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Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro perdeu a sua qualidade à partir do ano 2000, e tal fato é comprovado através de pesquisas nas décadas de 50 a 90, que mostram as mudanças que aconteceram de forma invertida, do bom para o pior desse esporte.

O esporte da chuteira perdeu a sua essência, perdeu as suas raízes históricas, quando os craques proliferavam nos gramados, e um jogo era um espetáculo, e não um evento grotesco e que assistimos nos dias de hoje.

O mercantilismo roubou a magia desse esporte, que era constituída por grandes jogadores que desfilavam em nossos gramados, com uma maioria formada em casa, ou das outras regiões, em especial no nosso estado.

Precisamos trazer de volta a alegria futebolística, que foi destruída pela falta de competência e criatividade dos novos cartolas. O físico passou a dominar, superando a técnica.

Os brucutus tomaram conta do pedaço, instigados muitas vezes por seus treinadores.

O volume de recursos que chega ao futebol é mal aproveitado nesse sistema de mercantilismo que ajudou bastante para a penetração da corrupção.

Criou-se no futebol ¨moderno¨ uma nova fórmula de jogo, a de não querer ganhar e também o de não perder. Esse esporte virou uma prova de Fórmula 1, onde quem corre mais ganha. Os gramados ficaram pequenos por conta do defensivismo. Vários ônibus são postados à frente das defesas. O placar de 1x0 é uma goleada. Os empates proliferam.

O cabelo, as roupas psicodélicas, as namoradas dos jogadores, os ¨fakes¨, representam para os marqueteiros, uma maior valia do que esses apresentam em campo. Tem jogador que conta com um maquiador em sua ¨entourage¨ atuando antes dos jogos. Vivemos uma época em que o marketing é grande e o futebol bem pequeno.

O improviso desapareceu, e dar um chapéu, uma pedalada, ou uma caneta no adversário é crime de lesa-pátria. As táticas dos novos ¨professores¨ para manterem seus empregos não deixam que isso possa acontecer.

Quando se disputa hoje uma competição, sabemos quem vai ganhar ou perder, tornando-se impossível que um clube de menor porte tenha condições de pensar em algo mais, a não ser escapar da degola.

Todos jogam e forma igual e a criatividade deixou de existir. Até as camisas dos clubes foram estupradas, perderam as suas verdadeiras cores, e deram seus lugares às ¨obras de arte¨ dos marqueteiros, com um verdadeiro arco-íris.

Na realidade, o que nós gostaríamos era o retorno dos bons tempos, quando o futebol fazia parte do lazer, e que foi transformado em uma grande enganação. Todos os seus segmentos se apequenaram.

Precisamos partir na busca da qualidade perdida para que possamos ter de volta o bom futebol, e não o que estamos vivenciando nos dias de hoje.

O ¨TITÊS¨ NÃO PODE PROSPERAR.

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