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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O RECOMEÇO DE RITHELY

* Rithely desapareceu do mapa do futebol por um bom tempo.

Aos 27 anos de idade, está recomeçando a sua carreira após passar sete temporadas no Sport, e agora corre contra o tempo para que possa assinar o contrato com o Internacional, que só irá acontecer se  esse mostrar que está totalmente recuperado.

Segundo o jornal gaúcho, Zero Hora, o volante vem trabalhando em dois turnos com o coordenador físico do Colorado, que grava os treinos para uma analise comparativa todos os dias.

Após as sessões de fisioterapia, Rithely está no chamado processo de transição, e ainda não foi oficializado pelo clube. Segue fazendo as atividades de recuperação utilizando a sua estrutura.

O Internacional tem até o dia 2 de setembro para exercer o direito de empréstimo por dois anos ao Sport.

O jogador passou por uma operação no tornozelo esquerdo, e desde então faz trabalhos de recuperação.

Duas perguntas deveriam ser feitas ao setor médico do Sport: qual a razão do clube não ter detectado o problema,  que só foi descoberto após a sua chegada a Porto Alegre, durante os exames médicos?

Será que estava jogando com essa séria contusão?

NOTA 2- UM EXEMPLO DE CIVILIDADE

* A seleção do Japão mostrou algo que falta ao Brasil e aos demais países sul-americanos, civilidade.

As mídias ficaram espantadas quando viram os torcedores japoneses limpando o setor do estádio onde estavam localizados. Não o fizeram por demonstração, e sim por conta de uma cultura milenar.

A seleção que foi eliminada pela Bélgica em um belo jogo, deu lições de um bom futebol e de fair-play.

Passou para as oitavas por esse critério.

No gramado seus atletas não reclamam da arbitragem, respeitam os adversários, e para esses o que vale é o jogo limpo, em especial sem simulações.

Após a eliminação nas oitavas, limparam o vestiário, deixando um bilhete de agradecimento à Rússia, acompanhado de origamis.

Se fosse no Brasil depois de uma derrota como a que aconteceu, não iria sobrar pedra sobre pedra do local.

Tivemos a oportunidade em um Mundial de Basquetebol Feminino de estarmos no mesmo hotel da seleção japonesa que fazia parte do grupo do Brasil, e o comportamento da delegação chamava a atenção pela disciplina, e sobretudo pelo bom comportamento na quadra.

Um bom exemplo para o mundo.

NOTA 3- O PENSAMENTO DE TITE SOBRE NEYMAR EM 2012

* Em 2012 Tite disse que o comportamento de Neymar em campo era ¨um mau exemplo¨ às crianças.

O então técnico do Corinthians, criticou o então jogador do Santos por ter exagerado na reação e dor ao sofrer um carrinho de Emerson Skeik. ¨Quando ele foi expulso, o Neymar levantou e estava bom. Ou eu vi alguma coisa errada?

Perder ou ganhar é do jogo, faz parte.

Simular situação, levar vantagem, isso não é jogo. É mau exemplo para o garoto, para quem estar crescendo, para o meu filho, para quem vai olhar e dizer [como quem deseja seguir o exemplo]: 'Ó, levar vantagem nas coisas' [pode valer a pena]¨, lamentou Tite em uma entrevista coletiva, cuja vídeo está circulando no Brasil.

Moral da história: Neymar em 2012 era o simulador do futuro, e o técnico Tite na ocasião não gostou.

NOTA 4- SAUDADES DO BRASILEIRINHO

* A cada jogo que assistimos da Copinha do Mundo, o comparamos com a mediocridade do nosso Brasileirinho, sendo que esse leva vantagem por ter jogos de nossos times.

Na Copinha são de estrangeiros.

Não entendemos a razão do Sport não ter marcado nenhum jogo amistoso, e se contentar apenas com os ¨treininhos¨ no Centro de Treinamento.

Vai sentir sem duvidas no reinicio da competição.

O Palmeiras está no Panamá, e o Corinthians fara três jogos contra o Grêmio e Cruzeiro, para que as suas torcidas não os esqueçam.

Hoje, às 20h00- Cruzeiro x Corinthians,

Domingo, às 11h00 Corinthians x Grêmio e, 

Quarta-Feira (11) às 20h00, Corinthians x Cruzeiro.

Pelo menos algo com a cara de nosso futebol.

NOTA 5- EM JOGO EQUILIBRADO A SUÉCIA VENCEU A SUÍÇA

* Como era previsto Suécia e Suíça fizeram uma partida equilibrada, e com um show de chances desperdiçadas no primeiro tempo, em especial de parte da Suécia.

Bolas perdidas frente à frente do goleiro. O time sueco chegava com facilidade. A Suíça teve a sua primeira oportunidade aos 28 minutos.

No segundo tempo o ritmo do jogo tornou-se lento e com poucos ataques, mas foi em um deles que Forsberg o 10 da Suécia mandou uma bomba que desviou em um defensor, enganando o goleiro suíço Sommer.

A Suíça esboçou uma tímida  reação. Uma das poucas oportunidades aconteceu aos 79 minutos, quando Embolo cabeceou dentro da área e Forsberg tirou em cima da linha. Esse foi o nome da partida, desde que marcou o gol da vitória e salvou aquele que seria o do empate. 

O VAR no final do jogo salvou a arbitragem que tinha marcado um pênalti para a Suécia, quando a falta tinha sido de fora da área.

A vitória sueca sem duvida foi justa, desde que foi a melhor em um jogo sem muitas emoções.

NOTA 6- O EMOCIONAL DERROTOU A COLÔMBIA

* A partida entre as seleções da Inglaterra e Colômbia foi uma verdadeira batalha do Estádio Spartak de Moscou.

O selecionado inglês suou sangue para derrotar o colombiano nas penalidades após a prorrogação.

Muita briga, uma festa de cartões, muitas emoções e pênaltis.

Foi sem duvida o jogo mais quente nas oitavas de final, que terminou com a vitória da Inglaterra por 4x3 nos pênaltis.

No tempo normal aconteceu o empate de 1x1.

A batalha começou logo no inicio, quando a pancadaria tomou conta e a arbitragem não conseguia contê-la.

As duas seleções tiveram poucas oportunidades de gol. Até os 25 minutos o time inglês pressionou para tentar sufocar o adversário. O clima estava quente e que nos lembrou alguns jogos da Copa Libertadores entre clubes argentinos e brasileiros.

Aos 40 minutos Barrios deu uma cabeçada no peito de Henderson, mas esse caiu segurando o rosto.

É Neymar fazendo escola.

O único chute colombiano saiu nos 45 minutos.

No segundo tempo, aos 53 minutos um pênalti infantil cometido por Carlos Sanchez que segurou Harry Kane, redundou no gol inglês. A marcação dessa penalidade que foi acertada, afetou o emocional da seleção da Colômbia.

As simulações e reclamações foram os destaques dessa etapa, e os cartões corriam soltos.

Aproveitando-se da irritação colombiana, a seleção inglesa passou a administrar a partida. A equipe da Colômbia nos 10 minutos finais voltou a jogar um bom futebol e partiu para o tudo ou nada, quando aos 92 minutos o zagueiro Mina de cabeça marcou o gol do empate.

Na prorrogação, a primeira etapa foi dominada pela equipe sul-americana, e Falcão Garcia teve chances de marcar o gol da vitória.

Na segunda parte da prorrogação o domínio foi inglês, com Rose perdendo um gol de frente para a meta. O placar não foi modificado.

Na cobrança de pênaltis deu o time da Rainha que passou para as quartas de final.

Na realidade se tivessem contido as emoções o destino colombiano poderia ter sido outro.

Comentários   

0 #3 RE: NOTAS AVULSASAN TONIO CORREIA 04-07-2018 14:35
JJ: NOTA 1- Um artigo que mostra que o nosso jornalismo não busca as noticias. Esse caso é estranho pincipalmente por conta de uma contusão grave que não foi detectada no seu clube de origem, o Sport.
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0 #2 RE: NOTAS AVULSASRUBRO-NEGRO 04-07-2018 13:48
JJ: NITA 1- O caso de Rithely é emblemático. Se o Internacional descobriu o problema no seu tornozelo, qual a razão do Sport por várias vezes coloca-lo em campo. No Colorado ele não fez um único treino. Caiu na rede dos exames médicos. Pelo que entendi da Nota o atleta ainda é do rubro-negro.
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0 #1 Cultura da Lei GersonBeto Castro 04-07-2018 11:10
Nota 3 - Este comportamento do arquétipo primitivo de uma século de futebol sovaqueira já está incorporado ao DNA aos atletas brasileiros e é reforçado pelos dirigentes Califaraós do Egito Milenar das Pirâmides de Fayume na 25 de março. As doze tribos do Profeta Jacó das tábuas do Monte Sinai ou Horeb são um exemplo vivo das entifadas do canhotinha de ouro.
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