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Escrito por José Joaquim

Um assunto que temos debatido com todos os que visitam o blog é o da cultura nefasta que foi adotada pelo futebol nacional, e que vem acentuando-se cada vez mais em nossos clubes, quando o time vai mal, o único culpado é o treinador.

Os dirigentes ficam isentos de falhas, apesar de serem eles que o contratou. São blindados como um carro forte.

O Brasileiro das Séries A e B tem sido pródigo na dança dos seus treinadores. A cada rodada um deles é degolado, para dar lugar a um novo, com métodos diferentes e um recomeço forçado. O ano de 2017 não tem sido diferente, e a dança continua intensa.

Aliás a sociologia nos explica sobre esse contexto, que faz parte do pensamento da chamada elite brasileira, que sempre textualiza que os problemas nacionais são por conta da ¨ignorância do povo¨. O povo como os treinadores de futebol, são sempre culpados pelos erros de terceiros ¨inteligentes¨.

No sábado mais um técnico dançou, Vinicius Eutrópio, do Santa Cruz, por conta da derrota no jogo contra o Londrina. A torcida pediu e foi atendida, mas essa não vem participando dos jogos do clube, com os estádios ociosos.

Os clubes de Pernambuco são exemplos na demissão dos seus técnicos. O tricolor estava mantendo o seu profissional do início da temporada, mas os seus cartolas caíram na tentação e resolveram seguir os métodos dos rivais, Náutico e Sport que já estão na terceira substituição e continuam tropeçando nas suas respectivas competições.

Os treinadores dançam e os cartolas ficam.

Nos lembramos da era Tite no Corinthians em 2011, quando o clube foi derrotado pelo Tolima, da Colômbia na Copa Liberadores, fato esse jamais acontecido com um brasileiro. A diretoria bancou a sua permanência e em 2012 esse foi campeão dessa mesma competição e do Mundial de Clubes. 

Quem contrata o técnico?

Os dirigentes que se safam dos resultados pífios deveriam pelo menos avaliar com cuidado o perfil de quem está contratando, inclusive analisando o seu vestiário, para verificar se haverá a compatibilização dos atletas como o modo como esse trabalha.

O clube é uma empresa, queiram ou não, e tem que trabalhar como tal. A contratação de um profissional tem que ser feita segundo o planejamento que foi estabelecido para a temporada, mas na verdade isso não existe, e esse é contratado de forma aleatória, sem um estudo adequado.

Deveriam se lembrar que um novo comandante irá defrontar-se com um elenco indicado por terceiros, e que não poderá ter nada parecido com aquilo que desejava. Certamente uma combinação que tem de tudo para dar errado.

O empirismo e amadorismo estão conduzindo a queda de nosso futebol. A ausência de planejamento está levando-o ao fundo do poço.

Na realidade a dança da cadeira é o EXTASE DOS CARTOLAS.

Comentários   

0 #2 RE: O ÊXTASE DOS CARTOLASRUBRO-NEGRO 12-06-2017 13:55
JJ: A DANÇA DAS CADEIRAS JÁ TEM DOIS FAVORITOS, ZÉ RICARDO DO FLAMENGO E ROGER DO ATLÉTICO MG. ESSE ARTIGO ESPELHOU O QUE ACONTECE EM NOSSO FUTEBOL.
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0 #1 Hebreus 9:22,23Beto Castro 12-06-2017 13:17
A expulsão dos professores dos aglomerados da turba ignara dos livros carcomidos é a purificação do ambiente e da realidade sem sacrifícios de sangue, segundo a tradição Cristã-Judaica. No dia da expiação, os criadores de animais tem dois bodes e um touro. Então, o líder presidente passa a mão na cabeça de um deles e o solta para que morra de inanição no deserto no sentido de purificar a aldeia, jogando um bode e um touro na fogueira sem derramamento de sangue e sem sacrifício. Então, Azazel, assessor de Satanás é excluído da aldeia para o bem geral do aglomerado. No caso do futebol pixuleco, doze anjos caídos são preservados e doze demônios são degolados anualmente para que as quadrilhas unidas dos sacerdotes pecadores vivam felizes para sempre, roubando e levitando até c.. fazer bico. Este Know-how da caça ao bode expiatório nos bandos temerários foi adaptado como uma luva entre os grupelhos propinados de Levitas do planalto central sob o comando de Levy. Enquanto o Apocalipse não for alcançado até a extinção das doze tribos de Jacó, os apaniguados de Moisés irão vivendo com todas as riquezas de Canaã até que todos os bodes periféricos sejam soltos no deserto e morram à míngua. Quem comanda tudo são os criadores monopolistas de camelos.
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