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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O NÁUTICO DORMIU NO G4, GOSTOU E CONTINUOU

O Clube Náutico assistiu de camarote o jogo entre o Atlético-GO vs Londrina, desde que dependendo de um resultado negativo do time catarinense garantiria a sua presença no G4, independente dos demais resultados. Isso aconteceu.

O time goiano com pinta de campeão não tomou conhecimento do adversário, e o goleou com o placar de 3x0, continuando na liderança da competição.

O alvirrubro dormiu no G4, gostou e irá continuar até a próxima rodada quando receberá em casa o time do Ceará, e pelo que vimos no empate desse clube no jogo contra o Oeste (1x1), as chances de mais uma vitória são bem latentes.

Nas outras partidas da tarde, o Joinville empatou com o Paysandu (0x0), e o Sampaio Correa derrotou o Luverdense (2x0). 

No início da noite o Vasco mesmo dominado pelo Londrina, graças a um gol contra no primeiro tempo do jogo conseguiu uma vitória por 1x0, permanecendo na vice-liderança. No último jogo do dia, o Paraná derrotou o CRB pelo placar de 5x3.

O Avaí continuou no G4, enquanto a equipe paranaense caiu para o 5º lugar. Os dois tem a mesma pontuação do Náutico, mas estão separados pelos critérios técnicos.

Pela Série A, o Cruzeiro ao derrotar a Ponte Preta por 2x0, mandou de volta para a Z4 o Internacional que chamou consigo o Sport que colou nas portas do inferno, na 16ª colocação.

O rubro-negro mesmo sem jogar foi derrotado, e a cada rodada se aproxima mais da Série B de 2017.

NOTA 2- QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA NÃO SE ESTABELECE

* Recebemos um artigo de autoria do jornalista Gilmar Ferreira, do jornal Extra-RJ, com o título ¨O desserviço¨, em que trata de algo que não tem o menor cabimento em uma competição de pontos corridos, como o Brasileirão, quando deve favorecer os melhores e não proteger os piores.

Segundo o jornalista o rebaixamento das grandes marcas não faz bem ao futebol. ¨Punir um clube que carrega a massa aos estádios do país com base no mau rendimento em uma única edição do nacional disputada por 20 clubes, onde quatro caem à Série B, é uma baita desserviço¨, escreveu.

Trata-se de algo completamente invertido, ou seja clube grande não pode ser rebaixado, opção essa que é destinada aos menores.

Vamos e venhamos, uma competição é para premiar os melhores que tiveram mais competência, e não os piores que foram incompetentes.

Na realidade os clubes chamados ¨grandes¨ que estão lutando contra o rebaixamento, como São Paulo, Cruzeiro e Internacional, refletem as suas péssimas gestões, diferentes de Atlético-PR, Ponte Preta e Chapecoense que estão bem situados na competição.

Pela teoria do caos, os três deveriam ser rebaixados para que os seus lugares fossem ocupados pelos ¨maiorais¨. Esses clubes que estão fugindo do carrasco da degola fazem parte de um grupo de privilegiados com relação aos recursos que são distribuídos. Todos tem altas folhas salariais, quando os menores são massacrados com a péssima distribuição das cotas de televisão, mas conseguem planejar uma competição de forma bem elaborada, com bons resultados.

Por essa teoria, um filho de um simples trabalhador que está disputando uma vaga para um cargo público, com um filho de um magnata, mesmo se tivesse melhores notas seria preterido, para dar lugar ao de maior poder.

São Paulo, Cruzeiro e Internacional se tiverem que pagar os seus pecados que o façam. Trata-se de um casuísmo que jamais poderá acontecer.

Na verdade podemos aplicar a esses chamados grandes clubes um ditado bem conhecido no país: ¨QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA NÃO SE ESTABELECE¨.O futebol não pode adotar o direito do QI (Quem Indicou), e sim do mérito dentro do campo de jogo.

NOTA 3- A ¨ERA DA IMBECILIDADE¨

* O Brasil está vivendo a cada dia com intensidade a sua ¨Era da Imbecilidade¨. O futebol como não é um produto isolado da sociedade, não poderia deixar de ser um dos protagonistas desse novo período do povo brasileiro.

Uma notícia que lemos no dia de ontem, vem provar a nossa teoria sobre a nova era.

A diretoria do Figueirense publicou no site do clube um ¨Termo de Compromisso¨, assinado por todos os que fazem o futebol do clube, inclusive os jogadores, onde garantem que não serão rebaixados.

Se os cartolas estiverem considerando tal fato como uma peça de marketing, erraram feio, desde que esse está sendo ridicularizado pelas redes sociais com muita intensidade.

O rebaixamento está mexendo com as cabeças dos cartolas.

NOTA 4- OS ESTADUAIS NÃO SÃO REFERÊNCIAS

* Os Campeonatos Estaduais não são referências para os Nacionais.

Na realidade as suas conquistas são ilusórias, desde que os clubes ficam com o sentimento de algo importante, quando no mundo globalizado tem pouca valia.

A comprovação de tal assertiva está bem cristalina quando se analisa os ganhadores de 2016, e as suas performances nos dois maiores Campeonatos Nacionais.

Na Série A, dos times que ganharam o título, o melhor colocado é o Santos (4º). A seguir, Atlético-PR (6º), Chapecoense (11º), Vitória (14º), Internacional (16º), Santa Cruz (19º) e América-MG (20º).

Na Série B, o Vasco é o que tem melhor colocação (2º), seguido pelo CRB (10º), Luverdense (11º), Goiás (13º) e Paysandu (14º).

Com tais dados podemos atestar que o diploma de um estadual pouco vale, quando o portador ingressa em uma Universidade de nível maior.

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