NOTA 1- A PEQUENA PATATIVA DERRUBOU O LEÃO
* Gravamos na mente uma frase de Arnaldo Barros sobre o clube que dirige: ¨Pernambuco é pequeno para o Sport¨.
Uma afronta a todos as entidades que participam do futebol de nosso estado.
Na verdade o clube da Ilha do Retiro é grandioso em sua história, mas sofreu um apequenamento nos últimos anos, em especial de 2014 até o presente.
Na noite de ontem o Central mostrou a realidade rubro-negra ao elimina-lo do Estadual Fantasma de forma justa, por ter sido melhor em campo, bem organizado, taticamente perfeito, chegando pela primeira vez numa final dessa competição.
Abriu o placar e soube segurar o 1x0 até o final da partida.
A única coisa que o Leão tinha à seu favor era o peso da camisa, e até isso foi também destruído.
Não existe mais respeito, inclusive por não sabermos qual a sua cor, que muda a todo jogo como um camaleão. Hoje esse uniforme que já pesou toneladas tem apenas 100 gramas.
Não existe segredo no futebol e nada acontece por acaso, e para quem acessa o nosso blog leu uma postagem quando afirmamos que a final seria entre Náutico e Central, que poderá transformar-se em Central e Salgueiro.
O Sport por conta da arrogância não participou da Copa do Nordeste, foi eliminado pelo Ferroviário do Ceará na Copa do Brasil, ontem foi alijado do estadual pelo bravo Central, restando o rebaixamento para a Série B que deverá acontecer por conta de uma gestão equivocada.
A Patativa não teve medo do Velho Leão e o seu time fez história, mas a cidade de Caruaru está em débito com esse quando não lotou o estádio, que recebeu um pouco mais de 8 mil torcedores, ficando com uma ociosidade de 42%, e terá que lota-lo quando do primeiro jogo decisivo.
Vamos repetir mais uma vez um texto que caracteriza o Sport de hoje: Não tem time, não tem técnico, não tem jogadores, não tem presidente e, não tem nada.
Viva o Central o dono do pedaço.
NOTA 2- MIREM-SE NO EXEMPLO DO NBB
* A Confederação Brasileira de Basquete passa por momentos bem difíceis por conta de desastradas gestões.
Sobrevive hoje graças a carteira do seu presidente Guy Peixoto.
A salvação desse esporte foi a criação de uma Liga Profissional, NBB, que vem conseguindo alavanca-lo, com um profissionalismo de alto nível, que está trazendo de volta um segmento que em nosso tempo era o segundo na preferencia dos torcedores.
O avanço não foi tão fácil, mas o gerenciamento profissional trouxe de volta os patrocinadores, além do principal, que é uma parceria com a NBA, a Liga de Basquete dos Estados Unidos, que está dando uma grande contribuição para o seu desenvolvimento.
Por outro lado retomou o apoio da televisão para a cobertura de seus jogos transmitidos na TV aberta e fechada, e ainda nas redes sociais.
Uma vitória do profissionalismo da Liga, que conta com executivos competentes que conseguiram tirar da UTI, e dar uma nova vida para o basquete nacional.
Para nós que tivemos uma parte de nossa vida esportiva ligada à esse esporte certamente é motivo de alegria, e mais ainda por conta de uma luta que temos para que o futebol implante uma Liga Profissional independente do Circo que o domina, e que levou-o ao fundo do poço.
Não temos um melhor exemplo do que esse.
Os dirigentes do esporte da chuteira do Brasil deveriam mirar-se no basquetebol que estava na beira morte, recuperando o seu público, e sobretudo a sua credibilidade.
Não há saída para o futebol brasileiro sem a criação de uma Liga.
NOTA 3- LEGIÃO ESTRANGEIRA
* Dos cinco títulos mundiais conquistados pela seleção que na época era ainda brasileira, e hoje é do Circo, três tiveram a participação total de atletas que atuavam no Brasil. Nas de 1958, 1962 e 1970, os 22 convocados atuavam em nossos clubes.
Os 100% de nativos residentes perdurou até 1978.
Em 1982 tivemos uma das melhores seleções da nossa história, e entre os atletas que disputaram o mundial apenas dois atuavam no futebol estrangeiro. Tal fato foi repetido em 1986.
Daí em diante os números foram sendo revertidos.
Em 1990 foram 10 locais e 12 que atuavam fora do país.
No título de 1994, a relação foi de 9 para 13.
Já no último título em 2002, os que atuavam no Brasil somaram 13, contra 9 ¨estrangeiros¨.
Não é por uma mera coincidência que a debacle do futebol brasileiro e de sua seleção começou em 2006, quando dos 23 convocados, 3 eram locais e 20 do exterior.
Tal fato repetiu-se em 2014, sob o comando de Felipe Scolari, que protagonizou um mico jamais visto em uma Copa, por conta dos 7x1 da Alemanha, e com a sede no Brasil, o time tinha 4 nativos e 19 atletas de fora.
Na Copa da Rússia pelo andar da carruagem teremos apenas dois atletas que jogam em nossos campeonatos, Fagner, Rodrigo Caio ou Geromel, e será a menos brasileira de todos os tempos.
Obtivemos esses dados na ESPN-Brasil, e ficamos com a certeza de que o futebol brasileiro faliu, o clubes não dispõem de atletas à nível de seleção, e o fundamental é que após a queda da participação de uma maioria local, essa há 14 anos não conquista o titulo e não vai conquista-lo nem tão cedo.
Ou o futebol volta às suas origens, se fortalece financeiramente para manter os bons jogadores nos times nacionais, ou iremos passar muitos anos sem vitórias.
Os números não falham.
NOTA 4- JOGAR NO SPORTING NÃO É O MESMO QUE JOGAR NO FLUMINENSE
* Jorge de Jesus técnico do Sporting de Lisboa, é conhecido pelas suas polêmicas declarações.
No último domingo após o jogo do seu clube contra o Rio Ave, com uma vitória de 2x0, ao responder uma pergunta sobre ter colocado o lateral Wendel que foi contratado ao Fluminense, pela primeira vez em uma partida aos 44 minutos do segundo tempo, respondeu de uma forma que reduziu o time carioca a quase nada.
¨Quando falamos de Wendel estamos a falar de um jovem de 20 anos. Está a adaptar-se a uma realidade diferente. Tem vindo a melhorar e hoje demo-lo a conhecer. Acreditamos muito no trabalho e no talento dele. Está muito focado, está cada vez mais integrado na equipa (equipe) e com o Estatuto (estrutura) que o Sporting tem.
Uma coisa é jogar no Sporting, outra no Fluminense, com todo o respeito ao Fluminense¨.
Segundo Jorge de Jesus o futebol brasileiro não ensina tática aos seus jogadores, que tem apenas conhecimento técnico, e esse é um dos problemas de Wendel, que precisa ainda aprender a pegar o comboio (trem ou o metrô).
Os cariocas consideraram as palavras do técnico português como ofensivas, mas na realidade o objetivo não foi o de ofender, desde que não se pode comparar o alviverde português com o tricolor do Rio de Janeiro, são estruturas bem diferentes.
NOTA 5- O TOP 10 DE MÉDIA DE PUBLICO NA EUROPA
* Os clubes da França e Portugal ficaram de fora do TOP 10 das maiores médias de públicos no futebol europeu.
O Borussia Dortmund da Alemanha lidera com 79.027 torcedores por jogo, seguido pelo Bayern de Munique, com 75.000. O terceiro clube da Bundesliga é o Schalke-04- 61.132- (7º).
A Premier League é a que tem um maior numero de participantes nesse ranking: Manchester United- 74.955 (3º); Tottenham- 67.744 (5º); Arsenal- 59.295 (8º) e, o West Ham- 58.886 (9º).
O Futebol Espanhol tem dois clubes na lista: Barcelona- 69.013- (4º) e Real Madrid- 67.738 (6º).
Da Liga Italiana somente a Internazionale- 55.810 (10º).
O Benfica ocupa a 11º posição, com uma média de 53.234 pagantes, e o PSG da França é o 12º, com 46.856.
O ranking das ligas tem a seguinte ordem:
1º- Bundesliga (AL)- 44.281 pagantes por jogo;
2º- Premier League (ING)- 38.058;
3º- La Liga- (ESP)- 27.740;
4ª- Ligue 1- (FR)- 21.948 e,
5º- Primeira Liga (PORT)- 11.768.
Os lusos estão mais para o Brasil do que para a Europa.
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