O Circo do Futebol Brasileiro tem uma missão traçada que vem sendo cumprida à risca, a de enterrar o que resta do cadáver já apodrecido do esporte da chuteira no Brasil.
O maior exemplo dessa trama foi a divulgação do nefasto calendário esportivo de 2018, que é uma repetição do pornográfico e absurdo de 2017.
Já começou de forma tardia, no dia 29 de setembro, quando deveria ter sido feito seis meses antes do início da temporada do próximo ano, só foi publicado com apenas três, o que implica de forma direta no planejamento dos clubes.
Aliás essa palavra no Brasil, tem o mesmo valor da dos cartolas que comandam a entidade maior futebol nacional. Nada, abaixo do nada.
Mais uma vez a pré-temporada será reduzida.
Dessa vez serão 14 dias, que certamente não representa o correto, e cujos resultados serão sentidos no decorrer das atividades dos cubes, através dos seus departamentos médicos.
Mais uma vez os grotescos e estranhos campeonatos estaduais terão 18 datas, perdidas e mal aproveitadas.
A insistência nessa competição é algo que beira a insanidade, posto que está bem comprovado a sua rejeição pelos torcedores, e o inicio da falência dos disputantes.
Um titulo que é esquecido em seis meses.
No período da Copa do Mundo as duas maiores competições nacionais serão paralisadas, mas um dia antes da sua abertura existe uma data programada para jogos dessas divisões.
Por outro lado, a Copa do Brasil terá 21 datas, Libertadores 20 e Sul-Americana na mesma proporção.
O resumo dessa opera bufa é um roteiro que para ser cumprido, o futebol terá que mudar o calendário gregoriano de 365 dias para 400, e mesmo assim as competições ficarão apertadas.
O exemplo de 2017 corrente não foi avaliado pelos ¨gênios¨ do Circo, quando o seu maior campeonato foi abandonado por alguns clubes que optaram por outras competições menos longas.
Deu no que deu, um Brasileirão amorfo, com 61% de ociosidade nos estádios, que foi a resposta dada pelos consumidores que cansaram dessa avacalhação.
Iremos ter mais um ano de um futebol medíocre, por conta de quem o comanda, que ainda não entendeu que quantidade de competições não representa a qualidade, e foi isso que levou o futebol nacional ao fundo do poço.
Lamentável, mas isso se chama Brasil, um país com um potencial imenso, mal aproveitado, sobretudo por conta de uma politicalha da pior qualidade.
Tudo aparelhado pelas diversas quadrilhas que dominam o futebol em todos os níveis - O Camelódromo Monopolista, o Edifícios dos Meliantes sem Número, as treze tribos corruptas, os plaqueiros dos pixulecos delatados, os atravessadores capitães do mato de atletas estropiados e os centuriões lagartixas venais da propina fácil. O maior conjunto de bandidos e ladrões do Universo. Todos os bandos sob o camando dos intrujões Comebolas e guiados pelo quadrilhão internacional do Baú da Zurica. O Brasil comandado por golpistas traidores da Pátria e a justiça analisando os recibos de aluguéis de um ex-retirante das secas, completam o quadro da incúria do fim do mundo. Todo o patrimônio do povo brasileiro sendo esquartejado para distribuição com os estrangeiros, incluindo a água, o ar, o vento, o sol, o mar territorial, a energia, as florestas, os rios, as estradas, as ilhas, as riquezas minerais e o futuro de 207 milhões de escravos. Boa viagem de volta para o inferno de Dante.
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