* Por Paulo Cezar Caju - O Globo

Será que não havia outro lateral no Brasil?

Nem que fosse para melhorar nossa autoestima?

Tenho ouvido vezes a expressão ¨tá ruim, mas pode piorar!¨ Muito por conta da violência e do descontentamento com os políticos.

Tanto os bandidos como os governantes se superam a cada dia. Mas, olha, os ¨professores¨ do futebol não ficam atrás! Ou vocês não acham que a convocação de Ismaily beira o desrespeito?

Ou é apenas uma estratégia para agradar os russos?

Hoje a fabrica de negociar jogadores agrada a russos, espanhóis, italianos, franceses, menos a brasileiros. Convocar um jogador que 90% dos brasileiros não conhecem é dar os ombros para quem vai aos estádios, compra camisas e bandeiras.

Sinceramente, os torcedores brasileiros deveriam trocar a bandeira por nariz de palhaço. Será que nenhum outro lateral que atue no Brasil poderia ter uma chance? Até para melhorar nossa autoestima?

Ai alguém vai me perguntar: ¨Mas quem, PC?¨. Qualquer um. Ou o Ismaily é melhor do que todos que atuam por aqui? Tem experiência internacional, PC, provocação. E minha resposta será Kkkkkkkkk.

A camisa brasileira se desvaloriza a cada atitude como essa. Como a torcida vai criar identidade com a seleção? Que Ismaily foi esse????.

Não sei, perguntem a Jojo Todynho!

Só sei que certamente, os empresários devem estar brindando agora. Ismaily começou no Ivinhema, depois Desportivo Brasil, São Bento, Estoril, Olhanense, Braga, Shaktar Donestk e seleção brasileira.

Me respondam: Jogou em alguma categoria de base da seleção ou tem bom empresário? Torçam vocês, porque vocação para Bozo eu não tenho.

NOTA DO BLOG Uma mensagem para aqueles que não ouvem, não enxergam e não falam. 

O nosso telefone quando dá uma sinal de alguma importante noticia logo cedo, já sabemos que alguma operação contra a corrupção está sendo realizada.

A de ontem foi com personagens importantes da vida nacional, que tiveram as prisões temporárias decretadas pelo Ministro do STF, Luís Roberto Barroso.

Aliás tal fato já tornou-se banalidade no país que está dominado pela corrupção.

Por conta disso nos lembramos de uma obra barroca que até hoje se discute o verdadeiro autor, inclusive considerando que esse seja um anônimo, mas na verdade os livros encontrados nas mais diversas bibliotecas do mundo apresentam como responsável o Padre Antônio Vieira.

O título é bem sugestivo: ¨A Arte de Furtar¨, escrita no século XVII, que destaca a variedade de furtos e ladrões, com instruções inclusive para que pudessem ser identificados.

Nos capítulos, o autor fala dos desvios de recursos que existiam na colônia portuguesa, contando com a participação de setores da sua sociedade, principalmente entre aqueles que representavam a corte. 

Nada melhor para um presente aos corruptos que pululam nas terras brasileiras.

Tiramos um pequeno trecho para que os nossos visitantes façam as devidas comparações de algo escrito nos meados do século XVII com o que acontece no século XXI em que vivemos.

CAPITULO II

Como a arte de furtar é muito nobre.

(...)

E para que não engasgue algum escrupuloso nessa proposição, com a máxima de que não há ladrão que seja nobre, pois o tal ofício traz consigo extinção de todos os foros de nobreza, declaro logo que entendo o meu dito, segundo o vejo exercitado em homens tido e havidos pelos melhores do mundo, que no cabo são ladrões, sem que o exercício da arte os deslustre, nem abata um ponto do timbre de sua grandeza. (Vieira-p48/49).

No livro, o Padre Vieira usou uma metodologia das unhas que eram usadas para os roubos com vários modelos: as políticas, disfarçadas, maldosas, sabias, ignorantes, entre outras coisas.

Na verdade a simbologia das unhas bate muito bem com a realidade nacional, e mostra que desde os anos mil e oitocentos essas são cravadas em diversos setores do então Brasil colônia, continuando no Brasil Império e da República até nos dias de hoje.

São as unhas que sonegam, que lavam dinheiro e se apropriam dos recursos públicos.

No esporte nacional a nobre arte de furtar também faz parte do seu contexto, onde existem também um número bem grande de unhas atuando e sorrateiramente enriquecendo às suas custas.

Fatos existem todos os dias, e muitos recursos que deveriam ser aplicados nos esportes, em boa parte são desviados pelas diversas unhas que se locupletam desses, apoiados pela impunidade existente desde o Brasil colônia e que perdura até hoje.

O que falta ao nosso país é um número maior de tesouras para que as unhas sejam cortadas, e assim possa ter um futuro mais digno e decente, bem longe do que nos apresenta o livro objeto de nossa postagem.

Precisamos de uma operação ¨CORTA UNHAS¨.

NOTA 1- SÓ RESTOU O SANTA CRUZ

* Após o final da fase de grupos da Copa do Nordeste dos três clubes de Pernambuco só restou o Santa Cruz com uma boa campanha, e que terminou na liderança do seu grupo.

O time é o único invicto da competição.

O Náutico após o empate na última quinta-feira no seu jogo contra o Altos-PI, com um time alternativo, deu adeus ao torneio (2x2).

Na realidade o time alvirrubro estava disputando três competições paralelas e cedo ou tarde teria que fazer as suas opções.

Por outro lado a campanha do Salgueiro foi grotesca, e terminou de forma melancólica em Fortaleza com uma goleada acachapante do Ceará pelo placar de 6x0.

Aliás o time cearense em dois jogos seguidos marcou 12 gols. Pelo estadual massacrou o Uniclinic com mesmo placar.

O tricolor do Arruda que foi eliminado do estadual local com uma derrota frente ao Sport, salvou o futebol de Pernambuco de mais um vexame na atual temporada.

A sua posição nessa fase deverá ser mais facilitada com relação ao adversário para as quartas de final, que será conhecido através de sorteio.

A Copa do Nordeste que vai de mal a pior tem dois favoritos, Vitória e Ceará.

Bahia e Santa Cruz correm por fora. 

NOTA 2- A CABRA ESTÁ SOLTA NO FLAMENGO

* Além das demissões do executivo Rodrigo Caetano e do técnico Paulo Cesar Carpegiani, mais três membros da Comissão Técnica do Flamengo foram comidos pela cabra.

O gerente Mozer, o auxiliar técnico Jayme de Almeida e o preparador físico Marcelo Martorelli.

Esse foi o 13º treinador degolado na gestão de Eduardo Bandeira e o 6º da era do executivo que começou em 2015.

Surge então uma pergunta: A culpa é dos treinadores, desde que nenhum desses conseguiu levar o time da Gávea para o caminho certo?

De 2015 a 2018, o clube só conquistou o Carioca em 2017. A melhor colocação no Brasileirão foi em 2016 quando terminou no terceiro lugar. Em 2017 foi vice-campeão da Copa do Brasil, e em 2017 ficou na segunda colocação da Sul-Americana.

No mesmo período as suas participações na Copa Libertadores foram inexpressivas.

O clube contratou 42 profissionais sem o retorno desejado.

Na realidade muito embora a gestão de Eduardo Bandeira à frente do clube é um sucesso na parte de administração, quando colocou-o nos trilhos e hoje vive uma vida financeira tranquila, no futebol acontece o inverso, de fracasso em fracasso, sem conquistas de títulos e um rio de dinheiro sendo torrado.

Na Gávea como em muitos clubes brasileiros se contrata jogadores pelas redes sociais, ou seja os torcedores os promovem e os cartolas obedecem.

Mais um técnico irá chegar ao Ninho do Urubu, e não irá demorar a ser degolado, desde que o maior problema do clube está no seu elenco que precisa de uma boa varredura.

NOTA 3- O SPORT DE 2014 A 2018

* Fizemos um levantamento das contratações do Sport no período de 2014 a 2018, durante as gestões de João Martorelli e Arnaldo Barros.

Foi um trabalho árduo por conta das dificuldades, mas detectamos nesse período 56 contratações. Esse número poderá ser aumentado desde que certamente alguns nomes devem ter escapado.

No tocante aos treinadores, foram sete trocas de comando, além de dois interinos.

Em quatro anos e três meses o rubro-negro teve sete entrevistas coletivas de técnicos para a alegria dos cartolas.

Com tantos jogadores, com tantos técnicos, nesse período o clube teve apenas dois títulos estaduais (2014 e 2017), e um da Copa do Nordeste (2014).

No Brasileirão a melhor campanha foi em 2015, com o 6º lugar.

Nos anos de 2016 e 2017 lutou contra a degola. 

Na Copa do Brasil as participações do clube foram inexpressivas que  culminou com a eliminação em 2018 pelo Ferroviário-CE, um clube da Série D.

Na Sul-Americana a melhor campanha foi em 2017, terminando no 8º lugar.

Cabe a mesma pergunta dirigida ao Flamengo: Os treinadores são culpados?

Obvio que não.

A culpa é da cartolagem despreparada para o comando do futebol.

Eles pensam que um bom dirigente é aquele que vive nas entrevistas coletivas falando muita coisa que faz parte do FEBEAPÁ.

No clube da Gávea pelo menos tivemos uma excelente lição na parte administrativa e financeira, enquanto no Sport a tragédia é global.

NOTA 4- O FUTEBOL DE PERNAMBUCO NÃO TEM OBSERVADORES

* Os clubes de Pernambuco gostam de contratar atletas indicados pelos agentes de futebol, como também alguns encostados em seus clubes.

Quem em nosso estado ouviu falar de Fessin, atleta do ABC de Natal, e que foi eleito o melhor jogador do estadual potiguar?

Tem 19 anos de idade, é a maior estrela do clube natalense, que foi recentemente campeão estadual e se classificou para o mata-mata com a mesma pontuação do Vitória (13 pontos).

Fessin surgiu no Sport Campina, de sua cidade, e chegou ao ABC em 2016 para o sub-19. Em seu segundo ano no time principal já marcou seis gols em 18 jogos. O atleta está sendo disputado por três clubes do Sudeste e pelo Bahia.

Corinthians, Santos e Vasco estão tentando leva-lo.

A pedida do time potiguar de R$ 2 milhões espantou.

O time baiano ofereceu R$ 800 mil e alguns jogadores para reforçar o ABC na Série C, mas quem deverá leva-lo é o Corinthians que tem um bom relacionamento com o alvinegro de Natal, e que contratou há pouco o seu artilheiro Matheus Matias, que já está incorporado ao elenco profissional.

Na verdade os nossos clubes dormem em berço esplendido e passam batidos em sua própria região.

Preferem refugos a jogadores que poderão ter um bom futuro.

NOTA 5- OS ESTADUAIS SERVEM PARA EXTERMINAR TÉCNICOS

* Um título estadual não tem valor, e é esquecido após três meses do encerramento da competição.

Na realidade os estaduais só servem para exterminar treinadores.

Em apenas dois meses, 16 desses já perderam as suas cadeiras, deixando bem claro o modelo superado de se fazer futebol no Brasil, quando os técnicos são sempre os culpados.

Paulo Cesar Carpegiani foi a última vitima, ao ser demitido pelo Flamengo.

Além desse tivemos:

Dorival Junior- São Paulo;

Oswaldo de Oliveira- Atlético-PR;

Felipe Conceição- Botafogo;

Ricardinho- Londrina;

PC Gusmão- Madureira;

Antônio Carlos Zago- Juventude;

Marquinhos Santos- Paysandu;

Wagner Lopes- Paraná;

Djair- Madureira;

Flávio Araújo- CSA;

Eduardo Baptista- Ponte Preta;

Leandro Campos- América- RN;

Celso Teixeira- Campinense;

Felipe Surian- Volta Redonda e,

Waldemar Lemos- Altos-PI.

Esse é o futebol brasileiro.

NOTA 1- O RENASCER DO CENTRAL

* O Central renasceu em 2018 depois de algumas tempestades, em especial nas temporadas de 2016 e 2017, ano esse que de tudo teve um pouco, inclusive a ausência de alimentação para os atletas.

Na verdade a cidade de Caruaru, com 356.158 habitantes, deveria ter um clube à altura do seu desenvolvimento, mas a sua população nos últimos anos abandonou o seu representante, que viveu momentos de dividas acumuladas e sem perspectiva de um bom futuro.

Para que se tenha uma ideia, o clube tem apenas 700 sócios, que é algo irrisório para a capacidade da terra do Mestre Vitalino.

Em  apenas três meses de 2018 o panorama mudou.

O Central conseguiu pactuar o pagamento dos seus débitos, obteve maiores apoios, e formatou um bom elenco que conseguiu leva-lo a disputar a final do estadual pernambucano, e acertou na contratação de Mauro Fernandes, um profissional sério e competente.

O clube irá completar 100 anos em 2019, e jamais chegou a uma decisão e tampouco a um título, desde que à partir de 1945 todos os troféus estaduais ficaram nas mãos de Sport, Santa Cruz e Náutico. 

O encontro do próximo domingo será entre dois times que tiveram o renascimento, com o time Patativa na espera de 99 anos para uma conquista maior, e o Náutico que completou 14 anos sem ouvir o grito do seu torcedor de ¨é campeão¨.

São dois clubes importantes para o nosso futebol, e em especial o centralino por ser do interior tão abandonado pelos que fazem esse esporte no país.

NOTA 2- A COPA DO NORDESTE E A OCIOSIDADE DOS ESTÁDIOS

* Sem contar com o público dos jogos da última rodada da Copa do Nordeste, a ociosidade dos estádios que abrigaram os seus jogos é de 90%, ou seja do mesmo tamanho dos estaduais na maioria dos estados brasileiros.

Em 52 jogos realizados, incluindo os da pré-Copa, a média de público é de 2.841 pagantes por jogo. Sem esses, essa sobe para 2.915, que na realidade representa uma queda vertiginosa em referencia ao seu retorno em 2013.

O maior público foi de 11.343 torcedores no jogo Bahia x Botafogo-PB.

O torneio apresentou públicos grotescos, tais como: Globo x ABC- 265; Cordino x Treze- 150; Globo x Ferroviário- 82 e, Ferroviário x Vitória- 81.

Nem nas peladas das várzeas observamos um vazio tão grande nas arquibancadas.

A competição é boa e muito importante para a região, mas deve ser repensada para não repetir o fracasso atual.

Na última quarta-feira quando ligamos o canal EI que transmitia o jogo entre o Santa Cruz x Confiança, vimos o estádio entregue aos fantasmas e mariposas dos refletores.

Segundo o movimento financeiro que foi apresentado pelo tricolor, estiveram no Arruda 1.689 pagantes.

A realidade era outra.

Os responsáveis pela Copa do Nordeste sem duvida terão que abrir um debate para a realização de mudanças efetivas para a competição antes que seja tarde, mas que esse seja cristalino e não através de artimanhas para atender alguns interesses não institucionais. 

Pelo andar da carruagem essa irá naufragar junto com os estaduais, o que seria grave para a região que é desprotegida da sorte.

NOTA 3- DEL NERO E RICARDO TEIXEIRA SOBREVIVEM POR CONTA DA LENTIDÃO DO STF 

* O blog do jornalista Rodrigo Mattos do portal UOL apresentou uma boa matéria que mostra de forma bem clara a lentidão do STF para desmembrar um processo que tem Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero como envolvidos.

Oito meses após do envio para a Corte Maior, nenhuma decisão foi tomada pelo Ministro Celso de Mello, que seria o da separação do deputado Marcus Antônio Vicente dos demais nomes, por conta do indecente foro privilegiado.

Coisa tão banal para durar tanto tempo.

O objetivo da investigação é apurar crimes apontados pela CPI do Futebol e no caso FIFA nos estados Unidos.

O inquérito começou em junho de 2017 na Primeira Instância da Justiça Federal , mas como constava o nome do parlamentar a Juíza responsável o remeteu para o STF.

Em agosto de 2017 o processo foi distribuído.

Um mês depois o Ministro fez um despacho para ouvir a Procuradoria Geral da República que terminou o seu Parecer em novembro.

No momento  está na espera de uma decisão do Supremo. 

Na verdade nós temos uma Justiça lenta por conta do número de processos de personagens com foro privilegiado, e tal fato não permite uma apreciação mais rápida.

Ou se acaba com os privilégios, ou esses irão destruir a credibilidade da Justiça.

Há pouco, tivemos um bom exemplo, quando a Justiça de Primeira Instancia demonstrou a sua velocidade ao condenar o presidente da Confederação de Taekwondo, por desvio de recursos.

Lamentável.

NOTA 4- JUSTIÇA AUTORIZA A QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO DA FEDERAÇÃO PARAIBANA DE FUTEBOL

* A Juíza Andrea Carla Mendes Nunes Galdino, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, determinou a quebra do sigilo bancário da Federação Paraibana de Futebol, de acordo com o Blog Polêmica do Futebol.

O interessante é que nenhum veículo de mídia do estado citou o assunto.

Estranho.

Pedimos algumas informações através de um amigo que reside em João Pessoa que conhece de perto o futebol local, e esse afirmou que tal procedimento acontece por conta de uma briga entre o presidente Amadeu Rodrigues com o seu vice Nosman Rodrigues que foi o autor da denuncia.

A Justiça acatou o pedido feito pelo Ministério Público, que investiga o presidente da FPF por supostamente ter embolsado recursos da entidade e ter cometido atos de improbidade na sua gestão, como por exemplo, não prestar contas de 2015 e 2016, e posteriormente usar notas frias para legaliza-las.

O cartola contestou e afirmou que irá remeter toda a documentação que comprova que tudo está correto.

Um outro blog, afirmou que o dirigente está propenso a renunciar.

Na realidade tudo que acontece nas federações estaduais ninguém tem conhecimento.

São verdadeiras caixas pretas.

São coisas do nosso futebol.

NOTA 5- CABEÇAS DEGOLADAS

* Os dirigentes dos clubes jamais são culpados pelos problemas que esses apresentam.

Sempre a culpa cai nos mais fracos.

Após a derrota do time do Flamengo para o Botafogo na semifinal do campeonato Carioca, duas cabeças foram degoladas no rubro-negro da Gávea.

A primeira foi do executivo Rodrigo Caetano, e a segunda logo após foi a do técnico Paulo Cesar Carpegiani.

O primeiro estava no rubro-negro desde 2015, enquanto o técnico assumiu em 2018 no lugar de Renaldo Rueda.

Nunca vimos um treinador ser demitido com 70% de aproveitamento na pontuação dos jogos do seu time.

Sob o comando de Carpegiani o Flamengo jogou 17 vezes, teve 11 vitórias, 3 empates e 3 derrotas.

Conquistou 36 pontos em 51 disputados.

Os nomes que estão sendo citados para dirigir o time da Gávea são o de Cuca e Felipe Scolari, que poderia levar Parreira e Dona Lucia para a sua comissão técnica.

Os cartolas não renovam.

Nem Freud poderia explicar.

NOTA 6- SÓ ACONTECE NO FUTEBOL BRASILEIRO

* O futebol brasileiro é surreal. No estadual carioca o Flamengo foi campeão da Taça Guanabara, enquanto o Fluminense levou o troféu da Taça Rio.

Em qualquer lugar do mundo ambos estariam disputando a final do campeonato.

Na realidade não estarão, quando as duas partidas decisivas serão realizadas entre Vasco e Botafogo.

Isso sem duvida só acontece no futebol brasileiro.

O time alvinegro conseguiu a vaga derrotando o Flamengo, enquanto o cruzmaltino passou pelo tricolor na noite de ontem em um jogo de pouca qualidade, mas eletrizante com duas viradas, e a vitória do time da Colina com um gol aos 50 minutos.

O regulamento dessa competição foi elaborado no Sanatório Geral que tomou conta do esporte da chuteira no Brasil.