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Escrito por José Joaquim

Como uma competição poderá ter a sua afirmação, quando o nocivo calendário não permite? Impossível.

O Brasileirão que transformou-se em Brasileirinho é a maior vitima dessa insistência de um calendário com muitas competições e poucas datas. O resultado mais uma vez é a escala dos times alternativos para compensar o exageros de jogos contínuos.

Com o retorno das competições após a Copa do Mundo, os clubes que estão disputando vários torneios ao mesmo tempo, terão pelo menos jogos de 3 em 3 dias, e no meio dessa insanidade as viagens longas, algumas para países que tem altitudes acima do ideal.

Por conta disso são obrigados a atuarem no Brasileirinho com um time alternativo, que na verdade tem uma maioria de reservas.

Como o torcedor poderá entender que o seu time que sonha em ser campeão nacional irá jogar com uma equipe que não é a titular? Obvio que os estádios perdem um bom público.

Estivemos analisando o número de jogos de cada clube da Série A até o atual momento, e praticamente todos passaram dos 40, com a maioria com 42 ingressos nos gramados.

Da maneira que estão seguindo, aqueles que irão mais adiante irão jogar 79 partidas na temporada, o que demandará 8 jogos por mês nos 10 meses previstos.

O Sanatório Geral está aberto para o recebimento dessa cartolagem.

Até quando os dirigentes irão fechar os olhos para as 18 datas dos estaduais, um número que provoca o aperto do Calendário, e por conseguinte a formação dos times alternativos para sobreviverem. Excesso de torneios tira a qualidade do futebol.

Jogar de forma demasiada provoca lesões em jogadores, o que aliás já está acontecendo. Não tem um jogo que não deixe um atleta de fora da batalha, por lesão muscular.

Hoje no Brasil se faz a opção por um campeonato, e sempre por aquele que dá uma melhor premiação financeira, e por conta disso sobra sempre para o maior evento país, e que por uma ironia do destino é o que menos recompensa.

O Circo fez da sua Copa do Brasil um torneio bem maior do que o Brasileirinho, com um triplo de sua premiação e que desperta mais interesse, principalmente após o estelionato que foi procedido no regulamento, quando os ¨bambas¨ só entram nas oitavas.

Nada irá mudar, desde que o sistema continua o mesmo apesar de se encontrar apodrecido, e ano após anos o Campeonato Nacional será dos alternativos.

Enquanto isso na Europa os times jogam na temporada vinte vezes à menos do que os brasileiros.

Moral da história, lá existe o bom futebol e cá o verdadeiro lixo.

Comentários   

0 #1 RE: O CAMPEONATO DOS ALTERNATIVOSPEDRO CORDEIRO 12-08-2018 12:36
JJ: O artigo está perfeito. O Brasileiro tem um bom chamamento, mas é destruído pela cartolagem que reduz a sua potencialidade. O amigo não citou algo que acontece por conta do calendário, que é o adiamento de jogos, sempre deixando um asterisco na tabela de classificação.
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