* O barco que transportava o Náutico e Santa Cruz foi vitima de um naufrágio em alto mar.
Mais uma rodada sem vitória para esses times, com o alvirrubro morrendo afogado e o tricolor segurando-se em um pedaço de isopor, que cedo ou tarde irá ceder levando consigo uma trágica participação na Série B Nacional.
Faltando quatro rodadas para o final do campeonato, e o ponto de corte está em 44,4 pontos, ou seja nenhum clube escapará da degola com 43, que é o máximo que a equipe da Rosa e Silva poderá chegar.
Sempre mostramos em nossos estudos estatísticos da Série B, que nenhum clube na era dos pontos corridos escapou da degola com 19 derrotas.
O Náutico completou nessa 34ª rodada esse número fatal.
Com relação aos jogos, o Santa Cruz apesar de quatro salários atrasados, com uma ameaça de greve que já deveria ter sido deflagrada, jogou melhor do que o Vila Nova, não passou do 1x1, que lhe deixou no inferno e com 99,8% de chances do rebaixamento.
O time do Arruda conta apenas com 7 vitórias, quando os rivais tem 9, e isso também pesa na situação.
Criticar uma equipe que não recebe os seus proventos é criminoso, e por conta disso não vamos fazê-lo, mas apenas confirmar o que as nossas postagens sempre mostraram que esse estava rebaixado há tempo.
Por outro lado o Paysandu deu adeus ao carrasco da degola ao derrotar o Náutico por 3x1, de forma justa e insofismável.
De hoje em diante a equipe da Rosa e Silva irá cumprir tabela, desde que não terá mais nada à realizar.
O futebol pernambucano era um cadáver insepulto, e finalmente vai ser sepultado nessa semana.
Enquanto os nossos clubes forem omissos com relação ao modelo de gestão da entidade local, não haverá um mínimo de esperança para esse esporte.
NOTA 2- O PRIMEIRO REBAIXADO
* Virtualmente temos dois rebaixados, Santa Cruz e Náutico, e um terceiro pela matemática, com o ABC sendo degolado após a derrota para o América-MG por 2x0.
O rubro potiguar completou a sua 20ª derrota.
Como já era esperado a 34ª rodada trouxe algumas surpresas e definições.
Do G4 somente a equipe do América-MG obteve uma vitória, ficando com a mesma pontuação do líder.
O Internacional já tinha empatado na última segunda-feira com o Luverdense (0x0), o Ceará empatou com o Guarani (2x2) e o Paraná foi derrotado pelo Brasil de Pelotas por 2x0.
A equipe paranista não perdeu a sua vaga por conta do empate do Oeste com o Figueirense (1x1).
Com esse resultado os dois clubes ficaram com a mesma pontuação, separados pelo critério de vitorias, e o time catarinense somou um importante ponto que lhe deixou bem longe do rebaixamento.
Com apenas uma vitória em um dos seus quatro jogos restantes, esse estará garantido a sua permanência na Série B de 2018.
O Criciúma ao derrotar o BOA por 2x0, além de mandar o adversário para a zona do rebaixamento, completou 46 pontos e fugiu do carrasco.
Um clube que se deu muito bem foi o Paysandu que completou 45 pontos, e carimbou o seu passaporte para a próxima temporada na mesma divisão.
Outro resultado que deu um empurrão a um time que estava estagnado, o Brasil de Pelotas, que derrotou o Paraná por 2x0, chegando aos 42 pontos, e com mais uma vitória também escapará do inferno.
O mesmo se deu com o CRB ao derrotar o Juventude por 2x0.
O Londrina chegou próximo do grupo de acesso, com 52 pontos, com uma conquista de 2x0 sobre o Goías.
Final da 34ª rodada, com algumas equipes festejando, outras se lamentando como a do Guarani que fez o seu melhor jogo no returno, e deixou escapar uma vitória no final da partida, para a felicidade do Ceará.
Enquanto isso os clubes de nosso estado deixaram os seus torcedores chorando em seus funerais.
Pobre futebol de Pernambuco, que vive de entrevistas do nada para o nada.
NOTA 3- O CALVÁRIO DO SPORT
* A 33ª rodada do Brasileirão será iniciada na noite de hoje com a realização de sete partidas, entre essas a do Sport e Botafogo, que dará continuidade ao calvário do time rubro-negro.
Trata-se de um encontro dos mais importantes com um razoável grau de dificuldade, que poderá criar uma expectativa positiva para o final da competição, como também uma negativa no caso de uma derrota do Leão da Ilha, ou mesmo de um empate.
É o tudo ou nada.
O time alvinegro carioca está na 6ª colocação, com 48 pontos, 50% de aproveitamento, enquanto o da Ilha do Retiro está na beira do precipício, 16º lugar, com 36 pontos (38%).
Nas cinco últimas rodadas do Brasileirão, o Sport não obteve vitória, somou apenas 3 pontos (três empates), com aproveitamento de 20%, e o Botafogo conquistou 5 pontos (1 vitória e dois empates), com 33,3%.
O time carioca vem apresentando um viés de queda na sua performance.
Nas dez últimas rodadas, o clube da Estrela Solitária somou 17 pontos (56,67%), enquanto o Leão da Ilha só conseguiu conquistar 7 pontos, com um fraco índice de 23,33%.
No Returno, o Sport só obteve apenas 8 pontos em 36 disputados (20,5%), enquanto o Botafogo somou 23 (55,97%).
Como visitante a equipe da Estrela Solitária tem um aproveitamento de 38,58%.
O rubro-negro como mandante, está no nível razoável com 45,83%.
Um jogo difícil, com chances parelhas para ambos.
NOTA 4- FALTA PULSO AOS ÁRBITROS
* A arbitragem brasileira urge pela independência com relação ao Circo do Futebol.
Quanto mais longe dessa entidade, existe a certeza de que o setor deverá melhorar.
Os árbitros brasileiros embarcaram numa canoa furada que conduz o futebol brasileiro para um suicídio geral.
Nos gramados não conseguem impor o que deveria ser o comando da partida, quando os jogadores assumem e passam a ditar as normas.
Além disso muitos treinadores apitam os jogos.
As marcações são contestadas de forma agressiva, cercam o árbitro de forma abusiva, e muitas vezes chegam ao extremo com uma agressão fisica, como aconteceu com o volante Derley do Santa Cruz.
Os profissionais que estão em campo fazem um teste no inicio das partidas para tomarem a pulsação da arbitragem, reclamando sem exageros, como não são repelidos o tom aumenta chegando a intimidação.
As simulações são grotescas.
Quando um jogador vai ser substituído pelo técnico, como em um passe de mágica esse cai no gramado, para esperar o carrinho maca e ganhar minutos.
Quando desce sai saltitante.
Uma penalidade quando é assinalada os apitadores são cercados, empurrados e tantas outras coisas, e não reagem.
A nova tática é a contusão dos goleiros à mando dos técnicos, quando os seus times estão à frente e sendo pressionados esses desabam para esfriar o jogo.
A arbitragem permite que isso aconteça varias vezes.
Por conta disso as partidas não chegam a 50% de bola rolando.
No momento que esses profissionais do apito, sejam realmente profissionais, independentes sem a sombra dos cartolas amigos do poder, que serve para intimida-los, tudo irá mudar.
Os cartões quando começarem a ser distribuídos para coibirem essas atitudes, certamente o ambiente será transformado, e aqueles do mi, mi, mi não serão mais utilizados, e quem irá ganhar é o torcedor que paga para ver a bola rolando e recebe uma bola parada.
O interessante é que os árbitros dos países do nosso Continente quando apitam as Copas Continentais não permitem que isso aconteça, e na Europa em nenhum jogo assistimos tais procedimentos.
Jogador é pago para jogar, e não fantasiar como vem acontecendo no Brasil.
NOTA 5- CLUBES MAUS PAGADORES QUE SE CUIDEM
* Os jogadores de futebol vão ganhar uma ajuda na hora de finalizar os seus contratos com clubes que atrasam salários, ou que causam constrangimentos à esses.
Um acordo acabou de ser definido entre a FIFA e o FIFPro, o sindicato mundial dos jogadores.
Segundo as novas regras estabelecidas entre as duas entidades, atletas poderão encerrar os seus contratos de forma unilateral se não receberem salários por dois meses seguidos ou então se forem vitimas de alguma situação de abuso por parte dos dirigentes do clube.
Entre esses casos, punições pelas quais os jogadores treinam isolados, afastados dos demais companheiros, fato esse bem normal do Brasil.
Em nosso país a legislação vigente pune o atraso por três meses, mas na verdade com o direito de imagem separado do trabalho registrado na carteira sempre existe uma escapatória, quando o segundo é pago.
O sindicato alegou que com frequência jogadores de futebol ficam amarrados a clubes mesmo quando estão com seguidos salários em atraso. Além disso, há casos de constrangimento e assédio moral na tentativa de intimidar atletas.
A FIFPro diz ter pesquisa de 2016 que revela que 41% dos jogadores ouvidos (milhares) tiveram sofrimento com salários atrasados nos últimos dois anos.
Houve casos de greve na Argentina, Espanha e no Brasil.
A FIFA irá publicar uma Resolução, e daí em diante os clubes maus pagadores terão que se cuidar, ou irão perder os seus profissionais.
NOTA 6- PERGUNTAR NÃO OFENDE
* A pergunta de hoje não é nossa, e sim da jornalista Marilia Ruiz, do jornal Estado de São Paulo.
Segundo essa, enquanto a seleção está na França para um amistoso contra o Japão, Jose Maria Marin está em Nova Iorque (onde começou o seu julgamento), quem não gostaria de saber qual é a agenda de Marco Polo Del Nero?
Quem não gostaria de saber o que a CBF acha de um ex-dirigente estar sendo julgado por supostos crimes quando ainda à frente da entidade?
Nada sobre isso no site da CBF.
Nada.
Comentários
0#4RE: NOTAS AVULSAS —
ANTONIO CORREIA08-11-2017 18:47
JJ: NOTA 4- Realmente existe uma grande diferença entre a arbitragem europeia e a brasileira. No Brasil quem apita são os técnicos e atletas. Reclamam de forma acintosa. Simulam contusões e os árbitros aceitam a situação. É uma casa sem dono.
Entre naufrágios sistemáticos de barcos sucateados em bancarrota, degolamentos e rebaixados com as marcas desmoralizadas, clubes caloteiros e sonegadores falidos e dirigentes máximos processados, delatados e fugitivos, todos terão um trágico fim se não reformularem o manejo dos resíduos sólidos e líquidos do aterro sanitário. Sem um Fundo para o Desenvolvimento do Futebol - Fundebol, com distribuição de recursos baseada no ranqueamento dos clubes e federações, certames rentáveis em grandes regiões (principais no primeiro semestre) com classificação para as divisões nacionais e Copas Subcontinentais por interdependência das competições, estas últimas em sistema paralelo com as Copas Regionais (A e B) nos dois semestres, Uma Copa de Seleções Nativas - Brascopa ao estilo Eurocopa, para levantamento de R$ bilhões para o Fundebol e valorização máxima dos atletas convocados, além de ajustamento do sistema velhaco às potencialidades nacionais e continentais com base no PIB, área territorial e população, o futebol regional, nacional e mundial será apenas uma quimera decadente e uma lembrança de fotos desbotadas. Os grandes países EUA, China, Rússia, Canadá, Brasil, Índia e Austrália, pelos menos, terão que ser elevados à categoria de Confederações sob pena de falência múltipla dos órgãos do Bau da Zurica. Não há futebol desacoplado do desenvolvimento econômico.
Se a CBF realmente quisesse acabar com esse cai-cai que interrompe as partidas; que consome de 10 a 15 minutos de bola rolando em média por jogo, bastaria impor a seguinte recomendação aos árbitros: 1º) jogador de linha que alegar contusão para ficar caindo em campo, deverá obrigatoriamente ser removido na maca e atendido fora de campo (à exceção do goleiro, obviamente); 2º) após encerrado o atendimento médico fora de campo, o árbitro deverá aguardar 30 segundos antes de autorizar o retorno do jogador ao campo de jogo; 3º) toda vez que o jogador solicitar atendimento médico e tiver de ser atendido pelo médico ou massagista, esse tempo deverá ser registrado no 2º cronômetro e acrescentando ao final do tempo de jogo. Com isso, a tradicional "cera" causada pelo cai-cai se tornaria praticamente inócua, e ainda serviria para punir o time covarde com a perda de seu jogador pelo tempo que estiver fora de campo e pela espera de mais 30 segundos para retornar ao campo. Além disso, com o acréscimo obrigatório do tempo de atendimento dentro de campo (no caso do goleiro) ou mesmo do tempo de entrada da maca e retirada do jogador no caso de jogador de linha, não seria mais interessante a simulação de contusão. Certamente, o futebol brasileiro ganharia entre 10 e 20 minutos de bola rolando e, a longo prazo, acabaria com a cultura do cai-cai, da simulação de contusão. Destarte, apenas no começo haveria um certo atraso no término dos jogos, mas, a médio prazo, com o fim dessa vergonhosa malandragem, os jogos voltariam a terminar dentro do horário programado, não prejudicando a grade de programação das emissoras que transmitem os jogos.
Hoje, mais do que nunca, é um jogo decisivo para o Sport. Não existe outro resultado que não a vitória. Empate ou derrota será fatal para o clube pernambucano. A notícia boa é que Diego Souza não estará jogando. Com isso, a tendência é que o time seja mais guerreiro, mais combativo e mais participativo. Daniel Paulista tem que entrar com o melhor. Mena só poderá ser titular se for jogando como falso ponta esquerdo, pois defensivamente está péssimo. Infelizmente, sem Raul Prata, o jeito é escalar Samuel Xavier. Mas ainda é melhor do que Weslley improvisado na lateral. Os jogadores têm de encarar esse jogo como uma decisão. Têm de lutar, têm de suar, têm de dar carrinho, mas, sobretudo, terão que ter a cabeça fria, pois o Botafogo virá fazer um jogo de xadrez, tentando se valer do nervosismo do Sport. Os jogadores têm de ter paciência, pois o importante é que o time ganhe, nem que seja de 1 x 0 e que o gol saia aos 48 do segundo tempo, pois o importante são os 3 pontos. Força e fé, Leão!
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1º) jogador de linha que alegar contusão para ficar caindo em campo, deverá obrigatoriamente ser removido na maca e atendido fora de campo (à exceção do goleiro, obviamente);
2º) após encerrado o atendimento médico fora de campo, o árbitro deverá aguardar 30 segundos antes de autorizar o retorno do jogador ao campo de jogo;
3º) toda vez que o jogador solicitar atendimento médico e tiver de ser atendido pelo médico ou massagista, esse tempo deverá ser registrado no 2º cronômetro e acrescentando ao final do tempo de jogo.
Com isso, a tradicional "cera" causada pelo cai-cai se tornaria praticamente inócua, e ainda serviria para punir o time covarde com a perda de seu jogador pelo tempo que estiver fora de campo e pela espera de mais 30 segundos para retornar ao campo.
Além disso, com o acréscimo obrigatório do tempo de atendimento dentro de campo (no caso do goleiro) ou mesmo do tempo de entrada da maca e retirada do jogador no caso de jogador de linha, não seria mais interessante a simulação de contusão.
Certamente, o futebol brasileiro ganharia entre 10 e 20 minutos de bola rolando e, a longo prazo, acabaria com a cultura do cai-cai, da simulação de contusão.
Destarte, apenas no começo haveria um certo atraso no término dos jogos, mas, a médio prazo, com o fim dessa vergonhosa malandragem, os jogos voltariam a terminar dentro do horário programado, não prejudicando a grade de programação das emissoras que transmitem os jogos.
A notícia boa é que Diego Souza não estará jogando. Com isso, a tendência é que o time seja mais guerreiro, mais combativo e mais participativo.
Daniel Paulista tem que entrar com o melhor. Mena só poderá ser titular se for jogando como falso ponta esquerdo, pois defensivamente está péssimo.
Infelizmente, sem Raul Prata, o jeito é escalar Samuel Xavier. Mas ainda é melhor do que Weslley improvisado na lateral.
Os jogadores têm de encarar esse jogo como uma decisão. Têm de lutar, têm de suar, têm de dar carrinho, mas, sobretudo, terão que ter a cabeça fria, pois o Botafogo virá fazer um jogo de xadrez, tentando se valer do nervosismo do Sport.
Os jogadores têm de ter paciência, pois o importante é que o time ganhe, nem que seja de 1 x 0 e que o gol saia aos 48 do segundo tempo, pois o importante são os 3 pontos.
Força e fé, Leão!
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