NOTA 1- UM SHOW DE HORRORES
* O Sport venceu o seu jogo contra o América-MG, mas tal fato não pode esconder a fraca atuação do time.
O que assistimos no Independência foi um show de horrores, onde a melhor coisa foi a arbitragem impecável de Edna Alves Batista que escapou do assassinato da bola.
Um futebol muito desorganizado, estilo bumba-meu-boi e uma avalanche de passes errados. Chutão para cá, chutão para lá, e nenhum jogada estudada acontecia de ambas as partes.
O Coelho saiu à frente, e cometeu um erro grave, o de recuar para sustentar o placar, e o Leão aproveitou e partiu para o tudo ou nada, e no período de cinco minutos finais virou o marcador graças as lambanças da zaga PP do adversário.
Todo castigo é muito pouco para os técnicos retranqueiros.
O Sport com os três pontos subiu na tabela, mas se não melhorar irá ter dificuldades de ficar entre os quatro melhores, numa competição que os menos ruins irão chegar.
A cabeça de Guto Ferreira iria ser degolada ontem, mas Paulão e Pedrão lhe salvaram.
O placar pelo nível do jogo deveria ser -0x-O, mas a covardia teria que ser punida e foi o que aconteceu.
Uma das piores partidas que assistimos, de fazer chorar, mas como diz a mídia juvenil, o que vale é o resultado.
NOTA 2- O SONOLENTO SÃO PAULO E BAHIA
* O horário das 11h é massacrante e prejudica as performances dos atletas. O time do São Paulo parecia que tinha tomado um remédio para sono, e que fez o seu efeito no Morumbi com 44 mil torcedores.
Não deu um chute ao gol do adversário no primeiro tempo. Por outro lado o Bahia que veio para se defender e pela única bola terminou sendo melhor do que o seu rival também tricolor. Foi mais perigoso e aproveitou os erros da defesa da equipe comandada por Cuca.
O segundo tempo foi pior, movido pelo sono, a retranca de Roger Machado e a expulsão de Toró do São Paulo, e a partida tornou-se uma pelada de nossos bairros.
Quem esteve mais perto de ganhar a partida foi o time baiano, com duas chances nas chuteiras de Fernandão.
No final, o encontro ou o desencontro do futebol serviu para mostrar a diferença da equipe do Morumbi para o Palmeiras que promete um galope na competição.
O OX0 foi justo.
Um jogo ruim, péssimo para o São Paulo que atuou em casa, e bom para o Bahia que tinha programado o empate.
NOTA 3- O SER OU NÃO SER DO SANTA CRUZ
* A dança das cadeiras continua a todo vapor no futebol brasileiro. Ontem mais uma música parou e um técnico dançou. A bola da vez foi Leston Junior do Santa Cruz, que não resistiu a fraca campanha do time Coral e perdeu a sua cadeira.
O empate com o Sampaio Corrêa no sábado foi o pingo d'água que fez transbordar o copo da diretoria. Em 12 pontos disputados só conseguiu somar três.
Em quase sete meses no comando do time Coral, Leston disputou 29 jogos, com onze vitórias, dez empates e oito derrotas, aproveitamentos de 49,2%.
Vamos e venhamos a culpa será somente do técnico, ou de quem o contratou?
Antes dessa demissão, o Santa Cruz no período de 2011 para cá, teve no seu banco 16 profissionais, e o único que ficou uma temporada completa foi Zé Teodoro em 2011/2012, com 714 dias no comando do clube.
Obvio que a bomba não pode cair no colo de tantos profissionais, e a presidência do clube não ter a sua responsabilidade.
Uma frase de Wiliam Shakespeare em uma das suas obras mais importantes, Hamlet, o príncipe da Dinamarca, ¨Ser ou não Ser¨, caberia muito bem na vida do Santa Cruz, ou seja qual a razão de que os técnicos são demitidos, e os cartolas continuam no poder. Esses também deveriam ser demitidos.
Só Hamlet poderia explicar.
NOTA 4- A SELETA LISTA DE HEPTACAMPEÕES
* O Bayern de Munique ao superar o Eitracht Frankfurt por 5x1, conquistou o sétimo título consecutivo da Bundesliga, e entrou para a seleta lista de heptacampeões da Europa.
O primeiro a atingir essa marca foi o Lyon, que na Ligue 1 faturou o campeonato francês seguidamente entre as temporadas 2001/2001 e 2007/2008. Depois disso não ganhou nenhum titulo Nacional da França.
A sua marca só foi igualada na temporada passada, quando a Juventus completou sete conquistas seguidas na Itália à partir de 2011/2012, e nessa temporada confirmou o octa.
Agora chegou a vez do Bayern de Munique.
A campanha do titulo teve 24 vitórias, seis empates e quatro derrotas, 88 gols a favor e 32 contra, aproveitamento de 76,5%.
Sobre o assunto de conquistas seguidas, o jornalista Luís André Rosas, do jornal Folha de São Paulo nos mostrou que hegemonias como as do Bayerm e Juventus são atreladas aos cofres cheios, e que clubes ricos dominam as Ligas Europeias, como na Itália, Inglaterra, Alemanha, França e Espanha.
Em Ligas menores os campeões somam títulos seguidos também por conta da força do dinheiro.
Um exemplo é o da empresa de bebidas Red Bull que comprou o Áustria de Salzburg e criou o Red Bull Salzburg, que conquistou 13 títulos seguidos.
Investimentos altos, os clubes atuando nas competições maiores, fazem uma larga diferença para os demais.
No Brasil o sistema funciona de forma igual, e só os clubes mais ricos conquistam o título do Brasileiro.
NOTA 5- O DOMINGO DE SIDÃO E DO FUTEBOL CEARENSE
* O jogador que a Globo quase destrói foi o melhor jogador em campo no empate do Vasco com o Avaí pelo placar de 1x1. As defesas de Sidão, goleiro vascaíno, fizeram que a torcida gritasse o seu nome pelos milagres realizados.
Nada melhor do que um dia atrás do outro.
O jogo foi fraco tecnicamente, uma pelada varzeana, com o time catarinense bem melhor do que o carioca, que abriu o placar com um gol originado de um escanteio inexistente.
Os Deuses do futebol viram que o árbitro foi amigo para o Vasco, e colocaram uma bola na cabeça do atacante do Avaí que no último minuto empatou.
A equipe de São Januário é horrível.
Na Arena da Baixada o time do Athletico teve a sua primeira derrota em casa enfrentando o Corinthians por 2x0. O jogo não existiu, foi monstruoso, com o time paulista jogando pouco.
No Beira Rio o que era previsível aconteceu com a derrota de 2x0 do CSA jogando contra o Internacional. Embora estejamos no início da competição, o time alagoano só não será rebaixado por conta de um milagre.
Em Goiânia, o Goiás em um jogo bem equilibrado acabou com a invencibilidade do Botafogo pelo placar de 1x0, e somando mais três pontos para a luta pela permanência.
O domingo foi de Sidão e dos times cearenses.
O Fortaleza jogando em Chapecó teve um susto inicial com um gol da Chapecoense, o que levou Rogério Ceni a mexer na equipe ainda na primeira fase, ao tirar do jogo o atacante Junior Santos e colocando Romarinho. Poucos minutos após, o Leão empatou com um gol de Marcinho, que teve uma atuação de gala.
No segundo tempo, mais uma vez com Marcinho em um belo gol, desempatou e no final com uma passe do nome do jogo, Oswaldo aumentou para 3x1.
Enquanto isso no Castelão, o Ceará venceu o Grêmio por 2x1, e deixou o tricolor gaúcho na zona da Caetana. O primeiro tempo terminou em 2x1 para o alvinegro, placar esse que foi até o final da partida. Teve grande intensidade e soube aproveitar as falhas gremistas para fazer o placar.
Na segunda fase o Grêmio tomou conta do campo do adversário que soube resistir a pressão e somar três pontos em um jogo em que era franco atirador.