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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UMA RODADA COM POUCOS GOLS

* A 22ª rodada da Série A foi encerrada na última segunda-feira, com a melhora do público e o pífio número de gols que é a cara do futebol pragmático.

Apenas 1 visitante teve vitória, o Bahia contra o Avaí.

Os mandantes somaram seis sucessos, e aconteceram três empates.

O público total foi de 212.422, sendo que Flamengo e Corinthians somaram mais da metade desse total. 

Enquanto isso, as redes só balançaram por 17 vezes, com uma média grotesca de 1,70 por jogo.

Futebol sem gols é o mesmo que uma missa sem padre.

Goiás é o clube com mais vitórias seguidas (3).

Ceará (8), Chapecoense (6), Cruzeiro (5) e Botafogo (4), são os que estão sem vitórias nessas rodadas.

As chances do título estão assim distribuídas:

Flamengo- 67,1%,

Palmeiras - 25,0%,

Santos- 4,2% e,

Corinthians- 2,4%.

NOTA 2- UMA JABUTICABA EM UM SAPOTIZEIRO

* Segundo o blog de Lauro Jardim, David Acolumbre, presidente do Senado, visitou ontem pela manhã a sede do Circo, no Rio de Janeiro.

Em princípio a pauta foi sobre os clubes empresas.

Até aí ok.

Mas causou indignação em alguns senadores o fato de Acolumbre visitar a instituição no mesmo momento em que se recusa a instalar a CPI dos Esportes, que tem como um dos alvos, justamente o Circo.

Um mandado de segurança corre no STF para que ele seja obrigado a fazer a CPI andar.

Será que o Acolumbre quer alguma missa rezada por essa entidade?

Na verdade trata-se não de uma vaca no poste, e sim uma jabuticaba em um sapotizeiro.

Esse é o nosso Brasil bem brasileiro.

NOTA 3- A EXCELENTE CAMPANHA DO BAHIA

* Com a vitória do Bahia sobre o Avaí pela 22ª rodada do Brasileiro, catapultou o tricolor baiano ao G6, e acendeu o sonho da torcida em não só terminar o Brasileiro pela primeira vez no TOP 10, mas com chances de buscar uma vaga na Libertadores.

Mesmo disputando a elite nacional pela 7ª vez nos pontos corridos, o Bahia jamais ficou no TOP 10. O melhor resultado foi o 11º lugar em 2018.

O problema, aliás, não é apenas baiano. Os nordestinos estão sempre presentes  no Brasileirão, mas quase nunca dentro do TOP 10. Houve apenas três exceções. O Vitória alcançou tal façanha por duas vezes.

O rival do tricolor, por sinal, ostenta a melhor campanha de um nordestino. Em 2013, o Leão terminou a Série A em 5º lugar com 59 pontos. Antes, em 2008, o Vitória já havia ficado na 10ª posição com 53.

Em 2015, foi a vez do Sport entrar no TOP a0, na sexta colocação com 59 pontos. Agora, o Bahia aparece fechando o G6 com 37 pontos, a um do G4 e a sete do 11º colocado.

A sua campanha sob o comando de Roger Machado, registra dez vitórias, sete empates e cinco derrotas.

* Dados do site sr. goool

NOTA 4- A 14ª DANÇA DAS CADEIRAS NA SÉRIE A NACIONAL

* Com vinte e duas rodadas realizadas na Série A Nacional, a dança das cadeiras não para.

A décima quarta aconteceu ontem com a demissão de Enderson Moreira, técnico do Ceará. O treinador não resistiu as oito rodadas sem vencer, e ouviu a música tocar e quando essa parou, ficou sem a cadeira.

No último domingo, o time do Ceará, sob o comando de Enderson foi derrotado por 2x1 pelo Atlético-MG em Belo Horizonte.

Além da saída do técnico, também dançaram o forró em Fortaleza, os preparadores Edy Carlos e Ailton Serafim, e o auxiliar Luiz Fernando Flores.

Mais uma Nota oficial foi publicada, com o mesmo bla, bla, bla.

O aproveitamento de Enderson Moreira como técnico do Ceará foi apenas de 34,8%. Ele conquistou seis vitórias em 22 jogos, contra cinco empates e 11 derrotas.

Com tal campanha, o alvinegro não figurou na zona do rebaixamento nenhuma vez.

Que futebol é esse?

NOTA 5- A SOFISTICAÇÃO DE UMA INVASÃO AO CT DO CRUZEIRO

* Membros da maior torcida organizada do Cruzeiro, invadiram o centro de treinamentos do clube para cobrar o seu elenco.

A esculhambação do futebol brasileiro a cada dia aumenta mais, e não aparece uma única voz para dar um basta a tais procedimentos.

A Toca da Raposa foi invadida quando o time estava treinando, com o arrombamento de um dos portões de acesso ao CT, e invadiram o gramado enquanto o plantel e o técnico Abel Braga chegavam ao local para iniciar a atividade.

Por incrível que pareça, os marginais que se passam por torcedores filmaram o episódio, e houve até uma transmissão em tempo real. Na ocasião fizeram um foguetório para anunciar a invasão.

Estão ficando sofisticados. 

Pobre futebol brasileiro.

NOTA 6- UM JOGO DO EGO X EGO

* Grêmio e Flamengo iniciam na noite de hoje uma das semifinais da Copa Libertadores. Um jogo sem duvida cujo teor é a disputa entre o EGO de Renato Portaluppi  e o EGO de Jorge Jesus.

Há mais de uma semana as farpas estão soltas nos dois lados.

Na verdade são os dois melhores times do atual momento do futebol brasileiro, e a partida tem de tudo para agradar os seus torcedores. 

Grêmio e Flamengo se enfrentam em Porto Alegre há 49 anos, e com o domínio total do tricolor.

Em 42 jogos, o Rubro-Negro tem apenas quatro vitórias, 22 derrotas e 16 empates. São apenas 23 gols marcados e outros 65 sofridos. A última vez em que o Flamengo venceu o Grêmio em Porto Alegre foi em 2004, pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Hoje o time carioca tem um elenco um pouco superior ao do time gaúcho, aliado a um técnico de alto nível, que é Jorge Jesus.

A batalha dos Egos será sensacional. 

Escrito por José Joaquim

As frequentes notícias que são publicadas nas mídias brasileiras sobre invasões de torcidas organizadas nos Centros de Treinamentos dos clubes, das emboscadas preparadas contra os rivais, assim como as depredações dos seus patrimônios, são atitudes que são repetidas há muitos anos.

Em nosso arquivos encontramos um artigo do jornalista e escritor Ruy Castro, publicado no jornal Folha de São Paulo em março de 2013, ou seja seis anos atrás, que analisa os novos torcedores na época, em comparação com décadas anteriores.

O título caiu muito bem no texto.

EMBUÇADOS NAS BANDEIRAS

Ao fim de um jogo do futebol carioca, um torcedor do Flamengo reconheceu o então presidente do clube, o empresário Fadel Fadel, no estacionamento do Maracanã. Cansado dos maus resultados do time, abordou-o: "Seu Fadel, o senhor é um homem rico, tem seus negócios, seu carro, sua mulher. Eu só tenho o Flamengo. Queria lhe pedir um favor". Pressentindo a facada, Fadel já ia enfiando a mão no bolso quando o homem completou: "Por favor, seu Fadel. Cuide bem do Flamengo".

Isso foi em 1962, e o torcedor era um homem , grisalho, de meia-idade. Ao falar com o presidente do seu clube, sabia que lhe devia respeito. Fosse hoje essa abordagem, o torcedor seria muito mais jovem, provavelmente tatuado e de touca, e o cartola estava sujeito a insultos, ameaças, talvez alguns cachações. Nesse meio século o país pode ter mudado para melhor, mas as torcidas pioraram muito.

Nos últimos anos, torcedores com barras de ferro invadiram os domínios dos clubes, tanto no Rio e em SP, para agredir jogadores, treinadores e dirigentes, depredar instalações e amassar carros. Faixas assustadoras foram estendidas e os craques dos times, achacados e perseguidos na rua. É o terror.

Batalhas entre torcidas rivais, perto ou longe dos estádios, ficaram comuns, com casos de morte. E a chegada ou partida de um clube- perdedor ou vitorioso- para um jogo fora de sua cidade é promessa de vandalismo no aeroporto.

Os torcedores convenceram-se de que, em massa, podem tudo, mesmo em terra estrangeira.

Embuçados m suas bandeiras, acham natural apontar um sinalizador contra a torcida local e disparar, indiferentes às consequências.

A continuar assim, nenhum torcedor decente se animará a voltar a um estádio. Não admitirá ser confundido com aqueles que, embora ostentem as mesmas cores da camisa de sua paixão, são seus boçais dessemelhantes.

Sem duvida um artigo antológico publicado em 2013, e que mostra a omissão do poder público para conter esses marginais travestidos de torcedores, desde que a violência aumentou, e continuamos no processo do prende e solta, um autentico enxuga gelo.

O século XXI no Brasil tem sido trágico. A violência cresceu, as mortes por conta do futebol passaram a acontecer com mais força, e o grupo que tomou conta do país só tinha um objetivo, o de assalta-lo. 

Escrito por José Joaquim

Um levantamento feito nos times que estão participando da Série A Nacional, os do Nordeste são aqueles que tem menos jogadores das bases, o que na verdade mostra uma realidade que vem acontecendo por muitos anos.

Em Pernambuco a situação é a mesma.

Não existe possibilidade da construção de uma casa começando pelo telhado. Todo o processo começa pela base, que tem a necessidade de ser reforçada para que seja evitado danos futuros. Em todos os segmentos da vida esse processo é adotado, desde que ninguém começa por cima.

A escola é a base de tudo, tanto para os ricos como para os pobres. O dinheiro não compra o saber, o sistema começa com a alfabetização.

O futebol de Pernambuco é um exemplo de uma construção iniciada pelo telhado, e hoje além da precariedade dos estádios, o maior dos seus problemas é a ausência de um bom trabalho de base. Náutico e Sport tem Centros de Formação, mas produzem muito pouco.

Não existem segredos nesse processo, e basta para tal olharmos o futebol local nos anos 60 e 70. e com menor intensidade em 90, quando o futebol era feito com atletas da casa e de estados da região. Tínhamos bons jogos, bons profissionais, e excelentes públicos.

Houve uma paralisação desse trabalho na década de 2000, e dai em diante deixamos a formação para nos tornarmos um bom importador e, por conta disso a qualidade caiu e o período tornou-se o mais trágico para o futebol local, quando vivenciamos pouco a principal divisão brasileira.

Numa análise de nossos clubes, até o Porto que era um excelente formador pouco tem feito, os demais não possuem um projeto de formação e com exceção de Náutico e Sport não contemplam um Centro de Formação, que é a sapata da construção do futebol.

Os clubes do interior que poderiam ter nesse segmento um suporte, nada fazem. Começam uma competição, e saem à caça de jogadores, repetitivos ano a ano, e com custos que oneram os seus caixas, e deixam de lado o processo fundamental para o seu futuro, que é o da formação.

Não existe a menor possibilidade de um clube de menor capacidade financeira crescer, sem que tenha equipamentos esportivos para as categorias de base, e aproveitando atletas da própria região.

O capitalismo e sua mercantilização aprofundou o abismo entre os clubes brasileiros, e o único caminho que temos para diminuir esse problema está situado no trabalho que chamamos da alfabetização do esporte.

Para que se possa construir uma ponte de transição entre pobres e ricos, necessário se faz uma revolução no setor, principalmente com normas que obriguem aos clubes de terem nos seus elencos um determinado número de jogadores formados em suas casas, isso de forma estadual, como nacional.

Seria o grande passo para que as amarras que estão prendendo o nosso futebol possam ser cortadas, e para que isso possa acontecer será necessário a iniciativa e sobretudo a coragem para fazê-lo.

Ou se repensa o modelo vigente, ou iremos continuar nessa lenta agonia que cedo ou tarde empurrará a todos ao juízo final.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- OS DESCAMINHOS DO VITÓRIA

* O Vitória é um exemplo de péssimas gestões no futebol nacional. O seu jogo contra o Bragantino no último domingo, deixou bem claro as dificuldades que terá para escapar da Caetana.

No período de 1990 até o ano de 2004, o rubro-negro baiano era uma referência para a região, quando construiu o seu estádio e participou por 14 vezes da Série A Nacional. Teve ainda um vice-campeonato da Copa do Brasil.

De 2004 em diante começou a participar do sobe e desce no elevador caindo em 2006 para a Série C. Era um clube formador de talentos, fato esse que deixou de fazer.

Hoje esse vive em um descaminho, sem um lenço ou documento, e especialmente sem futuro. Todas as tendências mostram para o seu rebaixamento.

Sem duvida a queda do Vitória é péssimo para o futebol nordestino que está perdendo uma de suas forças máximas. Entra técnico, sai técnico e o clube segue estagnado na área da degola.

Perdeu totalmente a confiança do seu torcedor, e na sua volta após a derrota contra o Bragantino no último domingo, o seu desembarque foi marcado por um veemente protesto.

Xingamentos, palavras de ordem como: "Ou joga por amor, ou joga por terror", e os tradicionais gritos de "time sem vergonha". Os presentes tiveram de ser contidos pela Policia.

Tudo isso numa madrugada.

Como o Vitória, existem também diversos clubes sofrendo pelo país afora, por conta de gestões desastradas e desastrosas.

NOTA 2- O TÍTULO DO NÁUTICO

* Obvio que o Náutico está com as chuteiras no chão sem contar com o título da Série C Nacional antes da decisão final. O jornalista Claudemir Gomes postou no seu blog um excelente artigo que trata desse assunto com o título " A Hora do É Campeão¨.

O excelente compositor, Xico Bezerra, autor de musicas do mais alto nível, inclusive a "Se tu quiser", que é uma peça de arte musical, e tocada em todo o pais, até nos aviões de voos internacionais, disse ao Claudemir que estávamos moles em nossos artigos, ao acharmos que o Náutico deveria comemorar o seu primeiro título nacional.

Na verdade toda conquista tem que ser festejada, e não se pode ter vergonha por conta da divisão.

No Sport sentimos isso quando da conquista do Brasileiro da Série B, quando alguns rubro-negros não comemoraram um título que para nós foi de alta relevância, muito por conta da situação difícil que o clube enfrentava, e o retorno à divisão maior foi importante para o seu ressurgimento na década de 90.

Há pouco teve um ex-presidente que queria tirar a estrela de prata da sua camisa, e só não o fez por conta de um alerta que fizemos ao presidente na época, Luciano Bivar, que nos levou ao comando do futebol. Ele retrocedeu.

O Náutico deve sim comemorar caso ganhe o troféu da Série C, que poderá também servir de inicio para outros tempos do alvirrubro.

Quando afirmamos que um título é bem recebido, nos lembramos de uma Copa Pernambuco que teve uma final com 25 mil torcedores pagantes no Arruda, e com a vitória do Santa Cruz. A comemoração foi igual a de um estadual.

NOTA 3- A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO

* Já mostramos por várias vezes que o futebol brasileiro é surreal, e que faz parte do bloco dos Napolões Retintos, que sai do Santório Geral.

As declarações ensaiadas pelo técnico Mano Menezes e o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, contra a anulação do gol de Bruno Henrique, que daria a virada paulista sobre o Colorado no Beira-Rio e a diferença para o Flamengo cairia para um ponto, tiveram outros objetivos. 

O lance foi invalidado de forma bem correta, porque, na televisão, a arbitragem identificou um toque bem claro de uma bola na mão de William, comprovado no vídeo do VAR.

Mano Menezes o mesmo que afundou o Cruzeiro, declarou que uma hora é uma coisa e outra hora outra.

O presidente Galiotte foi mais além ao dizer que o VAR não tem atuado em jogos do Flamengo.

Tais procedimentos são normais entre a cartolagem brasileira, que os utilizam para a intimidação dos árbitros

A insinuação palmeirense é a de que há ajuda da arbitragem da CBF ao rubro-negro, mas isso não cola por esse ter sido penalizado pelas convocações de Tite, que tirou duas de suas principais peças.

O repertório da cartolagem brasileira é um samba de uma nota só, com o título de Teoria da Conspiração.

Na realidade, trata-se sem duvida de uma artimanha do Palmeiras para ser beneficiado no futuro.

NOTA 4- UMA RODADA POBRE DE PÚBLICO E DE GOLS

* A 25ª rodada da Série B que foi encerrada no útltimo domingo foi pobre em gols e de público.

O público total foi de 49.363 pagantes, com uma média de 4.936 torcedores por jogo. Só não foi pior por conta das torcidas do Sport e Coritiba, que juntos levaram aos estádios 23.590 seguidores, com 47,8% do total.

Mais uma vez as redes foram pouco balançadas, com 21 gols, com uma média por partida de 2,10. Os mandantes somaram 6 vitórias, os visitantes com apenas uma e três empates.

Pela classificação da tabela, o clube que somar 60 pontos tem 86,2% de chances do acesso. Enquanto isso quem chegar aos 61, as chances chegam a 94,1%.

Com relação ao rebaixamento, quem tiver 42 pontos fugirá da foice da Caetana.

O Bragantino com mais 10 pontos já estará na Série A de 2020.

No cômputo geral, foram realizados 240 jogos, com 107 vitórias dos mandantes, 65 dos visitantes e 72 empates.

O público total continua estagnado, com 1.255.229 torcedores, com uma média de 5.041 pagantes.

NOTA 5- BEM NOS PONTOS CORRIDOS E TRÁGICO NOS MATA-MATAS

* Três dos quatro clubes de São Paulo que estão na Série A, estão no G4 da tabela de classificação.

Palmeiras (2º), Santos (3º) e Corinthians (4º).

Enquanto isso nos mata-matas os paulistas foram um fiasco.

O São Paulo não passou da primeira fase preliminar da Libertadores, ao ser derrotado pelo Talleres-ARG.

Corinthians e Santos não foram para a Libertadores.

O Alvinegro ainda chegou até a semifinal da Copa Sul-Americana, mas foi derrotado pelo Colón-ARG.

O Santos passou vergonha ao ser eliminado pelo River Plate-URU.

Na Copa do Brasil nenhum paulista chegou às semifinais. Um fiasco.

Eles não gostam de mata-matas, preferem os pontos corridos. 

NOTA 6- O BAHIA NO G6

* O Bahia humildemente pede passagem na tabela de classificação.

Com a vitória de 2x0 sobre o Avaí, assumiu a 6ª posição, com 37 pontos, a mesma pontuação do Internacional (5º), e de um ponto para o Corinthians (4º).

O placar foi feito no primeiro tempo.

Enquanto isso com o um show de Michael, o Goiás manteve o time do Cruzeiro na zona da Caetana, ao derrota-lo por 1x0.

O time Celeste continua com os mesmos defeitos, e Abel Braga que estreou no banco vai ter muito trabalho para tirar sangue de pedra.

No terceiro jogo, na volta de Rogério Ceni, o Fortaleza que estava com um jejum de 4 vitórias, derrotou o péssimo Botafogo, e com os três pontos deu uma boa fuga da zona da degola.

Pela Série B, o Guarani completou a sua quarta vitória seguida, ao derrotar o vice-líder, Atlético-GO pelo placar de 2x0, quebrando uma invencibilidade de 10 jogos do time goiano.

A partida foi da abertura da 26ª rodada.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A SÉRIE B COM O SEU G4 SENDO DEFINIDO

* Na tarde de ontem foi realizado o último jogo que completou a 25ª rodada da Série B, entre o Bragantino 2 x 0 Vitória.

66% da competição já foi concretizada, faltando apenas 34% para o seu final.

Como em nosso país não existem tsunamis, estamos destacando que três vagas já foram definidas, mesmo faltando 13 rodadas para o encerramento da competição.

Pelos nossos cálculos de chances para o acesso, podemos cravar que o Bragantino, Atlético-GO e Sport estarão na Série A de 2020. O time de Bragança tem 98,2% de chances, o Atlético-GO, 86,3% e o Sport, 82,4%.

Obvio que só um desastre poderia impedir esse acesso. Números são números, e esses jamais falham.

Quanto a quarta vaga, existe uma tendência quase sendo firmada para o Coritiba, embora pelos cálculos, sete clubes ainda podem sonhar, mas no dia de hoje o Coxa tem 34% de chances, seguido pelo Operário, com 25%.

Só resta aguardar a 38ª rodada para que possamos verificar se os nossos cálculos foram corretos.

Se gostássemos de apostas, jogaríamos nesse quarteto. 

NOTA 2- "TERMINOU PARA O BEM DO SERVIÇO PÚBLICO"

* O narrador, Milton Leite, do Sport TV retratou muito bem o que aconteceu no primeiro tempo do jogo entre Corinthians e Vasco, na matinal da 22ª rodada.

Quando o árbitro apitou o final desse período, ele desabafou com a seguinte frase: ¨Terminou para o bem do serviço público¨.

Na verdade tivemos um show de horrores, com apenas 42% de bola rolando, chutões e sem perigo de gols.

O VAR funcionou por cinco minutos para anular o gol de Manoel que fez falta no goleiro vascaíno, de forma tão visível, mas que o árbitro não conseguiu observar.

O início do segundo tempo nos deu a impressão que o jogo iria melhorar, um engano. Continuou com o bumba-meu-boi, mais passes errados, e o VAR funcionando por duas vezes, anulando gols do Vasco e do Corinthians.

O Vasco mesmo com o sol escaldante começou a correr mais do que a bola, mas aquele que abriu o placar e o fechou com o 1x0 foi o Corinthians.

Vamos e venhamos, são dois times dirigidos por treinadores que estão no século XIX, jogando de forma totalmente equivocada.

Os torcedores do Corinthians estiveram presentes no estádio, com 37 mil pagantes, sofrendo com o que assistiam.

É de dar pena o futebol de alguns clubes brasileiros.

NOTA 3- FALTOU ÉTICA AO FLAMENGO EM JOGO FEMININO

* Um gol a cada um minuto e 36 segundos.

Foi isso que o Flamengo/Marinha conseguiu na partida contra o time do Greminho, válida pelo Campeonato Carioca Feminino de futebol profissional.

O jogo terminou com o placar de 56 a 0 para o time rubro-negro que comemorou como um recorde mundial. Aos dez minutos do primeiro tempo esse já vencia por 6 a 0, e a goleada prosseguiu fazendo gol de todas as formas, enquanto as jogadoras adversárias mostravam-se desanimadas.  

Faltou Fair-Play e sobretudo ética ao time da Gávea, ao faltar com respeito à um adversário que na verdade não poderia participar de uma competição profissional com um time amador.

As jogadoras da equipe da Gávea deveriam ter "tirado o pé" , inclusive permitindo que as rivais marcassem um gol.

Se acharam que o fato foi benéfico para o segmento foi um engano, desde que um placar desse nível mostra o erro da Federação em aprovar esse tipo de campeonato.

Qual a alegria de um atleta com um massacre como esse?

Quem perdeu foi o futebol feminino que está tentando um espaço no Brasil, mas com esse modelo, com times que não tinham nem bola para treinamentos, certamente não trouxeram nada de útil para a modalidade. Fair play e ética não fazem mal, em um país que não tem educação esportiva.

Lamentável.

NOTA 4- A FALTA DE HUMILDADE DE JESUS 

* Somos admiradores do trabalho do técnico português Jorge Jesus, que está nos apresentando um novo modelo de futebol que encanta a todos.

Hoje é sem duvida o melhor do país e que enseja inveja, inclusive xenofobia.

Após o jogo, Jesus mostrou-se arrogante por não ter conhecido nada de bom no adversário, pelo contrário criticou o número de faltas, da cera, e citando que o São Paulo só se defendeu.

Para quem acompanha o futebol, sabe bem das diferenças entre as duas equipes, e que o tricolor do Morumbi na estreia do seu técnico Fernando Diniz teve a sabedoria de jogar retrancado, e o ¨mister¨ luso na verdade apanhou por não saber furar esse modelo de jogo. Perdeu para Diniz.

Por outro lado não vimos nenhum analista escrever ou falar da virtude do técnico do São Paulo ao montar um esquema que reduziu a velocidade do jogo, e que Jesus não soube entender.

Humildade não faz mal a ninguém.

O São Paulo jogou dentro de suas medidas, e foi o único time a tirar pontos do Flamengo.

NOTA 5- AS ESTATÍSTICAS DO FLAMENGO

* O Flamengo é o maior destaque do atual Brasileiro. Lider, sob o comando de Jorge Jesus, ao empatar com o São Paulo sem gols no último sábado, perdeu o aproveitamento de 100% como mandante.

O rubro-negro perdeu a sequência de oito vitórias no Nacional. Ainda assim o clube carioca ostenta nove jogos sem derrota. Ainda invicto o Flamengo tem aproveitamento de 93,9%. Como visitante o desempenho cai para 54,5%.

A média geral é de 74,2%.

O jogo contra o São Paulo foi apenas o 3º do clube sem vazar as redes adversárias.

Fora de campo, o time da Gávea tem oito dos dez maiores públicos do Brasileiro.

O melhor foi obtido na 22ª rodada, com 62.541 pagantes.

Como mandante tem uma media de 52.639 pagantes e um total de 579.029 torcedores.

Soma 49 pontos (31 em casa e 18 fora), 22 jogos com 15 vitórias (10 em casa e 5 fora). É o time que mais venceu na competição. Tem ainda 4 empates e 3 derrotas, essas antes de Jorge Jesus. Conta com o melhor ataque da Série A com 47 gols, e 20 gols tomados.

Os números mostram que o título da competição já tem o destino da Gávea sacramentado.

* Dados estatísticos do site sr.goool

NOTA 6- TUDO COMO DANTES NA CASA DO BRASILEIRO

* O Flamengo perdeu dois pontos no seu jogo contra o São Paulo.

Nesse domingo o Palmeiras também perdeu dois pontos em seu jogo contra o Internacional, mantendo a mesma diferença de três pontos para o líder.

O jogo foi de dois tempos.

O primeiro com total domínio do Colorado que abriu o placar através de Patrick que foi o melhor jogador em campo. Ainda teve uma bola na trave do alviverde. No segundo tempo o Palmeiras entrou com mais agressividade e empatou a partida por conta de um erro de marcação da equipe gaúcha. A partida ficou equilibrada e o VAR anulou um gol da equipe palmeirense.

O resultado de 1x1 foi positivo para o Flamengo, desde que tudo continuou como dantes.

Nos outros jogos da tarde, o Santos depois de quatro rodadas conseguiu uma vitória sobre o CSA por 2x0, reduzindo a sua diferença para o segundo lugar para quatro pontos.

No Maracanã o Fluminense aproveitou-se do time reserva do reserva do Grêmio e o derrotou por 2x1. Saiu de forma provisória da zona da Caetana, e empurrou o Cruzeiro para o seu lugar, embora esse tenha uma partida na noite de hoje.

No período noturno o Athletico-PR jogando na sua Arena empatou em 1x1 com a Chapecoense.

Enquanto isso, com o Independência com o menor público de sua história em um jogo do Atlético, por conta da "greve" de sua torcida, tivemos um jogo de aloprados.

Com um primeiro tempo horrível e com o Ceará à frente do placar e com as vaias dos poucos torcedores que estavam no estádio, o Galo com a presença de Otero mudou o seu jogo no segundo tempo, e com um futebol aloprado totalmente desorganizado, brigando pela bola, virou o marcador para 2x1.

O time cearense amofinou-se, desapareceu por conta da correria do adversário.

Um jogo sem qualidade, mas diferente.

Pela Série C o Náutico saiu à frente do Sampaio Correa derrotando-o por 3x1, após um primeiro tempo dominado pelo time maranhense, e jogará no jogo da volta por um empate, ou mesmo uma derrota de 1x0.

Caso o jogo seja 2x0 para o Sampaio, a disputa irá para os pênaltis.

No 3x0 a equipe do Maranhão será campeã.