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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A CAETANA NA FONTE NOVA

* A Caetana com sua foice vive passeando nos estádios espreitando os clubes desesperados que estão fugindo da degola.

Hoje essa triste personagem que era bem citada pelo imortal escritor Ariano Suassuna em sua obra, estará na Fonte Nova para assistir o encontro entre dois Nordestinos que estão mais para cá do que para lá na tabela de classificação.

Ambos estão com um namoro firme com a sua afiada foice.

O Bahia tem seus momentos de altos e baixos, mas vem com uma sequência de três derrotas, e de quatro jogos sem vitória. Hoje está na 14ª colocação, com 25 pontos, 6 vitórias, 7 empates e 9 derrotas, aproveitamento de 38%.

Por outro lado temos o Sport, que graças ao apito amigo quebrou um jejum de 10 rodadas sem o sabor de uma misera vitória, ao derrotar o potencial rebaixado, Paraná, que já está abraçado com a Caetana.

O rubro-negro é o primeiro da zona degola (17º), com 23 pontos, 6 vitórias, 5 empates e 11 derrotas. aproveitamento de 35%. Como visitante o time da Ilha do Martírio somou 7 pontos, com 21,2% de aproveitamento. Um percentual bem fraco.

O time baiano como mandante totalizou 19 pontos, com 5 vitórias, 4 empates e 2 derrotas, aproveitamento de 57,58%. A Fonte Nova tem sido o seu guarda chuva, que está garantindo a sua permanência fora do quarteto do rebaixamento.

Nas 10 rodadas anteriores, o tricolor da Boa Terra, conquistou 13 pontos (43,3%), e o rubro-negro de Pernambuco, apenas 4 (13,3%).

Os números mostram dois times perdidos na competição e lutando contra a foice da Caetana, e sem muitos sonhos pela frente.

Por conta do fator casa, as chances de vitória são mais favoráveis ao Bahia, com 65%, e de apenas 13% para a equipe do Velho Leão.

NOTA 2- O ÚLTIMO BASTIÃO A SER DERRUBADO 

* A Chapecoense teve a sua primeira participação na Série A no ano de 2014, conseguindo permanecer até hoje, inclusive superando o trágico acidente aéreo de 2016. Como uma Fênix recuperou-se.

As demais equipes viveram no efeito elevador com um sobe e desce consistente.

O Brasileirão de 2015 foi de glória para o futebol catarinense quando colocou quatro dos seus clubes na Divisão principal, Avaí, Joinville, Chapecoense e Figueirense, 20% do total dos disputantes.

O Criciúma foi rebaixado em 2014 para a Série B e não retornou.

As capas dos jornais brasileiros, os comentários das diversas rádios e televisões enalteciam esse grande feito. Na verdade foi uma nuvem passageira e sem sustentabilidade.

Nesse mesmo ano foram degolados o Avaí e Joinville. O futebol de Santa Catarina não estava preparado para personificar um salto mais alto do que suas pernas poderiam realizar.

A Chapecoense ficou no 14º lugar.

No ano de 2016, foi  vez da queda do Figueirense, que ficou em 18º lugar na tabela de classificação e que continua na Série B.

O time de Chapecó ficou na 11ª colocação, e conquistou o troféu da Copa Sul-Americana por um ato de gentileza do Atlético Nacional, de Medellin-CO, que seria o adversário numa final que não aconteceu  

Em 2017, o Avaí voltou mais uma vez ao Brasileirinho e caiu no final da competição. Nesse período de 2014 a 2018 esse não ficou por duas vezes seguidas na principal Divisão.

O Figueirense continua na Série B, enquanto o Joinville caiu nessa temporada da C para a D, e apesar de tudo o bastião da Chapecoense continuava de pé, mas nessa temporada esse vem namorando com a zona da degola e tem tudo para ser derrubado.

A atual campanha é a sua segunda pior desde 2014, quando esteve em oito rodadas na zona perigosa. Nesse ano completou sete, e que poderá ser ampliada.

O Avaí está no G4 embolado da Série B atual, e o Figueira encontra-se na 6ª colocação.

O futebol catarinense após quatro anos corre o risco de ficar sem representante na Série A, demonstrando que não estava preparado para um salto na altura acima de dois metros, quando o seu limite é de apenas um. Viveu um sonho de verão, e caiu na realidade.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 3- O MARACANÃ E O MORRINHO ARTILHEIRO

* Mais de um bilhão de reais investidos na reforma do Maracanã, e o gramado apresenta-se com o seu morrinho artilheiro.

Dinheiro jogado fora para encher os bolsos dos governantes através das propinas que eram distribuídas pelas construtoras.

O gol que Diego Alves sofreu aos 45 minutos do segundo tempo que deu a vitória do Ceará contra o Flamengo, foi debatido nas diversas mesas quadradas, redondas, retangulares entre outras, como um belo ¨frango¨ tomado pelo goleiro, que pode até ter falhado, mas foi driblado na realidade pelo gramado.

O foco deveria ser outro, ou seja, o de ser discutido o renascimento do morrinho artilheiro que tinha sido enterrado pelas novas arenas. A bola somente entrou por conta da sua ajuda.

Um profissional acostumado a jogar em terrenos planos na Espanha, jamais iria perceber que o inimigo morrinho estava pronto para dar-lhe um golpe.

Na realidade o Rio de Janeiro seja nos museus e em seus estádios está sendo destruído, sem nenhuma perspectiva de melhora.

Como entender que no intervalo desse jogo estavam jogando areia tapando os buracos de um estádio bilionário.

Nem Freud poderia explicar. Somente a Lava Jato poderia fazê-lo.

NOTA 4- O RETURNO DO BRASILEIRINHO

* O Campeonato Brasileiro da Série A, abrirá a 23ª rodada, ou a 4ª do returno nesta quarta-feira.

A classificação da segunda parte é bem diferente da geral.

O Santos por exemplo lidera com o Palmeiras na cola. O Atlético-PR é o único 100%, embora tenha jogado apenas dois jogos pelo returno, desde que a outra partida que foi realizada ficou por conta do adiamento.

O Furacão é o terceiro colocado. Três times paulistas estão no G4, Santos, Palmeiras e São Paulo (4º). O Cruzeiro (5º), o Internacional (6º) tem a mesma pontuação do time paulista, e estão separados pelos critérios técnicos.

Grêmio (7º), América (8º), Fluminense (9º), Flamengo (10º), Ceará (11º), Corinthians (12º), Vasco da Gama (13º), somaram 4 pontos.

Vitória (14º), Sport (15º) e Botafogo (16º), conquistaram 3 pontos, Atlético-MG (17º), com 2 pontos, Paraná (18º), com 1 ponto, Chapecoense (19º) e Bahia (20º), com zero ponto.

Uma tabela totalmente diferente, muito embora tenha acontecido apenas 3 rodadas.

NOTA 5- RANKING DOS PÊNALTIS NO BRASILEIRINHO

* O Grêmio balançou as redes adversárias por 29 vezes. Desse total seis foram de pênaltis, o que representa 20%.

O time gremista é o líder do ranking dos que foram beneficiados com a marcação de penalidades.

O Fluminense em 22 rodadas não teve um único pênalti à seu favor. Algo bem estranho.

Flamengo e Corinthians que em outros anos sempre estiveram no topo dessa ranking, estão lá embaixo da tabela.

Foram 41 pênaltis aproveitados. 

RANKING

GRÊMIO- 6,

VASCO- 5,

BAHIA-3,

PALMEIRAS-3,

VITÓRIA-3

BOTAFOGO, ATLÉTICO-MG, CHAPECOENSE, CRUZEIRO, FLAMENGO, INTERNACIONAL e SÃO PAULO- 2,

AMÉRICA-MG, ATLÉTICO-PR, CEARÁ, CORINTHIANS, PARANÁ, SANTOS,  SPORT- 1 e,

FLUMINENSE-O

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