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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O GRÊMIO E O TAPETÃO

* O Grêmio depois de levar um baile do River Plate resolveu buscar os pontos perdidos no tapetão, por conta da presença de Marcelo Gallardo nos vestiários durante o intervalo da partida, e com uma comunicação com o seu auxiliar técnico pelo rádio.

A alegação do jurídico gaúcho, é que o treinador do time adversário, que estava suspenso, interferiu no resultado final. Alias não vimos nenhum gol marcado por esse.

Gallardo assistiu ao jogo em uma cabine na arena gremista e estava em comunicação com o banco de reservas. Segundo o setor jurídico do Grêmio tais fatos ajudaram o time portenho.

Na verdade os gols foram marcados pelos jogadores do River, e não pelo técnico que estava na cabine.

Analisamos por inteiro o Regulamento Disciplinar das competições da Conmebol, e não encontramos nada com respeito a punição de perda de pontos por conta da presença de um técnico suspenso.

Um dos seus artigos determina que a utilização de qualquer meio de comunicação entre os membros da comissão técnica e/ou jogadores é expressamente proibida.

Os delegados da Conmebol estavam presentes e não tomaram as devidas providencias. No tribunal quem poderia provar que Marcelo Gallardo estava em contato com o seu auxiliar? Por outro lado o viram perto dos vestiários, não na parte interna.

Os pontos ganhos em uma partida são retirados no caso da escala de um jogador que estava punido, ou não regularizado.

O Regulamento Geral da Conmebol é omisso quanto a fatos como esse do recurso gremista.

O Grêmio não jogou nada, levou um baile no gramado, e agora deseja ganhar os pontos por conta do técnico que deve ser milagroso que por telefone conseguiu virar o jogo. Se jogasse um bom futebol não estaria procurando o tapetão.

Grotesco.

NOTA 2- O ESPORTE DE VOLTA AO SEU NINHO

* O plano de Jair Bolsonaro de reduzir o número de Ministérios após assumir a Presidência da Repúbica deverá trazer mudanças para o Esporte. O setor deve deixar de ter uma pasta exclusiva no novo governo.

O projeto é que a partir de 2019, a Educação, Esportes e Cultura ficarão fundidos em um só ministério, ou seja esse irá voltar ao seu antigo ninho.

O Ministério do Esporte no período de sua existência serviu apenas como uma sinecura para atender políticos, e apadrinhados, além de muitos escândalos. Até tapioca foi comprada com o seu cartão corporativo.

Caso seja extinto não deixará saudades.

Na realidade educação e esportes são irmãos siameses, e que não podem ser separados. Tudo começa na escola.

Caso isso venha a acontecer, poderia ser estudado a refundação do antigo Conselho Nacional de Desporto, que foi criado em 14 de abril de 1941, para ser o órgão normativo e disciplinador do Desporto Nacional, e era ligado ao Ministério da Educação.

Tivemos na década de 80 uma excelente aproximação com o CND, principalmente no período do Professor Manoel Tubino, que foi um gestor sério e competente, e conhecedor profundo do ramo.

No ano de 1993, na gestão de Fernando Collor esse órgão foi extinto, e na verdade os esportes no Brasil perderam o seu rumo por conta da falta de acompanhamento e fiscalização. Se tornaram assuntos das páginas policiais.

Se a junção realmente acontecer será sem duvida um gol de placa. 

NOTA 3- NEYMAR E A JUSTIÇA ESPANHOLA

* As mídias brasileiras deram capas para a notícia que Neymar pode pegar seis anos de prisão.

O jogador do Saint Germain e o presidente do Barcelona, Joseph Maria Bartomeu, sentarão no banco dos réus  muito em breve.

De acordo com os jornais espanhóis, um tribunal composto por três juízes julgará o atacante e o dirigente por crimes de corrupção e fraude na contratação do jogador junto ao fundo brasileiro, DIS, que tinha 40% dos seus direitos federativos.

De acordo com a Audiência Nacional, o julgamento terá início após o titular do juizado central de instrução desse tribunal, repassar o caso a Sala Penal da Audiência. A partir dai ele será distribuído para uma de suas seções.

O fundo alega que foi vitima de fraude e processou Neymar ao se sentir enganado quando de sua transferência para o Barcelona. De acordo com o Código Penal ele poderá pegar até seis anos de prisão.

Estão envolvidos no processo o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, o pai de Neymar, sua mãe que são acusados de corrupção nos negócios. São coisas do mundo estranho do futebol.

De uma coisa temos a certeza de que esse julgamento será célere.

NOTA 4- A FOME RONDA OS FUNCIONÁRIOS DO SPORT

* O Sport Recife está completando no dia de hoje, dois meses de salários atrasados de seus funcionários.

Como um pai de família pode sobreviver sem o recebimento dos seus proventos? Um drama para todos.

Salário de funcionários é sagrado, e tem que ser pago todo o final de cada mês, que é uma obrigação. O desespero é grande, e o clima da Ilha do Retiro é de tristeza.

No futebol a situação é a mesma. 

O presidente sumiu, e não dá a menor satisfação sobre o assunto. Nos lembramos de um filme ¨O Piloto Sumiu¨, quando o avião ficou sem comando.

O Sport chegou ao fundo do poço, e já estamos prevendo o final do ano com o 13º mês não sendo pago.

Arnaldo Barros está tendo um final de gestão melancólico.

O Leão não merece.

NOTA 5- NO GALO MINEIRO 2018 FOI A REPETIÇÃO DE 2017

* O raio caiu no mesmo lugar com relação ao Atlético-MG. Para esse o ano de 2018 foi a repetição de 2017.

Na temporada passada o clube teve três técnicos: Roger Machado, Rogerio Micale e Oswaldo Oliveira.

Na atual, também foram três: Oswaldo de Oliveira, Thiago Larghi e Levir Culpi. Um empate na dança das cadeiras.

Nesse quesito, após a demissão de Oliveira, o substituto chegou como aposta, no caso de Micale e Thiago Larghi. A terceira peça, por sua vez, acabou sendo escolhida pela experiência: Oswaldo e Levir, ambos com mais de 60 anos.

Já em relação à função do diretor de futebol, a estratégia do atual Presidente, seguiu a de 2017. Com a morte de Eduardo Maluf, em junho, o ex-jogador e coordenador da base André Figueiredo foi escolhido para o posto. Em seguida outro funcionário do clube, o gerente de comunicação Domenico Bhering, herdou a cadeira de forma interina.

Na atual temporada, Marques, também ex-atleta e coordenador da base do Galo foi o escolhido para substituir Alexandre Gallo.

Assim, repetindo o ano passado, o Atlético também sonha com uma vaga na Copa Libertadores. Na sexta posição, mas com a mesma pontuação do Santos, o alvinegro mineiro vê o desejo de disputar a competição em 2019 sob ameaça. Em 2017, o sonho virou frustação.

São muitas coincidências para um mesmo clube.

* Dados de Henrique Andrade e Luciano Borges, do jornal O TEMPO,

NOTA 6- ADIÓS FÚTBOL BRASILEÑO

* No espaço de 24 horas o futebol argentino atropelou dois clubes brasileiros, que sonhavam com o Mundial de Clubes. O River derrotou o Grêmio, e o Boca Juniors empatou com o Palmeiras.

O alviverde que projetou ganhar quatro títulos nessa temporada terá apenas o Brasileirinho como consolo.

O Boca que tinha a vantagem de um 2x0 no jogo de ida, quando todos pensavam que iria se retrancar, aconteceu o inverso ao dominar totalmente a partida, acuando o adversário em seu campo de jogo e abrindo o placar.

Dai em diante a equipe paulista necessitava de 4 gols para a sua classificação. Impossível.

Na segunda etapa o Palmeiras melhorou um pouco, conseguiu virar o placar para 2x1, mas não contava com a presença de Benedetto no gramado, que pouco tempo depois empatou o jogo. Foi um golpe para a equipe brasileira, e com a volta do domínio portenho.

Na verdade o resultado foi justo, sem contestação e deixou bem claro que o futebol brasileiro não vai bem e necessita de uma grande revolução.

O alviverde tem tudo para ganhar o título do Brasileirinho, mas terá que passar pelo Santos no seu jogo pela 32ª rodada.

Uma derrota poderá balançar o seu coreto.

Escrito por José Joaquim

Ontem ouvimos uma frase bem interessante sobre uma doença que aflige o futebol brasileiro, e que só pode ser tratada por psiquiatras, uma vez que a sua patologia é de ordem mental.

Essa nova doença e que era desconhecida nos meios científicos, é TOP- ¨Transtorno Obsessivo pelo Poder¨, que vem ocasionando a decadência desse esporte, e contaminando os seus consumidores e até jogadores.

A obsessão pelo poder é exercida pelas entidades que administram o esporte e os clubes filiados, onde os dirigentes estão mais afinados com as benesses do mando, e que esse representa para eles, e pouco se importando com o futebol.

Os jogadores deixaram de jogar bola, e assumiram-se como produtos de marketing. Os craques são raros.

Por conta desse transtorno, o consumidor, a parte mais importante da cadeia, tornou-se omisso, aceitando tudo sem reclamar nada. Foi afetado por essa rara doença.

No Brasil, na realidade, a omissão não está apenas no futebol, mas no geral, em que todos permanecem calados e submissos ao que acontece ao seu redor, em especial a corrupção.

Se o torcedor do futebol tivesse a consciência do seu poder, já teria dado um remédio muito eficaz para o TOP, com pressão contra o continuísmo podre que acontece no Circo Brasileiro do Futebol, contra o perverso monopólio dos direitos de transmissão, contra a má distribuição das receitas entre os clubes, contra os horários pornográficos, contra o insano calendário, abandonando os estádios.

Infelizmente isso não irá acontecer por conta de uma ausência que é patológica. A omissão dos torcedores do futebol é grave, muito maior do que outros setores.

Esses  não se importam que Ricardo Teixeira renunciou a presidência do Circo, por conta da corrupção na FIFA, que José Maria Marin está preso nos Estados Unidos, também por propinas recebidas, ou que Marco Polo Del Nero foi banido do futebol por ter recebido comissões pelos diversos contratos dos direitos de transmissão. 

Os cartolas dos clubes fingem que nada aconteceu, e nenhuma viva alma exigiu que esses devolvessem os recursos roubados do futebol.

Os torcedores não ligam com relação às péssimas gestões dos seus clubes, alguns tecnicamente falidos, desde que basta uma vitória sobre o rival, tudo que acontece é relegado, pois o peso da paixão se faz sentir com mais intensidade.

Todos estão contaminados pelo TOP, e vamos continuar a viver com um modelo ultrapassado, corrompido e sem futuro.

Escrito por José Joaquim

O time do Atlético-PR entrou em campo no último sábado para o seu jogo contra o América-MG, com os seus atletas usando uma camisa amarela como meio de apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro.

Tal fato avivou a nossa memória e nos lembramos de vários artigos sobre as camisas dos clubes que deixaram de lado as tradicionais para usarem algo que não refletem as suas identidades.

Uma palavra especial nos fez movimentar mais uma vez a pena para discutirmos esse assunto: ¨Desamor¨ que reflete o desapego de uma nova geração para com as tradições dos seus clubes. Nada mais verdadeira de que essa colocação.

Desde jovem vivenciamos de perto a vida de um clube, ocupando cargos de relevância no Sport Recife, e isso nos aproximou dos rubro-negros mais antigos, que tinham um sentimento de amor para com esse sem interesses pessoais ou promocionais.

O mesmo acontecia nos quadros do Santa Cruz e Náutico.

Uma geração que construiu o patrimônio do clube, com uma das sedes sociais mais modernas do Brasil, utilizando recursos rubro-negros. A seriedade dessas pessoas que hoje sequer são lembradas, ficou registrada na aplicação dos recursos obtidos nas vendas dos títulos de sócios patrimoniais utilizados nas obras que até hoje continuam de pé, apesar das tentativas de destruí-las.

O rubro-negro tinha a Ilha como sua casa, como o alvirrubro tinha essa relação com a sua sede na Rosa e Silva. O Santa Cruz não tinha construído a sede e o estádio.

Marcelino Lopes, Adolfo Teixeira, João Campelo, Milton Bivar, Artur Lopes, Eduardo Cardoso, e tantos outros que dariam para fazer um dicionário, sempre estavam acompanhando as obras.

Depois da inauguração, ocupamos o cargo de Secretário do clube, jovem, com ideias novas, sempre respeitando o que ouvíamos dos mais velhos. Aos sábados, as famílias o frequentavam, visitando-o, e com as crianças brincando no Parque Infantil, quando começavam a sentir o sentimento que esse emanava. O Parque Aquático estava em obras.

Tinham amor ao clube, que foi mudado para o desamor de uma nova geração, que pouco importa-se com o patrimônio, se está depreciado ou não, contanto que contrate um jogador e seus nomes estejam nos jornais.

As camisas são o reflexo desse desamor. Jamais essa geração que citamos iria aceitar que o rubro-negro se tornasse laranja, amarelo, rosa ou azul, o mesmo aconteceria no Náutico e Santa Cruz, mas as atuais estão conseguindo tirar as identidades dos seus clubes, como aconteceu com o Furacão paranaense.

É a geração do desamor, que devia se espelhar nos versos do poeta Vinicius de Moraes, que foram transformados na música ¨Samba Sem Prelúdio.

¨Eu sem você sou só desamor

Um barco sem mar

Um campo sem flor

Tristeza se vai tristeza que vem

Sem você meu amor eu não sou ninguém¨.

Éramos felizes e não sabíamos.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- AS CHANCES DE REBAIXAMENTO 

* Alguns visitantes estavam nos cobrando uma nova postagem sobre as probabilidades dos clubes que estão tentando a fuga do grupo dominado pela Caetana.

Como ainda faltava um jogo pela 31ª rodada envolvendo o Ceará que está envolvido nesse contexto, só ontem que os sites que trabalham com probabilidades publicaram os seus resultados, assim como os nossos cálculos.

CHANCE DE GOL 

VITÓRIA- 63,2%, SPORT- 63,5%, CHAPECOENSE- 50,9%, AMÉRICA-MG- 45,2%, BOTAFOGO- 36,1%, VASCO- 35,3% e, CEARÁ- 2,3%. 

INFOBOLA

VITÓRIA- 60%, SPORT- 49%, CHAPECOENSE- 57%, AMÉRICA-MG- 40%, BOTAFOGO- 30,0%, VASCO- 41% e, CEARÁ- 12%.

BLOG

VITÓRIA- 67%, SPORT-59%, CHAPECOENSE- 47%, AMÉRICA-MG- 45%, VASCO- 38%, BOTAFOGO- 27% e, CEARÁ- 10%.

Embora hoje o ponto mágico caminhe para 43 pontos, um desses clubes poderá escapar com 42, através do desempate pelos critérios técnicos. 

O número de vitórias ou o saldo de gols poderão ser utilizados.

Com relação ao Sport, os seus últimos resultados aumentaram as suas chances de uma fuga da Caetana, mas depende dos seus pontos somados e das quedas dos adversários. 

NOTA 2- O DOMÍNIO DOS MANDANTES NA 31ª RODADA

* Os mandantes continuam fazendo a festa no Brasileirinho.

Na 31ª rodada que foi encerrada na última segunda-feira, os donos da casa somaram 6 vitórias, sobrando 2 para os visitantes e 2 empates.

A média de público voltou ao patamar acima dos 20 mil, com 21.340, com 213.402 pagantes nas arquibancadas.

A média de gols foi  muito boa, com 29 redes balançando, e 2,9 por partida.

O jogo entre Grêmio e Sport colaborou com 7 gols.

No quadro geral, em 310 partidas realizadas, os times mandantes conquistaram 165 vitórias (53,2%), os visitantes ganharam por 55 vezes (17,7%) e aconteceram 90 empates (29.1%).

O placar de 1x0 aconteceu por 55 vezes, o 1x1 (41), 0x0 (35) e 2x1 (33).

A média de publico continuou um pouco acima dos 18 mil pagantes (18.435). A maior da história dos pontos corridos.

Apesar do futebol ter sido fraco em 95% dos jogos, o torcedor tem frequentado os estádios.

NOTA 3- A PEDREIRA BOCA JUNIORS

* O Boca Juniors desceu em São Paulo com um 2x0 em sua mala, que foi conseguido no jogo de ida pela semifinal da Libertadores contra o Palmeiras.

O alviverde em Buenos Aires optou pelo sistema de retranca e foi protagonista de um jogo covarde, medroso, na busca de um empate. Isso durou até os 40 minutos, quando o time portenho marcou dois gols, e confirmou uma vitória justa para aquele que foi melhor.

Obvio que esse resultado por conta da qualidade técnica do Boca não será fácil de ser revertido, e o Palmeiras não poderá repetir o que aconteceu na Bombonera, com o seu biarticulado que não deu certo, e terá que jogar na busca do resultado, e com isso abrindo chances para a equipe portenha, que se marcar um gol, obrigará o adversário a marcar quatro, o que é impossível.

Sem duvida o alviverde paulista poderá reverter a diferença, mas terá sérias dificuldades por estar enfrentando uma das camisas mais pesadas do mundo com um histórico de grandes confrontos.

A equipe brasileira tem uma dependência de Dudu, que se for bem marcado a deixa sem a sua referência.

A partida deverá ser equilibrada, e os detalhes irão escolher o time vitorioso.

Vale a pena assistir esse encontro Sul-Americano.

NOTA 4- SOBROU PARA ALEXANDRE GALLO

* Após uma série de protestos das torcidas organizadas, a diretoria do Atlético-MG não suportou e pressão, cujo alvo era o diretor executivo, Alexandre Gallo, e na tarde de ontem tirou a sua cadeira quando a musica parou de tocar.

O comunicado foi feito pelo Twitter oficial do Galo.

O executivo foi diretor de futebol do time mineiro entre dezembro de 2017 e outubro de 2018, e vinha sendo bem contestado pelos torcedores.

Algumas contratações foram consideradas controversas. Samuel Xavier, Arouca e Erik chegaram ao clube no inicio do ano. No entanto não se firmaram e deixaram-no.

O caso mais emblemático foi o relacionado a Martin Rea, que chegou por empréstimo no mês de agosto passado e não jogou uma única partida.

O futebol brasileiro é surreal, quando não demite o técnico vai na busca dos executivos.

Ainda não vimos nenhum Presidente dançar, quando na verdade é o maior responsável pelo que acontece no clube.

NOTA 5- A BIOMETRIA NA ARENA DA BAIXADA JÁ AJUDOU A EFETUAR 16 PRISÕES

* O sistema de biometria para que o torcedor entre em qualquer setor da Arena da Baixada, além de ser algo moderno, dá a garantia de que procurados pela Justiça não frequentem os jogos do Atlético-PR.

Desde que o seu banco de dados foi interligado com diversos órgãos públicos, 16 pessoas com prisão decretada pela Justiça foram identificadas e detidas.

O estádio atleticano exige o cadastro biométrico de todos os torcedores, inclusive de outros clubes. A integração permite que a leitura das digitais do público dos jogos sejam confrontadas com a base dos órgãos governamentais.

As últimas ocorrências foram realizadas no último dia 14, no jogo contra o Sport, com duas detenções.

Sem duvida um avanço, que deveria ser implantado em todos os estádios brasileiros.

Como sempre o Furacão corre na frente dos demais clubes.

NOTA 6- O VAR SALVOU O FUTEBOL

* Uma vitória do Grêmio contra o River Plate seria a apoteose do anti-futebol, desde que o time gaúcho não fez nada para merecer o sucesso.

A equipe portenha foi a dona do jogo, em especial no primeiro tempo onde mandou e desmandou. Numa única bola o time de Portaluppi abriu o marcador, numa dessas injustiças do futebol.

O Grêmio retrancou-se como um time pequeno jogando contra um de maior porte, e passou 45 dos 47 minutos dessa etapa no seu campo de jogo.

Na segunda fase houve uma pequena melhora para os gremistas nos primeiros quinze minutos, tendo uma chance de liquidar a partida nas chuteiras de Everton.

O River voltou a dominar o jogo e a retranca gaúcha aumentou. O biarticulado defendia a vitória.

Nos dez minutos finais os Deuses do Futebol observaram que estavam cometendo um crime ao permitir que o pior ganhasse do melhor, e numa cabeçada veio o gol do empate.

Minutos após o VAR salvou o bom futebol ao marcar um pênalti de Bressan que pulou com os braços abertos e desviou a bola dentro da área, que bem cobrado determinou a vitória por demais justa de quem mereceu.

O Grêmio por conta de suas opções irá terminar o ano sem mel nem cabaça, com nenhum título.

Renato Portaluppi passou a semana falando do jogo contra o Real Madrid pelo Mundial, deixou o gramado na certeza de que uma partida se ganha em campo e não em coletivas.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O APOCALIPSE QUE NÃO ACONTECEU

* A maturidade da democracia brasileira foi testada na cena final do processo eleitoral com a vitória de Jair Bolsonaro, e aprovada.

Nesse período não escrevemos nada sobre o tema já que os esportes não faziam parte dos planos dos disputantes.  

Obvio que acompanhamos tudo o que acontecia no debate politico, e jamais vimos algo tão asqueroso, onde aconteceu de tudo, inclusive facada.

Bolsonaro era o bicho-papão que iria engolir as nossas criancinhas, e estuprar as velhinhas, recebia pedradas de todos os lados, como a  Geni, de Chico Buarque de Holanda.

Um apocalipse estava previsto para logo após a definição do pleito.

Nada aconteceu, pela manhã logo cedo a pista da Beira Rio estava lotada, dentro da normalidade.

Uma campanha escabrosa que contou com parte de uma mídia muito comprometida, que tratou o candidato eleito como um perigo, que foi repercutido nas Universidades por alunos que não sabem escrever de forma correta, e que se proclamam como de esquerda sem a noção do que isso representa.

Os comentaristas políticos da Globo News fizeram de tudo para induzir o eleitor de que poderia acontecer uma virada, assim como o jornal Folha de São Paulo.

Tudo seria correto se esses grupos de comunicação declarassem que iriam apoiar tal candidato, como acontece nos Estados Unidos.

Não votamos, desde que resolvemos guardar para sempre o título de eleitor, o que é permitido pela legislação após os setenta anos, não tínhamos candidato, mas com o conhecimento das ciências sociais, sentimos que existia uma gigantesca onda de renovação, onde o povo queria mudar, cansado de muitos escândalos, roubalheiras, prisões, inclusive com um ex-presidente condenado e preso.

O Brasil não irá acabar com Bolsonaro eleito, a vida continua e se no futuro o seu comando não for positivo as urnas serão abertas quatro anos após para novas transformações.

Devemos apenas lembrar ao novo presidente que vivemos em uma democracia, e que a liberdade de expressão é fundamental, e que a imprensa não pode ser ameaçada, assim como os adversários.

No final de tudo o grande vencedor foi o povo.

De uma coisa temos a certeza, de que Jair Bolsonaro entendeu a onda que estava se formando, e aproveitou bem o abismo profundo que existia para se apresentar como o homem que poderia mudar o país. 

A vontade do povo tem que ser respeitada, na certeza de que não existe nada melhor do que a democracia.

NOTA 2- OS MINEIROS SÃO FREGUESES DO CEARÁ

* Em dois jogos seguidos contra times mineiros o Ceará somou seis importantes pontos, que colaboraram para a fuga da Caetana. Depois do Cruzeiro foi a vez do Atlético na noite de ontem no Castelão, em uma partida que teve momentos truncados, mas no geral foi boa de ser assistida.

Aos 10 minutos de jogo, numa verdadeira tabela de sinuca com a bola cortada pelo zagueiro Maidana, do Galo, batendo em Juninho Quixadá, enganando o goleiro Victor. 1x0 para o time cearense.

Aos 25 minutos em uma tabela, e com Ricardo Oliveira impedido, o Atlético empatou e o time adversário sentiu permitindo uma melhora do adversário.

O segundo tempo foi equilibrado, com chances para os dois times, quando aos 37 minutos Leandro Carvalho desempatou, fechando o placar em 2x1 para os mandantes.

Com essa vitória o Ceará subiu para a 13ª colocação, com 37 pontos, dando um salto gigantesco na busca da permanência na Série A de 2019, deixando para traz a Caetana que estava no meio dos 36 mil torcedores presentes no Castelão.

Faltando 21 pontos a serem disputados, o Vovô da Terra de Iracema necessita conquistar 7 pontos, ou seja duas vitórias e um empate.

Teve uma grande melhora nas suas chances de fugir da ZR. 

NOTA 3- O JOGO DA VOLTA ENTRE GRÊMIO E RIVER PLATE

* A Arena do Grêmio com o gramado ainda não recuperado e que foi alvo de criticas do setor técnico do River Plate, será o palco para o jogo da volta de uma das semifinais da Libertadores entre esses dois times.

O tricolor gaúcho joga com o regulamento nas mãos por conta da vitória que aconteceu no encontro em Buenos Aires. A equipe portenha foi bem melhor, mas a famosa bola única foi favorável aos gremistas.

Na realidade embora jogando em casa, o Grêmio terá dificuldades, e pelo andar da carruagem não deverá contar mais uma vez com seus dois principais jogadores, Everton e Luan.

O estádio lotado poderá fazer a diferença para a equipe da casa.

Além disso o retrospecto gremista nos mata-matas é bem favorável, desde que nas 15 decisões que saiu na frente venceu 13 e perdeu apenas duas, com um aproveitamento de 87%.

Em 1996 contra o América- COL e 2013, para o Santa Fé, também da Colômbia.

Teremos uma terça-feira de emoções.

NOTA 4- WACKY RACES E O REBAIXAMENTO

* Wacky Races é um animado da Hanna Barbera lançado em 1968, e que ganhou o mundo com o nome de Corrida Maluca.

Dick Vigarista, Muttley, Irmãos Rocha, Barão Vermelho, Penélope Charmosa e Sargento Bombarda, eram alguns dos seus participantes.

O Brasileirinho está quase definido com relação ao campeão, desde que somente um tsunami poderá derrubar o Palmeiras nessas sete últimas rodadas.

Por conta disso a luta contra a degola será o fato mais importante nessa reta final, que tornou-se em uma verdadeira Corrida Maluca. O elevador irá funcionar até a 38ª rodada, com o entra e sai a cada jogo.

Para que se tenha uma ideia exata, a realidade está na diferença do Vasco da Gama (14º), para o Vitória (19º) com apenas dois pontos.

O Bahia  (12º) e o Ceará (13º) ambos com 37 pontos, tem quatro pontos a mais do que o 19º, tem uma distancia de três pontos para o 17º, Chapecoense.

São oito times que estão nessa luta e a cada vitória ou derrota, o panorama se modifica.

Bahia, Vasco, Botafogo, Ceará, América-MG, Chapecoense, Sport e Vitória estão participando dessa corrida maluca, e só no disco final é que iremos saber os três que serão abraçados pela Caetana.

NOTA 5- CITY E TOTTENHAM JOGARAM NO GRAMADO DA NFL 

* Um jogo que tinha tudo para ser bom por conta de dois excelentes times, o Tottenham e e Manchester City, foi prejudicado pelo estado do gramado de Wembley que tinha sido utilizado para uma partida da NFL.

O estado do campo chamou  muito mais a atenção do que o futebol apresentado. Buracos, marcas de jardas, endzone, foram os seus componentes. Uma cena grotesca de um templo do futebol mundial.

O time do técnico Pep Guardiola no inicio da partida abriu o placar, que continuou até o seu final. A vantagem poderia ter sido ampliada no primeiro tempo.

Na segunda etapa o Tottenham teve algumas chances de empatar a partida, quando o argentino Lamela perdeu um gol frente à frente com Lloris.

Na realidade, o Manchester City que não tem as suas redes furadas em seis partidas seguidos, mas não está jogando o bom futebol da temporada anterior.

Está na liderança mas o seu jogo ainda não conseguiu encantar.