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Escrito por José Joaquim

Numa homenagem ao futebol brasileiro após os fracos jogos do final de semana, e para que os nossos visitantes possam fazer as suas análises e após colocar a carapuça nas cabeças responsáveis, iremos postar uma síntese do famoso conto do dinamarquês Hans Christian Anderson, que retrata de forma clara a submissão de um povo e o excesso de vaidade do seu rei, que tem uma simbiose com o nosso futebol e seus personagens.

O titulo do conto é: ¨O REI ESTÁ NU¨.

O imperador era muito vaidoso e gostava de roupas novas e de luxo, passando grande parte do tempo do seu reinado nos alfaiates da corte experimentando-as, deixando de lado coisas do seu reino.

Conhecendo bem o excesso vaidade real, surgiram dois tecelões espertos, afirmando que possuíam uma roupa que não apenas tinha cor deslumbrante, mas também era dotada de uma qualidade única- e somente as pessoas que eram especiais poderiam vê-la e aprecia-la propriamente, e os destituídos de inteligência iriam dizer que a roupa era invisível e que não existia.

Começaram a trabalhar, e os ministros do reino visitavam a oficina, verificavam intimamente que não viam nada, mas com o temor de perderem os cargos e as benesses, diante dos tecelões faziam os maiores elogios a nova roupa, e que iriam comunicar ao imperador.

Criou-se uma invenção verbal de coisas inexistentes, e sobretudo impossíveis, para não serem desprestigiados, ou então considerados imbecis, alimentando a vaidade do imperador, começaram a exclamar frases sobre a beleza e riqueza dos trajes, chegando a transporta-lo para a casa real em comitiva.

O imperador diante do espelho do palácio dotado de poder e cegueira proposital, admirava-se com a roupa, que simplesmente não via.

Veio a apresentação oficial para toda a corte.

Todo  o seu séquito estava feliz pela beleza de seus trajes, quando um menino desavisado gritou: ¨o rei está nu, ele está sem roupa¨.

Era a visão de uma criança que desnudou a realidade.

O povo começou a abrir os olhos, a desanuviar a visão, e passou a não concordar com o seu imperador.

A multidão gritava, mas, esse mesmo acuado resolveu levar o desfile até o final, voltou caminhando para o palácio, junto com os cavaleiros e aios, que fingiam que estavam vendo as tão belas vestes.

Moral da história: ¨A vaidade e subserviência cegam¨.

Um antigo conto que está vivo nos personagens de nosso futebol, que a cada dia apodrece mais em nosso país.

Qualquer semelhança com os seres vivos é uma mera coincidência.

Por favor, ao lerem o artigo, reflitam, apostem nos seus candidatos a rei e vassalos, que não será difícil de acha-los, em especial na politica e no futebol.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O INACREDITÁVEL OESTE

* A matinal do domingo não foi com times do Brasileirão, e sim com um jogo da Série B, envolvendo o América-MG e o Oeste.

Apesar do forte calor de Belo Horizonte, assistimos uma partida bem disputada e cujo resultado deixou a briga pelo acesso mais acirrada.

A equipe rubro-negra do estado de São Paulo que hoje está abrigada em Barueri, mostrou a sua evolução ao derrotar de virada o Coelho mineiro vice-líder da competição pelo placar de 1x1.

Na realidade o resultado foi justo e veio coroar o bom segundo tempo do Oeste que dominou a partida inclusive perdendo várias chances, e ingressando no quadro daqueles que tem chances de acesso.

Uma equipe com pequena folha salarial, com jogadores emprestados das categorias de bases de outros clubes que juntaram-se a alguns veteranos, vem dando um bom exemplo para alguns disputantes que não souberam se organizar para esse evento.

Se não fosse o número exagerado de empates (11), o rubro-negro estaria brigando com o Internacional pela liderança, já que perdeu 22 pontos nessa disputa, conquistando apenas 11.

O América-MG teve a sua segunda derrota consecutiva, e isso pode demonstrar uma queda de produção para um time que tinha 62% de aproveitamento, e dos mais cotados para conseguir o acesso à Série A de 2018.

Saiu à frente do placar com um gol oriundo da cobrança de pênalti, mas não teve condições de segurar o adversário.

Com a derrota a equipe mineira ficou embolada com mais 6 clubes que estão de olho nas três vagas restantes, já que o Internacional só depende de apena 3 vitórias em 11 jogos, para ser ungido de volta ao Brasileirão de 2018.

O Oeste continuou na 7ª colocação com 44 pontos,  1 a menos do que o Vila Nova (4º), 2 para o Paraná (3º), e 4 para o adversário do jogo de ontem (América-MG).

O apito amigo do baiano Jailson Freitas foi bicampeão ao errar em dois pênaltis, um para cada clube e que foram consignados.

O resultado não foi alterado, desde que houve uma ajuda mútua.

Errou, compensou.

No final do jogo aconteceu uma confusão que quase era generalizada, por conta de uma discursão entre o zagueiro Messias da equipe de Minas Gerais, e Rodolfo goleiro do Oeste, que foi acusado de ter chamado o adversário de macaco.

O estranho é que o possível racista é negro como o ofendido.

A 27ª rodada foi encerrada, e a luta pelo acesso, como a fuga da zona do rebaixamento, está aberta para vários clubes.

NOTA 2- UMA PELADA DRAMÁTICA 

* São Paulo e Sport foram os protagonistas da mais dramática, e ao mesmo tempo uma enorme pelada futebolística. 

Jamais tínhamos assistido em nossa vida esportiva, uma partida de futebol com quase cem passes errados de ambos os lados.

Uma tragédia. 

Um bate e volta grotesco, as vezes irritante para quem acompanhava.

Um time errava um passe, e o adversário recebia a bola, de imediato acontecia o inverso.  

Dois times de pelada, sem qualidade técnica, sem formação tática e tudo entregue ao Deus dará.

Passamos um bom momento refletindo sobre o que presenciamos, na busca de algo positivo e não conseguimos encontrar nada.

As posições dos dois contendores de ontem na tabela de classificação do Brasileirão não é por acaso, e sim por uma realidade do futebol, já que ambos pelo que estão apresentando bem que merecem ficar onde estão.

O São Paulo conseguiu o seu gol da vitória por conta de um presente do zagueiro leonino que cabeceou a bola para frente deixando-a nas chuteiras do atacante Marcos Guilherme, que agradeceu sensibilizado e concluiu a jogada abrindo o placar que permaneceu até o final.

Esqueceram de avisa-lo que deveria cabecear para o lado.

Deu no que deu.

O tricolor do Morumbi tem um grupo ruim, sem expressão e pediu o tempo todo do jogo para o rubro-negro pernambucano empatar, fato esse que os adversários que estavam em campo só entenderam nos minutos finais e chegaram perto de conseguiam o gol salvador, mas o goleiro Sidão transformou-se naquilo que o jornalismo juvenil chama de herói.

Foi um final dramático. 

Aliás heróis fomos nós que assistimos um peladão com a presença de 40 mil torcedores tricolores. 

Na verdade o placar foi injusto para o rubro-negro da Ilha do Retiro, desde que o adversário não jogou futebol para vencer, como também o time pernambucano.

Para um jogo fraco como aconteceu, o empate de 0x0 seria o ideal, e  justo para ambos.

O Sport com essa derrota abraçou a 16ª colocação, que fica apenas a um passo da zona da degola.

Foi sem duvida um dramático pior jogo do mundo.

São coisas do futebol tupiniquim.

NOTA 3- APITO AMIGO PREJUDICA O CORINTHIANS 

* O Corinthians foi prejudicado pelo árbitro Rodolpho Toski ao anular o gol do zagueiro Balbuena no inicio do segundo tempo, atendendo ao sinal do seu auxiliar.

Em um jogo que o Cruzeiro saiu à frente, e jogou bem melhor do que o líder da competição, o empate de 1x1 conseguido no final da segunda fase na cobrança de pênalti foi um bom resultado para o alvinegro paulista, e ajudou a aumentar a diferença para o segundo colocado, Santos, para oito pontos, que é um número estável para a busca do título.

A primeira surpresa dos jogos desse domingo, foi a virada do Vitória-BA sobre o Botafogo nos seis minutos finais da partida.

O gol do desempate foi conseguido pelo rubro-negro aos 48 minutos.

O alvinegro carioca saiu á frente do marcador, e até aos 42 minutos finais ganhava o jogo por 2x1, quando então o time da Bahia partiu para o tudo ou nada, e conseguiu vencer o jogo por 3x2, dando uma escapada da zona perigosa.

A segunda surpresa foi a derrota do Avaí, que vinha fazendo uma boa campanha no returno, e que caiu para o lanterna Atlético-GO pelo placar de 2x0.

O resultado trouxe de volta o Leão de Santa Catarina para a zona do rebaixamento, e acendeu as esperanças para a equipe goiana de lutar contra a degola.

Em Porto Alegre o Grêmio apesar da brilhante tarde do goleiro Diego Cavalieri que segurou o 0x0 para o Fluminense até os 38 minutos do segundo tempo, conseguiu ganhar o jogo pelo placar de 1x0.

O tricolor carioca continua sua via crucis com destino a degola, cuja zona está cada vez mais perto de ser alcançada.

Um jogo fraco, sem a menor emoção. No padrão nacional.

No último jogo da rodada, que aconteceu no período noturno, enfim o Atlético-MG conseguiu uma vitória por 2x0 perante o Atlético-PR que saiu sob vaias dos seus torcedores.

Foi o segundo pior jogo do domingo, só perdendo para o do Morumbi, entre São Paulo e Sport.

Hoje a 26ª rodada será encerrada com a partida entre Ponte Preta e Flamengo, com missões bem diferentes.

A Macaca querendo sair da zona de rebaixamento e colocar o Sport em seu lugar, enquanto o rubro-negro da Gávea precisa de uma vitória para ficar no grupo da Libertadores, que abriu mais uma vaga por conta da conquista do Cruzeiro na Copa do Brasil.

Uma rodada até o momento com apenas 16 gols, com 4 empates em nove jogos, três resultados de 1x0, que mostram a mediocridade que reina em nosso futebol. 

NOTA 4- PÚBLICOS FRACOS E POUCOS GOLS NA 27ª RODADA DA SÉRIE B

* Dois jogos salvaram o público da 27ª rodada da Serie B Nacional.

O Internacional colocou no estádio Beira Rio, 23.419 pagantes no seu encontro perante o time do Santa Cruz, e o Vila Nova com 12.775, na sua partida contra o Brasil de Pelotas.

Esses juntos somaram 36.194 torcedores, para um total de 54.219, ou seja 65%.

Nos demais jogos não tivemos nenhum público acima de 10 mil, com dois abaixo dos 500 torcedores.

ABC x Goiás recebeu apenas 265 testemunhas na tragédia do time local, enquanto Londrina x CRB contemplou 495 pagantes.

Números das peladas de várzeas.

Nos dez jogos  as redes foram vazadas por 18 gols, 1,8 por partida. 

Uma verdadeira seca.

Foram 5 vitórias dos mandantes, 3 dos visitantes e 2 empates. 

Com exceção das partidas entre Luverdernse x Ceará e América-MG x Oeste, os demais jogos estiveram muito mais para as peladas, do que jogos de futebol.

A qualidade dessa competição é duvidosa, e nenhum clube disputante inclusive o Colorado tem condições de disputar o Brasileirão  com os seus elencos atuais, sem correr o risco de ser rebaixado no final da temporada.

A atual Série B foi uma das mais fracas das que foram realizadas na era dos pontos corridos, e a embolada no grupo de cima, e a do grupo de baixo representa essa realidade.

NOTA 5- A TECNOLOGIA TAMBÉM ERRA

* A tecnologia da linha de gol que avisa ao árbitro se a bola entrou ou não na meta, errou feio no jogo entre o Rennes e Caien pelo Nacional francês.

Depois de um escanteio cobrado pelo Rennes, o goleiro defendeu e de forma bem clara a bola não entrou.

O árbitro deu  a devida continuidade a partida, quando foi avisado que a tecnologia havia apontado o gol.

A partida foi paralisada, e após uma reunião com os componentes da arbitragem, foi confirmado que não houve o gol.

O Caien venceu por 1x0.

O humano falha, mas a tecnologia não deveria fazê-lo.

São coisas do futebol.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- TUDO DENTRO DOS CONFORMES

* O Náutico apesar de não jogar bem aproveitou-se de duas chances para marcar 2x0 no seu jogo contra o BOA, sendo que o segundo gol foi por conta do açodamento do time mineiro que partiu em busca do empate, após ter um pênalti defendido pelo goleiro Jefferson do time alvirrubro.

A equipe de Varginha teve um domínio maior da partida, mas o seu ataque teve pouca eficiência, enquanto a virtude da pernambucana foi o seu bom aproveitamento para definir o marcador.

Com essa vitória, o alvirrubro deu um passo para cima bem reduzido na tabela, diminuindo para 8 pontos a diferença para o 16º, Goiás, o que demonstra as dificuldades para um time com poucas vitórias e um excesso de derrotas, fatores esses que irão decidir a luta contra o rebaixamento.

Essa mesma diferença na pontuação se dá em relação ao Luverdense, o primeiro colocado na zona da degola (17º).

Enquanto isso, o Santa Cruz como já era previsível foi derrotado pelo Internacional, no Beira Rio por 2x0.

Os primeiros quinze minutos foram de pressão para a equipe gaúcha que abriu o marcador com a cobrança de um pênalti que existiu.

Depois desse gol o jogo ficou morno, o tricolor criou coragem para atacar o adversário com mais eficiência, em especial na segunda fase, quando teve a oportunidade de criar algumas boas chances.

Nessa ocasião de melhora do tricolor, surgiu o segundo gol Colorado, que fechou o placar final de 2x0.

Apesar da diferença de qualidade, o domínio do Internacional não foi o que se esperava.

Ganhou mais três pontos, chegando aos 57, mas não convenceu. 

NOTA 2- A SOFRENCIA HOJE É DA TORCIDA DO SPORT

* O técnico do Sport Vanderlei Luxemburgo deve ser seguidor da Velhinha de Taubaté, que morreu acreditando no Brasil.

O profissional em uma das educativas coletivas à nossa imprensa juvenil afirmou que o seu clube poderia ganhar os dois jogos que irá enfrentar fora de casa, contra o São Paulo hoje com o Morumbi mais uma vez lotado, e na Bahia contra o Vitória.

Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar, desde que o rubro-negro tem maiores chances de derrotas para os dois jogos.

O encontro contra o tricolor paulista levará o rubro-negro da Ilha do Retiro no caso de uma derrota, para a perigosa zona da degola, fato esse bem factível de acontecer. 

Trata-se de um confronto direto entre dois times que lutam contra um carrasco que a cada rodada fica espreitando as suas vítimas.

O tricolor do Morumbi ocupa a 17ª colocação na tabela, a primeira da zona do rebaixamento, 28 pontos, 37% de aproveitamento. 

Enquanto isso o rubro-negro está na 14ª, com 30 pontos, (40%).

No returno o São Paulo faz uma melhor campanha com relação ao adversário, somando 9 pontos, com 60% de aproveitamento.

O Sport nessa segunda fase é totalmente grotesco com apenas 2 pontos conquistados, aproveitamento de 11,1%.

Como mandante o tricolor apresenta um aproveitamento de 55,6%, e o rubro-negro conta com um percentual de 27,7% como visitante.

O time pernambucano lutará por uma vitória quase impossível de acontecer, por conta da evolução do adversário.

Sonhar é de graça, mas transformar o sonho em realidade é outra coisa. Aa maiores chances de vitória estão com o São Paulo.

NOTA 3- OS DEVANEIOS RUBRO-NEGROS

* O presidente do Sport, Arnaldo Barros, está muito preocupado com a sua solidão dentro do clube.

Nos últimos meses o cartola tem conversado apenas com as paredes, e obvio que essas não conseguem responder as suas perguntas sobre o fracasso da gestão que comanda, que ate hoje não saiu do lugar.

Trata-se de um erro grotesco, o de não ter uma diretoria atuante que frequente o clube e que possa reunir-se pelo menos duas a três vezes por semana para um debate sobre as suas necessidades, e formatar uma maior sintonia entre todos.

O Sport não tem vida por conta de sua terceirização.

Reconhecendo o seu momento de isolamento, Barros resolveu formar alguns grupos de 50 rubro-negros para discutir o futebol do clube e procedeu com a devida convocação.

Mais uma falha do cartola, desde que com esse número não teríamos uma reunião e sim um comício com palanque e tudo.

O convite foi feito, e no dia programado para o comício dos 50 convidados, apenas três estiveram presentes no local programado, e entre esses um torcedor que é chamado de Cabuloso, que para o presidente teria muitos ensinamentos para a sua gestão.

O mote modificou-se e conversaram sobre o patrimônio do clube.

Essa é a realidade a que chegou um clube que sempre foi dinâmico, pulsante e hoje é um verdadeiro cemitério.

A convocação foi um Mico Leão Dourado.

NOTA 4- O CEARÁ NÃO DESISTE DA LUTA PELO ACESSO

* O Ceará foi rápido no gatilho quando assistiu o Juventude assumir a 5ª colocação na tabela de classificação da Série B, e venceu logo a seguir o Luverdense jogando como visitante pelo placar de 1x0, conseguido pelo único lance de perigo que obteve durante o jogo.

O placar foi injusto por conta do domínio da equipe de Lucas de Rio Verde, que perdeu várias chances de liquidar a partida, mas não o fez, e sucumbiu perante um adversário que vai lutar com garra até o final por uma vaga no grupo de acesso da competição.

A equipe do Mato Grosso voltou a encabeçar a zona do perigo.

Nos outros jogos, o Guarani de Campinas em casa empatou com o Criciúma por 0x0, em um gramado sem condições mínima para uma partida de futebol, por conta da chuva que o transformou em piscina.

Nos outros jogos, o Vila Nova escapou da derrota nos minutos finais, empatando com o Brasil de Pelotas por 1x1.

Um péssimo resultado para o rubro goiano, que atuou em casa. 

Na próxima rodada teremos no Castelão um confronto direto entre o time rubro de Goiás e o do Ceará.

Um sinal de casa cheia.

A rodada será encerrada na manhã de hoje com um bom jogo entre o América-MG e o incrível Oeste que está bem próximo da zona onde se encontram os pretendentes ao acesso.

O Coelho jogará com muitos desfalques, e terá pela frente um osso duro de roer.

NOTA 5- O SANTOS É O PERSEGUIDOR DO CORINTHIANS

* O técnico Cuca do Palmeiras, falou em prosa e verso que o seu time iria alcançar o rival Corinthians líder do Brasileirão, mas esqueceu de combinar com o técnico do Santos, Levir Culpi, que mostrou ontem quem era o verdadeiro perseguidor do alvinegro de São Paulo.

Pela primeira vez na Allianz Parque que não teve um grande público por conta do temporal que caiu na cidade, a equipe santista derrotou o alviverde, e com isso disparou na vice-liderança com 47 pontos, sete à menos do que o Corinthians, que ainda joga hoje.

O placar final foi de 1x0, com um gol no segundo tempo do atacante santista Ricardo Oliveira.

Com relação a bola correndo, o jogo esteve no limite das condições do gramado que transformou-se em uma piscina.

Não aconteceu um bom futebol e sim boa vontade que foi aproveitada pelo time santista.

Os outros dois jogos foram tão ruins que não merecem comentários.

O Bahia empatou em casa com o frágil Coritiba por 1x1, enquanto o Vasco com estádio São Januário pela última vez de portões fechados, também empatou em 1x1 jogando contra a Chapecoense. 

A festa continua nesse domingo.

Escrito por José Joaquim

As esperanças de possíveis melhoras do futebol brasileiro estão em duas mãos, a do FBI e do nosso Supremo Tribunal Federal.

O órgão americano deverá encerrar no final do ano de 2018 todas as investigações sobre o acordo de delaçao da empresa Nike, que poderá envolver Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero e alguns cartolas de nosso país que fizeram negociações com essa empresa norte-americana.

Enquanto isso no STF corre um processo contra esses dirigentes, e outros do atual futebol brasileiro. Mas nesse maior órgão  da Justiça brasileira, as soluções só aparecem quando as denuncias estão prescritas, e por isso não acreditamos que o tema prospere.

Existe uma certeza de que a presença dessa atual cartolagem no comando do futebol nacional nada irá mudar, e tudo continuará como dantes.

O calendário do futebol para o ano de 2018, foi sem dúvida a gota d'água para o transbordamento de tantas insanidades. Aconteceu a continuidade da mediocridade.

Não observamos nenhuma reação dos nossos clubes que são os mais interessados no assunto, desde que esse segmento faz parte do sistema implantado.

Enquanto isso, o tempo voa e o produto futebol cozinha em uma panela que é mexida por diversas colheres, aprontando no final uma comida doce ou salgada, e, na maioria das vezes estragada.

Não aprendemos nada com os resultados da Copa do Mundo de 2014. Após mais de três anos desse evento, nada foi feito para mudar o sistema medieval que comanda esse esporte.

Nos gramados a bola é maltratada pelos jogadores, o placar de 1x0 é uma goleada, e isso aconteceu por 37 vezes no Brasileirão. A lei de se tirar vantagem em tudo comanda, quando até gol de mão é comemorado com festa.

Perdemos a vergonha.

O Circo do Futebol Brasileiro (CBF), e as Federações estaduais são instituições atrasadas, comandadas pelos mesmos donatários, ou seus parentes, há décadas, e a queda da qualidade do futebol  deve-se as suas gestões que trabalham de uma forma insana, achando de que o esporte sem eles não sobreviveria.

Pelo contrário iria melhorar.

A insistência dos jurássicos e grotescos estaduais ocupando 18 datas, demonstra realmente de forma bem clara o século em que o esporte vive no Brasil, e esses irão continuar sendo expostos no inicio do pornográfico calendário anual.

Quando se fala em proteção aos clubes menores fundamentais ao processo, os donos do território sempre alegam falta de recursos para que esses sejam atendidos em competições anuais.

Pouco se debate a criação de uma nova Série, ou a ampliação dos número de participantes nas diversas competições, inclusive com um modelo regionalizado.

Como bom exemplo sobre o tema, ressaltamos a terceira divisão espanhola, disputada por 86 clubes, em quatro regionais, mas os donatários do nosso futebol fingem que desconhecem o assunto.

Esse é o momento em que vivemos, e com a gravidade de que não percebemos nenhuma luz no fundo do poço para a solução dos problemas, dando assim as chances de uma vida  mais longa a um modelo pernicioso e autofágico que domina esse esporte no país, e com a certeza que esse deverá continuar a pleno vapor, e clubes com demanda sendo consumidos pelo sistema.

Como não temos homens de coragem no setor em nosso país, a única solução encontrada é a de chamar o FBI.

São coisas do futebol brasileiro.

Escrito por José Joaquim

O Circo do Futebol Brasileiro tem uma missão traçada que vem sendo cumprida à risca, a de enterrar o que resta do cadáver já apodrecido do esporte da chuteira no Brasil.

O maior exemplo dessa trama foi a divulgação do nefasto calendário esportivo de 2018, que é uma repetição do pornográfico e absurdo de 2017.

Já começou de forma tardia, no dia 29 de setembro, quando deveria ter sido feito seis meses antes do início da temporada do próximo ano, só foi publicado com apenas três, o que implica de forma direta no planejamento dos clubes.

Aliás essa palavra no Brasil, tem o mesmo valor da dos cartolas que comandam a entidade maior futebol nacional. Nada, abaixo do nada.

Mais uma vez a pré-temporada será reduzida.

Dessa vez serão 14 dias, que certamente não representa o correto, e cujos resultados serão sentidos no decorrer das atividades dos cubes, através dos seus departamentos médicos.

Mais uma vez os grotescos e estranhos campeonatos estaduais terão 18 datas, perdidas e mal aproveitadas.

A insistência nessa competição é algo que beira a insanidade, posto que está bem comprovado a sua rejeição pelos torcedores, e o inicio da falência dos disputantes.

Um titulo que é esquecido em seis meses.

No período da Copa do Mundo as duas maiores competições nacionais serão paralisadas, mas um dia antes da sua abertura existe uma data programada para jogos dessas divisões.

Por outro lado, a Copa do Brasil terá 21 datas, Libertadores 20 e Sul-Americana na mesma proporção.

O resumo dessa opera bufa é um roteiro que para ser cumprido, o futebol terá que mudar o calendário gregoriano de 365 dias para 400, e mesmo assim as competições ficarão apertadas.

O exemplo de 2017 corrente não foi avaliado pelos ¨gênios¨ do Circo, quando o seu maior campeonato foi abandonado por alguns clubes que optaram por outras competições menos longas.

Deu no que deu, um Brasileirão amorfo, com 61% de ociosidade nos estádios, que foi a resposta dada pelos consumidores que cansaram dessa avacalhação.

Iremos ter mais um ano de um futebol medíocre, por conta de quem o comanda, que ainda não entendeu que quantidade de competições não representa a qualidade, e foi isso que levou o futebol nacional ao fundo do poço.

Lamentável, mas isso se chama Brasil, um país com um potencial imenso, mal aproveitado, sobretudo por conta de uma politicalha da pior qualidade.

Nós merecemos.