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Escrito por José Joaquim

POR PAULO CEZAR CAJU - O GLOBO

Não aguento mais toda hora alguém me perguntando o que acho do VAR. Vou direto ao ponto. Árbitro de vídeo pode funcionar em países civilizados, e o Brasil não se inclui nesse caso. É obvio que ninguém gosta de perder injustamente, mas se o VAR era para reduzir injustiças e polêmicas, esquece, essa tecnologia piorou tudo. E podem anotar, os tais ajustes que precisam ser feitos não resolverão o problema.

Existe uma briga clara entre as federações, e o VAR está nesse fogo cruzado. Os árbitros viraram vedetes e adoram fazer o sinal da tevê e correr apontando para a marca do pênalti ou sei lá para onde. Não sei quantos minutos pra resolver questões simples, um monte de árbitros dentro de uma cabine para nada. E comemora o gol, e não comemora mais o gol, uma chatice tremenda. Duvido que, desde a instalação do VAR, outros goleiros não tenham se antecipado na batida do pênalti. Faltam critérios, regras claras e, acima de tudo, credibilidade.

Se muitos ministros do Superior Tribunal de Justiça perderam a credibilidade, imagine uma máquina cercada por pessoas nem sempre bem intencionadas. Se fosse apenas a máquina eu confiaria, Kkkk!!! Mas é assim que tudo funciona no Brasil.

Normalmente a tecnologia e os robôs  são usados para reduzirem custos. Basta pegar o exemplo de várias fábricas automotivas. Claro que não sou a favor do desemprego, mas, no caso do VAR, o número de árbitros foi quadruplicado. Qual o custo disso? Deveriam investir esse dinheiro em educação. Dessa forma, talvez o diretor do Flamengo, totalmente despreparado, não falasse o que falou. Uma coisa é a pessoa escrever errado pelas condições proporcionadas pela vida; outra é não ter educação, postura e sensibilidade.

Tratar a torcida do Flamengo de analfabeta é nauseante. Os clubes estão se lixando para a educação de seus jogadores, e é muito comum assistirmos erros grosseiros de português durante as coletivas. Os erros acabam virando chacota nas redes sociais e nenhum dirigente toma uma atitude. Falam errado usando a camisa do clube e a marca do patrocinador, mas educar para quê, se já já ele vai para outro clube?

Os empresários também não estão nem aí, o que importa é o dinheiro no bolso. O Brasil é o pais das mutretas, do incêndio do CT, do balcão de negócios. Como querem o VAR funcionando em um país onde os dirigentes fecham os olhos o tempo todo?

Sobre a decisão de Tite, nada mudou. Escolheu Daniel Alves para ser o novo capitão da Seleção Brasileira, porque ele é da patota de Neymar. Ou seja não evoluímos nada! Que venha a Copa América e as atuações ¨empolgantes¨ dos comandados de Tite!

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- ROGER MACHADO O ESQUECIDO

* Roger Machado em pouco tempo no comando do Bahia mudou o formato do seu futebol, ao tornar competitivo um time simples e com recursos bem inferiores aos que são chamados de grandes.

Ontem ao conversarmos com o jornalista Claudemir Gomes, esse focou algo que também observamos no jogo dos tricolores pela Copa do Brasil, que foi realizado na última quarta-feira.

O narrador parecia que torcia pelo time do São Paulo, e mostrava preocupação com o final da partida. Fato como esse é normal em nosso futebol, mas por conta da ética não deveria acontecer.

Por outro lado, os comentaristas de TV necessitam entender que um time menor quando está à frente do marcador não é por um simples acaso, e sim por conta de ser o melhor em campo, mas nas analises realizadas sempre o maior está jogando mal.

Não percebemos uma única referência ao técnico Roger Machado pelo nó tático que o seu time estava dando em Cuca pela terceira vez seguida, assim como a maioria da mídia.

O técnico do tricolor baiano não é aquele queridinho das mídias e sempre é relegado.

Para que tenha uma ideia real do seu atual trabalho no Bahia, basta analisar os números. É um dos quatro times que estão com 100% como mandantes. Os outros são o Internacional, Palmeiras e Flamengo.

Em casa, o tricolor da Boa Terra derrubou o Corinthians, Avaí e Fluminense. Pela Copa do Brasil eliminou o São Paulo, com duas vitórias. Está no oitavo lugar, com a mesma pontuação do Inter (7º) e Flamengo (6º), todos com 10 pontos.

Se compararmos os custos entre os elencos, o baiano está muito longe.

Obvio que pelas diferenças financeiras o Bahia não será campeão, mas o trabalho que vem realizado por Roger Machado até hoje deveria ser enaltecido.

Gostaríamos de saber qual o motivo?

NOTA 2- QUAL A RAZÃO DA QUEDA DA MÉDIA DE GOLS NO BRASILEIRO?

* Ontem no Bate bola da Espn-Brasil teve meia hora discutindo a fala de Crivella sobre o Vasco, no lugar de outros assuntos mais importantes. O Prefeito do Rio de Janeiro está em um capitulo da Enciclopédia da Era da Imbecilidade.

Muito mais importante do que ele disse é sem duvida um debate sobre a queda da média de gols no Brasileiro, que o torna insosso e medíocre no contexto geral.

Qual a razão dessa queda?

A exagerada posse de bola que reduz em muito os ataques, desde que o modelo implantado hoje é o do contragolpe para pegar de surpresa o adversário?

Se gasta muito tempo trocando passes sem um retorno positivo.

A ausência de um centro-avante que desapareceu de nossos estádios? Os retranqueiros de plantão, com os seus ônibus biarticulados? Os tamanhos dos gramados que foram reduzidos? 

São detalhes para serem discutidos.

Hoje o jogador mais procurado é aquele do tipo Usain Bolt com velocidade pelas pontas para passar pelos muros de concreto plantados nas defesas.

O futebol quando muda alguma coisa é muito pouco para torna-lo mais atraente. Entre os anos de 2003 a 2011, as médias de gols oscilaram entre 2,80 a 2,68 por jogo. O ano de 2005 ficou fora da curva com 3,13 gol por partida. O número de jogos foi maior por conta dos 22 disputantes. Somente em 2006 que esse passou para 20, mas a média foi de 2,71, dentro do padrão.

O item posse de bola influencia, mas o tamanho dos gramados é o maior problema, desde que houve uma redução que ajudou aos treinadores para formatarem as suas táticas defensivistas. Com o 105,0m x 68,0m, os jogos passaram a correr pelas laterais, com os jogadores sem espaço e espremidos nos gramados.

Os especialistas do Circo deveriam estudar a volta ao 110m x 70m, como experiência para trazer de volta a alegria do gol, que é o objetivo de uma partida. Por outro lado deveria ser feita uma experiência na pontuação dando zero para cada um dos litigantes quando o resultado for  de 0x0.

O torcedor quer as redes balançando com as bolas, e não goleiros lendo revistas por falta de chutes ao gol.

A vida é de uma eterna mudança e somente o futebol continua estático.

NOTA 3- A GRÃ-FINA COM CARA DE CADÁVER 

* Um levantamento do jornalista Diogo Dantas, do jornal Extra, mostrou algo bem interessante com relação a saída de Abel Braga, que tinha completado cinco meses à frente do comando técnico do Flamengo, inaugurando o mandato de Rodolfo Landim ao manter a média de troca do seu antecessor, Eduardo Bandeira de Mello.

A gestão anterior foi a que efetuou mais trocas de técnicos neste século, com a  mudança de comando em seis temporadas, com 18 trocas. 

A média foi de três por ano. Quem se manteve por mais tempo no cargo foi Zé Ricardo que esteve à frente do time por 90 partidas ao longo de um ano e dois meses.

Obvio que tais números atestam que é impossível que a culpa da ausência de títulos é apenas dos treinadores, com tantas trocas nesse período sem frutos a serem colhidos.

O problema está ligado a cartolagem que tem o perfil da ¨grã-fina do nariz de cadáver¨ personagem de Nelson Rodrigues, que ao entrar no Maracanã perguntava quem era a bola. O futebol brasileiro é uma piada com um recorde mundial de demissão de treinadores.

Um fato bem interessante nessa saída foi que Abel chamou o presidente do Flamengo de mentiroso, quando negou que estava negociando com Jorge de Jesus. Será que ele teve a lembrança de sua contratação pelo time da Gávea, quando conversava com a diretoria enquanto Dorival Junior ainda estava no comando? 

Na verdade o presidente Rodolfo Landim errou ao não conversar com o seu técnico sobre a necessidade de mudança, e que estava conversando com alguns técnicos. Na realidade o treinador luso fez uma proposta de 4 milhões de euros por temporada, ou seja, R$ 17,8 milhões (R$ 1,5 milhões por ano), que foi aceita pelo rubro-negro carioca, e isso só seria divulgado na paralização do Brasileiro por conta da Copa do Mundo.

Só mesmo Freud poderia nos explicar essa insanidade da gestão do Flamengo.

NOTA 4- A COPA DO NORDESTE VOLTOU A CRESCER COM A MELHOR MÉDIA DESDE 2015

* Graças ao Fortaleza e apesar do fatiamento da competição, a Copa do Nordeste teve a sua melhor média de público desde o ano de 2015.

As 80 partidas, considerando-se a Preliminar, a Copa do Nordeste registrou uma média de 6.795 pagantes e um total de 523.185 torcedores.

Foi bem superior a do ano passado que teve 4.246 pagantes. Em 2017 essa foi de 5.973 e 2017 com 5.873. Na verdade os maiores públicos foram os dos anos de 2013 (8.427), 2014 (7.602) e 2015 (7.819).

O campeão Fortaleza apresentou a melhor média de público da competição, com 22.539 pagantes e um total de 157.775. O Bahia teve a segunda melhor média com 21.885 pagantes, e o Ceará em terceiro com 19.684. Somente estes três clubes ultrapassaram a casa dos dez mil torcedores. 

Apesar de todos os problemas a competição mostrou que tem uma demanda cativa, ficando bem acima da média de público da maioria dos estaduais.

NOTA 5- FURACÃO LEVA GOL NOS ACRÉSCIMOS E PERDE A RECOPA PARA O RIVER PLATE

* O Athletico não conseguiu segurar o River Plate no Monumental de Nuñez, com mais de 60 mil pessoas,  e foi derrotado por 3x0, com dois dos três gols sendo marcados nos acréscimos, quando o jogo iria ser decidido na cobrança de pênaltis por conta da vitória do rubro-negro na Arena.

Na realidade um jogo de um time só, com o portenho dominando e o brasileiro se defendendo.

O primeiro tempo terminou em 0x0.

Na segunda etapa a pressão continuou e somente após os trinta minutos o River abriu o marcador, deixando o placar agregado em 1x1.

Nos acréscimos de cinco minutos, os donos da casa marcaram mais dois gols e ficaram com o Troféu da Recopa Sul-Americana.

Um resultado justo para um time que entrou no gramado para ganhar, e um outro para empatar. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A DIGNIDADE DE ABEL BRAGA

* O Flamengo seria o último clube para Abel Braga dirigir. O time rubro-negro tem uma história de triturador de técnicos, e cedo ou tarde esse iria dançar.

A torcida não o abraçou, como fez também com mais de uma dezena nos últimos anos. A diretoria fingia que o estava apoiando mas por traz de suas costas procurava um profissional para substitui-lo, como fez com Sampaoli, Marcelo Bielsa e Jorge de Jesus.

A cobrança era radical, e o Abelão não suportou e antes que fosse demitido antecipou-se e entregou o cargo, numa atitude digna que faz parte de seu perfil.

Não existe solução para o Flamengo que é um clube que tem tudo para ser grandioso no futebol, contando com uma torcida fiel, mas com uma cartolagem sem o menor sentido do que seja uma boa administração esportiva.

Abel será mais um dos muitos que irão sofrer com esse modelo autofágico.

Na verdade ele não tinha a cara do rubro-negro e não deveria ter aceito o convite para dirigi-lo, na certeza de que o dia fatal iria acontecer. Não era o queridinho da imprensa, e isso certamente influenciou em seu trabalho.

Por incrível que pareça esse deixa o clube, com 18 vitórias, 6 empates e apenas 4 derrotas, com um aproveitamento de 71%, e quase dois gols por partida.

A bola da vez é o técnico luso, Jorge Mendes, que no primeiro convite do futebol europeu irá fazer as malas.

NOTA 2- UMA VACA NO POSTE

* Já tínhamos achado estranho que o repórter da FOX-Sports de Minas Gerais, Vinicius Nicolletti, que foi intimidado publicamente à frente de seus colegas de profissão, pelo dirigente do Cruzeiro que o ameaçou de divulgar as coisas que tinha sobre esse, não tenha esboçado nenhuma reação.

Foi atacado na sua honra e ficou calado.

O mais grotesco de tudo foi a sua publicação no Twitter, quando declarou que Itair Machado, entrou em contato com ele e pediu desculpas pelo tom da fala. O jornalista ainda ressaltou que esse é um assunto superado.

Na verdade deveria ter ingressado com uma queixa crime contra o cartola, por conta de uma agressão à sua honra.

Na verdade deixou duvidas no ar.

Tem alguma vaca pendurada no poste.

NOTA 3-  A EMPATITE É A DOENÇA DA SÉRIE C

* A Série C Nacional é a maior amostra do futebol brasileiro, cujo modelo de jogo é aquele de não perder, de preferência empatar e se possível ganhar.

Essa competição já parte para a sua 6ª rodada da primeira fase, e a maioria dos clubes estão se segurando nos empates. Nas 50 partidas realizadas, 21 dessas terminaram com resultados iguais, o que representa 42% dos encontros.

Um fato bem ineressante está relacionado ao Globo que entre os vinte disputantes ainda não empatou.

Botafogo-PB, Santa Cruz, Treze, Volta Redonda, Juventude, São Jose, Luverdense e Atlético Acreano, são recordistas em igualdades. Todos estes clubes acumulam três empates.

O resultado de 1x1 já ocorreu por 11 vezes.

Trata-se da empatite que há muito contaminou o nosso futebol.

* Números das estatísticas do blog sr. goool

NOTA 4- O BRILHO DE HAZARD AFUNDOU O ARSENAL

* O futebol é incrível.

Em final da UEFA Europa League disputada ontem em Baku,  teve de um lado um show de Eden Hazard, que está de saída para o Real Madrid. Do outro, Peter Cech, no seu último jogo da carreira, e que se viu impotente para segurar o adversário.

O Chelsea atropelou o Arsenal por 4x1, conquistando o título. Essa partida para os Gunners era a sua salvação para que pudesse participar da Liga dos Campeões.

O Arsenal enganou com um falso domínio, mas ameaçou pouco. O lance mais bonito do primeiro tempo foi uma defesa do goleiro que se despedia dos gramados, defendendo um belo chute de Giroud.

A primeira fase terminou com 0x0.

Na volta do intervalo começou o show dos azuis, e nos primeiros minutos abriram o placar. Pouco tempo depois Hazard deu uma assistência a Pedro que aumentou o marcador.

O belga de pênalti fez o terceiro gol. O Arsenal marcou o seu tento, e logo após Harzard levou o placar para 4x1.

Um show de despedida do Chelsea deste atacante brilhante que está sendo negociado com o Real Madrid, e que tem tudo para ser um dos melhores do mundo.

O futebol inglês está comemorando a pujança de seus times, e o jogo de hoje mostrou a qualidade do seu futebol.

NOTA 5- JESUS E O FLAMENGO

* Enquanto no Brasil se falava na contratação de Jorge de Jesus, o técnico português numa entrevista ao canal brasileiro SportTV, onde desmentiu por completo tal hipótese.

¨É uma surpresa para mim. Honestamente estou em Portugal e não tenho conhecimento de nada, pelo contrário. Estou a falar com vários clubes. Nada tem a ver com o clube que dizem, o Flamengo. É verdade que também, quando estive no Brasil, sempre foi um futebol e um campeonato que me apaixonava. Mas nesse momento não sei nada¨, declarou.

Para quem conhece Jorge de Jesus essas declarações não podem ser levadas em consideração, e certamente esse está em negociação com o rubro-negro que terá que desembolsar muito dinheiro para tê-lo.

É só esperar, desde que seria uma boa contratação.

NOTA 6- O REI DO CEARÁ

* A Copa do Nordeste é uma realidade que deveria se transformar em Campeonato do Nordeste.

Apesar de todos os problemas nessa temporada batendo a cabeça com os estaduais, virando numa competição pingadinha, com um jogo cá e um acolá, essa terminou de forma brilhante com o estádio Almeidão, em João Pessoa lotado.

A segunda partida das finais entre Botafogo e Fortaleza teve o placar de 1x0 repetido, para o tricolor cearense, que comemorou o primeiro título desse torneio.

Com essa conquista Rogério Ceni somou o seu terceiro título no comando do Fortaleza. Antes tinha sido campeão da Série B de 2018, e do Estadual do Ceará de 2019. É o rei do Ceará.

O único e decisivo gol do tricolor saiu logo aos quatro minutos em uma lambança coletiva da defesa do Belo, com a bola caindo nos pés de Wellington Paulista que de primeira deixou-a dentro da meta do adversário.

Tentando empatar o alvinegro paraibano partiu para o ataque sem sucesso. No segundo tempo o Belo foi mais ofensivo mas não obteve o empate.

Como sempre as organizadas tinham que sujar uma bonita festa, com uma grande confusão nas arquibancadas, com uma briga entre torcedores do Fortaleza e policiais, além do mais grave que foi os fogos de artifício lançados  pela torcida do Botafogo contra os visitantes. Deixou vários feridos.

Não tem solução, e apesar disso um deputado chamado de Tato, não teve nenhum tato em levar um projeto na Câmara para que seja aprovado o Dia das Torcidas Organizadas.

A era da imbecilidade agradeceu por mais um capítulo.

Nos demais jogos da noite, pela Copa do Brasil, o Internacional passou para as quartas de final ao derrotar o Paysandu por 1x0, o Bahia de Roger Machado repetiu o placar de 1x0 e eliminou o São Paulo e o Grêmio atropelou o Juventude por 3x0.

Escrito por José Joaquim

A evolução do futebol europeu sem duvida foi por conta dos investimentos externos, que transformaram os seus clubes em potências futebolísticas. O maior exemplo vem da Inglaterra.

O modelo do futebol da Europa é bem diferente do brasileiro, uma vez que seus clubes são sociedades abertas, inclusive com alguns com ações na bolsa de valores.

O sistema brasileiro adota o superado associativo que mata o seu futebol de asfixia. Não tem transparência e é a mola propulsora da corrupção.  Um amadorismo grotesco. Isso impede de acolher investimentos estrangeiros que é de suma importância para a sua evolução.

Exportamos mais de mil atletas por ano, caracterizando o nosso mercado de formação, mas se tivéssemos aportes internacionais, e mesmo nacionais, no intuito de retorno pelo aplicado, certamente esses talentos ficariam mais tempo no país, e os clubes cresceriam, os patrocínios seriam incrementados, a valorização patrimonial formado por atletas seria grandiosa e, consequentemente trazendo retorno aos fundos aplicadores.

Entretanto tudo esbarra na falta de credibilidade dos dirigentes, e principalmente pela relutância desses de transformar o seu futebol em uma sociedade empresarial, segundo os tipos regulados por nosso Código Civil, que inclusive é facultado pela Lei 9.616/90 em seu artigo 9º, parágrafo 9º.

Existe um projeto que está engavetado por um bom tempo em alguma gaveta do Congresso Nacional, que obriga aos clubes se transformarem em Sociedades Anônimas Desportivas (SAD), como as que existem em Portugal.

Os cartolas relutam nessa transformação, posto que perderão o direito de mandar e desmandar no pedaço, com alguns lucrando com transações que são efetuadas, e no caso de uma sociedade empresarial teria a fiscalização dos acionistas, assim como da Comissão de Valores Mobiliários.

Enquanto os Fundos inundam o Velho Continente de dinheiro, o futebol de nosso país vive da sua dependência de negociações de atletas e em especial dos direitos pagos pela televisão, além dos empréstimos bancários.

Devemos ressaltar que as experiências no Brasil com investidores estrangeiros não foram boas, muito mais pela esperteza dos dirigentes, do que da responsabilidade dos aplicadores. A presença da MSI no Corinthians, terminou em um processo na Justiça Federal por lavagem de dinheiro, tendo como indiciados os dirigentes do clube e os investidores.

Com relação ao Vasco da Gama com Eurico Miranda, o investidor foi o Bank of América, que saiu correndo do Brasil tendo em vista os procedimentos não republicanos do clube, assim como da ISL que firmou parceria com o Flamengo, ligada a FIFA, a qual fechou posteriormente, e foi a pivô das denuncias de corrupção contra o então presidente do Circo, Ricardo Teixeira.

Sem duvidas temos um excelente mercado a ser explorado, mas com os atuais dirigentes dificilmente sairemos dessa vida de eternos emergentes do futebol, desde que eles não deixam.

Escrito por José Joaquim

O futebol nacional faz parte do Bloco da Esculhambação Geral, que sai do Sanatório Geral localizado na Barra da Tijuca, de má fama.

Os seus incompetentes participantes estão destruindo a sua maior competição ao tirar jogadores dos clubes para atenderem a sua vaca leiteira, e o mais grotesco, uma seleção Sub-23 para participar de um mequetrefe torneio de Toulon.

Os cartolas que dirigem o futebol brasileiro não atentaram para o mal que estão fazendo.

Hoje não temos craques, pois desapareceram aqueles que lançavam uma bola a 50 metros de distancia, a qual caia nos pés de um seu companheiro, ou ainda que batia faltas com a bola fazendo curva que enganava os goleiros, ou os dribles perfeitos nas linhas laterais, fazendo dos seus marcadores os joões da vida. Não tem aquele dos 1.300 gols, chamado de rei do futebol, e de outros craques.

Temos hoje jogadores que são celebridades de revistas de fofocas e das redes sociais, com qualidade limitada. Os craques morreram com o nosso futebol. Seleção Brasileira antiga, mudou para Seleção do Circo, com um modelo que serviu para negociatas.

Por outro lado algumas convocações de jogadores são estranhas. É a nova formatação de um esporte que já foi o melhor do mundo. Suas listas quando eram divulgadas não tinham marketing, e eram sempre publicadas em um pedaço de papel. Os convocados eram jogadores que atuavam no país.

Não havia empresários, com os seus clientes nos bolsos. Era simples e o torcedor já sabia os nomes dos convocados com antecedência, pois estavam assistindo aos seus jogos.

Tudo isso pela esculhambação geral que tomou conta da mentora, pois se tivesse um calendário adaptado ao do mundo nada disso aconteceria, e tudo seria resolvido a contento, mas insistem em permanecer na contra-mão da história.

Enquanto isso, o bloco da Esculhambação Geral se prepara para sair com o mestre sala Rogério Caboclo, e como patrono Marco Polo Del Nero.

Esse é o nosso futebol brasileiro com seus clubes quebrados, alguns investigados, e todos aplaudindo o desfile desse importante bloco.

São coisas de um pais em que os corruptos são festejados, e os honestos sacrificados.