda o Guangzhou Evergrande, time do futebol chinês, em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, mostrou alguns detalhes sobre o futebol desse país asiático.
O CT só abre para a torcida uma vez por mês, e isso dá uma tranquilidade não somente aos jogadores como para a Comissão Técnica.
Por outro lado a imprensa também tem seus limites, desde que só tem um dia por semana para assistir o treinamento, justamente no data da preparação para o jogo no final de semana.
As noticias são publicadas no site do clube, inclusive entrevistas com jogadores.
No Brasil os torcedores invadem os treinos de seus clubes, ameaçam os profissionais, e em alguns casos promovem depredações. São culturas distintas.
A medida com relação aos seguidores achamos justa, mas do lado da imprensa trata-se de um equívoco chinês, desde que as informações são necessárias para que todos possas acompanhar o dia a dia de suas atividades, embora o conteúdo sejam precários.
NOTA 5- APOSTANDO NO FUTURO
* Neymar já era uma realidade quando foi negociado com o Barcelona. Gabriel de Jesus já era titular do Palmeiras, quando foi contratado pelo Manchester City. Ambos não representavam apostas, desde que já tinham sido aprovados nos gramados brasileiros.
No caso de Vinicius Junior, jogador do Flamengo, que foi objeto de uma negociação com o Real Madrid, com um valor estratosférico de 45 milhões de euros, ou seja R$ 164 milhões, é algo bem diferente, desde que esse só atuou no profissional do clube por menos de 15 minutos em duas partidas, e pelo tempo jogado não mostrou nada de destaque.
Como o clube espanhol vem monitorando o jogador há um bom tempo, certamente a opção foi realizada na certeza de que terá em seu elenco um novo fenômeno do futebol mundial.
Achamos que foi uma aposta em uma ação que poderá valorizar-se no futuro.
É tanto dinheiro que poderia comprar o silencio de Eduardo Cunha por 223 anos, de acordo com a tabela de R$ 50 mil da JBS.
Comentários
0#3RE: NOTAS AVULSAS —
PEDRO CORDEIRO25-05-2017 18:59
JJ: O SPORT É UM CLUBE SEM COMANDO. GUSTAVO DUBEUX COMO PRESIDENTE FOI UM FIASCO. QUERIA A TODO CUSTO DESTRUIR O PATRIMONIO DO CLUBE, E AGORA VAI CONSEGUIR DESTRUIR O SEU FUTEBOL O PRESIDENTE NÃO SABE DE NADA SOBRE O ASSUNTO E ISSO REFLETE NO QUE ESTÁ ANTECENDO. O CULPADO NÃO É NEY FRANCO E SIM QUE O CONTRATOU.
JJ: ANDRE FEZ UM BOM COMENTÁRIO, MAS DISCORDO DA PARTE RELACIONADA A CULPA DO TREINADOR SER DE 70%, 20% DA DIRETORIA E 10% AOS JOGADORES. QUEM CONTRATOU O TÉCNICO? QUEM COTRATOI JOGADORES SEM QUALIDADE TÉCNICA PARA COMPOR O ELENCO? OS DIRIGENTES, QUE TEM A CULPA DE 90% PELO QUE VEM ACONTECENDO NO SPORT.
De fato, pela campanha na Copa do Nordeste e pelo que jogou nos 2 jogos, o título foi justíssimo para o Bahia. Não há o que discutir. Eu credito 70% da perda do título ao treinador Ney Franco, 20% aos dirigentes e 10% aos jogadores. Quando ele foi anunciado como treinador do Sport, confesso que foi uma surpresa, pois estava “fora do mercado”. Todavia, uma coisa me chamou a atenção nas redes sociais. Muitos o chamavam de Ney FRACO, pois era tido como um treinador que não sabia armar equipes (vide seus últimos trabalhos no Brasil). Escutei sua última entrevista coletiva ontem após o jogo e observei que ele considera que fez um bom trabalho no Sport porque, segundo ele, passou por 5 “mata-mata” e “revelou” jogadores como Juninho e Fabrício. Menos, Ney Franco, menos... Desde que chegou ao Sport, ele mostrou que conhecia pouco o elenco, pois insistia em por em campo jogadores sem condições de jogarem, como Lenis e Rodrigo. A opção por Juninho (esse já era um promessa) e Fabrício foi mais por necessidade do que por olho clínico, uma vez que teve de "rodar" o elenco por conta do número de jogos. Mas o pior eram as substituições nos jogos. Primeiro, aquele critério de tirar jogador com cartão amarelo. Fez isso contra o Botafogo e entregou um jogo que o Sport vencia por 1 x 0 com um jogador a mais. Depois, contra o Salgueiro, fez substituições que pioraram o time, como tirar Samuel Xavier e Everton Felipe - que estavam bem - para por Raul Prata e Lênis. O time caiu de produção e o Salgueiro empatou o jogo com aquele penalty "mandrake" (a cara da arbitragem pernambucana) Depois disso, passamos um sufoco contra o Danúbio e só não fomos desclassificados por obra e graça de Magrão. Fomos goleados facilmente pela Ponte Preta porque o time foi mal escalado e ele ainda cometeu um erro gravo de tirar um volante (Rodrigo) para por um atacante (Lenis), desmanchando qualquer resquício de marcação no meio. Logo depois viu a bobagem que fez e tirou Osvaldo para colocar outro volante (Fabrício). Escapamos de levar uma goleada histórica naquele jogo. No primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, o time estava até jogando relativamente bem, quando ele inventou de tirar Everton Felipe, que vinha atacando e marcando bem, para por Juninho. Cerca de 2 minutos depois, o gol do Bahia surgiu de uma jogada na lateral direita (onde Everton Felipe estava ajudando na marcação). Ainda que Juninho tenha empatado o jogo, foi apenas por mérito dele, vez que surgido de uma bola parada que ele desviou para o gol. Não foi porque entrou bem e melhorou o time. No jogo seguinte, ele entrou com Neto Moura de titular, quando esse jogador há muito tempo não faz uma boa exibição no time e sequer entrava em campo. Injustificável. Após esse jogo contra o Cruzeiro, deu uma entrevista reconhecendo que errou na escalação e nas substituições e afirmou que é melhor para o Sport jogar fora de casa por conta da pressão da torcida. Declaração muito estranha; típica de treinador que está "forçando a barra" para ser demitido e ganhar a multa rescisória. Por fim, a gota d'água foi a escalação do Sport num 3-4-3 que nunca tinha jogado ou treinado (fez apenas um treino rápido na véspera do jogo). Ficou claro no começo do jogo que aquele esquema não funcionaria, pois o Bahia dominava o meio campo e chegava com facilidade dentro da área. Henriquez não marcava ninguém e Matheus Ferraz e Durval “batiam cabeça” na zaga. O time também não conseguia chegar muito ao ataque, porque faltava um jogador como Everton Felipe para servir de válvula de escape. O resultado de 1 x 0 saiu barato para o Sport no primeiro tempo. Mas, ao invés de mudar o que estava péssimo, o sr. Treinador não só manteve aquele esquema equivocado (3-4-3) como também tirou um dos melhores (ou menos ruins) do time (Raul Prata) para deixar Henriquez (totalmente fora de ritmo de jogo) em campo. Ali eu vi que ele não sabe substituir ou que ele queria perder o jogo mesmo. O que estava ruim, piorou. Depois disso, o Bahia “engoliu” o Sport, pois o time deixou de ter uma opção de saída de bola, vez que Henriquez passou o 2º tempo inteiro tocando a bola para trás e só restou a lateral esquerda para tentar levar a bola para o ataque. Mas Ney Franco ainda conseguiu piorar o time. Tirou os 2 volantes, quando estava claro que o time estava perdendo o jogo justamente no meio campo e pôs 1 meia e 1 atacante (Marquinhos e Leandro Pereira). Depois daquilo, o meio campo deixou de existir e a defesa desmoronou diante do time adversário. Era incrível a facilidade com que o Bahia tocava a bola e chegava na área do Sport! Fazia muito tempo que não assistia a uma final tão desequilibrada. No final, o Sport, graças a “São Magrão” (mais uma vez e pra variar), deixou de levar uma goleada histórica do Bahia, como aquela que o Santa Cruz sofreu na década de 80 na mesma Fonte Nova. Dessa campanha e desse planejamento ficam várias lições. 1º) O Sport precisa fazer uma faxina no elenco. Jogadores como Matheus “não há placar em branco com ele em campo” Ferraz, Osvaldo Henriquez e Lenis têm de ser vendidos ou emprestados a outros clubes, pois mais atrapalham do que ajudam. Paulo Henrique tem de ser devolvido urgentemente. Os pratas da casa Evandro, Neto Moura e Fábio têm de ser emprestados para clubes da Série B ou C, a fim de ganharem experiência e poderem um dia mostrar que são capazes de jogar no Sport. 2º) O Sport qualificar o elenco urgentemente. Precisa trazer mais um lateral esquerdo (que seja do mesmo nível que Mena), 2 volantes de marcação (melhor do que Ronaldo) (Rodolfo Potiguar merece uma chance) e mais 2 meias armadores (o Bahia joga com 2 meias – Régis e Allione – e engoliu o meio campo do Sport), além de um atacante goleador, pois André e Leandro Pereira não mostraram para que vieram. Quem sabia que iria disputar 5 competições, não podia apostar num elenco tão “curto” ou limitado. 3º) O time precisa trazer um treinador que saiba armar uma equipe forte na marcação e que seja vibrante em campo (Givanildo Oliveira e Argel têm esse perfil), pois o time do Sport é muito muito relaxado na marcação e muito lento na saída de bola. 4º) Durval não tem mais condições de jogar todos os jogos como titular. Ontem estava se arrastando em campo. 5º) Essa política de NÃO TRAZER jogadores de qualidade no começo da temporada (para economizar dinheiro) e depois ser obrigado a TRAZER REFUGOS no meio da temporada, mostra-se equivocada pelo 3º ANO SEGUIDO (2014 foi “um ponto fora da curva”, pois Eduardo Batista deu sorte e conseguiu tirar muito de um elenco limitado naquele momento). 6º) O Sport tem de ser mais criterioso na contratação de jogadores como Thomaz, pois de nada servirá ele no elenco agora que Ney Franco foi embora. Por fim, estranho muito o comportamento de Ney Franco nos últimos jogos. Pareceu que estava errando deliberadamente para “forçar” uma saída do clube. É possível que esteja de olho no Cruzeiro ou outro clube da Série A. Espero que os dirigentes aprendam essas lições, pois a torcida não merece esse sofrimento.
Comentários
Eu credito 70% da perda do título ao treinador Ney Franco, 20% aos dirigentes e 10% aos jogadores.
Quando ele foi anunciado como treinador do Sport, confesso que foi uma surpresa, pois estava “fora do mercado”. Todavia, uma coisa me chamou a atenção nas redes sociais. Muitos o chamavam de Ney FRACO, pois era tido como um treinador que não sabia armar equipes (vide seus últimos trabalhos no Brasil).
Escutei sua última entrevista coletiva ontem após o jogo e observei que ele considera que fez um bom trabalho no Sport porque, segundo ele, passou por 5 “mata-mata” e “revelou” jogadores como Juninho e Fabrício. Menos, Ney Franco, menos...
Desde que chegou ao Sport, ele mostrou que conhecia pouco o elenco, pois insistia em por em campo jogadores sem condições de jogarem, como Lenis e Rodrigo.
A opção por Juninho (esse já era um promessa) e Fabrício foi mais por necessidade do que por olho clínico, uma vez que teve de "rodar" o elenco por conta do número de jogos.
Mas o pior eram as substituições nos jogos. Primeiro, aquele critério de tirar jogador com cartão amarelo. Fez isso contra o Botafogo e entregou um jogo que o Sport vencia por 1 x 0 com um jogador a mais.
Depois, contra o Salgueiro, fez substituições que pioraram o time, como tirar Samuel Xavier e Everton Felipe - que estavam bem - para por Raul Prata e Lênis. O time caiu de produção e o Salgueiro empatou o jogo com aquele penalty "mandrake" (a cara da arbitragem pernambucana)
Depois disso, passamos um sufoco contra o Danúbio e só não fomos desclassificados por obra e graça de Magrão.
Fomos goleados facilmente pela Ponte Preta porque o time foi mal escalado e ele ainda cometeu um erro gravo de tirar um volante (Rodrigo) para por um atacante (Lenis), desmanchando qualquer resquício de marcação no meio. Logo depois viu a bobagem que fez e tirou Osvaldo para colocar outro volante (Fabrício). Escapamos de levar uma goleada histórica naquele jogo.
No primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, o time estava até jogando relativamente bem, quando ele inventou de tirar Everton Felipe, que vinha atacando e marcando bem, para por Juninho. Cerca de 2 minutos depois, o gol do Bahia surgiu de uma jogada na lateral direita (onde Everton Felipe estava ajudando na marcação).
Ainda que Juninho tenha empatado o jogo, foi apenas por mérito dele, vez que surgido de uma bola parada que ele desviou para o gol. Não foi porque entrou bem e melhorou o time.
No jogo seguinte, ele entrou com Neto Moura de titular, quando esse jogador há muito tempo não faz uma boa exibição no time e sequer entrava em campo. Injustificável.
Após esse jogo contra o Cruzeiro, deu uma entrevista reconhecendo que errou na escalação e nas substituições e afirmou que é melhor para o Sport jogar fora de casa por conta da pressão da torcida. Declaração muito estranha; típica de treinador que está "forçando a barra" para ser demitido e ganhar a multa rescisória.
Por fim, a gota d'água foi a escalação do Sport num 3-4-3 que nunca tinha jogado ou treinado (fez apenas um treino rápido na véspera do jogo).
Ficou claro no começo do jogo que aquele esquema não funcionaria, pois o Bahia dominava o meio campo e chegava com facilidade dentro da área.
Henriquez não marcava ninguém e Matheus Ferraz e Durval “batiam cabeça” na zaga. O time também não conseguia chegar muito ao ataque, porque faltava um jogador como Everton Felipe para servir de válvula de escape.
O resultado de 1 x 0 saiu barato para o Sport no primeiro tempo.
Mas, ao invés de mudar o que estava péssimo, o sr. Treinador não só manteve aquele esquema equivocado (3-4-3) como também tirou um dos melhores (ou menos ruins) do time (Raul Prata) para deixar Henriquez (totalmente fora de ritmo de jogo) em campo. Ali eu vi que ele não sabe substituir ou que ele queria perder o jogo mesmo.
O que estava ruim, piorou.
Depois disso, o Bahia “engoliu” o Sport, pois o time deixou de ter uma opção de saída de bola, vez que Henriquez passou o 2º tempo inteiro tocando a bola para trás e só restou a lateral esquerda para tentar levar a bola para o ataque.
Mas Ney Franco ainda conseguiu piorar o time. Tirou os 2 volantes, quando estava claro que o time estava perdendo o jogo justamente no meio campo e pôs 1 meia e 1 atacante (Marquinhos e Leandro Pereira).
Depois daquilo, o meio campo deixou de existir e a defesa desmoronou diante do time adversário. Era incrível a facilidade com que o Bahia tocava a bola e chegava na área do Sport!
Fazia muito tempo que não assistia a uma final tão desequilibrada.
No final, o Sport, graças a “São Magrão” (mais uma vez e pra variar), deixou de levar uma goleada histórica do Bahia, como aquela que o Santa Cruz sofreu na década de 80 na mesma Fonte Nova.
Dessa campanha e desse planejamento ficam várias lições.
1º) O Sport precisa fazer uma faxina no elenco.
Jogadores como Matheus “não há placar em branco com ele em campo” Ferraz, Osvaldo Henriquez e Lenis têm de ser vendidos ou emprestados a outros clubes, pois mais atrapalham do que ajudam. Paulo Henrique tem de ser devolvido urgentemente.
Os pratas da casa Evandro, Neto Moura e Fábio têm de ser emprestados para clubes da Série B ou C, a fim de ganharem experiência e poderem um dia mostrar que são capazes de jogar no Sport.
2º) O Sport qualificar o elenco urgentemente. Precisa trazer mais um lateral esquerdo (que seja do mesmo nível que Mena), 2 volantes de marcação (melhor do que Ronaldo) (Rodolfo Potiguar merece uma chance) e mais 2 meias armadores (o Bahia joga com 2 meias – Régis e Allione – e engoliu o meio campo do Sport), além de um atacante goleador, pois André e Leandro Pereira não mostraram para que vieram. Quem sabia que iria disputar 5 competições, não podia apostar num elenco tão “curto” ou limitado.
3º) O time precisa trazer um treinador que saiba armar uma equipe forte na marcação e que seja vibrante em campo (Givanildo Oliveira e Argel têm esse perfil), pois o time do Sport é muito muito relaxado na marcação e muito lento na saída de bola.
4º) Durval não tem mais condições de jogar todos os jogos como titular. Ontem estava se arrastando em campo.
5º) Essa política de NÃO TRAZER jogadores de qualidade no começo da temporada (para economizar dinheiro) e depois ser obrigado a TRAZER REFUGOS no meio da temporada, mostra-se equivocada pelo 3º ANO SEGUIDO (2014 foi “um ponto fora da curva”, pois Eduardo Batista deu sorte e conseguiu tirar muito de um elenco limitado naquele momento).
6º) O Sport tem de ser mais criterioso na contratação de jogadores como Thomaz, pois de nada servirá ele no elenco agora que Ney Franco foi embora.
Por fim, estranho muito o comportamento de Ney Franco nos últimos jogos. Pareceu que estava errando deliberadamente para “forçar” uma saída do clube. É possível que esteja de olho no Cruzeiro ou outro clube da Série A.
Espero que os dirigentes aprendam essas lições, pois a torcida não merece esse sofrimento.
Assine o RSS dos comentários