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Escrito por José Joaquim

Ouvir um comentário durante um jogo de futebol no Brasil estressa.

Estávamos assistindo o jogo do Ceará e Fluminense, e ouvimos algo que estava fora da realidade, a de que as fragilidades do tricolor carioca ajudaram o time local.

Vamos e venhamos o alvinegro cearense jogou a sua melhor partida na competição, abriu o placar e não recuou, continuando a pressão. O Fluminense perdeu porque o Ceará foi superior.

No sistema atual quando um time que é chamado de grande, que na verdade é apenas no papel, perde para um menor é por conta de uma jornada ruim, nunca o vencedor é festejado.

O mesmo se dá nas mesas quadradas, redondas, retangulares e nas poltronas. Com raras exceções não assistimos mais debates sérios sobre esportes.

Somos de uma época de bons debatedores, como Armando Nogueira, Nelson Rodrigues, João Saldanha, o próprio Juca Kfoury e Flavio Prado, sendo que os dois últimos continuam em atividades sem o brilho e a independência de outrora. As editorias não deixam.

A Rede Globo não promove nenhum programa de debate, a não ser em ocasiões especiais. Os seus programas normais são entregues aos novos humoristas esportivos. Fica a cargo da TV fechada ligada ao grupo, o Sport TV, fazê-lo, mas são encenações no sistema feijão com arroz, sem o menor comprometimento.

O programa Mesa Redonda da TV Gazeta que foi uma das referencias no setor, hoje tem um formato comprometido com o sistema, e os seus debates tornaram-se irrelevantes. O Cartão Verde era brilhante, hoje vive apenas do passado.

O Linha de Passe, apresentado pela ESPN tem um bom conteúdo, e é o único sobrevivente de um jornalismo que está em coma na UTI. Podemos até não gostar de alguns dos seus participantes, mas observamos isenção nas suas analises.

Além disso, a Rede Globo, depois seguida pelas outras emissoras, adotaram a contratação de convidados no lugar de jornalistas, verdadeiros profissionais do setor. Tanto na TV aberta como na fechada, em alguns jogos transmitidos tem um ex-jogador fazendo comentários, e um ex-árbitro servindo como zé-regrinha.

Mataram os jornalistas para darem seus lugares as antigas estrelas, que com raras exceções sem o menor brilho. O jogo acaba, e muitas vezes não sabemos as opiniões desses ¨novos mestres¨ do futebol brasileiro. Os grandes comentaristas foram deixados de lado, surgindo uma nova geração do nada para o nada, mas que vendem audiência.

Não sabemos para que servem as escolas de jornalismo que existem pelo Brasil afora. Estão preparando o que? Para atuarem em que e aonde quando os seus lugares estão sendo tomados por pessoas que não tem diploma, mas atendem ao que chamamos de mídia ilusória?

Nada temos contra a participação desses convidados, desde que no meio aparece a lucidez de um Juninho Pernambucano, mas a maioria não tem muito a contribuir. Fizeram bonito nos gramados, mas fora desses, com o microfone estão tropeçando na bola.

Há um tempo atrás, lemos um artigo da jornalista Bianca Garcia, sobre o jornalismo brasileiro, que serve para enquadrar o esportivo.

¨Precisamos de algo mais inteligente. De uma televisão mais inteligente. De uma mídia que seja motor da transformação social, e não uma formula eficaz da alienação¨.

Infelizmente isso está acontecendo no futebol nacional, quando as mídias permanecem surdas e mudas com relação à sua decadência, por conta de um modelo de gestão apodrecido.

Na realidade existem excelentes profissionais que não estão sendo aproveitados.

A opinião séria e competente é fundamental para que o futebol saia do buraco onde se encontra.

Comentários   

0 #1 Golpistas de OcasiãoBeto Castro 30-07-2018 12:10
Quando os novos golpistas monopolistas adentram ao covil do aparelhamento, a primeira coisa que recebem é um cuecão de plástico para se borrar de medo da demissão a qualquer momento. As regras e equívocos emanadas do Baú da Zurica, dos Comebolas do Chaco e do Covil dos Quatro Diabos são a bíblia e a descrição de cargos desses alienígenas a soldo. Esses livros religiosos são adotados em todos os países do mundo, inclusive nas potências mundiais do futebol do arco da velha como EUA, China, Rússia, Canadá, Austrália, etc. O Velho Testamento recebido diretamente de Alá pelo Moisés Avalanche tem vários artigos que liberam o roubo, a corrupção, a falsidade e a mistificação, como doutrina e cânones na Caverna de Ali Babá, principalmente, para genros, filhos, netos, parentes e aderentes. E lógico, os sacerdotes lagartixas e os escribas em papiro dos Faraós egípcios da dinastia de Tudoacabando 1000º. Pela hierarquia da Falange da Fraternidade Eterna, quanto mais eunucos possuir o Califa no seu palácio das mil e uma noites, mas falangetas e falanginhos ele possuirá ao seu serviço serviçal subserviente e servil. Aqueles que furam através de conspiração "progressista" de aliança com Beliah são os mais festejados no banquete do nada para acabou-se. Os doze degolados por ano serão recebidos no Paraíso pelo Profeta da Explosão carnívora com várias "Cheers Leaders" peladas e dançando para os maiores expertos em mercadologia da guilhotina, ao grito de "Juiz, vai tomar Cafu!" O último cérebro ativo destes escravos de Jó jogando Caxangá está no museu do Louvre sob os cuidados do Corcunda de Notre-Dame da Província de Platini Blatter, também conhecido como Coice de Vaca no Trazeiro. O debate começa na segunda-feira com Álvinho Escuridão e termina com o Alquimista do Pau Preto, passando pelo Capita do Pau de Arara da Fuça de L'Ustra Móvel de Peroba e a Seringueira do Santo Graal. O último que sair que apague a luz da pinguela do torra tudo para o futuro.
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