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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O ENCONTRO DO LEÃO COM O GALO

* Na última rodada do Brasileirão o Sport enfim quebrou o jejum de nove jogos sem vitória, graças ao apoio e às rezas de Nossa Senhora Aparecida.

Volta hoje ao gramado da Ilha do Retiro, para confrontar-se com o Atlético-MG.

Um encontro do Leão com o Galo.

O rubro-negro pernambucano assumiu a 12ª colocação na tabela de classificação da competição, com 33 pontos, 41% de aproveitamento.

O alvinegro mineiro está na 8ª posição, 37 pontos (45%).

Nas últimas cinco rodadas, o Galo somou 8 pontos entre os 15 que foram disputados (53,33), enquanto o Sport conquistou 4 (26,65%).

No returno o Atlético é o 4º colocado (58,33%). O Sport está na zona da degola com 20,83% de aproveitamento.

Como mandante o rubro-negro é razoável. Está na 12º colocaçao, com 51,2%.

Por sua vez o alvinegro é o terceiro melhor visitante com 56,41% de aproveitamento, vem de uma boa vitória sobre o São Paulo em seu melhor jogo da competição.

Sem dúvida um jogo muito complicado, com chances bem iguais para as três opções, ou seja vitória de um ou de outro, e o empate.

O Atlético-MG está sem o seu melhor jogador, Robinho, e o Sport sem o seu artilheiro que não marca, André Bebezão. 

NOTA 2- A VIA CRUCIS DO SANTA CRUZ

* O Santa Cruz segue na sua via crucis sem conseguir sair do buraco onde se meteu.

Ingressou na zona de rebaixamento e não consegue sair, e pela sua pontuação mesmo vencendo o seu próximo jogo irá continuar nessa.

Na tarde de ontem enfrentou a frágil equipe do Figueirense, e foi derrotado pelo placar de 2x1.

Uma vitória que foi conseguida apenas no primeiro tempo, desde que no segundo a equipe catarinense estava caindo pela tabela.

O tricolor começou bem a partida e nos enganou.

Logo caiu no marasmo e permitiu que o adversário tomasse conta do jogo e fizesse o placar favorável.

Na segunda fase com os jogadores do alvinegro sem condições físicas a equipe do Arruda melhorou, mas com pouca inspiração para chegar ao gol do rival.

Na realidade assistimos uma grande pelada com uma tarde chuvosa, com dois times fracos, de pouca qualidade e o placar final foi mais pelos erros do Santa Cruz, de que pelas virtudes do Figueirense.

Até quando o técnico Marcelo Martelotti irá escalar Grafite?

NOTA 3- DEU A LÓGICA E O NÁUTICO VENCEU

* Se Lisca resolver os problemas do time do Guarani será canonizado pele Papa Francisco.

A equipe campineira montou um cavalo paraguaio que parou na reta final da competição. É desorganizado e com pouca noção do coletivo.

Por outro lado, embora vestido de uma pobreza técnica franciscana, o Náutico tem uma melhor formatação.

A presença do novo treinador no vestiário do Bugre de nada adiantou e mais uma derrota para complicar a sua vida.

O Náutico não jogou bem, o segundo tempo foi trágico, mas soube aproveitar as oportunidades que surgiram e resolveu o placar, que no final terminou em 2x0.

O alvirrubro chegou aos 26 pontos, oito a menos do que o adversário de ontem, e animou os seus torcedores, mas na verdade sair da zona do rebaixamento é muito complicada por conta da sua performance.

Pela tabela de classificação o número mágico para a fuga da degola é de 45 pontos, e para que a equipe pernambucana consiga chegar a tal patamar terá que ganhar 19 em 27 que ainda serão disputados, ou seja, 70% de aproveitamento para quem tem apenas 30%, e  ainda os rivais estancarem.

Como diz o antigo ditado, quando existe vida há esperança, o Náutico deve continuar jogo a jogo lutando por seus objetivos sem alimentar sonhos aos seus torcedores.

NOTA 4- O CEARÁ ESTÁ PRÓXIMO DO ACESSO

* O Ceará realizou uma partida perfeita para anular o Oeste em seu jogo na noite de ontem jogando como visitante.

A equipe da cidade de Barueri não conseguiu repetir as suas últimas partidas, por conta da tática do adversário, que jogou com uma dura marcação, e na espera dos contra ataques, fato esse que aconteceu no segundo tempo, quando o placar de 1x0 foi conseguido.

A vitória levou o alvinegro cearense aos 51 pontos, consolidando-se na 4º colocação, com 4 pontos á frente do Vila Nova, o 5º colocado.

As chances do Ceará cresceram com relação ao acesso, e pelo que o time vem apresentando isso irá acontecer.

Enquanto isso, o Vila Nova apesar de ter dominado o Goiás, não saiu do 0x0, distanciando-se um pouco do grupo do acesso.

No Independência, o América-MG sofreu para ganhar do Luverdense, mas conseguiu retornar a sua consistência anterior com duas vitorias seguidas, chegando aos 54 pontos, e reassumiu a sua vice-liderança, aproximando-se do acesso.

Em Natal após 11 jogos seguidos sem vitória, o ABC enfim achou um pato morto, o BOA, derrotando-o pelo placar de 1x0.

Uma rodada perfeita para o Vovô cearense.

NOTA 5- NINGUÉM SEGURA GUARDIOLA

* O Liverpool bem que tentou dominar o jogo, mas não conseguiu furar o bloqueio do Manchester United, que colocou um ônibus à frente de sua defesa, e conseguiu o empate de 0x0.

Foi um jogo de um time só, contra De Gea goleiro do United, que fez defesas incríveis e algumas milagrosas.

A equipe da casa teve o domínio total da partida, mas apresentou dificuldades para chegar na área do adversário.

Aproveitando-se do cochilo da equipe do técnico José Mourinho, o Manchester City comandando por Pep Guardiola mais uma vez mostrou um excelente futebol, atropelando o Stoke City por 7x2, assumindo a liderança da Premier League de forma isolada.

Gabriel Jesus teve uma boa atuação, e marcou dois dos sete gols do seu time, enquanto o rival Neymar foi uma figura apagada no jogo do PSG contra o Dijon.

O craque predileto dos marqueteiros não deve ter gostado e voltou a fazer a mesma pergunta ao espelho da Madrasta de Branca de Neve, para saber quem é o melhor. Recebeu uma resposta: Jesus.

Pelo que estamos observando nos diversos jogos que estão sendo realizados na Premier League, ninguém irá segurar Guardiola.

O seu time está jogando um futebol de alto nível.

NOTA 6- O DESTRUIDOR DE TÉCNICOS

* Perder ou empatar com o Bahia é de alto risco para os técnicos que forem derrotados.

Conforme pesquisa feita pela ESPN-Brasil, seis profissionais já foram tragados pela síndrome baiana.

O último foi Cuca, do Palmeiras depois do empate de 2x2.

O primeiro a ser devorado foi Argel Fucks que estava no Vitória que foi derrotado pelo placar de 2x0 na Copa do Nordeste.

Ainda por esse torneio regional, foi a vez de Ney Franco técnico do Sport, após a derrota na partida final.

No Brasileirão o tricolor da Boa Terra trucidou quatro treinadores. Marcelo Cabo (Atlético-GO), Roger Machado (Atlético-MG), Milton Mendes (Vasco) e Cuca (Palmeiras).

O Bahia também faz maldades com os seus técnicos, desde que com a contratação de Paulo Cesar Carpegiani, já foram quatro substituições no comando do time.

O treinador que estiver balançando no comando do seu clube, caso tenha um jogo contra o Bahia, deveria solicitar uma dispensa médica para não enfrentar tal risco.

NOTA 7- OS JOGOS DO BRASILEIRÃO

* Dois jogos deram continuidade a 27ª rodada do Brasileirão.

No Maracanã com 31 mil pagantes, sendo 90% de vascaínos, o Vasco derrotou o Botafogo pelo placar de 1x0, de forma justa, embora a partida tenha sido medíocre, sem nenhuma emoção e nada parecido com o que se chama de futebol.

Muitas reclamações, pouca bola e uma arbitragem ruim.

A equipe de São Januário ascendeu embora de forma provisória para a 8ª colocação, 39 pontos, ficando próximo do grupo da Libertadores.

Quem o assistiu ganhou um premio pela tolerância. 

No outro jogo da noite, o São Paulo enfim venceu um jogo ao derrotar o Atlético-PR (2x1) em outra partida mequetrefe. 

Com esse resultado o tricolor do Morumbi saiu de forma provisória da zona da degola, assumindo a 11ª colocação que era do Sport.

Escrito por José Joaquim

O futebol hoje não tem mais o romantismo de décadas passadas.

O capitalismo moderno o transformou em um negócio, que muitas vezes viram negociatas.

A FIFA e o Circo que o digam.

Não existe mais espaço para dirigentes amadores e apaixonados, que deverão ser substituídos por profissionais competentes que tenham uma visão ampla sobre diversos segmentos, em especial dos pilares da ciência econômica que são fundamentais no processo gerencial.

Na preparação do planejamento de uma empresa, e o clube tem a mesma condição, um fator bem importante para a valorização de sua marca deverá ser analisado, o valor agregado bruto.

O assunto já foi tema de algumas postagens, e retornamos por conta de alguns times do futebol brasileiro, no caso Palmeiras e Flamengo que foram os maiores gastadores da atual temporada.

O consumidor de uma loja é um cliente que deseja um bom produto ou serviços, que possam anteder as suas necessidades, considerando a relação benefício x preço, em comparação com a concorrência.

Tal fato acontece com um clube de futebol.

Para se conquistar um cliente é necessário ter uma união do valor agregado ao produto final, ou seja, é fazer com que esse apresente um algo bem diferenciado, que atraia a sua atenção, tornando-o mais compatível no mercado.

As duas agremiações nas suas partidas não estão apresentando um futebol que possa agregar valores, pelo contrário estão em processo de desagregação.

Para um clube sócio esportivo, os valores agregados ao seu produto final posto à venda, vão de uma boa prestação de serviços a uma equipe competitiva, ou seja que tenha bons resultados nas diversas competições em que participam.

O atendimento ao sócio/consumidor é ponto principal, fazendo com que possa sentir-se em suas dependências como estivessem em suas próprias casas.

No dia de hoje esses fundamentos importantes estão sendo deixado de lado pelas agremiações, e o preço final do seu produto apresenta uma queda vertiginosa, obedecendo a lei do mercado.

Muitas vezes algumas consultorias divulgam os valores dos times do futebol, baseados apenas na estimativa dos direitos econômicos dos atletas, que sofrem uma oscilação por conta das suas atuações.

Trata-se de uma analise equivocada, quando deveriam incluir o valor agregado de cada um. Um clube de uma divisão menor tem um peso diferente daquele que atua há um bom tempo na maior.

Quando uma equipe vai mal, menor o seu valor agregado.

Outro ponto está relacionado ao abandono do associado, que se torna um mero pagador de mensalidades, e nada recebe em troca, inclusive verificando que o não sócio tem os mesmos direitos para a frequência em suas dependências.

Um fator importante está relacionado a transparência, que serve para dar credibilidade ao clube na sua relação com o consumidor, que ao perder a confiança, abandona as atividades, e deixam de consumir os seus produtos, inclusive os jogos de futebol.

A queda desse esporte no Brasil está relacionada à perda do seu valor final, desde que as péssimas gestões, aliadas à falta de qualidade do futebol e da prestação de serviços, desagrega o valor agregado, e reduz a capacidade de concorrência, obrigando a redução dos preços.

Quando um time vai mal em uma competição, o seu valor fica em estado de queda, e no final a solução é a promoção nos preços dos ingressos.

O patrocinador trabalha em parceria com o mercado, e quando esse não apresenta atrativos certamente procura outro caminho. O maior exemplo é a ausência de novos bons patrocinadores nas camisas dos clubes, que tem como única salvação a Caixa Econômica, um órgão do governo.

O economista Roberto Campos, já falecido, nos deixou uma frase antológica que deveria ser aplicada ao futebol brasileiro:

A BURRICE NO BRASIL TEM UM PASSADO GLORIOSO, E UM FUTURO PROMISSOR. 

Escrito por José Joaquim

A liberdade de expressão está em um artigo da Constituição, mas na prática do dia a dia existem controvérsias.

O futebol talvez seja o setor mais controlado pelos seus segmentos.

Quantas vezes assistimos profissionais da imprensa sendo barrados em alguns clubes como represália por terem divulgado algo que não foi do gosto da cartolagem.

Há pouco tivemos um exemplo do Vasco da Gama contra a ESPN Brasil por conta de uma declaração de um dos seus apresentadores, originando a proibição da entrada dos repórteres da emissora no São Januário.

Por uma estranha coincidência há pouco o profissional foi demitido.

Tais atitudes geram um controle na mídia esportiva, fato esse que acontece em nosso dia a dia, quando os profissionais são tolhidos na divulgação das verdades que acontecem nas entidades, e a grande maioria das matérias atendem os desejos dos donos do poder.

Em uma grande parte do jornalismo brasileiro, a verdade tornou-se uma mentira por necessidade, e aqueles que desejam revela-la são ameaçados e afastados de suas pretensões.

Conhecemos alguns jornalistas de nosso estado que foram constrangidos pelos seus diretores ou editores quando solicitaram desses que não fizessem críticas a determinados dirigentes que não conseguiram coopta-los.

Tiveram que atender, mesmo sabendo que se tratava uma violação do sagrado direito de expressão. Alguns foram demitidos por não seguirem a norma.

Dizer a verdade é duro, mas torna-se necessário, desde que encobrir as mazelas que afligem a nossa sociedade, em especial a esportiva é um crime contra o futuro, quando se esconde por baixo dos tapetes os desvios de conduta de pessoas responsáveis pelo setor, e que servem cada vez mais para destruí-lo.

O falecido jornalista e escritor uruguaio, Eduardo Galeano, um dos grandes estudiosos do futebol, é autor de uma frase antológica sobre a situação de uma mídia controlada: MIJAM EM NÓS E OS JORNAIS DIZEM ¨CHOVE¨.

Nada melhor para caracterizar a nossa realidade.

Por conta dessa submissão o futebol brasileiro ingressou no fundo do poço, e poucos são aqueles que tem condições de discuti-lo, já que a liberdade de expressão e opinião que encontramos na Declaração dos Direitos dos Homens, está sendo deixada de lado, para atender aos interesses subalternos.

O controle da mídia é nocivo, e faz parte do sistema de alguns países que não adotam o modelo democrático.

Foi implantado no Brasil o Sincericídio, que representa um novo tipo de morte, quando aqueles que desejam ser sinceros com a verdade, são perseguidos pelos que dão a preferencia a mentira ou a meia verdade para que o status quo seja mantido.

No decorrer dos anos o país começou a vivenciar uma intimidação para os que tem a devida coragem de mostrar o que acontece no seu dia a dia, mesmo sabendo que está condenado ao sincericídio.

As redes sociais, embora contemplem muita porcaria é sem duvida a peça de resistência desse setor.

É lamentável.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- SOFRÊNCIA ALVIRRUBRA

* Nesse sábado serão realizadas seis partidas que irão fechar a 29ª rodada da Serie B, que está em plena reta final, com 76,3% dos seus jogos concluídos.

Restarão apenas 9 jogos, com 27 pontos a serem disputados.

Os dois clubes de Pernambuco estarão atuando, e mais uma vez será um dia de sofrência para os seus torcedores.

O Náutico receberá o Guarani de Lisca, clube que foi representado na corrida por um ligeiro cavalo paraguaio que terminou estancando.

Não mancou, mas perdeu o folego.

Trata-se de um confronto direto.

O alvirrubro é o segundo mais cotado para a degola, e para que isso possa acontecer bastam mais duas derrotas.

Na tabela de classificação da competição, continua no seu habitat de muito tempo, 19ª posição, com 23 pontos, 27% de aproveitamento.

O Bugre de Campinas é o 15º colocado, 34 pontos, 11 a mais do que o rival, e com um percentual de 40% de aproveitamento.

Nos últimos cinco jogos o Náutico conquistou apenas 3 pontos dos 15 disputados (20%), com uma vitória e quatro derrotas.

Por outro lado o Guarani foi bem pior, não conseguiu ganhar nenhum jogo, e empatou em um, com quatro derrotas e um 1 ponto (6,6%).

No returno, o time da Rosa e Silva é o 15º colocado, com 33,3% de aproveitamento, e o Campineiro está na 19ª posição, com 22,2%.

Como mandante O Náutico tem 38,1% de aproveitamento, enquanto o adversário como visitante tem 21,45%.

Dentro da normalidade a vitória deveria ser do alvirrubro da Rosa e Silva, mas o fator Lisca poderá influenciar e fazer o milagre de uma conquista para o Bugre.

Só resta aguardar e rezar.

NOTA 2- SOFRÊNCIA TRICOLOR

* O Santa Cruz irá enfrentar como visitante o Figueirense, que lhe faz companhia na zona da degola.

Mais um confronto direto.

O tricolor é o 18º na tabela de classificação, e mesmo se ganhar esse jogo irá continuar nessa zona perigosa.

O time coral tem 29 pontos (35%), com 13 derrotas, enquanto o adversário catarinense é o 17º, com 32 pontos (38%), 12 derrotas.

Nas últimas cinco rodadas, a Cobra Coral somou 5 pontos dos 15 que foram disputados (33,3%), 1 vitória, 2 empates e 2 derrotas.

Enquanto isso, o alvinegro de Santa Catarina conquistou 7, (46%), 2 vitórias, 1 empate e 2 derrotas.

No returno o Figueirense apresenta-se bem melhor, com 44,4% de aproveitamento, para 22,2% do Santa Cruz.

Como visitante o tricolor tem um péssimo aproveitamento (23,8%), e o rival como mandante é razoável com 45,2%.

Pelos números a equipe de Santa Catarina tem mais chances de uma vitória, embora para o clube de Pernambuco esse jogo poderá selar o seu destino por conta dos resultados dos outros encontros.

É só aguardar e rezar.

NOTA 3- UM BRASILEIRÃO TRANSLOUCADO

* A 27ª rodada do Brasileirão foi encerrada na última quinta-feira, e com uma tabela de classificação transloucada, com oito times entre o céu e o inferno.

Algo que não tinha acontecido na era dos pontos corridos.

Do 11º, o Sport (33 pontos), ao 18º, Avaí (30 pontos), a diferença é de apenas 3 pontos, ou seja uma derrota cai para a zona da degola, e uma vitória sobe para o paraíso.

Dois clubes estão com a mesma pontuação (32 pontos), Vitória (12º), Chapecoense (13º), e quatro com 31, Bahia (14º), Ponte Preta (15º) e Fluminense (16º).

Estão separados pelos critérios técnicos.

Pela primeira vez nos cálculos das probabilidades para o descenso, o Atlético-GO não aparece com o maior percentual, foi substituído pelo Avaí (89%), enquanto esse tem 86%.

A seguir:

Coritiba (69,5%),

Ponte Preta (34,8%),

Vitória (25,0%),

Sport (22,3%),

São Paulo (20,2%),

Bahia (16,0%),

Chapecoense (14,2%) e,

Fluminense (13,9%).

O número mágico por conta desse nivelamento por baixo, subiu para 46 pontos, correndo o risco da utilização dos critérios técnicos para os vários desempates.

Com relação ao título de campeão, 92% de chances estão com o Corinthians.

NOTA 4- PÚBLICO EMPERRADO

* Nos 10 jogos realizados pela 27ª rodada da Série A, o público total foi de 168.608, com uma media de 16.857 pagantes por jogo.

Com relação a todas 271 partidas, a média continua emperrada, com 15.896 torcedores/jogo, e não consegue chegar aos 16 mil.

Três jogos ajudaram ao crescimento dos torcedores nos estádios. 

Corinthians x Coritiba (36.439), Flamengo x Fluminense (32.747) e, Palmeiras x Bahia (24.299).

Somados totalizaram 113.485 pagantes.

Nessa rodada os visitantes e mandantes se igualaram em número de vitórias (3 ), mas perderam para os 4 empates que aconteceram.

O Brasileirão na sua parte mais alta findou há tempo, e as emoções estão situadas na luta contra o rebaixamento que está bem acirrada, e com direito a participação do apito amigo, e do sujeito oculto.

NOTA 5- CLÁSSICO QUE SE PREZA TEM QUE TER GÁS DE PIMENTA

* Voltamos a repetir um nosso antigo bordão, quando afirmamos que o Brasil é um país surreal. Existe algo entranhado em seu futebol, e que se tornou um paradigma.

Já ficou determinado que um jogo sem gás pimenta não é um jogo.

O Clássico que se preza tem que ter esse produto, e a participação da polícia é fundamental para a animação dos torcedores que ficam com os olhos ardendo.

O FLAFLU do último domingo não tinha conteúdo nem qualidade para justificar um confronto de torcedores.

Era um jogo com cara de amistoso.

Os dois clubes andam de forma bem precária nessa competição, e por conta disso o público não podia ser os dos grandes clássicos, quando o Brasil era o Brasil e o Rio era o Rio, antes de Cabral.

Mas como a tradição não podia ser quebrada, torcedores do Flamengo e Fluminense se envolveram em uma pancadaria antes da partida, na tarde de quinta-feira, no entorno do Maracanã.

Treze pessoas foram detidas e encaminhadas ao Juizado Especial do Torcedor para enxugar gelo. 

Como existe uma ¨lei¨ sobre o assunto, o gás pimenta vagou solto pelo ar carioca, sob o comando dos policiais.

Depois disso o clássico virou clássico de verdade.

Quem sofreu foram os torcedores do bem que chegavam ao estádio que ficaram no meio da confusão, correndo assustados, muitos deles com crianças.

São coisas do futebol brasileiro que criou e alimentou um grupo de marginais travestidos de torcedores.

NOTA 6- UM RETURNO DE CABEÇA PARA BAIXO

* É impressionante as mudanças que aconteceram nos oito jogos iniciais do returno do Brasileirão na comparação com os do turno.

Apenas três clubes que estavam no TOP 10 da primeira fase, estão entre os dez da segunda, o Santos, Palmeiras e Cruzeiro. 

Os outros sete vieram da segunda página.

O líder é o CRUZEIRO com um jogo a mais, seguido pelo Botafogo, Atlético-GO, Atlético-MG, Vitória, SANTOS, PALMEIRAS, São Paulo, Avaí e Vasco da Gama.

CORINTHIANS- TURNO- 1º- RETURNO- 12º,

GRÊMIO- TURNO- 2º- RETURNO- 17º- 

SANTOS- 3º- RETURNO- 6º,

PALMEIRAS- TURNO- 4º- RETURNO- 7º,

FLAMENGO- TURNO- 5º- RETURNO- 11º,

SPORT- TURNO- 6º- RETURNO- 19º-,

CRUZEIRO- TURNO-7º- RETURNO- 1º,

PONTE PRETA- TURNO- 8º- RETURNO- 16º,

FLUMINENSE- TURNO- 9º- RETURNO- 18º e,

CORITIBA- TURNO- 10º- RETURNO- 20º.

NOTA 7- MAIS UM BOM JOGO NA SÉRIE B 

* O Paraná tem sido a salvação do torcedor brasileiro ao apresentar o que não estamos assistindo no Brasileirão, um futebol de qualidade.

Na sua vitória contra o time do Criciúma por 2x1 tivemos mais um jogo com intensidade, movimentado, com bons lances, mesmo com o time de Santa Catarina jogando com um atleta à menos, por conta da expulsão do goleiro Luiz.

Jogou de igual para igual toda a partida.

A única lambança veio do árbitro Igor Bevenuto ao marcar um pênalti inexistente favorável ao time paranista, e após muita pressão dos atletas do Criciúma voltou atrás ao consultar o assistente, que antes tinha validado a sua marcação.

Na verdade esse foi comunicado do erro pelo quarto árbitro, que deve ter recebido algum sopro de algum fantasma que estava assistindo o jogo pela televisão.

Essa foi a nona vitória consecutiva do tricolor paranaense jogando como mandante, somando 52 pontos na tabela, ficando cada vez mais perto do acesso.

Em Belém, com o Curuzú lotado o Paysandu não passou do empate de 0x0 no seu jogo contra o CRB.

Um resultado ruim para a equipe paraense que poderia aumentar a distância para a zona do rebaixamento, e bom para o time do CRB que jogou como visitante e trouxe para casa mais um ponto que irá servir na sua luta contra o carrasco da degola.

No último jogo da noite, o Juventude jogando em casa deixou passar a oportunidade de encostar no grupo do acesso, ao ser derrotado pelo Londrina por 2x0.

A farra de jogos continua hoje.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O MILAGRE DE NOSSA SENHORA APARECIDA

* Os torcedores do Sport rezaram para que Nossa Senhora Aparecida apoiasse o time na busca de uma vitória, fato esse que não acontecia há um longo e tenebroso tempo.

A Santa atendeu o pedido, e o milagre realmente aconteceu, com um bom resultado de 2x1 frente ao rubro-negro baiano.

O placar foi justo, a equipe da Ilha do Retiro foi bem melhor, com um bom primeiro tempo, e um segundo de manutenção, mas tinha que sofrer um gol por conta da tradição de sua defesa, que não consegue passar em branco.

Pelo menos vimos o Sport lutando, com vontade de jogar, e o milagre foi tão forte que até Diego Souza correu, deixou de lado a sonolência habitual, foi autor de um bonito gol na cobrança de falta, e com a assistência ao segundo que foi de autoria de Lenis.

Outro milagre da Padroeira do Brasil.

Quanto ao Vitoria, a síndrome do mandante continua em atividade, e mais uma vez sofreu uma derrota em casa.

A equipe baiana esqueceu o que era futebol, pouco jogou, e a vitória do Sport foi incontestável.

Aconselhamos a sua diretoria que sejam transferidos os demais jogos que seriam no estádio Barradão para outro estado, como remédio contra a maldita síndrome.

Com o resultado, o Sport saiu da zona da degola, mas continua com a proximidade dessa com uma diferença de apenas dois pontos.

Esse Brasileirão é sem duvida transloucado.

NOTA 2- UMA RODADA PARA O CORINTHIANS

* O maior beneficiado da 26ª rodada foi o time do Corinthians, por conta da derrota do Grêmio e do empate do Santos.

O time peixeiro que é o 2º colocado, ficou com uma diferença de 10 pontos para o líder, que já confeccionou as faixas de campeão.

Nos demais jogos que foram realizados na tarde de ontem, o time do Santos não saiu do empate bem insosso com a Ponte Preta (1x1), resultado negativo para ambos, em especial para a Macaca que ficou bem próxima da zona de rebaixamento.

O jogo foi sonolento, com um maior domínio santista, mas com pouca eficiência no seu ataque.

No Maracanã, o FlaFlu terminou debaixo de vaias por conta do futebol medíocre apresentado pelos dois clubes, e o placar de 1x1 foi justo para os litigantes, embora trágico para o tricolor que está chegando com muita força na zona que o levará para o inferno.

O lance mais bonito dessa partida foi o gol contra de Pará, lateral do Flamengo que deveria ser premiado como o melhor da rodada.

O clube da Gávea segue o seu melancólico destino, na 7ª colocação, apesar de tantos recursos disponibilizados.

No jogo que finalizou a rodada, o Palmeiras foi vaiado por sua torcida após o empate com o Bahia pelo placar de 2x2.

Na primeira jogada da partida o alviverde abriu o marcador.

Aos 36 minutos aumentou para 2x0, mesmo jogando um futebol sem sal.

Na segunda fase o tricolor baiano cresceu, passou a buscar o seu gol e conseguiu.

Foi mais além, quando na cobrança de um pênalti chegou ao empate aos 41 minutos.

Mais do que justo.

Um fato grotesco, que mostrou o sentimento da torcida alviverde com relação ao treinador Cuca,  foi a ovação dada a Felipe Melo ao entrar em campo, fato que repetiu-se nas vezes em que esse tocava na bola.

Não jogou nada, pouco fez, mas o humor daqueles que estavam no Pacaembu retratou tal bizarrice.

A realidade é que a diretoria do Palmeiras gastou milhões, e tem um time de tostões.

No final quem retornou ao seu aconchego foi o São Paulo juntando-se ao seu grupo de amigos que é composto por aqueles clubes que estão arrumando as suas malas para a próxima Série B de 2018.

Pobre tricolor, trocou de técnico e não saiu do lugar. 

NOTA 3- O RISCO DE FICAR SEM MEL NEM CABAÇA

* Em uma postagem anterior mostrávamos o risco que o Grêmio iria sofrer quando seguiu o projeto da sua diretoria e do treinador Renato Portaluppi, com a opção focada na Copa do Brasil e Libertadores.

O Brasileirão foi relegado a um plano secundário, mesmo sendo uma conquista mais factível de acontecer.

O tricolor gaúcho foi eliminado na Primeira Liga, na Copa do Brasil, e por uma coincidência do destino pelo mesmo clube que o derrotou na última quarta-feira no Nacional, o Cruzeiro.

Com a derrota caiu para o quarto lugar na tabela de classificação, e sem chances reais para o título.

O Grêmio despencou de forma radical, de vice-líder no turno, está na zona de rebaixamento do returno, com sete pontos em 24 disputados, um aproveitamento de 29,1%.

O mais grave é que perdeu cinco dos seus últimos jogos.

Pelo futebol que vem apresentando, terá dificuldades de passar pelo Barcelona de Guayaquil na Libertadores, e se acontecer uma derrota, o clube que poderia ter tido sucesso na temporada, poderá terminar sem mel ou cabaça.

São coisas de um planejamento desfocado.

NOTA 4- O CORITIBA E A DEGOLA

* Dos times medianos que gostam de brincar de elevador no sobe e desce do Brasileirão, o Coritiba completou na atual temporada seis anos consecutivos jogando nessa competição, mas pelo andar de sua carruagem é hoje o segundo mais cotado para uma degola que vem sendo anunciada por um bom tempo.

A sua queda começou a ser rascunhada ainda no decorrer do turno, onde o time chegou a compor o G4, começou a rolar e terminou a fase no 10º lugar, com 25 pontos.

Trocou de comando por duas vezes mas a sangria não foi contida.

Hoje o clube tem uma cotação bem alta para a disputa da Série B de 2018, com 68% de chances para que isso possa acontecer.

Para que tenha uma ideia da sua realidade, o Atlético-GO que estava na lanterna bem longe, dista hoje apenas com dois pontos do Coxa, que é o 19º colocado.

No returno a situação da equipe do Paraná agravou-se, levando-a a uma UTI e respirando por meio de aparelhos.

A derrota da última quarta-feira perante o Corinthians foi a quinta no returno, cuja tabela de classificação não apresenta uma única vitória, com três empates e cinco quedas, aproveitamento de 12,5%.

A curva descendente está firmada e será difícil de revertê-la, desde que o time não apresenta a menor reação em seus jogos.

O futebol paranaense poderia ter a presença de três dos seus clubes no Brasileirão na próxima temporada, através do provável acesso do Paraná, mas os números não são favoráveis, e o Coxa deverá perder a sua vaga para a equipe paranista.

Na verdade, será uma punição pela falta de um projeto viável para a disputa de uma competição nivelada por baixo.

NOTA 5- AS BOLHAS E OS JOGADORES

* O lateral Filipe Luiz, atleta do Atlético de Madrid, e da seleção do Circo, em uma entrevista ao jornal espanhol ¨El Mundo¨, analisou a atual realidade dos jogadores de futebol.

Segundo esse 80% dos atletas vive em numa bolha, principalmente os jovens que querem imitar os seus ídolos.

Acreditam que indo com uma 'nécessaire' debaixo do braço, uma sapatilha de 400 euros, oito tatuagens, já são estrelas, e que só por isso as pessoas tem que respeitar.

Esquecem-se do mundo real.

É a típica bolha do jogador elevar o seu ego ao ponto de comprar um carrão com o seu primeiro salário.

Concluiu a entrevista, com a afirmação de que não se pode levar uma vida como a de Maradona.

Uma análise perfeita que se encaixa muito bem ao sistema do futebol brasileiro.