O futebol brasileiro passa por um longa agonia que tomou conta desse esporte nos últimos anos, são poucas as vozes e as penas pedindo mudanças.
O segmento menos interessado com relação ao tema é dos dirigentes, que são omissos, e com raras exceções não pregam a necessidade de uma reformulação nesse esporte.
Esses vivem no modelo do ¨quanto pior, melhor¨, que o mantém em seus cargos.
Não verificamos nenhuma reação dos cartolas, mesmo com os clubes em dificuldades financeiras, com relação ao sistema comandado pelo Circo, que é um dos mais retrógrados do mundo, comparado ao Africano.
Sentam na mesma mesa com um presidente que tem um mandado de prisão expedido pela Justiça norte-americana.
É surreal. Existe uma acomodação.
Os clubes jogam três vezes em uma semana, com viagens longas, e ninguém reclama. Parece que se trata de algo normal, mas os reflexos estão nos seus Departamentos Médicos com lesões acontecendo em todos os jogos.
Os seus atletas são convocados para amistosos de uma seleção circense, que é a vaca leiteira dos cartolas, todos ficam calados com medo do poder, apesar de que esse está apodrecido.
A arbitragem nacional afundou com o nosso futebol, e todos sabem que o motivo é o da ausência de um comando com credibilidade, com um currículo que possa dar uma visão aos árbitros de algo melhor.
Todos sabem, reclamam de forma tímida, com o envio de vídeos para a Comissão de Arbitragem, apenas por pirotecnia, como uma justificativa para os torcedores.
Se calam.
Salários atrasados, o torcedor deixa uma ociosidade de 60% nos estádios, futebol de pouca qualidade, e os dirigentes não lutam por mudanças.
Del Nero será reeleito como premio pela ¨eficácia¨ de sua gestão.
O futebol brasileiro continua a viver no tempo da idade da pedra, não se renova, não apresenta caras novas, sérias e comprometidas com o futuro, que poderiam promover as modificações necessárias.
O quanto pior, melhor é o modelo que sustenta os pretensos salvadores da pátria, que aparecem como aqueles que poderão resolver os problemas dos seus clubes, e que na verdade chegam imbuídos de outros sentimentos e de interesses pessoais.
O futebol brasileiro vive na época da brilhantina e do matador de moscas.
Comentários
0#2RE: QUANTO PIOR, MELHOR (PARA QUEM?) —
CLAUDIO LEITE08-11-2017 19:43
JJ: Um artigo de bom nível, inteligente e que mostra o que acontece no futebol brasileiro e sua cartolagem. Tudo que acontece é para os interesses de quem o comanda.
0#1Para os Sírios que o criaram —
Beto Castro07-11-2017 14:02
O sistema golpista criado em 1987 pelos sírio-libaneses de São Paulo é maravilhoso para os seus eternos grandes clubes paulistas e associados das demais três demais federações e capitais, mesmo levando o caos aos clubes do interior destes mesmos estados. Um rede poderosa de TV monopolista fornecendo dinheiro a roldo para um seleto número de doze clubes que se autoproclamaram os donos do futebol brasileiro, um covil de falsos administradores parasitas e sanguessugas no poder absoluto e sem revezamento, instalados na capital da corrupção e em todas as capitais da união federativa de bajuladores imperiais assalariados e propinados de araque. No meio do campo da pocilga, um súcia de intermediadores de mão de obra semiescrava com altos retornos de investimentos e marqueteiros intrujões fornecedores de pixulecos aos organizadores de certames inviáveis e falidos. Do ponto de vista da organização criminosa, um sistema perfeito de administração do futebol que exclui a absoluta maioria da comunidade e se aparelha e se apropria de todos os recursos financeiros, bens e patrimônios da instituição com a anuência dos representantes políticos dos excluídos e expropriados em petição de miséria. Para completar o sistema de roubalheira oficializada, a bandidagem aboletada no poder compra as consciências de expressiva parte dos parlamentares do Congresso Nacional para se blindar de eventuais investigações ou alterações na legislação esportiva - Cambada da Bola. Os centuriões lagartixas assalariados fazem o mesmo com referência às Assembleias Legislativas e Câmaras dos Vereadores das cidades e mantém azeitados os dirigentes sovaqueiras amadores, das ligas municipais e das vacas loucas dos clubes subservientes e seus conselhos bancarrotos e do jornalismo esportivo atrofiado dos macacos guaribas cooptados por pequenas gorjetas, jabaculês e propaganda das mesas redondas do nada para acabou-se. Neste sistema pífio, mequetrefe e iníquo, os clubes e a TV monopolista se mantém em alta para sempre cada vez mais ricos em contrapartida aos excluídos da periferia dos sistema, cada vez mais pobre e falidos. Com o golpe de Estado de 2016, as turcanalhas resolveram estabelecer o mesmo sistema para toda a sociedade brasileira da Pátria dos coxinholas com microcefalia, colocando no palácio dos Gabirus e arredores, a mesma cambada turca dos partidos das malas de dinheiro roubado e corretores tucanos do patrimônio público da privatifaria infame. Além de altas negociatas com tudo que o país tem de patrimônio, os corruptos e ladrões pretendem tirar todos os direitos trabalhistas e previdenciários dos escravos da senzala e sugar através de roubalheira legal e apoiada pelos mesmos ladrões midiáticos, tudo que puderem roubar do corpo espoliado da Pátria dos vendilhões espertos. Mais claro do que isto, só dois istos. O lema das seis quadrilhas é "Quanto pior para os destituídos, melhor para os açambarcadores" e seus comparsas colaboradores. O sistema de acesso e descenso de pontos corridos entre magnatas e mendigos, totalmente de cartas marcadas serve para ludibriar os expropriados e iludir a comunidade hipócrita de que existe algum tipo de honra neste esporte da iniquidade dos eternos Ioiôs imolados.
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