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Escrito por José Joaquim

O futebol é um excelente produto que está sendo destruído no Brasil.

O Circo do Futebol Brasileiro, só contempla a sua galinha dos ovos de ouro que chamam de seleção, e deixa de lado a formatação de um calendário que possa atender a demanda oferecida pelo mercado.

Existe público para os jogos, mas a insanidade o afasta por conta de uma programação mal elaborada que mistura alhos com bugalhos. Não temos um adequado trabalho de marketing para o chamamento dos consumidores.

Uma montadora quando lança um veiculo no mercado, para que obtenha sucesso nas vendas antecipa o marketing por alguns meses, mostrando a demanda os motivos para que possam fazer a sua opção pelo novo modelo.

Tal procedimento acontece em qualquer segmento econômico, desde que o interesse primordial é aquele de fazer o melhor para alcançar os objetivos traçados.

No futebol tudo acontece no inverso.

O Circo é dirigido por apedeutas do futebol, que vendem uma ilusão de organização através dos seus protocolos bizarros, muitas vezes grotescos, e esquecem de agregar valores ao seu produto.

A insistência nos estaduais é de uma burrice patológica, e os jogos pelo Brasil afora servem apenas para reduzir o apego do torcedor por esse esporte.

Qual a razão de que as competições nacionais não são iniciadas no mês de fevereiro?

Os clubes não levam mais em conta os campeonatos locais, e o que vemos são jogos realizados em outros estados, e com reservas dos reservas desfilando nos gramados. O futebol brasileiro que já beira a mediocridade com os seus titulares, imagine contando com aqueles que poucas vezes participam das competições.

O resultado dessa equação está nos estádios ociosos, e na péssima qualidade do futebol apresentado. 

A pobreza tática do futebol brasileiro incomoda.

A abertura da maior competição nacional necessita de uma reflexão de parte dos seus organizadores, desde que o consumidor não deseja times alternativos, sem entrosamento, e com uma boa parte dos atletas de pouca ou nenhuma qualidade.

No último sábado ao assistirmos o encontro entre o Corinthians e Palmeiras procuramos um craque e esse não apareceu.

Uma verdadeira agulha perdida no palheiro.

O oba-oba dos Regulamentos, os protocolos adotados para cada jogo, não agregam nada ao produto futebol, que necessita de bons encontros, e para que isso aconteça, existe a necessidade de bons jogadores, titulares dos seus times.

O calendário é grotesco, idiota, quando mistura alhos com bugalhos.

Estaduais, Copa do Brasil, Copas Regionais, Libertadores, Sul-Americana, Brasileiro, todos ao mesmo tempo. Hoje a Copa do Brasil tem mais recursos do que o Campeonato maior, e por conta disso alguns clubes o abandonam na busca do ouro.

A atratividade de um jogo á a agregação de valores, que vão além de equipes fortes na sua disputa, com a estruturação da competição e o respeito às suas regras.

O maior inimigo do futebol por incrível que pareça é a entidade que o organiza, destruidora por natureza, quando consegue transformar um produto com um bom valor de mercado, em algo bichado na prateleira.

Por conta disso é que o futebol brasileiro regride ano a ano, e se aproxima do Juízo Final, e a imprensa lá da parte de baixo aplaude por conveniência.

É lamentável, mas tudo isso é verdadeiro.

Comentários   

0 #2 RE: A DESTRUIÇÃ0 DO PRODUTO FUTEBOLANTONIO CORREIAJJ 26-02-2018 16:41
JJ: O artigo é bem oportuno por conta do que vem acontecendo no Brasil. A fuga do público é um recado bem claro. Não entendo a passividade dos segmentos que envolvem o futebol brasileiro.
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0 #1 Incoerência RenitenteBeto Castro 26-02-2018 15:31
Como analista da conjuntura do futebol, o mestre sempre acerta na crítica. Como terapeuta é uma lástima, pois só receita a morte do doente. A desgraça do nosso futebol é exatamente a exclusão do regional em benefício do nacional com a invasão do tempo do excluídos. Em vez de avançar para fevereiro, o calendário tem que recuar o certames nacionais para agosto-novembro. A destruição da cultura das etnias regionais só interessa aos turcos ladrões que as desejam as eliminar. Daí porque a ideologia massacrante do engessamento dos certames e do aparelhamento dos pontos corridos para pulverizar as centúrias lagartixas com pixulecos imorais é o forte da convergência de dominação inaugurada em 1986. Este calendário imbecil somente tirará das cinzas o futebol regional se for bem dividido nas três instâncias (Regional - Nacional e Continental) com as suas subdivisões (Estadual e Subcontinental). Eliminar as entidades federativas e o CND sempre foi o forte da empulhação dos doze. Não haverá futebol brasileiro forte sem o fortalecimento das instâncias distritais, municipais, estaduais e regionais. Todos os recursos desperdiçados com a Copa dos Pixulecos Dois Brasis devem ser revertidos aos certames em grandes regiões em número de oito, com o ressurgimento do poder das federações através da Copa Brasileira de Seleções Estaduais Nativas - Brascopa. Uma Copa Sul exclusiva e legítima se completa com uma Copa São Paulo, uma outra incluindo Rio e Espírito Santo (Copa Leste) e outra Copa Minas no flanco sul-sudeste. No flanco norte-nordeste, teríamos um Copa do Nordeste Oriental com 7 Estados, além de uma Copa do Meio Norte com Amapá-Pará-Maranhão e Piauí e em futuro próximo incluindo Maranhão do Sul, Carajás e Gurgueia (Novos Estados). Em função das distâncias descomunais da Amazônia, haveria um Copa da Amazônia Ocidental com Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, se incluindo em breve o novo Estado do Tapajós (uma potência futebolística). Fechando o firo, teríamos um Copa Centro-Oeste, magnífica. Os 8 campeões regionais disputariam um Copa Subcontinental do Brasil com vagas certas para 8 primeiros classificados do Brasileirão (16 clubes) e os 8 vices disputariam outra Copa Subcontinental B (Sul-Americana) com outros 8 do Brasileirão (Isto aconteceria em junho e julho ao estilo da antiga Copa dos Campeões, fechando a verdadeira Copa do Brasil.). Em paralelo com os certames regionais haveria a Série B com os clubes médios e pequenos em número maior. Regionais ao Domingos e Série B às quartas. A apoteose regional seria a Brascopa ao estilo da Eurocopa com bilhões da TV alocados às federações e clubes pelo ranqueamento das entidades. Tanto a Brascopa quanto às Copas Subcontinentais poderiam escolher um período fixo (junho e julho) ou ocorrer em grupos regionalizados de quatro Estados. Seriam duas fontes incomensuráveis de recursos de TV para o fortalecimento dos clubes e federações regionais, que se complementariam com os recursos das Copas Regionais (A e B). As arrecadações de estádios seriam portentosas com um atração de público irresistível, além de publicidades estáticas e até uma loteria de eventos. Os certames nacionais representativos da Nação do segundo semestre completariam o Calendário com no mínimo 40 clubes em cinco divisões, dividas em grupos de 10 como na atual série C. Isto é fortalecer o futebol brasileiro no seu todo e uma verdadeira democracia clubística e federativa. Isto somente será alcançado com a expulsão e o banimento dos procurados pela polícia, dos turcos ladrões e dos centuriões lagartixas venais, cínicos e corruptos, juntamente com os intrujões das placas pixulecantes e dos atravessadores de escravos. A sua fórmula de destruição das instâncias estaduais e regionais é um verdadeiro escárnio à realidade. Não se sustenta em cinco minutos de debates.
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