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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O FAIR-PLAY TIROU O SENEGAL DA COPA

* Desde 1982 que o continente africano sempre coloca uma seleção nas oitavas de final de uma Copa do Mundo.

Na Copa da Rússia tal permanência foi quebrada com a eliminação do Senegal, que era o que restava dos cinco que começaram o evento.

A seleção senegalesa foi eliminada após a derrota contra a Colômbia por 1x0, pelo critério do fair-play, com seis cartões amarelos, contra quatro da seleção do Japão que foi derrotada pela Polônia por 1x0.

Ao iniciar o encontro a seleção da Colômbia precisava de uma vitória para continuar na competição, mas não conseguiu repetir o seu jogo contra a seleção polonesa.

O primeiro tempo foi fraco, defensivo, com raríssimas chance de gol.

Aos 16 minutos o árbitro marcou um pênalti inexistente contra a equipe colombiana, entretanto o VAR mais uma vez mostrou que é importante para dirimir as duvidas, ao mostrar que a falta não tinha acontecido.

O drama da equipe sul-americana aumentou por conta da contusão de James Rodriguez, que estava jogando à meio pau. Foi substituído no primeiro tempo.

A partida terminou no 0x0 nessa fase. 

A Colômbia voltou um pouco melhor no segundo tempo. No momento o gol da Polônia dava a vaga para os dois times, mas o panorama não mudou com poucos chutes ao gol.

Finalmente a bola parada funcionou e o zagueiro Mina depois de uma cobrança de escanteio, de cabeça marcou o gol da vitória da sua seleção.

Depois disso, o Senegal sabendo que estava eliminado partiu para o tudo ou nada, e teve duas chances para empatar, que terminaram nas mãos do goleiro Osbina.

A análise sobre o jogo é simples, ou seja esse não existiu, e os Deuses do Futebol não estavam à favor da Nigéria, que no final foi eliminada por quem não jogou, o cartão amarelo.

A seleção da Colômbia passou para as oitavas de final que será o seu limite, como a do Japão que foi a segunda colocada do Grupo.

Esse grupo junto com o da Rússia foram os piores da competição.

NOTA 2- O DAY AFTER DA ALEMANHA  

* Como sempre procedemos realizamos a busca nos diversos jornais europeus para sentimos o impacto da derrota da seleção alemã.

As maiores criticas caíram nas costas do treinador, em especial por ter deixado o seu jogador mais habilidoso de fora na convocação final.

Na verdade Sané é habilidoso e bom para furar retrancas, e é um dos grandes nomes do Manchester City.

Entendemos esse assunto de outra maneira.

A Alemanha realizou um excelente trabalho de formação, à partir da Copa de 2006. O titulo no Brasil foi o seu resultado, mas na verdade dormiram nos louros da vitória, e visto de forma errada como uma demonstração de força dos seus clubes.

Um equivoco.

Apesar de ter a melhor média de público do futebol mundial, com os clubes lucrativos o futebol desse país está deixando muito a desejar.

O Bayern tornou-se campeão pela sexta vez seguida, e isso mostra a pouca competitividade dos demais participantes.

Os estádios são lotados mas os jogos acontecem sem a qualidade técnica necessária. Uma boa parte dos times são fracos.

Por outro lado por um bom período os clubes do futebol alemão não conquistam títulos nas maiores competições europeias.

Isso é um reflexo da realidade.

Ter clubes organizados, ricos é positivo, mas isso vem encobrindo o mundo real, que foi apresentado na Copa do Mundo da Rússia com a eliminação precoce.

Com o poderio que a Alemanha tem o patamar deveria ser outro.

Essa queda não aconteceu por acaso, e serviu de recado.

NOTA 3- O ARRASTÃO DA ARÁBIA SAUDITA

* A Arábia Saudita está se tornando o paraíso para o nosso futebol.

No seu primeiro arrastão deixou oito baixas apenas de jogadores.

Segundo o jornalista Jorge Nicola, a relação poderá ser duplicada, desde que os cofres dos clubes sauditas estão recheados de milhões de dólares.

O clube brasileiro que perdeu mais atletas foi o São Paulo, com três negociações, Marcos Guilherme, Petros e Valdivia.

A lista das oito baixas foi completada com as transferências de Otero (Atlético-MG), Jonas (Flamengo), Rodolfo (São Bento), Apodi (Chapecoense) e Anselmo (Internacional).

Existem 14 jogadores em negociações, e um deles é André que não conseguiu se firmar no time do Grêmio.

O primeiro treinador que foi contratado foi Fabio Carille, que deixou o Corinthians pelo Al Wehda, e que deverá ter em breve a companhia em outros clubes de Alberto Valentim e Zé Ricardo que estão negociando as suas idas para o mundo árabe.

Na verdade fica impossível para os clubes do Brasil concorrerem com os dólares sauditas que tomaram o lugar dos chineses.

Continuamos subdesenvolvidos no futebol.

NOTA 4- O VAR FOI O CRAQUE DA PRIMEIRA FASE

* Foram 48 jogos em 15 dias, e muitos desses  sem qualidade.

Na verdade tivemos uma única partida bem acima das demais, o da Espanha e Portugal.  

A Bélgica com a sua especial geração não teve adversários pela frente. O jogo que poderia ser equilibrado, essa atuou com um time reserva, contra o alternativo da Inglaterra.

Por outro lado a Celeste, como sempre difícil de se bater, foi a única a não levar gols, e a Croácia com o fantástico Luca Modric, foram as melhores seleções, com um aproveitamento de 100%.

A decepção dessa fase foi a eliminação da campeã Alemanha.

Rússia e Suécia foram as surpresas.

O que se esperava das estrelas, apenas Cristiano Ronaldo começou bem no seu primeiro jogo, tendo uma queda nos demais, inclusive perdendo um pênalti. Messi e Neymar tiveram dois jogos opacos, e melhoraram no terceiro.

O maior destaque foi Hazard da Bélgica.

Um momento triste foi o de assistirmos a eliminação dos cinco países africanos, fato esse que não acontecia desde 1982.

O craque dessa fase inicial foi sem duvida o VAR que deu a devida transparência aos jogos, evitando que muitas penalidades não fossem marcadas.

Realmente a tecnologia veio para ficar, e quem reclama não gosta da seriedade, e sim da avacalhação.

Nas oitavas, certamente o nível deverá melhorar, desde que ficaram as melhores seleções.

NOTA 5- UMA ESPERA DE 82 ANOS

* Enfim a primeira fase da Copa do Mundo foi encerrada, com os dois últimos jogos, Bélgica e Inglaterra e Tunísia e Panamá.

Os belgas e ingleses já estavam classificados com antecipação, e por conta disso jogaram com times alternativos.

A seleção da Bélgica saiu vitoriosa pelo placar de 1x0, quebrando um tabu de 82 anos sem ganhar da Inglesa.

Apesar de muitos reservas em campo o jogo foi bom de ser assistido.

Os dois times estavam empatados em todos os itens, e se terminasse no 0x0 seria decidido no fair-play, e a equipe da Inglaterra seria colocada no primeiro lugar.

Na primeira etapa os ingleses tiveram maior posse de bola, mas os melhores momentos foram da Bélgica que perdeu dois gols, que foram salvos em cima da linha.

Aos seis minutos do segundo tempo a equipe belga que estava melhor em campo, abriu o placar que foi até o final. Um bonito gol de Januzaj.

Dai em diante, a seleção da Inglaterra partiu para o tudo ou nada, e seus atacantes perderam alguns gols feitos. Nos últimos minutos os belgas também perderam dois gols cara a cara com o goleiro.

O importante desse jogo é que ambos os times mostraram que tem boas peças de substituição.

A seleção da Bélgica é a que tem o melhor futebol, e um grupo de jogadores do mais alto nível. Há um bom tempo que estamos mostrando que essa é uma séria candidata ao titulo.

Hazard, De Bruyne e Lukalu é o seu trio ternura.

No outro jogo tivemos uma festa dos tunisianos por conta da vitória contra o Panamá por 2x1.

Escrito por José Joaquim

Assistir um jogo da seleção do Circo é o mesmo que estar numa casa de torturas da época da ditadura no Brasil. É um sofrimento que nos leva a tirar o som da televisão.

Sem outras opções somos obrigados a ligar o canal da FOX-Sports, desde que aguentar a Globo, e o Sport TV é demais para o nosso organismo.

Na partida de ontem do Circo contra a Sérvia, Nivaldo Prieto, que na verdade é um bom narrador exagerou em sua narração, e parecia que estava transmitindo o melhor jogo do mundo.

Por outro lado PVC como comentarista só falava em Tite e no que esse citou nas suas coletivas.

Nos lembramos de 2014, quando esse tinha o mesmo procedimento com Luiz Felipe Scolari.

São uns exagerados como diz a musica do falecido Cazuza.

Vamos e convenhamos a seleção circense melhorou o seu jogo, mas não foi nenhum primor de futebol,  dentro daquilo que chamamos de razoável, embora melhor do que os dois outros. 

A partida não começou nada bem para o Circo. Logo nos primeiros 10 minutos Marcelo teve um problema lombar que o tirou do campo, e que poderá afasta-lo da partida contra o México.

A seleção de Tite iniciou o jogo acuada, mas aos poucos começou a melhorar e procurar a meta adversária. Para que se tenha uma ideia, a seleção da Servia só chegou com perigo aos 33 minutos.

Finalmente após muita pressão, o volante Paulinho, aproveitando um bom lançamento de Coutinho, marcou um bonito gol.

Na segunda fase, a equipe Sérvia tomou gosto, e começou com uma pressão que culminou em dois lances com perigo de gol.

Os jogadores do Circo assistiam essa jogar.

A sorte que mudou o panorama foi o segundo gol circense, de bola parada, e uma cabeçada de Thiago Silva.

Depois disso a partida acabou, desde que os sérvios sentiram o golpe e perderam os seus objetivos.

No final a seleção do Circense terminou no primeiro lugar do Grupo com 7 pontos, enquanto a Suíça foi a outra seleção classificada.

Irá enfrentar o México que levou uma goleada da Suécia, mas é um adversário mais perigoso por estar acostumado a enfrenta-la. Não será fácil como pensam os ufanistas.

No outro jogo do grupo, a Suíça sofreu para empatar com a Costa Rica por 2x2, se classificando para as oitavas, quando irá pegar uma pedreira, a Suécia.

A fase de grupos termina hoje, com um amistoso entre Inglaterra e Bélgica, ambos com vários reservas, embora disputando a primeira colocação, e no outro encontro o adeus melancólico das seleções do Panamá e Tunísia.

Na verdade os jogos mais importantes dessa quinta-feira, serão os das seleções do Grupo H, quando o líder Japão com 4 pontos, enfrenta a zerada Polônia, e o Senegal irá jogar contra a Colômbia, ambos com três pontos.

Esse último deverá ser sensacional, desde que são dois times com um bom futebol.

Enfim a primeira fase será encerrada, com a pior Copa do Mundo no quesito técnico. e com apenas uma seleção brilhando, a da Bélgica.

O resto foi o resto.

Escrito por José Joaquim

Não suportamos mais essa tal de Copa do Mundo.

As mesmas conversas, as mesmas mesas quadradas, redondas e triangulares, com debates que não trazem nada de produtivo e sim um processo de alienação geral.

Por conta disso e de uma conversa que tivemos, resolvemos tratar de um assunto do futebol local, que sem duvida é importante para o nosso estado. É bem melhor do que o FEBEAPA nacional. Analisamos a hibernação dos clubes brasileiros.

Com o encerramento da terceira fase da Série D, oito times entraram na hibernação, desempregando mais de 200 profissionais que não são contemplados pelo calendário.

Com o encerramento dos campeonatos estaduais pelo menos 12 mil atletas ficaram sem um emprego fixo. Os que pertenciam aos clubes que disputariam a Série D tiveram uma vida prolongada por mais dois meses, e quando esses vão sendo eliminados entram no mesmo processo.

A grande mídia nacional pouco se importa com o que acontece, pois os grandes clubes é que chamam a atenção e os pequenos para esses, como acontece em nossa sociedade são entulhos.

Esquecem do grande celeiro que teríamos com as suas participações.

O nosso sistema é de que o grandes joguem muito, e os menores joguem pouco.

Não existe possibilidade de sobrevivência.

Uma das coisas que mais nos incomoda é a situação do Central de Caruaru que começou a sua hibernação há um bom tempo quando foi eliminado na primeira fase da Série D.

Na verdade não entendemos como uma cidade com quase 300 mil habitantes, e pelo menos mais 250 mil de sua região metropolitana, não desperte para algo tão importante que é representado pelo fortalecimento do seu clube maior. Sentimos que existe uma relação de paixão e ódio dos seus habitantes.

Uma demanda excelente com uma boa situação econômica da cidade, e nada disso é carreado para um clube que no futebol poderia trazer uma maior dimensão ao município.

Esse artigo floresceu por conta de uma conversa que tivemos com um jornalista paranaense que nos falou sobre o Operário Ferroviário que vem fazendo uma excelente campanha na Série C, com o segundo lugar do seu grupo, e com uma distancia de apenas 1 ponto para o líder.

A cidade de Ponta Grossa que sedia esse clube, em 2015 resolveu apoiar o clube, inclusive transformando-o em Operário Ferroviário Futebol Clube. Os ferroviários foram seus fundadores.

A sua população está estimada em 320 mil habitantes, um pouco mais do que Caruaru. 

Os recursos vieram do empresariado local. Com um orçamento enxuto, mas cumprindo uma folha com teto salarial, o clube conseguiu no mesmo ano de 2015 o titulo estadual da Primeira Divisão. Teve uma queda em 2017, mas em 2018 foi campeão da Segunda.

Com a conquista de uma competição paranaense para a definição de um representante na Série D em 2017, conseguiu a vaga e tornou-se o campeão dessa divisão, subindo para a C, cuja campanha é excelente. É chamado de Fantasma.

Um exemplo para a sociedade caruaruense que não deveria permitir vexames para o seu clube, que nessa temporada disputou as finas do estadual, que na verdade não é muita coisa.

Chegou a hora de um mutirão para modificar o seu rumo, com um projeto à longo prazo, com um Centro de Formação para a descoberta de talentos.

Entra ano e sai ano, e o Central nadando contra a maré, por conta inclusive de gestões desprovidas de um teor profissional. Enquanto isso mingua dentro de uma caverna, como um urso polar hibernando. O clube tem todas as condições de ser protagonista, mas o sistema o transformou em coadjuvante nas competições em que atua.

Uma cidade muito importante de nosso estado, pujante na economia, assiste passivamente à derrocada de um segmento que poderia, trazer mais projeção para essa.

Mirem-se em Ponta Grossa e o seu Fantasma fazendo sucesso.

Se a sociedade caruaruense não acordar desse longo sono, o Central poderá desaparecer na poeira.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- PRESIDENTE DO SPORT NO VOO DA ALEGRIA 

* Silencioso, o presidente do Sport Club do Recife é um dos cartolas participantes do voo da alegria patrocinado pelo Circo do Futebol Brasileiro.

Está na Rússia, nos estádios da Copa do Mundo, em plena Dolce Vita, na companhia de mais sete presidentes de alguns clubes brasileiros, a maioria da Segunda Divisão Nacional.

Recebemos a lista de todos os participantes dessa farra e folia às custas do dinheiro do futebol, quando as agremiações estão no que chamamos de regime pré-falimentar.

Além cartolagem dos clubes, viajaram 15 presidente das federações (segundo a lista), e 17 dirigentes e funcionários do Circo do Futebol. 

Milhões estão sendo gastos e os clubes filiados agonizando, inclusive o Sport.

Na verdade o colégio eleitoral da entidade que administra o futebol nacional está recebendo as benesses para a garantia de seus votos.

As federações tem suas mesadas.

Participar de um avião da alegria como esse, é realmente endossar o que acontece na Casa da Barra da Tijuca com o seu trio ternura alijados dos seus cargos sob suspeitas de corrupção.

Uma vergonha, o Sport não merece isso. Na verdade estão reduzindo o seu tamanho. 

NOTA 2-  MALDIÇÃO OU COINCIDÊNCIA?

* A Alemanha entrou em campo no dia de ontem para o seu encontro com a Coreia do Sul, carregando dois fardos pesados.

O primeiro o futebol fraco que apresentou nos dois primeiros jogos, com uma derrota contra o México e uma vitória na bacia das almas contra a seleção da Suécia.

O segundo era o da maldição em que a seleção que foi a campeã da última Copa é eliminada na fase de grupos.

A França foi a vencedora em 1998, caiu na primeira etapa do evento de 2002.

Em 2010 a vez foi da Itália que tinha conquistado o titulo em 2006.

Na Copa que foi realizada no Brasil quem sofreu com a maldição foi a seleção da Espanha, campeã de 2010.

Nessa Copa da Rússia a maldição continuou, mandando de volta para a casa a Alemanha, que na verdade foi uma queda justa.

Maldição ou coincidência?

Vamos e venhamos, o time alemão não mostrou nada nos seus jogos anteriores, e se estava esperando que o raio pudesse cair no mesmo lugar nos minutos finais, errou feio, e sofreu uma dura derrota de uma seleção que mereceu a vitória. 

O espirito da Coreia do Sul era de um time vencedor, do goleiro ao ponta esquerda. Fez um jogo brilhante, mereceu os 2x0, desde que o adversário era um verdadeiro bêbado no arame. Pedia para cair e conseguiu.

Quanto a maldição na verdade isso não existe, e sim um coincidência que se continuar acontecendo poderá ser incluída nos prognósticos.

A Alemanha volta para casa na certeza de que essa Copa é uma Copinha, onde todos são iguais, e que as camisas estavam decidindo os resultados, não a bola, enquanto a Coreia do Sul retorna para o seu país com dignidade e com um feito o de eliminar a campeã do mundo.

Não se pode analisar tal fato como zebra, pois o futebol jogado pelo time alemão já mostrava que esse não iria mais longe.

NOTA 3- O SUSTO MEXICANO

* A seleção do México liderava o seu Grupo com duas vitórias, e com a classificação para as oitavas praticamente certa, mas o futebol tem coisas que muitas vezes não são entendidas. No seu último jogo da fase, encontrou pela frente uma equipe com um jogo diferente, onde o físico faz a diferença, e terminou sendo goleada pelo placar de 3x0.

A Suécia com a perda de Ibrahimovic  que era sua referencia, passou a utilizar o coletivo. Tal modelo deu certo nas eliminatórias quando mandou para casa duas grandes seleções do futebol europeu, Itália e Holanda.

O México jogou de forma desorganizada, perdido pela pressão do adversário, e só conseguiu passar para a segunda fase por conta da derrota alemã.

O técnico Juan Carlos Osorio perdeu-se nesse jogo, inclusive nas mudanças.

No final da partida uma comemoração mexicana com gosto amargo por conta do susto tomado, e uma certeza para os suecos de que irão mais longe.

NOTA 4- NA SÉRIE D NACIONAL O MANAUS PODERÁ QUEBRAR UM JEJUM DE NOVE ANOS

* Para não dizer que não falamos de flores, voltamos para o futebol brasileiro e sua abandonada Série D que poderia ser bem melhor se tivesse um bom tratamento do Circo.

Oito clubes estão classificados para as quartas de finais, e os quatro vencedores após os dois jogos estarão na Série C de 2019.

Um fato inédito poderá acontecer, caso o Manaus representante do futebol do Amazonas conseguir passar por essa etapa.

Há nove anos, desde o inicio dessa Série nenhum clube desse estado conseguiu o acesso. O seu confronto é difícil, contra o Imperatriz do Maranhão.

São dois clubes do Rio Grande do Sul (São José e Caxias), dois da Paraíba (Treze e Campinense), 1 de São Paulo (Linense), 1 do Ceará, Ferroviário, 1 do Maranhão e 1 do Amazonas.

O acesso de um time dessa região seria bem importante, desde que o Acre tem o Atlético Acreano disputando uma vaga na Série B, e se terminar na atual colocação terá boas chances no mata-mata que irá definir aqueles que irão subir de Série.

NOTA 5- A SUSPENSÃO DO MILAN MOSTRA AS DIFERENÇAS ENTRE O BRASIL E A EUROPA

* Um visitante do blog fez uma pergunta interessante, sobre o que achávamos sobre  a suspensão do Milan por dois anos dos eventos da UEFA.

Como foi noticiado amplamente pelas mídias do mundo, a Câmara de Investigações do Controle Financeiro da entidade europeia, anunciou essa pena por conta de gastos no valor de R$ 200 milhões de euros (R$  893 milhões) em contratações, sem  conseguiu provar que esses estavam de acordo com as regras financeiras adotadas pela UEFA.

A Europa certamente não é o Brasil que vivemos, onde o futebol é entregue a anarquia e a corrupção.

Não existe uma fiscalização nos clubes, que gastam acima de suas capacidades, aumentando os seus débitos, e que vivem no sistema do pago quando puder.

Salários não são pagos, e tornam-se clientes da Justiça do Trabalho.

O crescimento do futebol europeu aconteceu sem duvida por conta do cumprimento das normas, e das fiscalizações existentes.

Errou a punição chega aos clubes, tanto para os milionários como para os menores.

Enquanto isso o ex-país do futebol está estagnado por conta da falta de gestores. e sobretudo da seriedade.

Um bom exemplo para o futebol mundial.

NOTA 6- MAIS UMA HUMILHAÇÃO PARA O PRESIDENTE DO CIRCO

* Embora a televisão não tenha notado a ausência do presidente do Circo do Futebol Brasileiro, que é chamado de CBF pelos incautos, no  camarote da FIFA ao lado de Giani Infantino, presidente do órgão, o fato foi real e mais uma humilhação para o pais e para o Coronel. Nunes.

Em seu lugar como observamos ficou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade nacional, que tinha sido estabelecido como seu representante legal.   

O mais grave é que o cartola ficou sem lugar, desde que teve que ceder o seu espaço para o presidente da Conmebol, Alejandro Domingues.

Só depois que o Coronel Nunes arrumou uma vaguinha.

Uma pergunta deveria ser feita: Será que o salário que o cartola recebe vale a pena para tanta humilhação?

Trata-se da perda da dignidade.

Só mesmo no Brasil que é um país surreal.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O CONSELHO DO SPORTING FUNCIONA

* Enquanto os Conselhos Deliberativos dos nossos clubes são filiais dos Executivos, em Portugal a situação é bem diferente. 

Após um longo período de discussão, o Conselho do Sporting atendeu o pedido de impeachement feito pelos sócios do clube, e afastou do cargo o presidente do clube, Bruno Carvalho, que foi proibido de entrar na sede da agremiação.

Por outro lado o rigor da legislação portuguesa levou a policia à sede do Benfica no bairro da Luz.

O motivo foi por conta de algo que acontece muito em nosso país, as malas brancas para o estimulo de alguns times.

As denuncias que estão sendo investigadas referem-se as suspeitas que o encarnado subornou atletas do Vitória de Setubal, Paços de Ferreira e Aves, para ganharem do Porto.

Ou seja, mala branca é crime de corrupção. 

NOTA 2- UM CAMINHO SEM VOLTA

* Depois da implantação do árbitro de vídeo de forma oficial, esse equipamento tecnológico mostrou a sua importância e levou consigo a seriedade que estava faltando ao futebol.

Algumas polêmicas foram levantadas, mas pela primeira vez uma competição não será contestada por conta dos erros dos árbitros. 

A vanguarda do atraso ainda é grande, e continua com as criticas a tecnologia mas o percentual de acerto foi excelente, e mata qualquer contestação.

Entre os pênaltis que foram confirmados pelo VAR nessa Copa, 85% desses não apresentaram duvidas. 

As partidas foram moralizadas, com os resultados reais.

Não existe nada mais constrangedor do que os pós-jogos, que não discutem aquilo que os clubes apresentaram, e sim reclamações e ofensas contra a arbitragem.

Na realidade o tempo de utilização irá levar o VAR para um patamar cada vez melhor, e com isso a garantia de seriedade dos eventos.

O apito amigo irá desaparecer, para dar lugar ao apito eletrônico que é um caminho sem volta.

Há pouco assistimos um jogo da Série C entre o Juazeirense e ABC, e um pênalti não existente foi marcado para a equipe potiguar, que empatou a partida e tirou dois pontos do time baiano que iria tirar-lhe da zona da degola.

No momento pensamos no VAR e sentimos a sua importância.

O futebol não pode ficar estagnado, e sim evoluir como os outros esportes.

Se investe muito para no final ser prejudicado pelo olho humano.

NOTA 3- TUDO DENTRO DA LÓGICA  

* O futebol continua previsível. As zebras acontecem mas no final a lógica prevalece. Isso acontece nos campeonatos nacionais, como também na Copa do Mundo.

Os resultados da terceira rodada da fase de grupo deixaram bem claro que as menores seleções ainda não estão preparadas para um salto maior. Até ontem nenhuma considerada grande foi eliminada.

Alemanha, Argentina, Espanha e Portugal passaram na bacias das almas, com um sofrimento que matou inclusive um membro da seleção alemã.

Dos chamados maiores só falta a seleção do Circo ter o seu momento de agonia, que será visto na tarde de hoje.

Na verdade terá o adversário mais difícil do que as outras, mas no final também passará, por conta do peso da camisa como aconteceu com as demais.

O seu encontro com a Sérvia é arriscado, e se não tiver cuidado poderá ser o único entre os favoritos a ser eliminado. A hipótese não pode ser descartada, embora os Deuses do Futebol estejam torcendo pelas chamadas grandes, que  ganharam os seus jogos decisivos nos finais das partidas.

De uma coisa temos a certeza, nenhuma dessas seleções apresentou um bom futebol, e para que possam chegar ao título terão que modificar muito a maneira de jogar.

Com exceção da Bélgica e Inglaterra e Croácia, as demais deixaram à desejar.

A Copa virou uma Copinha na sua qualidade.

NOTA 4- ENFIM UM OX0!

* O placar de 0x0 ainda não tinha acontecido nessa Copa de 2018.

Enfim aconteceu em um jogo que foi ovacionado em seu final por uma sonora e retumbante vaia vinda de todo o estádio.

A seleção da França já classificado para a fase das oitavas de final, colocou em campo um time quase de reservas, e durante a partida não mostrou nenhuma grande inciativa para sair do gramado como vencedora.

Por sua vez a Dinamarca que jogava por um empate, ficou por muito tempo trocando passes sem chegar a área do adversário.

Obvio que seria um encontro sem gols.

Foi o que chamamos aqui um jogo de compadres em dia de festa.

Foi vergonhoso e a resposta da torcida mostrou a sua indignação.

O outro jogo desse grupo foi bem melhor, e com uma vitória do Peru por 2x0 contra a Austrália.

Há 40 anos que o time peruano não ganhava uma partida numa Copa do Mundo. A equipe australiana perdeu muitos gols no primeiro tempo, mas o peruano soube aproveitar, e teve Paolo Guerrero como seu melhor jogador.

Na verdade a equipe sul-americana tinha perdido seus dois primeiros jogos atuando bem, mas os Deuses do Futebol não estavam ao seu lado.

Deveria ter melhores resultados.

NOTA 5- NO CORAÇÃO A ARGENTINA VENCE A NIGÉRIA

* Os jogos da Espanha, Portugal e Alemanha emocionaram os seus torcedores, mas esses perderam para o da Argentina e Nigéria.

O time portenho venceu na bacia das almas, com sangue, suor e lágrimas, com um gol aos 41 minutos do segundo tempo.

Foi a mais emocionante partida da Copa do Mundo.

A seleção argentina encontrou pela frente uma equipe jovem, bem formatada e com uma velocidade acima do limite permitido.

O primeiro tempo teve a equipe sul-americana controlando o jogo, buscando o ataque mas cuidando de sua defesa que é o seu ponto mais fraco.

Os nigerianos com seu ônibus biarticulado ficavam na espera de um contra golpe.

Messi muito bem marcado aproveitou a única chance que chegou as suas chuteiras, abriu o marcador com um bonito gol aos 14 minutos.

Tiveram mais duas oportunidades de gol mas as perderam. Uma falta batida por Messi bateu na trave.

No segundo tempo a Nigéria voltou bem mais ofensiva, e começou a pressionar o adversário.

Logo no seu inicio Mascherano cometeu um pênalti infantil, que foi convertido no gol do empate.

Daí em diante começou a tocar um tango muito sofrido, com o time africano controlando o empate, e o portenho jogando no desespero. 

As mudanças efetuadas por Sampaoli, com as entradas de Meza e Higuain, motivaram um crescimento do time, e aos 41 minutos, Rojo, de primeira complementou um cruzamento e deixou a bola na rede nigeriana.

Foi uma vitória do coração, desde que a técnica não aconteceu em nenhum momento.

No outro jogo do grupo a Croácia fechou a sua série de forma invicta, com 100% de aproveitamento, ao derrotar a briosa seleção da Islândia. O resultado final foi de 2x1. 

Uma tarde de emoções, mas na verdade de pouco futebol.

NOTA 6- ¨QUALQUIER DÍA DE ESTOS NOS VAN A GOLEAR¨ 

* O título dessa Nota é de um editorial do jornal espanhol Marca, após o empate da seleção espanhola no seu jogo contra a seleção do Marrocos, que terminou com o empate de 2x2.

¨Se a Espanha continuar na Copa do Mundo, é normal ser goleada em qualquer dia destes. Pode ser a Rússia, como pode ser o Marrocos.

O sistema defensivo é uma piada. Começado com De Gea, na beira do tremor e sem coragem de procurar as bolas que vão para o gol.

E continuando pelas centrais,  fora do foco. Ramos e Piqué as vezes parecem mais preocupados em marcar o seu canto do que fazer o seu trabalho. Com a bola, também não foram ótimos.

Antes do Marrocos, o couro foi esfregado de acordo com o costume da casa¨.