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Escrito por José Joaquim

Quando se analisa a classificação da atual Série B Nacional sempre considera-se que a competição está nivelada por baixo, o que condiz com a verdade.

Com exceção do Internacional por motivos bem obvios, os demais disputantes fazem parte do time Mediocridade Futebol Clube, onde o futebol real passa por muito longe, e joga-se o virtual.

Os mesmos analistas esquecem que o Brasileirão da atual temporada também segue o mesmo rumo onde a ruindade é a peça principal de seus jogos, e com um nivelamento por baixo de forma bem radical. 

Na 21ª rodada no campeonato de 2016, a diferença do líder para o 2º colocado, era de apenas 1 ponto, para o 3º, de 2 e 3 para o 4º. Esse era um equilíbrio técnico.

Verificando-se a atual tabela de classificação essa é bem diferente, com distâncias exageradas, como de 7 pontos para o 2º colocado (1 jogo a mais), 10 para o 3º, e 14 para o 4º. Esse é um equilíbrio pornográfico.

Obvio que deve existir algo de errado, desde que o Corinthians tem um time razoável, e que aprendeu a jogar futebol dentro de seus limites, mas vem conseguindo manter as distâncias por longo tempo.

Por outro lado, quando se observa as pontuações do 5º colocado (Flamengo), para o 10º (Botafogo), verifica-se que estão na mesma faixa de linearidade, com a maior diferença entre esses de 4 pontos, ou seja todos estão com iguais potencialidades.

Uma pergunta: equilíbrio ou nivelamento por baixo?

Para que se tenha uma ideia real, a diferença entre o primeiro time da zona de rebaixamento, o São Paulo, para o 8º colocado, Fluminense é de 6 pontos, o que é a soma de apenas duas rodadas, ou seja, o tropeço de um, e o sucesso do outro tudo será modificado. O tricolor para chegar ao G4 necessita apenas de 3 pontos. 

O mais radical está demonstrado no número de clubes que tem chances matemáticas de serem degolados, com o Atlético-GO bem definido.

Pelos números e suas diferenças nas pontuações, excetuando-se a equipe goiana, pelo menos dez participantes tem percentuais que atestam que ainda não escaparam da degola. Alguns maiores, outros  bem menores, mas com espaços reduzidos.

A situação é atípica, e um exemplo bem latente é o do Atlético-MG que está com uma diferença de 3 pontos para o São Paulo, o  primeiro pronto para a degola, e 4 do G6 da Libertadores. Tal fato se dá para o Bahia, 11º ao Coritiba, 14º.

Duas rodadas mudarão o patamar da tabela.

Quando estudamos as chances de classificação para a Copa Sul-Americana, o clube mais distante é o Atlético-GO, e fora dessa, mas os demais disputantes ainda contam com possibilidades de conseguir esse intento.

Três dos chamados times grandes correm o risco de jogar a Série B de 2018, o São Paulo (43%), Vasco (42%) e Atlético-MG (38%). O Coritiba que faz parte dos medianos, tem 26% de chances para ser rebaixado.

Não somos donos de uma bola de cristal, mas pelas analises dos números, e de acordo com as performances dos clubes, a tendência é que pelo menos um dos maiorais será degolado.

O Brasileirão por conta do nivelamento por baixo poderia ser bem disputado, mais a patológica burrice daqueles que o comandam não sabem tirar proveito para que o Mediocridade Futebol Clube possa atrair os torcedores, e  embora fraco tecnicamente pudesse ser mais competitivo, desde que todos são japoneses.

A cada ano o futebol brasileiro entra em um abismo profundo, e a única solução é a de promover Neymar o jogador do Qatar, jogando com times de terceira divisão no contexto europeu, e encantando os franceses como um malabarista de circo.

Enquanto isso quando os talentos desabrocham, arrumam as malas e vão na busca do ouro europeu, os nossos gramados ficam entregues a profissionais na sua maioria medianos.

Por conta desses detalhes, é que a média de público nos estádios não passa dos 16 mil por jogo, o que já é muito para tanta mediocridade.

Comentários   

0 #2 RE: MEDIOCRIDADE FUTEBOL CLUBECARLOS EDUARDO 23-08-2017 12:21
JJ: Ua artigo que nos deu vários ensinamentos, e que deixou bem claro que o Calendário nocivo afetou o Brasileirão. Li no dia de hoje algumas matérias sobre a preocupação da CBF e Rede Globo com a desistência do Brasileirão de alguns clubes que fizeram uma outra opção. Esqueceram de dizer de quem é a responsabilidade por esse amontoado de competições.
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0 #1 Mundo dos EstropiadosBeto Castro 23-08-2017 11:17
Esta análise do Mundo dos atletas estropiados do Escravismo está muito boa e desnuda de modo categórico o aparelhamento do Camelódromo Monopolista com os seus sistemas futebolísticos medievais. A quantidade e a qualidade dos atletas e por conseguinte do futebol estão estranguladas e decadentes por conta do sistema ultrapassado, anacrônico e carcomido dos modelos de campeonatos impostos a fórceps pela Fifa em todo o mundo. A divisão do Conselho Mundial em continentes está totalmente superada em termos de organização. E esta, por sua vez morreu quando os seus principais executivos foram presos numa única operação do FBI no Baú da Zurica da Corrupção sistêmica. Este sistema global aparelhado pelos grandes clubes açambarcadores implantado pela Avalanche Tupiniquim dos Alpes, que teve origem na Europa Carcomida há décadas não dá mais resposta para o crescimento e desenvolvimento sustentável do futebol no globo terrestre. A miríade de grandes craques outrora gerada nos clubes amadores e pequenos e médios clubes profissionais foi completamente asfixiada pelas quadrilhas que aparelharam do grande esporte. E agora foi doada de mão beijada aos grandes meliantes do crime organizado internacional para a lavagem vergonhosa de dinheiro sujo, sonegação de impostos, apropriação indébita de recursos da previdência, falsa filantropia e dilapidação do patrimônio público. Enfim, a permanência deste sistema zumbi de certames de pontos corridos manipulados, confinamento das divisões, convergência de dominação, privilégios horrorosos e degolação em massa de clubes com a desmoralização sistemática de suas marcas e produtos, está a beira de colapso neoliberal fatal e final. O pântano de chorume dos aterros sanitários dos ineptos propinados chegou ao fim, melancolicamente, com poucas possibilidades de recuperação do sucateamento. Centenas e centenas de clubes no Brasil (amadores, sovaqueiras e falsos profissionais participantes dos currais dos centuriões lagartixas foram asfixiados, excluídos, esmagados, expropriados, dilapidados e extintos cruel e sorrateiramente) que se expande à níveis de milhares e milhares em todo o mundo, na desesperança de adeptos, fãs, dirigentes, e admiradores do defunto em decesso mortífero. Ao nivelar as grandes Nações como o EUA, China, Brasil, Canadá, Austrália, Índia, Rússia, Comunidade Europeia com países zumbis tipo Palestina, Ruanda, Serra Leoa, Haiti, Bangladesh, Sudão e outros nanicos deteriorados por ditaduras nefastas, guerras civis e desastres naturais, a Fifa gerou este holocausto do Apocalipse. Todo sistema de organização, campeonatos, acesso e decesso e aparelhamento medieval e em agonia e punição dos malfeitores tem que ser revisto numa reengenharia total e irrestrita com urgência urgentíssima. Os clubes do interior de todos os Estados da República já alcançaram a asfixia final, a exemplo do interior paulista e a guilhotina da vergonha já alcança os grandes clubes âncoras das capitais no Brasil. O incendiário que destruiu o futebol paulista, agora levará o futebol brasileiro ao seu último suspiro, por absoluta falta de qualquer conhecimento sobre a matéria, com a assessoria dos proprietários de cemitérios, velórios e funerárias. Registrem aí o meu diagnóstico implacável e acompanhem a sua derrocada final. Negócios que são feitos apenas para beneficiar alguns bandidos como atual dilapidação do Brasil não tem qualquer futuro por deixar todo o capital humano em miséria absoluta e entre a vida e a morte, como únicas opções.
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