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Escrito por José Joaquim

Uma pesquisa do jornal ¨Olé¨ da Argentina mostrou que a primeira semifinal da Copa do Mundo, entre as seleções da França e Bélgica tem um DNA africano. Entre os 46 atletas que fazem parte dos seus times, 20 tem a ascendência desse Continente.

Quando a bola rolar hoje, Romelu Lukalu, descendende do Congo Belga (atual Republica Democrática do Congo), e Kilyan Mbappé, que carrega a Republica dos Camarões em seu sangue, estarão lutando por uma vitória que possa levar os seus times a grande final da Copa.

Uma rivalidade que apareceu após a partilha da África. Camarões foi colonizado e ficou com o território anexo ao Congo, a atual República do Congo.

Devemos lembrar que a França em 1998 conquistou o titulo mundial com um time com muitos jogadores descendentes de imigrantes africanos, liderados por um argelino, Zinedini Zidani.

Continua hoje com seus ¨negros maravilhosos¨ que poderão levar para o território francês  o seu segundo campeonato. A organização do time e o futebol europeu ganhou muito com a inclusão dos filhos de imigrantes africanos.

Tais jovens se tornaram em vários casos os principais jogadores de suas equipes.

Os Belgas, além de Lukalu, tem Vincent Kompanny, Dedrick Boyata, Youri Tielemans, e Michy Baishani, com ascendentes no Congo.

Marouane Fellaini e Nacer Chadi tem sangue marroquino e Mousa Dembéle, malês.

Três outros jogadores também são descendentes de imigrantes de outros continentes: Yannick Carrasco, da Espanha, Axel Wiltsel, de Martinica e Adrian Januzaj, do Kosovo.

No time da França, além de Mbappé que já citamos, que tem pai camaronês, mãe argelina, tem Pogba com raízes em Guiné, enquanto N'Golo Kanté leva para jogo a herança do Mali.

Outros astros tem DNA africano: Samuel Umtiti (Canarões), Adi Rami (Marrocos), Benjamin Mendy e Djibril Sibidbé (Senegal), Presnel Kimpembe (RDC) e Nabil Fékir (Argélia).

O goleiro Mandanda é franco-congolês, enquanto Blaise Matudi tem herança do Congo e da Angola, e Ousmane Dembélé, de Senegal, Mali e Mauritânia.

O novo mapa do futebol europeu mostra a força dos imigrantes que deram uma nova vida ao futebol.

O mais interessante de todo o processo, é que os herdeiros dos imigrantes poderão conquistar o titulo mundial de futebol, em um momento politico de restrições e de criação de leis duras na Europa restringindo as imigrações.

Comentários   

0 #2 RE: UMA SEMI-FINAL COM O DNA AFRICANORUBRO-NEGRO 10-07-2018 16:01
JJ: O comentário de Antônio Correia expressa o meu sentimento com relação a miscigenação. Sem essa o futebol europeu ainda estaria nos chutões e bolas aéreas.
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0 #1 RE: UMA SEMI-FINAL COM O DNA AFRICANOANTONIO CORREIA 10-07-2018 15:57
JJ: A miscigenação salvou o futebol europeu. Os descendentes dos imigrantes trouxeram para o Velho Continente um futebol mais leve, substituindo as cinturas duras e as cabeçadas dos branquelos. Excelente esse artigo.
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