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Escrito por José Joaquim

O futebol é a cara do Brasil, que consegue sobreviver apesar de todos os assaltos que os seus cofres já sofreram durante décadas. Continua vivo, vilipendiado por alguns setores, que só visam os seus interesses e não os pretendidos pela nação.

Apesar dessa gente, continua sendo o mesmo Brasil. O futebol brasileiro tem aguentado de tudo.

Um verdadeiro massacre, realizado por conta da presença de alguns segmentos nefastos, compostos por aventureiros, com o propósito de tirar a última gota de sangue que o esporte contempla.

No Circo do Futebol três ex-presidentes o deixaram por suspeitas de corrupção, um está preso nos Estados Unidos.

Gostamos de futebol há décadas. Além de torcedores como sempre fomos, nos envolvemos no setor como dirigente e temos condições de afirmar que vivemos um dos piores momentos da sua história.

Ao assistirmos alguns jogos da 13ª rodada do Brasileirinho no meio dessa semana constatamos a pobreza técnica de alguns, fato esse que tornou-se corriqueiro.

O respeito ao futebol foi perdido, e levou com ele a credibilidade que foi enterrada. Estamos entregues ao abandono.

No campo de jogo, como vimos, nada a ser destacado. As partidas são defensivistas, com poucos gols, sem craques, numa maré seca e sem futuro. Fora desses, os espertalhões faturando, enquanto os clubes sofrem. Somos a pátria dos empresários.

Os horários dos jogos são indecentes. Regulamentos e tabelas são mudados ao sabor dos ventos, a violência das torcidas organizadas vem derrotando o torcedor do bem, arbitragens  da mais baixa qualidade, constituindo um somatório de fatos destruidores, que não conseguiram ainda extermina-lo por conta da sua alta capacidade de sobrevivência.

Nesses dez últimos dez jogos do Brasileirinho, apenas o Flamengo levou um grande público ao Maracanã, no restante tivemos uma ociosidade nos estádios. Isso reflete o desanimo que tomou conta do consumidor do futebol.

Nada pior do que a perda da credibilidade de qualquer segmento, que provoca o distanciamento da parte correta da sociedade.

Hoje não sabemos qual a camisa dos clubes. Mudam de cores por varias vezes ao ano, são camaleões da bola, deixando de lado a tradição que sempre serviu para chamar o seu torcedor. Como podemos assistir ao Sport, Náutico ou Santa Cruz nos gramados com uniformes fora do contexto?

Na verdade ainda não desistimos, e somos uma daqueles resistentes que ainda acreditam que o futebol voltará a ser das pessoas do bem, sérias que desejam a sua evolução, e não a dos seus patrimônios pessoais.

Eles não conseguiram até hoje acabar com o Brasil, os do futebol também não conseguirão destruir esse esporte.

Comentários   

0 #3 Livro ImportanteBeto Castro 21-07-2018 13:48
Citando RUBRO-NEGRO:
JJ: Já escrevi algumas vezes sugerindo ao amigo que escolha alguns artigos do blog, inclusive esse para que possa publicar um livro. Seria importante para o futuro. O que está escrito hoje é a realidade, e o futebol é a cara do Brasil, enquanto o país não melhorar esse dx6h5esporte irá continuar da mesma forma.

Assino em baixo a sugestão do livro pelo Rubro Negro. Tem tanto material espetacular que dá mais do que um livro. Tem que ser um livro para cada tema. Mas, por favor não venha me elogiar os pontos aparelhados, o acesso e descenso de 1948, os intrujões da Europa e a cobra de duas cabeças. Prepara vários PDFs e coloca à venda pela Amazon e depois é só contar o tutu na poupança.
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0 #2 RE: O HERÓI DA RESISTÊNCIARUBRO-NEGRO 21-07-2018 12:24
JJ: Já escrevi algumas vezes sugerindo ao amigo que escolha alguns artigos do blog, inclusive esse para que possa publicar um livro. Seria importante para o futuro. O que está escrito hoje é a realidade, e o futebol é a cara do Brasil, enquanto o país não melhorar esse esporte irá continuar da mesma forma.
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0 #1 Quase nos estertoresBeto Castro 21-07-2018 11:00
Este regime monopolista do Camelódromo e das doze tribos do extremo oriente e reserva intolerável de mercado está quase nos seus estertores. As mudanças drásticas virão do exterior. Os meliantes de suas seis gangues que ponham suas barbas de molho e passem sebo de carneiro em seus toutiços. O banimento de Zé das Cortesãs não permite interferências indevidas por vias transversas na instituição. As mudanças virão da FIFA, por ordens ainda mais superiores. Quem viver verá!
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