A revista Superinteressante, da editora Abril, publicou um artigo muito criativo com o título ¨A era da burrice¨.

Mais um período que está acontecendo no planeta, e na verdade tem muito a ver com o futebol brasileiro, e que vem a se integrar à ¨Era da imbecilidade¨ que nós criamos. Os amigos visitantes certamente irão anexar o esporte da chuteira nesse novo momento.

Na realidade o mundo que vivencia a era da imbecilidade, está de uns anos para cá mergulhando na burrice. O futebol está dentro do contexto, com diversos debates inúteis, com muita gente defendendo asneiras, e a cartolagem com as suas decisões equivocadas.

Estudos realizados com dezenas de milhares de pessoas, em vários países, revelaram algo inédito e assustador, a inteligência humana começou a cair. Os primeiros sinais vieram da Dinamarca.

Lá, todos os homens que se alistam no serviço militar são obrigados a se submeter a um teste de inteligência: o famoso, e ao mesmo tempo misterioso, teste do QI.

Os dados revelaram que, depois de crescer sem parar durante todo o século 20, o quociente de inteligência dos dinamarqueses virou o fio, e em 1998 iniciou uma queda continua: está descendo 2,7 pontos a cada década. A mesma coisa aconteceu em outros países.

O antropólogo inglês Edward Dutton, após analisar varias pesquisas chegou a conclusão de que a regressão pode parecer lenta, mas na verdade não é.

Não há dados à respeito do nosso país, mas os indicadores não são bons.  

Um estudo feito pelo Ibope Inteligência com 2 mil pessoas revelou que 29% da população adulta é analfabeta funcional, ou seja não consegue ler sequer um cartaz ou um bilhete. O número de analfabetos absolutos cresceu nos últimos anos. Nesse caso trata-se de um problema de governo, desde que mesmo analfabetos esse podem ter um bom QI.

Quando se observa as diversas gestões do futebol brasileiro que vem afundando ano a ano, ficamos convictos que a era da burrice chegou para ficar.

Os exemplos são claros, como o Calendário do Futebol, as dívidas dos clubes, a dança das cadeiras dos treinadores, as contratações equivocadas de jogadores, a manutenção de um sistema apodrecido na Confederação e Federações falam mais alto, e que mostram uma queda da inteligência dos atuais dirigentes, se comparados as épocas anteriores.

Um teste de inteligência dos candidatos ao cargo de presidente das entidades deveria ser uma obrigação estatutária.

Na política a situação é grotesca e que não necessita de uma análise, bastando ler ou ouvir o que dizem os  tais candidatos à presidência da República. 

Na verdade estamos no fundo do poço.