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Escrito por José Joaquim

Os que desejam mudar o futebol brasileiro em todo, os seus níveis, e em especial no comando geral do Circo, podem esperar pela próxima legislatura, ou então apelar para a pena da Justiça do Rio de Janeiro quando do julgamento de uma ação proposta pelo Ministério Público questionando a mudança que foi realizada no colégio eleitoral da entidade.

Na realidade os clubes filiados deveriam ter tomado uma posição contrária ao golpe urdido pelo fugitivo do FBI e banido do futebol pela FIFA, Marco Polo Del Nero, que nas caladas da noite programou uma Assembleia da entidade com a presença apenas dos presidentes das Federações que fazem parte desses sistema.

Nessa nefasta reunião o peso dos votos no Colégio Eleitoral do Circo do Futebol foi modificado para que a maioria desses ficasse com as entidades estaduais, garantindo a continuidade de um sistema que teve o afastamento de três presidentes por conta das denuncias de corrupção.

Com exceção do Atlético-PR que contestou esse ato, que além de ilegal foi uma manobra de Diretório Estudantil, os demais calaram-se por conveniência, por receio de perseguições, e em alguns casos por troca de benesses, que é o modus operandi na relação da entidade e os seus filiados.

Perderam o bonde da história ao deixarem passar um momento ideal para uma transformação, ingressando com um recurso na Justiça.

O clima nas dependências do Circo que está instalado na Barra da Tijuca é de apreensão, e estão utilizando de todas as suas armas para que a Justiça não conceda provimento ao recurso do MP.

O Ministério Público afirma que o Circo não respeitou o Estatuto do Torcedor ao não convocar os clubes da Série A para a Assembleia que reduziu sua representatividade nas suas eleições. Na última quinta-feira o desembargador Juarez Fernandes Folhes determinou que a 19ª Vara Cível julgue o recurso do Circo do Futebol. O caso será apreciado no dia 27 de novembro.

Na realidade o que deverá ser decidido é se o estatuto se aplica às práticas da entidade. No caso de uma decisão contrária, o processo seguirá para o Juizado do Torcedor que é ágil em suas decisões.

Os que desejam mudar o esporte da chuteira no Brasil estarão na espera de que pelo menos a Justiça faça algo para muda-lo, e anulando essa eleição será o ponto de partida para que isso possa acontecer.

A medida de mudança dos pesos foi imoral, que mostra de forma cristalina a cara de quem deseja usufruir do poder por mais longos anos.

É uma vergonha que todos os segmentos envolvidos ficaram mudos, o que representa a realidade brasileira.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- GRITO ADIADO E UM REBAIXAMENTO

* A 35ª rodada  da Série B foi realizada de forma integral na última terça-feira com um recorde de gols, com 35 redes furadas, e uma média de 3,5 gol por jogo. Apenas Figueirense e Guarani terminaram no 0x0.

O estranho 5x0 do Brasil contra o Vila Nova, time que sonhava com uma vaga no grupo de acesso, o 4x2 do Londrina contra o Criciúma e o 4x3 de Paysandu e Oeste, que somados contribuíram com 18 gols, mais da metade do total.

O empate com o CSA em casa frustrou a expectativa do Fortaleza de se tornar campeão da Série B em um Castelão lotado. Terá que esperar por uma nova chance no próximo jogo contra o Avaí na Ressacada. Na realidade é uma questão de tempo para que isso possa acontecer.

O primeiro time a ser rebaixado foi o BOA após a sua derrota perante a Ponte Preta, que chegou mais perto do Grupo de Acesso.

O Londrina completou a sua 10ª rodada sem derrota, e aproximou-se do Avaí e Goiás com uma diferença de três pontos, que poderá ser tirada até o final da competição.

Quanto aos times degolados, tudo indica que os atuais ocupantes da zona da Caetana não irão escapar. Paysandu, Juventude, Sampaio Correa, juntos com o BOA estarão na Série C de 2019. 

NOTA 2- VALE QUANTO PESA

* Alguns clubes em especial os que estão na luta contra a Caetana, estão fazendo promoções nos preços dos ingressos.

No final o movimento financeiro apresenta um déficit.

Para que se tenha ideia, dependendo das distâncias, os seis árbitros escalados custam em algumas vezes R$ 35 mil reais. Um ingresso de 2,50 não paga sequer essas despesas.

O desespero por conta de um rebaixamento leva um clube a pagar para jogar. É o que chamamos de fórmula invertida de gestão.

O futebol brasileiro como já afirmamos é surreal, e por conta desses procedimentos mostra a incapacidade de uma modernização. Jamais chegaremos perto do sistema das vendas antecipadas para uma temporada, que são utilizadas no futebol europeu.

Por outro lado o Regulamento das Competições do Circo determina o valor mínimo do ingresso de R$ 40,00 e a meia entrada de R$ 20,00, mas o jeitinho brasileiro conseguiu acoplar ao artigo uma exceção para as promoções, o que vem acontecendo.

Dez dos vinte clubes que disputam essa competição, vem aplicando preços menores do que o estabelecido.

Na verdade um jogo vale quanto pesa, e esse é o modelo que está sendo aplicado no Brasileirinho.

NOTA 3- A DURA VIDA DE RITHELY

* As mídias de Porto Alegre noticiaram que o Internacional está com muita preocupação com relação a situação do volante Rithely que até hoje não fez a sua estreia com a camisa Colorada.

O clube após um acordo com o Sport fez um contrato com o jogador até o final do ano, e caso esse aprovasse seria contratado de forma definitiva.

As idas e vindas ao Departamento Médico após a sua recuperação da cirurgia no tornozelo não permitiram ainda que fosse convocado para uma partida.

Ele melhorou e já treinava há algumas semanas normalmente tinha expectativa de estrear. Foi quando apareceu um novo quadro, com uma lesão na panturrilha. Fez tratamento, está voltando, ainda sem condições de jogar.

O Colorado irá aguardar até o final do ano para sentir a sua reação, e depois ouvir o relatório do setor médico para finalizar a negociação com o Sport.

Caso seja negativo Rithely será devolvido ao time rubro-negro.

Uma vida dura para um excelente jogador.

É lamentável.

NOTA 4- DESOVANDO O PATRIMÔNIO 

* O Atlético-MG está chegando ao final da temporada com uma crise financeira sem limite. A situação é critica conforme a apreciação do próprio presidente Sergio Sette Câmara.

Os salários dos funcionários e jogadores estão atrasados.

A solução encontrada foi a de antecipar as cotas dos direitos de transmissão. Como sempre cobrindo um santo e descobrindo um outro.

Trata-se de uma solução paliativa, desde que a divida total é de R$ 580 milhões, e a alternativa é vender a outra metade do shopping Diammond Mail localizado no Bairro de Lourdes, em Belo Horizonte.

Em  setembro do ano passado o Galo vendeu 50,1% da sua parte no centro comercial para a Multiplan, que já administrava o complexo, por R$ 250 milhões que serão utilizados para a construção da Arena MRV.

A alternativa encontrada foi a da venda do restante da participação no Shopping, estimada em R$ 250 milhões.

O dinheiro levantado seria utilizado praticamente em sua totalidade para pagar as dividas de ações que o Atlético tem na Justiça, além de dizimar o passivo tributário que assola o clube.

Em setembro esse pagou R$ 5 milhões somente em impostos, e tem um dispêndio anual de R$ 50 milhões. Isso motivou o atraso dos salários dos jogadores profissionais.

Quando se começa a desovar o patrimônio sem dúvida é o inicio da debacle de qualquer empresa, que ainda corre o risco de continuar se endividando.

Esse é o futebol brasileiro metido a rico e esfarrapado na realidade.

NOTA 5- COMO CHEGAR AO REBAIXAMENTO

* A diretoria do Paraná poderia escrever um manual ensinando aos clubes de como se pode chegar ao rebaixamento. O ano de 2018 tinha tudo para ser inesquecível para o clube. Depois de dez anos amargando a Série B Nacional, enfim estava de volta à elite do futebol brasileiro. Além disso teria maiores receitas, e podendo formatar um time competitivo.

Mas, desde o inicio da temporada tomou um caminho esburacado e sem volta. Perdeu os seus dois melhores jogadores da temporada anterior. João Pedro e Renatinho não permaneceram. Para repor as peças, o time paranista optou por trazer jogadores sem mercado, mais baratos, e que no final não deram certos. Primeiro erro.

Trouxe de volta o treinador Wagner Lopes, que iniciou juntamente com o gerente de futebol, Rodrigo Pestana, o planejamento da temporada. Bastou um mês com apenas sete jogos esse foi demitido após a queda na Copa do Brasil. Segundo erro.

Após a parada da Copa do Mundo, vieram nomes como os meias Nadson, Maicosuel, o zagueiro Renê Santos e o atacante Rafael Grampola. Não melhorou nada. A queda foi vertiginosa. Quarto erro.

Na tentativa de melhorar o desempenho, mais trocas de comando técnico. Micale foi demitido e Claudinei Oliveira chegou. Quinto erro. Antes disso, Rodrigo Pestana, apontado como um dos culpados pela má fase também se desligou do clube.

Na verdade faltou um planejamento estratégico para a permanência do time na Serie A, e com uma diretoria agindo como um bode numa sala de louças seria obvio que daria tudo errado. 

O ano de 2018 que poderia ser festivo para o Paraná, acabou de fato entrando para a história como um dos piores dos últimos 30 anos.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UMA JABUTICABA NO SAPOTIZEIRO-II

* Na postagem de ontem mostramos os valores que serão reduzidos nas cotas dos direitos de transmissão a partir de 2019, com o novo sistema de divisão.

Com relação aos clubes que irão ter mais receitas é obvio que quatro desses irão ser rebaixados e não teriam direito a essa divisão, mas para mostramos o que irá acontecer os incluímos, desde que a luta contra a degola está fervendo.

Atlético-PR- + 28,9 milhões,

Ceará- +29,3 milhões,

Internacional- + R$ 25,7 milhões,

Atlético-MG- +25,3 milhões,

Cruzeiro- + R$ 22,3 milhões,

Bahia- + R$ 21,4 milhões, 

América-MG- R$ 21,3 milhões.

Grêmio- + R$ 19,6 milhões,

Fluminense- + R$ 17,6 milhões,

Sport- R$ 12,1 milhões,

Vitória- R$ 12,5 milhões, e

Paraná- R$ 11,3 milhões.

Obvio que tal formatação iria dar um maior equilíbrio a competição, mas na verdade estamos ainda em duvida e procurando o motivo da jabuticaba ser encontrada no sapotizeiro.

Deve ter sido colocada por alguém. O problema é descobrir quem foi.

NOTA 2- MAIS UMA TÉCNICO CAIU NA DANÇA DAS CADEIRAS 

* Não existe um futebol mais surreal do que o Brasileiro. Faz parte do bloco dos Napoleões Retintos que sai do Sanatório Geral da Barra da Tijuca.

Como se pode imaginar que faltando seis rodadas para o término do Brasileirinho, um técnico possa ter caído na dança das cadeiras.

No Brasil do vale tudo, Paulo Cesar Carpegiani não está mais no comando do Vitória, desde que depois da dança contra o Paraná tiraram a sua cadeira, e sobrou quando a música parou.

O clube registrou a sua saída no site oficial, com a mesma história de sempre, os agradecimentos pelos serviços prestados.

Tornou-se o 26º treinador a deixar um clube da Série A numa mesma temporada.

Esse foi contratado no mês de agosto, fez 14 partidas dirigindo o rubro-negro baiano, com um fraco aproveitamento de 35%. Foram quatro vitórias, três empates e sete derrotas.

Infelizmente esse é o modelo de um futebol desorganizado, com uma cartolagem que não tem o menor conhecimento do que representa uma palavra tão simples que se chama gestão.

NOTA 3- A 32ª RODADA DO BRASILEIRINHO FOI EQUILIBRADA COM RELAÇÃO AO MANDO DE CAMPO

* Os dez jogos que foram realizados na 32ª rodada do Brasileirinho foram bem divididos no mando de campo.

 Cinco vitórias dos mandantes, três dos visitantes e dois empates.

O público pagante somou 193.169 torcedores, uma média de 19.316 por jogo.

Foram anotados 22 gols, com uma média de 2,2 por partida.

Nos 320 jogos que foram realizados na competição, os mandantes tiveram 170 vitórias (53,1%), 58 dos visitantes (18,0%) e 92 empates (28,9%).

O público total soma 5.912.107, com uma média de 18.475 pagantes por jogo.

O placar de 1x0 aconteceu por 55 vezes, o 1x1 por 42 vezes e o 0X0 35 vezes.

Esses números refletem o modelo de retranca do nosso futebol que tornou o 1x0 como uma goleada.

NOTA 4- O VAR PARA SEIS RODADAS

* Nada mais grotesco do que o pleito do Internacional em conjunto com outros clubes, de implantar o VAR nas últimas seis rodadas do Brasileirinho. 

Aconteceram 32 rodadas durante a competição e somente agora os cartolas acordaram quando a casa já foi arrombada, e solicitaram do Circo a utilização do árbitro de vídeo.

Vasco e Atletico-MG foram contrários ao pleito, alegando que esse poderia ocasionar uma insegurança jurídica por ser um tema que compete ao Conselho Técnico, que já votou contra.

Ouvimos uma entrevista do Coronel Marinho presidente da Comissão de Arbitragem do Circo, que reforçou a visão de que não é viável usar o VAR no Brasileirinho, mesmo que seja por uma só rodada.

Segundo o dirigente não há condições técnicas para isso. Marinho pontua que aplicar o árbitro de vídeo na Copa do Brasil é algo menos complexo porque se trata de menos jogos. No Nacional são dez por rodada.

Por outro lado pela quantidade de jogos o Circo não iria bancar como o fez nessa Copa,  e se fosse coloca-lo apenas em alguns jogos iria ferir os interesses de terceiros.

Como sempre a cartolagem chega atrasada, e deveria aproveitar essa onda de aceitação para discutir o VAR para a temporada de 2019, e exigir que a entidade que comanda o futebol possa bancar os custos. 

Coloca-lo em ação no momento é uma insanidade, e o Circo assim o entendeu ao não aceitar o pleito. 

NOTA 5- O FURACÃO ESTÁ PAGANDO PELA SUAS POSIÇÕES

* A história de retaliações contra clubes que não concordam com o sistema reinante, é pura realidade.

Pela nossa experiência no setor, sabemos que um clube que confronte o poder é perseguido nas suas ações, em especial nos seus jogos.

O Atlético-PR tem sido vitima das arbitragens, e no último domingo no jogo contra o Internacional isso ficou comprovado quando do pênalti Mandrake marcado pelo árbitro.

Obvio que nenhum membro do Circo do futebol irá pedir a um árbitro para prejudicar uma equipe, e quando querem fazê-lo escalam um do segundo escalão que sempre na duvida é pró-réu, ou seja ao lado dos maiores.

Em um ou outro jogo o erro é um fato normal, por conta do baixo nível dos árbitros brasileiros, mas a continuidade representa algo bem estranho.

O Atlético-PR é porta voz de uma campanha contra o sistema CBF sob a liderança de Mario Celso Petraglia, com atitudes fortes como omitir-se na eleição de Rogerio Caboclo para a sua presidência, por não renovar o contrato dos direitos de transmissão, e de querer a implantação de uma Liga Nacional.

O problema é que Petraglia é uma andorinha querendo fazer o verão.

NOTA 6- A CABRA ESTÁ SOLTA NAS EMISSORAS DE TELEVISÃO

* Jornais se esvaindo pelo Brasil afora, revistas desaparecendo, em particular as esportivas, agora a cabra ficou solta nas televisões atingindo os setores jornalísticos e esportivos.

A Globo reduziu os seus quadros, a Bandeirante resolveu continuar com apenas dois programas esportivos, desempregando diversos jornalistas na semana que passou.

Na última segunda-feira a Fundação Cásper Líbero demitiu cerca de 70 funcionários, metade deles da TV Gazeta, emissora que mantém em São Paulo.

Os programas esportivos sofreram com as demissões, inclusive o jornalista Wanderley Nogueira com 17 anos de casa.

A produção jornalística foi a mais afetada. O telejornal das 19 horas foi mantido, mas os noticiários nos intervalos da programação e o Jornal da Gazeta Edição das Dez foram cancelados.

Cerca de 25 profissionais foram degolados por alegadas e mesmas razões econômicas.

Essa é a realidade de um país destruído, com as editoras e livrarias sendo fechadas, enquanto as novas farmácias são abertas.

Trata-se de uma nação de apedeutas e doentes.

NOTA 7- CONVOCAÇÃO GERAL

* A decisão judicial que pode anular a eleição de Rogério Caboclo no Circo está mobilizando a entidade.

A ameaça é real, e até Marco Polo Del Nero banido pela FIFA e pelo FBI está se movimentando para proteger o afilhado.

Pelo que tomamos conhecimento a Justiça do Rio de Janeiro tende a acatar o pedido do Ministério Público para a anulação do pleito.

Escrito por José Joaquim

Após 11 rodadas de presença do Sport na zona da Caetana, enfim o Day After foi bem diferente para o futebol de Pernambuco, e para o torcedor rubro-negro.

Ao observarmos a tabela de classificação do Brasileirinho vimos que o Leão da Ilha tinha fugido da Caetana, e estava fora do grupo dos rebaixados. Um passo importante para se livrar do caminho da Série B.

Obvio que ainda não superou totalmente o perigo, desde que a turma que luta contra a ZR está com pequenas diferenças nas pontuações. Uma vitória e uma derrota tudo é modificado.

O salto do Sport com os três pontos conquistados se deu nos cálculos das probabilidades, que desceu para os 32,2% de chances de ser degolado, e se comparado com os 88,8% que chegou a ser atingindo em vários momentos é um avanço gigantesco. 

Se comparado com os percentuais dos três clubes que estão nos braços da Caetana, é sem duvida algo que aumenta as esperanças da continuidade do time rubro-negro na maior divisão principal.

O Paraná já foi degolado, e pelos nossos cálculos o Vitória está com 73,2% de chances para a queda, seguido pelo América-MG com 72,0% e Chapecoense com 65,2%. Mais distantes estão o Botafogo (18,2%), Vasco da Gama (14,7%), Ceará (12,55) e, Corinthians com 8%.

O ponto de corte tem sofrido varias modificações rodada a rodada, atualmente está em 43 pontos, que representa 34,0% de chances de rebaixamento, por conta de uma decisão por critérios técnicos. A segurança está em 44 pontos, com 91% de garantia.

O Sport não está à salvo, mas o caminho depois de 11 rodadas foi aberto, e conta com mais seis jogos para finalmente fugir da zona do inferno comandada pela Caetana.

O time da Ilha do Retiro tem mais dois confrontos diretos (Vitória e Chapecoense), e uma vitória nesses jogos representam seis pontos.

Um detalhe que aplicamos nos cálculos realizados para o encontro dos percentuais de probabilidades, está situado no peso dos pontos dos adversários dos times que lutam contra a zona perigosa, que refletem as suas colocações.

O Vasco carregará o fardo mais pesado com 293 pontos, seguido pelo Vitória (286), América-MG (274), SPORT (271), Botafogo (265), Chapecoense (263) e o Ceará com o fardo mais leve de 240 pontos.

Quanto mais pesado é a certeza de que estarão enfrentando os times do TOP 10.

Todos os clubes terão três jogos em casa e três fora, com chances iguais.

Na realidade só iremos ter a definição dos três degolados na última rodada, posto que a atração do Brasileirinho está na parte inferior da tabela, desde que a de cima está consolidada.

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro tem que aproveitar-se do tsunami que aconteceu com a politica, e pegar o bonde da história para mudar o sistema que o está levando ao fundo do poço.

Não podemos mais suportar que uma entidade destruidora do seu principal campeonato, com o calendário indecente, possa continuar gerenciando o esporte da chuteira no país.

O mundo esportivo mudou, no Brasil a roda não girou e continuamos na era da pedra lascada.

O futebol tem demanda que não está sendo aproveitada. A média de público cresceu um pouco nessa temporada, mas ainda é pequena com relação as demais Ligas do Planeta. Perdemos para a Segunda Divisão inglesa.

O novo governo irá assumir em janeiro, e que tem como a maior plataforma o combate à corrupção, e certamente com a sua força poderia influenciar nas mudanças da Lei Pelé, e entre essas a determinação da criação de uma Liga Profissional para abrigar as duas maiores divisões do país.

Na verdade esse é único caminho para que possamos chegar mais próximo do Velho Continente.

As condições são positivas para a derrubada do sistema implantado pelo Circo do Futebol que é uma herança maldita deixada por Ricardo Teixeira, e continuada por José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, com todos afastados mas o grupo atual representa-os, pois sempre fizeram parte do esquema.

Na realidade não podemos suportar que no final de uma competição como o Brasileirinho, times joguem com reservas, ferindo interesses de terceiros, com árbitros modificando os resultados com seus erros grotescos, que poderiam ser resolvidos pela implantação do VAR.

Os clubes brasileiros são aqueles que jogam maior número de jogos durante a temporada, tudo por conta do maldito calendário.

Temos boas informações sobre o futuro do esporte nacional, e entre essas as relativas ao futebol, que mais cedo que possa se pensar irá sofrer modificações grandiosas, e uma dessas é a da criação da Liga Nacional.

O futebol brasileiro não pode suportar um time levar a um jogo do Brasileirinho apenas 931 pagantes, como foi o caso do Paraná contra o Vitória. Isso é uma demonstração de que o sistema do acesso e descenso tem que ser estudado na busca de alternativas que possam resolver problemas como esse.

A hora e a vez das mudanças chegou, e o bonde da história só passa em uma única oportunidade, ou seja é apanha-lo para evoluir, ou continuar a morrer.