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Escrito por José Joaquim

Contratado do ABC em maio, o meia Fessin é a estrela do time SUB-20 do Corinthians, e hoje já tem o seu nome anotado para subir à equipe profissional do alvinegro.

Carlos Leite que é um dos empresários mais influentes no futebol brasileiro o trouxe para o seu lado, e está agenciando-o. Na verdade esse no setor dá nó em pingo d'água.

O Brasil é o sexto país do mundo entre os 204 filiados à FIFA no ranking dos agentes de futebol registrados nesse órgão. O número é realmente expressivo, mas se somarmos os agentes CBF, empresas ligadas ao setor, certamente iremos golear os demais países.

Somos o país dos empresários do futebol.

As estrelas do nosso esporte da chuteira sempre foram os atletas, e entre os milhares que estiveram em nossos gramados, destacaram-se um Domingos da Guia, Friedereich, Leônidas da Silva, Barbosa, Juvenal, Danilo, Ademir Menezes, Didi, Garrincha, Nilton Santos, Pelé, Gerson, Rivelino, Tostão, Zico, Romário, Rivaldo, Ronaldo, entre tantos outros.

Esses é que faziam a alegria dos torcedores.

A FIFA enfim sentiu que o problema estava ficando desproporcional, com mais agentes do que jogadores, reduziu as comissões que são pagas, e determinou que o clubes negociassem diretamente com os atletas, mas isso não acontece nem irá acontecer, e os empresários continuam mandando no pedaço.

Os astros hoje são BMG, MFD, Elenko Sports, Carlos Leite, Fernando Garcia, Eduardo Uram, Giuliano Bertolucci, Wagner Ribeiro, Juan Finger, Frank Henouda, Angelo Pimentel, entre outros menos afortunados.

O sistema funciona como numa cadeia pré-determinada, sendo uma verdadeira logística. Os clubes não tem dinheiro disponível para bancar contratações. O jogador é conquistado pelo empresário, ainda jovem, e as suas contas passam a serem pagas por esse, assim como as das suas famílias.

O contrato dá ao agente direito a uma Comissão sobre todos os ganhos do profissional. Esse passa a ser o seu dono.

Quando os clubes possuem jogadores valorizados, e necessitam de recursos, procuram os chamados investidores para venderem as fatias dos seus direitos econômicos que deixam de fazer parte dos seus ativos. Everton Felipe, do Sport é um exemplo, com o repasse de 30% dos seus direitos para o BMG.

São esses que dominam o futebol nacional, os novos astros, que não jogam, mas dispõem de recursos financeiros para as negociações, ficando com o mercado em suas mãos e contando com a fraqueza das entidades desportivas.

Hoje todos derramam lagrimas por conta do período de decadência do futebol brasileiro, porém, esquecem inclusive as nossas mídias esportivas de que um dos seus maiores problemas é o da relação entre os investidores e clubes, quando esses perderam a autonomia ao deixarem de ter em seus ativos os direitos econômicos dos atletas, que era um processo de se fazer caixa no futuro.

O número de jovens que foram transferidos nessa última janela de transferências assombram, e promovem um desfalque nos gramados dos bons talentos.

Não podemos, e não devemos criminalizar tais personagens, desde que esses aproveitam-se das gestões desastrosas, que deram ensejo a esse novo formato em que o esporte nacional convive.

Os maiores culpados são os cartolas.

Comentários   

0 #2 RE: OS DONOS DO FUTEBOL BRASILEIROANTONIO CORREIA 06-08-2018 12:08
JJ: No meio de tudo isso prolifera as propinas. O lucro com Malcom é algo que assusta. Saiu do Brasil por tostões e dois anos após tantos milhões.
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0 #1 Simbiose do malBeto Castro 06-08-2018 10:41
Ter dinheiro e capital no sistema capitalista não é crime. Os agentes econômicos e investidores tem que descobrir quais são as formas mais rentáveis de investimentos, principalmente os investidores de risco (Capital Venturers). Sem é esta liberdade de empreender, o capitalismo vira refém dos comunistas de cobertura da nomenclatura da miséria em suas Dachas e Condomínios de luxo. Mas, já existem até livros de ciências econômicas que teorizam sobre o Capitalismo Criminoso com importantes aportes da Criminologia - Blatt Stephen - O Capitalismo Criminoso - Cultri. Já existem verdadeiros tratos internacionais em outros idiomas sobre o tema - uma leitura imperdível nestes tempos "bicudos janaínicos Irrealis tucanus dos falsos Moroalistas de Lambretas dos carregadores e armazenadores de malas Geddelianas e artífices do golpe do aparelhamento. Os homens comuns e capitalistas do bem tem que ir cirurgicamente na ferida detectando as mumunhas dos traficantes de escravos que desejam manter o futebol e todos os esportes atrasados e na idade da pedra lascada para se locupletar de muitos sovacos e sovaqueiras. Há um simbiose perfeita entre os colonialistas internos da conspiração do Placar com os doze macacos das seis quadrilhas. Todo o aparato doutrinário das diretrizes equivocadas e regulamentos engessados colocados em nossa legislação e estatutos esportivos oriundos do covil do Baú da Zurica, Come Bolas, Banidos, Cambada da Bola e criadores de camelos do Camelódromo Monopolista foram aparelhados pelos pares de meliantes para as suas ações criminosas. Então, a luta titânica para neutralizar essa invasão crescente das Orcrins é a inovação e a criatividade para a elaboração de novos paradigmas que nos livre de tantos candidatos às fornalhas de Beliah. Mas, reconheço que a luta é desigual e inglória, porquanto, tudo que os aprelhadores mais odeiam é a modernização econômica e a administração científica. Quando sistemas falidos e direcionados para o fracasso se consolidam no erro do engano com as maiores potências econômicas do Planeta equiparadas aos nanicos do Breu do Espanto, há esperanças de que os verdadeiros capitalistas dos EUA, China, Rússia, Canadá, Austrália, Brasil e outros gigantes do capital possam reagir contra o monopólio da União Europeia, edificando um Capitalismo Eficiente, mesmo com as suas limitações farisaicas. Sem derrotarmos às ideologias e mecanismos de dominação colonial no futebol, a mortalidade de clubes e federações pelos pontos corridos, acesso e descenso velhacos das degolas do tempo da onça, engessamentos de competições, iniquidade na distribuição dos recursos e conluio entre bandidos e lagartixas, os lavadores à seco e a jato continuarão enganando os trouxas, babacas e coxinhas. Sem uma conscientização dos verdadeiros capitalistas, a bandalheira irá morrer numa tuia de presuntos estragados no gargalo do funil do Figueiredo, AUF!!!! Jesus! Quanta ignorância dos extraviados.
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