NOTA 1- O RECOMEÇO DE RITHELY
* Rithely desapareceu do mapa do futebol por um bom tempo.
Aos 27 anos de idade, está recomeçando a sua carreira após passar sete temporadas no Sport, e agora corre contra o tempo para que possa assinar o contrato com o Internacional, que só irá acontecer se esse mostrar que está totalmente recuperado.
Segundo o jornal gaúcho, Zero Hora, o volante vem trabalhando em dois turnos com o coordenador físico do Colorado, que grava os treinos para uma analise comparativa todos os dias.
Após as sessões de fisioterapia, Rithely está no chamado processo de transição, e ainda não foi oficializado pelo clube. Segue fazendo as atividades de recuperação utilizando a sua estrutura.
O Internacional tem até o dia 2 de setembro para exercer o direito de empréstimo por dois anos ao Sport.
O jogador passou por uma operação no tornozelo esquerdo, e desde então faz trabalhos de recuperação.
Duas perguntas deveriam ser feitas ao setor médico do Sport: qual a razão do clube não ter detectado o problema, que só foi descoberto após a sua chegada a Porto Alegre, durante os exames médicos?
Será que estava jogando com essa séria contusão?
NOTA 2- UM EXEMPLO DE CIVILIDADE
* A seleção do Japão mostrou algo que falta ao Brasil e aos demais países sul-americanos, civilidade.
As mídias ficaram espantadas quando viram os torcedores japoneses limpando o setor do estádio onde estavam localizados. Não o fizeram por demonstração, e sim por conta de uma cultura milenar.
A seleção que foi eliminada pela Bélgica em um belo jogo, deu lições de um bom futebol e de fair-play.
Passou para as oitavas por esse critério.
No gramado seus atletas não reclamam da arbitragem, respeitam os adversários, e para esses o que vale é o jogo limpo, em especial sem simulações.
Após a eliminação nas oitavas, limparam o vestiário, deixando um bilhete de agradecimento à Rússia, acompanhado de origamis.
Se fosse no Brasil depois de uma derrota como a que aconteceu, não iria sobrar pedra sobre pedra do local.
Tivemos a oportunidade em um Mundial de Basquetebol Feminino de estarmos no mesmo hotel da seleção japonesa que fazia parte do grupo do Brasil, e o comportamento da delegação chamava a atenção pela disciplina, e sobretudo pelo bom comportamento na quadra.
Um bom exemplo para o mundo.
NOTA 3- O PENSAMENTO DE TITE SOBRE NEYMAR EM 2012
* Em 2012 Tite disse que o comportamento de Neymar em campo era ¨um mau exemplo¨ às crianças.
O então técnico do Corinthians, criticou o então jogador do Santos por ter exagerado na reação e dor ao sofrer um carrinho de Emerson Skeik. ¨Quando ele foi expulso, o Neymar levantou e estava bom. Ou eu vi alguma coisa errada?
Perder ou ganhar é do jogo, faz parte.
Simular situação, levar vantagem, isso não é jogo. É mau exemplo para o garoto, para quem estar crescendo, para o meu filho, para quem vai olhar e dizer [como quem deseja seguir o exemplo]: 'Ó, levar vantagem nas coisas' [pode valer a pena]¨, lamentou Tite em uma entrevista coletiva, cuja vídeo está circulando no Brasil.
Moral da história: Neymar em 2012 era o simulador do futuro, e o técnico Tite na ocasião não gostou.
NOTA 4- SAUDADES DO BRASILEIRINHO
* A cada jogo que assistimos da Copinha do Mundo, o comparamos com a mediocridade do nosso Brasileirinho, sendo que esse leva vantagem por ter jogos de nossos times.
Na Copinha são de estrangeiros.
Não entendemos a razão do Sport não ter marcado nenhum jogo amistoso, e se contentar apenas com os ¨treininhos¨ no Centro de Treinamento.
Vai sentir sem duvidas no reinicio da competição.
O Palmeiras está no Panamá, e o Corinthians fara três jogos contra o Grêmio e Cruzeiro, para que as suas torcidas não os esqueçam.
Hoje, às 20h00- Cruzeiro x Corinthians,
Domingo, às 11h00 Corinthians x Grêmio e,
Quarta-Feira (11) às 20h00, Corinthians x Cruzeiro.
Pelo menos algo com a cara de nosso futebol.
NOTA 5- EM JOGO EQUILIBRADO A SUÉCIA VENCEU A SUÍÇA
* Como era previsto Suécia e Suíça fizeram uma partida equilibrada, e com um show de chances desperdiçadas no primeiro tempo, em especial de parte da Suécia.
Bolas perdidas frente à frente do goleiro. O time sueco chegava com facilidade. A Suíça teve a sua primeira oportunidade aos 28 minutos.
No segundo tempo o ritmo do jogo tornou-se lento e com poucos ataques, mas foi em um deles que Forsberg o 10 da Suécia mandou uma bomba que desviou em um defensor, enganando o goleiro suíço Sommer.
A Suíça esboçou uma tímida reação. Uma das poucas oportunidades aconteceu aos 79 minutos, quando Embolo cabeceou dentro da área e Forsberg tirou em cima da linha. Esse foi o nome da partida, desde que marcou o gol da vitória e salvou aquele que seria o do empate.
O VAR no final do jogo salvou a arbitragem que tinha marcado um pênalti para a Suécia, quando a falta tinha sido de fora da área.
A vitória sueca sem duvida foi justa, desde que foi a melhor em um jogo sem muitas emoções.
NOTA 6- O EMOCIONAL DERROTOU A COLÔMBIA
* A partida entre as seleções da Inglaterra e Colômbia foi uma verdadeira batalha do Estádio Spartak de Moscou.
O selecionado inglês suou sangue para derrotar o colombiano nas penalidades após a prorrogação.
Muita briga, uma festa de cartões, muitas emoções e pênaltis.
Foi sem duvida o jogo mais quente nas oitavas de final, que terminou com a vitória da Inglaterra por 4x3 nos pênaltis.
No tempo normal aconteceu o empate de 1x1.
A batalha começou logo no inicio, quando a pancadaria tomou conta e a arbitragem não conseguia contê-la.
As duas seleções tiveram poucas oportunidades de gol. Até os 25 minutos o time inglês pressionou para tentar sufocar o adversário. O clima estava quente e que nos lembrou alguns jogos da Copa Libertadores entre clubes argentinos e brasileiros.
Aos 40 minutos Barrios deu uma cabeçada no peito de Henderson, mas esse caiu segurando o rosto.
É Neymar fazendo escola.
O único chute colombiano saiu nos 45 minutos.
No segundo tempo, aos 53 minutos um pênalti infantil cometido por Carlos Sanchez que segurou Harry Kane, redundou no gol inglês. A marcação dessa penalidade que foi acertada, afetou o emocional da seleção da Colômbia.
As simulações e reclamações foram os destaques dessa etapa, e os cartões corriam soltos.
Aproveitando-se da irritação colombiana, a seleção inglesa passou a administrar a partida. A equipe da Colômbia nos 10 minutos finais voltou a jogar um bom futebol e partiu para o tudo ou nada, quando aos 92 minutos o zagueiro Mina de cabeça marcou o gol do empate.
Na prorrogação, a primeira etapa foi dominada pela equipe sul-americana, e Falcão Garcia teve chances de marcar o gol da vitória.
Na segunda parte da prorrogação o domínio foi inglês, com Rose perdendo um gol de frente para a meta. O placar não foi modificado.
Na cobrança de pênaltis deu o time da Rainha que passou para as quartas de final.
Na realidade se tivessem contido as emoções o destino colombiano poderia ter sido outro.
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