Com 24% dos seus jogos realizados a Série B continua embolada e com muitos pretendentes ao acesso.
Como trata-se de uma competição que provoca emoções e afeta o coração dos dirigentes e torcedores, fizemos um Ecocardiograma na tabela de classificação, para compara-la as dos últimos três anos.
Com a estagnação do G4 por duas rodadas seguidas, os que estavam mais abaixo se aproximaram, e o maior exemplo é o do Goiás que esteve na zona do rebaixamento e hoje está no G4.
A diferença do líder Juventude para o CRB, primeiro da faixa da degola é de apenas 4 pontos, ou seja os resultados das duas próximas rodadas poderão alterar o contexto atual.
Na Série B do ano de 2016, os números foram os seguintes:
1º-Vasco- 22 pontos- 5º- Criciúma com 14, diferença de 6. Do líder para o Bragantino (17º) a distância era de 13 pontos. O Náutico era o 4º colocado (16), empatado com o 5º (Criciúma) e o 6º (Ceará). Para o 7º (CRB) a diferença era apenas de 1 ponto. Para o 12º (Avaí), essa era de 3. Uma embolada total.
No final da competição, três clubes que estavam entre os quatro do G4 nessa fase tiveram o acesso (Atlético-GO, Vasco e Bahia). Sobrou o Náutico.
Os rebaixados foram três dos quatro times que que estavam na ZR nessa 9ª rodada (Bragantino, Tupi e Sampaio Corrêa). Sobrou o Goiás.
2015- 1º- Botafogo- 20 pontos- Diferença para o América-MG (5º) de três pontos. O Náutico (4º) com 18 pontos, distava apenas de um para esse (5º), e de 3 para o Sampaio Corrêa (8º). Tudo embolado.
Dos quatro que estavam na zona do acesso somente o Botafogo conseguiu o objetivo. Os demais foram o Santa Cruz, Vitória e América-MG.
No caso do tricolor do Arruda, esse estava na 16ª posição na nona rodada, com apenas 9 pontos. Teve uma reação além do limite.
2014- 1º Ceará 19 pontos. Diferença para o 5º (Ponte Preta) de 2. Para o 7º (Santa Cruz) era de 3 pontos. Embolada total.
Dos quatro clubes que estavam no G4, apenas um teve o acesso (Joinville). Ceará, América-MG e ABC sobraram. Os que subiram para a Série A foram a Ponte Preta (5º), Vasco (12º) e Avaí (13º).
Dos quatro da ZR, dois foram degolados (Portuguesa e Vila Nova). Com relação ao time goiano esse tinha a mesma campanha do Náutico, com dois pontos.
Por conta do ECG podemos prescrever o que poderá acontecer no futuro, e esse está atrelado a oito clubes que irão brigar pelas quatro vagas.
Pela ordem, Internacional, Paraná, Juventude, Goiás, Guarani, Santa Cruz, Brasil de Pelotas, e Londrina. A embolada final será resolvida entre esses.
Com relação ao rebaixamento existe uma tendência firmada com o Náutico, que só será salvo se acontecer um milagre, fato esse que é bem difícil.
Preparem os seus corpos para dançarem embolada até a 38ª rodada, em especial os corações.
Comentários
0#3RE: O ECOCARDIOGRAMA DA SÉRIE B —
CARLOS EDUARDO22-06-2017 15:57
JJ: PELOS SEUS DADOS OS CLUBES QUE CONSEGUIREM DAR O EQULIBRIO ENTRE MANDANTE E VISITANTE CHEGARÁ AO ACESSO. NÚMERO DE EMPATES ESTÁ OCASIONANDO A EMBOLADA.
Nesta embolada do "Bancarrotão" só tem uma coisa em comum entre os cabeças ocas. Estarão todos falidos em futuro próximo, pois disputam certames no Calendário da Desgraça. Todos os clubes das série C e D e suas federações que perseguem o suicídio coletivo aparelhado pelos quatro embaixadores da corrupção e pela Rede Intoxicada da mentira ideológica terão destinos ainda piores por terem estruturas fracas e sem base de sustentação. Neste sistema atual de subserviência aos interesses da Conmebol e da Uefa, imposto pela Fifa, o futuro do futebol brasileiro é zero. Sem autonomia, sem altivez, sem desenvolvimento, sem perspectivas econômicas, sem independência para criar e inovar, o pântano da maré poluída será o destino da instituição futebolística como um todo. Portuguesa, Guarani, Tuna Luso, Rio Negro, Flamengo-PI, América Carioca, Americano de Campos, Marília, Inter de Limeira, São Caetano e Náutico são os modelos do erro do engano. A lista dos falecidos já alcança 200 defuntos no cemitério de Zé das Vacas. O futebol de todos os Estados, sem exceção, serão varridos do mapa mundial, mesmo com arenas suntuosas e superfaturadas. A Instituição no atual modelo é a essência do fracasso e da incompetência. E o problema não é de gestão, pois não se pode gerir as estatísticas dirigidas para a morte, mas de puro desconhecimento do que seja futebol, democracia e competência administrativa do futebol de uma Nação Federativa Continental. Nenhum dos que comandam as entidades no seu conjunto sabem absoluta nada do que seja futebol. Apenas dizem amém a outros incompetentes continentais e mundiais, também ignorantes. São falastrões politiqueiros perdidos numa noite escura em busca de delações premiadas, condenações diversas e tornezeleiras eletrônicas. A única saída da súcia é pedir para defecar e sair.
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