Sabemos que estamos vivenciando no Brasil o pique da era da imbecilidade, e o futebol brasileiro é um dos seus maiores protagonistas.
O que vem acontecendo em nossos gramados é algo que supera a racionalidade, e que estão levando esse esporte a perder o seu conteúdo maior que era a alegria.
O torcedor vem transmitindo o seu recado deixando os estádios vazios, e somente os cartolas não percebem.
Os responsáveis pelas competições criam protocolos editados com mais de 100 páginas, com tudo que deve ser feito em uma partida de futebol, desde a entrada no gramado pelas equipes, até o seu final com as entrevistas. Foi tirada a espontaneidade através de proibições, que estão transformando o futebol em um filme policial.
Quando os times entram no gramado dão a aparência dos antigos colégios com suas filas para a entrada das aulas. Os alunos marchando sem o menor interesse.
Os hinos dos estados e o do Brasil são tocados, mas ninguém participa, os gritos dos torcedores os abafam. As novas determinações elaboradas pelos gênios para a arbitragem, são perniciosas para a festa do futebol.
Um jogador não pode comemorar com a sua torcida a feitura de um gol, e quando o faz é apenado com um cartão amarelo, e se já tiver um, o vermelho, fazendo com que o seu time fique com um atleta à menos. Uma imbecilidade total.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, existem alguns tipos de provocações que devem ser coibidas, mas comemorar de forma alegre com as arquibancadas é salutar, e sempre fez parte da história desse esporte.
A última novidade é a proibição aos profissionais que estão no banco de reservas, de comemorarem um gol com aqueles que estão no gramado.
Uma medida grotesca e ditatorial, e que mostra de forma clara o tipo de gente que está à frente do esporte da chuteira no país.
Por outro lado, o jogo de torcida única é uma faca no coração do futebol brasileiro, privando o torcedor de um clube de ir ao estádio, incentivando-o a se tornar mais um das poltronas.
As bandeiras em alguns estados desapareceram, que faziam parte do colorido nos estádios. Na verdade o futebol brasileiro está querendo incentivar os seus torcedores a adotarem um comportamento como se estivessem em um réquiem para algum falecido.
Foram criados alguns mecanismos para disciplinar de forma irracional os profissionais dos clubes, a imprensa que perdeu a sua liberdade, e esqueceram do fundamental, o Calendário, os horários pornográficos dos jogos, e sobretudo da arbitragem, um setor que vem modificando os resultados das partidas, através de seus erros.
Deixam de lado a tecnologia e acreditam na visão dos apitadores e seus auxiliares, e no final uma bagunça total, com erros em demasia, prejudicando os times, e tirando a credibilidade das partidas.
Esses itens é que deveriam ter os seus protocolos, e não para aqueles que estão nos gramados fazendo a festa que sempre foi o futebol.
Na última quarta-feira com diversos jogos pela Copa do Brasil, no pós-jogo não se comentava o que de bom aconteceu, e sim os erros cometidos pela arbitragem, e que na verdade foram diversos.
Entre as cinco partidas realizadas, três dessas foram influenciadas pelos apitos amigos.
Que o diga Thiago Peixoto responsável pelo encontro entre o Fluminense e Grêmio, o que aliás não é novidade, desde que esse personagem foi suspenso por ter expulsado Gabriel do Corinthians, que sequer tinha participado da jogada faltosa.
Que o diga Ricardo Marques apitador de Internacional e Palmeiras, e a auxiliar Tatiane Saciolotti, de Sport e Botafogo, que conseguiu marcar um impedimento de um jogador autor de um gol do alvinegro carioca, quando esse estava com quase três metros dentro da legalidade.
O que tem que ser feito é deixado de lado e o lado que tem que ser incentivado é perseguido.
Na verdade os cartolas do Circo só tem um pensamento, o de destruírem o que resta da alegria do futebol brasileiro.
Comentários
0#3RE: ESTÃO MATANDO A ALEGRIA DO FUTEBOL —
RUBRO-NEGRO02-06-2017 17:58
JJ: EM BREVE OS TORCEDORES IRÃO AOS JOGOS DE PALETÓ E GRAVATA. PARABÉNS POR MAIS UM ARTIGO DE QUALIDADE.
0#2Já mataram faz tempo —
Beto Castro02-06-2017 13:09
A alegria do futebol começou a ser torturada em 13 de julho de 1987 com a criação das doze tribos do crime organizado e morreu dois anos depois com a subida ao poder do sócio do Camelódromo Monopolista e do ladrão delatado Zé das Placas. Nos próximos meses a maior quadrilha do crime organizado completará 30 anos de destruição e roubo, com quatro dos seus chefes, um num inferno, um delatado, um preso domiciliar e um titular que não pode viajar. Os três maiores acionistas da quadrilha continuam conspirando contra a Pátria-Nação e fazendo propaganda da venda imobiliária do território brasileiro e de todos os seus ativos pertencentes ao povo brasileiro. Inclusive, defendo a volta da escravidão, o fim da aposentadoria e o aparelhamento do tesouro nacional para pagar juros extorsivos indevidos aos seus sócios ratos agiotas.
0#1RE: ESTÃO MATANDO A ALEGRIA DO FUTEBOL —
ANTONIO CORREIA02-06-2017 10:42
JJ: O artigo mostra o momento em que vivemos no país. O modelo do futebol no Brasil é contrário aos torcedores. Antes eram as organizadas, agora é a CBF e a arbitragem. Essas punições são ridículas.
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