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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A PEQUENA PATATIVA DERRUBOU O LEÃO 

* Gravamos na mente uma frase de Arnaldo Barros sobre o clube que dirige: ¨Pernambuco é pequeno para o Sport¨.

Uma afronta a todos as entidades que participam do futebol de nosso estado.

Na verdade o clube da Ilha do Retiro é grandioso em sua história, mas sofreu um apequenamento nos últimos anos, em especial de 2014 até o presente.

Na noite de ontem o Central mostrou a realidade rubro-negra ao elimina-lo do Estadual Fantasma de forma justa, por ter sido melhor em campo, bem organizado, taticamente perfeito, chegando pela primeira vez numa final dessa competição.

Abriu o placar e soube segurar o 1x0 até o final da partida.

A única coisa que o Leão tinha à seu favor era o peso da camisa, e até isso foi também destruído.

Não existe mais respeito, inclusive por não sabermos qual a sua cor, que muda a todo jogo como um camaleão. Hoje esse uniforme que já pesou toneladas tem apenas 100 gramas.

Não existe segredo no futebol e nada acontece por acaso, e para quem acessa o nosso blog leu uma postagem quando afirmamos que a final seria entre Náutico e Central, que poderá transformar-se em Central e Salgueiro.

O Sport por conta da arrogância não participou da Copa do Nordeste, foi eliminado pelo Ferroviário do Ceará na Copa do Brasil, ontem foi alijado do estadual pelo bravo Central, restando o rebaixamento para a Série B que deverá acontecer por conta de uma gestão equivocada.

A Patativa não teve medo do Velho Leão e o seu time fez história, mas a cidade de Caruaru está em débito com esse quando não lotou o estádio, que recebeu um pouco mais de 8 mil torcedores, ficando com uma ociosidade de 42%, e terá que lota-lo quando do primeiro jogo decisivo.

Vamos repetir mais uma vez um texto que caracteriza o Sport de hoje: Não tem time, não tem técnico, não tem jogadores, não tem presidente e, não tem nada.

Viva o Central o dono do pedaço.

NOTA 2- MIREM-SE NO EXEMPLO DO NBB

* A Confederação Brasileira de Basquete passa por momentos bem difíceis por conta de desastradas gestões.

Sobrevive hoje graças a carteira do seu presidente Guy Peixoto.

A salvação desse esporte foi a criação de uma Liga Profissional, NBB, que vem conseguindo alavanca-lo, com um profissionalismo de alto nível, que está trazendo de volta um segmento que em nosso tempo era o segundo na preferencia dos torcedores.

O avanço não foi tão fácil, mas o gerenciamento profissional trouxe de volta os patrocinadores, além do principal, que é uma parceria com a NBA, a Liga de Basquete dos Estados Unidos, que está dando uma grande contribuição para o seu desenvolvimento.

Por outro lado retomou o apoio da televisão para a cobertura de seus jogos transmitidos na TV aberta e fechada, e ainda nas redes sociais.

Uma vitória do profissionalismo da Liga, que conta com executivos competentes que conseguiram tirar da UTI, e dar uma nova vida para o basquete nacional.

Para nós que tivemos uma parte de nossa vida esportiva ligada à esse esporte certamente é motivo de alegria, e mais ainda por conta de uma luta que temos para que o futebol implante uma Liga Profissional independente do Circo que o domina, e que levou-o ao fundo do poço.

Não temos um melhor exemplo do que esse.

Os dirigentes do esporte da chuteira do Brasil deveriam mirar-se no basquetebol que estava na beira morte, recuperando o seu público, e sobretudo a sua credibilidade.  

Não há saída para o futebol brasileiro sem a criação de uma Liga.

NOTA 3- LEGIÃO ESTRANGEIRA

* Dos cinco títulos mundiais conquistados pela seleção que na época era ainda brasileira, e hoje é do Circo, três tiveram a participação total de atletas que atuavam no Brasil. Nas de 1958, 1962 e 1970, os 22 convocados atuavam em nossos clubes.

Os 100% de nativos residentes perdurou até 1978.

Em 1982 tivemos uma das melhores seleções da nossa história, e entre os atletas que disputaram o mundial apenas dois atuavam no futebol estrangeiro. Tal fato foi repetido em 1986.

Daí em diante os números foram sendo revertidos.

Em 1990 foram 10 locais e 12 que atuavam fora do país.

No título de 1994, a relação foi de 9 para 13.

Já no último título em 2002, os que atuavam no Brasil somaram 13, contra 9 ¨estrangeiros¨.

Não é por uma mera coincidência que a debacle do futebol brasileiro e de sua seleção começou em 2006, quando dos 23 convocados, 3 eram locais e 20 do exterior.

Tal fato repetiu-se em 2014, sob o comando de Felipe Scolari, que protagonizou um mico jamais visto em uma Copa, por conta dos 7x1 da Alemanha, e com a sede no Brasil, o time tinha 4 nativos e 19 atletas de fora.

Na Copa da Rússia pelo andar da carruagem teremos apenas dois atletas que jogam em nossos campeonatos, Fagner, Rodrigo Caio ou Geromel, e será a menos brasileira de todos os tempos.

Obtivemos esses dados na ESPN-Brasil, e ficamos com a certeza de que o futebol brasileiro faliu, o clubes não dispõem de atletas à nível de seleção, e o fundamental é que após a queda da participação de uma maioria local, essa há 14 anos não conquista o titulo e não vai conquista-lo nem tão cedo.

Ou o futebol volta às suas origens, se fortalece financeiramente para manter os bons jogadores nos times nacionais, ou iremos passar muitos anos sem vitórias.

Os números não falham.

NOTA 4- JOGAR NO SPORTING NÃO É O MESMO QUE JOGAR NO FLUMINENSE

* Jorge de Jesus técnico do Sporting de Lisboa, é conhecido pelas suas polêmicas declarações.

No último domingo após o jogo do seu clube contra o Rio Ave, com uma vitória de 2x0, ao responder uma pergunta sobre ter colocado o lateral Wendel que foi contratado ao Fluminense, pela primeira vez em uma partida aos 44 minutos do segundo tempo, respondeu de uma forma que reduziu o time carioca a quase nada.

¨Quando falamos de Wendel estamos a falar de um jovem de 20 anos. Está a adaptar-se a uma realidade diferente. Tem vindo a melhorar e hoje demo-lo a conhecer. Acreditamos muito no trabalho e no talento dele. Está muito focado, está cada vez mais integrado na equipa (equipe) e com o Estatuto (estrutura) que o Sporting tem.

Uma coisa é jogar no Sporting, outra no Fluminense, com todo o respeito ao Fluminense¨.

Segundo Jorge de Jesus o futebol brasileiro não ensina tática aos seus jogadores, que tem apenas conhecimento técnico, e esse é um dos problemas de Wendel, que precisa ainda aprender a pegar o comboio (trem ou o metrô).

Os cariocas consideraram as palavras do técnico português como ofensivas, mas na realidade o objetivo não foi o de ofender, desde que não se pode comparar o alviverde português com o tricolor do Rio de Janeiro, são estruturas bem diferentes.

NOTA 5- O TOP 10 DE MÉDIA DE PUBLICO NA EUROPA

* Os clubes da França e Portugal ficaram de fora do TOP 10 das maiores médias de públicos no futebol europeu.

O Borussia Dortmund da Alemanha lidera com 79.027 torcedores por jogo, seguido pelo Bayern de Munique, com 75.000. O terceiro clube da Bundesliga é o Schalke-04- 61.132- (7º).

A Premier League é a que tem um maior numero de participantes nesse ranking: Manchester United- 74.955 (3º); Tottenham- 67.744 (5º); Arsenal- 59.295 (8º) e, o West Ham- 58.886 (9º).

O Futebol Espanhol tem dois clubes na lista: Barcelona- 69.013- (4º) e Real Madrid- 67.738 (6º).

Da Liga Italiana somente a Internazionale- 55.810 (10º).

O Benfica ocupa a 11º posição, com uma média de 53.234 pagantes, e o PSG da França é o 12º, com 46.856.

O ranking das ligas tem a seguinte ordem:

1º- Bundesliga (AL)- 44.281 pagantes por jogo;

2º- Premier League (ING)- 38.058;

3º- La Liga- (ESP)- 27.740;

4ª- Ligue 1- (FR)- 21.948 e,

5º- Primeira Liga (PORT)- 11.768.

Os lusos estão mais para o Brasil do que para a Europa.

Escrito por José Joaquim

A diretoria do Palmeiras alega que foi prejudicada pelos auditores do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo.

A expulsão do goleiro Jailson foi julgada 23 dias após o jogo contra o Corinthians.

Obvio que em um campeonato com poucas datas os julgamentos não podem demandar tanto tempo.

A punição foi correta, está prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, mas esperar tanto tempo para isso produz prejuízos para os clubes.

Se a punição tivesse sido mais rápida o jogador só cumpriria duas partidas por conta dos jogos realizados posteriormente.

Conhecemos alguns modelos de Justiça Desportiva de vários países do planeta, e em todos a agilidade é sem duvida a garantia do que acontece nos gramados, com a redução da violência.

No Brasil a demora é excessiva para que uma decisão seja tomada,  a burocracia é grande e reduz a velocidade dos Tribunais.

Qual a razão de nossos órgãos não terem uma turma para julgar dois dias após os acontecimentos das rodadas, quando da chegada da súmula e do relatório da arbitragem?

Na Itália existe tal sistema. A decisão é tomada na segunda-feira pós jogos e divulgada na terça-feira. Não há audiência, mas cabe recurso que será julgado em uma semana. Até lá sem uma decisão final, o jogador fica suspenso preventivamente e não entra em campo.

Não gostamos do sistema inglês, que tolhe muito o direito de defesa, mas entendemos que esse ainda tem o reflexo da violência que em décadas anteriores tomou conta do seu futebol.

O modelo espanhol é bem parecido com o italiano. É um sistema mais enxuto para lidar com os problemas do Campeonato Espanhol.

A Comissão de Competição, formada por três juristas (a formação em Direito é obrigatória), determina a pena, que pode ser contestada pela defesa no Comitê de Apelação, que tem em seus quadros mais três advogados diferentes.

A França tem um tribunal muito ágil. Quem estiver sendo acusado pela Comissão Disciplinar Federal, nome do tribunal francês, tem 24 horas para enviar a defesa por escrito em solicitar uma audiência.

Mesmo assim antes de tomar a decisão final, o órgão pode suspender o jogador preventivamente. Em casos mais graves, a comissão pode inclusive impor sanção que achar apropriada, mas precisa chegar a um veredicto em um prazo máximo de três meses.

O futebol brasileiro necessita  com urgência analisar o seu modelo de Justiça Desportiva, reduzindo a sua burocracia para tornar-se mais rápido.

Na realidade o Tribunal Desportivo é um ponto dos mais importantes para o desenvolvimento do futebol, e um redutor da violência.

Quanto mais ágeis as punições, mais partidas limpas, sem violência, respeito as arbitragens.

Em Pernambuco nós temos o Instituto de Direito Desportivo que é composto por estudiosos do tema, e que poderia pautar um debate sobre o sistema.

Ficar como está é impossível.

Escrito por José Joaquim

Por Amir Somoggi

Durante muito tempo o futebol brasileiro viveu da tese que o amadorismo e a falta de uma boa gestão eram os motivos de nosso baixo desenvolvimento. Assim, a ausência de nossas industrias era resultado desta má administração.

Infelizmente isso não é verdade. Ainda que nosso mercado careça de boa gestão o seu sucateamento é proposital, orquestrado pela CBF e federações estaduais.

A manobra da CBF nas caladas da noite, para garantir uma chapa única para presidente da CBF, com o apoio imediato de 20 federações estaduais é a prova disso.

O sucessor de Jose Maria Marin vai conseguir colocar no seu lugar o seu braço direito no comando da entidade, em chapa única. Temos uma crise de credibilidade brutal, e o silencio de clubes, patrocinadores, e até da imprensa é inaceitável.

As federações e seus estaduais com baixo apelo estão destruindo o futuro (o não futuro) de nosso futebol. As entidades mandam no calendário, nas decisões politicas, na relação com o governo e com o Congresso.

E os clubes assistem a tudo sem nada fazer.

Um silêncio absurdo, como se o futuro do futebol brasileiro, e suas competições não os interessasse.

Os clubes representam hoje 87% do PIB do futebol nacional e simplesmente não se unem para exigir que seus direitos sejam respeitados.

As entidades não tem ideia de como perdem bilhões por ano, por não tomarem as rédeas de suas vidas.

A TV Globo, parceira das federações e da CBF, quer mesmo que o controle das decisões fique com ela e mantém esse status quo. Hoje a emissora gasta R$ 1,5 bilhão por ano com os clubes. 

Num modelo de liga não teria acesso a todo o conteúdo que detém e não explora, participaria das concorrências e gastaria bem mais, algo como R$ 4,5 bilhões por ano.

Com o mercado publicitário em crise e com a queda acentuada dos assinantes de TV paga, por conta da Netiflix, seguramente teria dificuldade para viabilizar seu investimento, tendo que dividir o bolo, como ocorre nos Estados Unido e Europa.

Todos os mercados esportivos do planeta somente evoluíram quando houve a criação de uma liga totalmente profissional, independente e que negocie o conteúdo de forma a ampliar os ganhos dos times. Uma empresa tocada por executivos, que negocia todos os direitos comerciais das competições.

A livre concorrência entre os diferentes grupos de comunicação e a negociação de novos conteúdos como o mobile, streaming e games, somente é benéfica para os mercados.

Nesse ambiente há profundo interesse de todos os envolvidos e uma busca constante de mais receitas, no mercado doméstico e global.

Isso cria novas plataformas e formatos de comercialização das competições, em que as emissoras devem seguir regulações, definidas pelos clubes, como sócios fundadores da liga.

Nesse momento, uma completa utopia.

Os patrocinadores da CBF são também responsáveis. Empresas como Itaú, Vivo, Ambev, Nike e outras marcas gigantes que valem bilhões de reais são na pratica que financiam esse estado de coisas do futebol.

Imaginam que não estão afetando negativamente sua imagem, mas estão e muito.

Os patrocinadores representam 64% das receitas da CBF, um montante de R$ 411 milhões injetados na entidade. Sem o dinheiro dos patrocinadores ela não sobreviveria.

Ninguém poderia ser mais efetivo em um processo de mudança.

A FIFA foi obrigada a mudar exclusivamente por sofrido pressão de patrocinadores. Não se calaram para protegerem as suas marcas, que estavam sendo arranhadas pela gestão de Joseph Blatter.

Infelizmente aqui as marcas preferem o silêncio.

* O autor desse artigo é administrador de empresas formado pela ESPM. especialista em gestão esportiva pela FGV, e pós graduado em marketing pela Universidade de Barcelona.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A BRIGA ENTRE A PATATIVA E O LEÃO

* Na noite de hoje no estádio Luiz Lacerda que deverá receber um bom público, teremos o encontro entre a Patativa e o Velho Leão da Ilha, pela primeira semifinal do famoso ESTADUAL FANTASMA e das belas mariposas dos refletores.

No horário pornográfico do pós-novela, os dois times estarão lutando para chegar na decisão final dessa competição.

O time patativa fez uma boa campanha, terminou a primeira fase no segundo lugar, com a mesma pontuação do primeiro, o Náutico.

Enquanto isso o rubro-negro chegou no terceiro lugar, sem mostrar um bom futebol apesar de ter um elenco milionário em relação aos seus adversários.

Apresentou-se um pouco melhor no jogo contra o Santa Cruz, com um bom resultado de 3x0.

Obvio que o rubro-negro é favorito por conta da camisa, não pelas suas apresentações, mas não se pode menosprezar o alvinegro de Caruaru que tem bons jogadores no seu elenco e com um treinador experiente em decisões.

A novidade será um árbitro de fora, Ricardo Marques que tem escudo FIFA, mas não tem a simpatia dos maiores clubes de Minas Gerais, que pouco representa, desde que é igual aos demais apitadores que estragam os resultados dos jogos.

NOTA 2- CONVOCAÇÃO ESTRANHA

* O Shakthar Donetsk, time da Ucrânia, sem uma grande expressão no futebol mundial, é irmão gêmeo da seleção do Circo.

Desde da era de Mano Menezes, passando pela de Dunga e agora a de Tite, o clube ucraniano é um grande fornecedor de jogadores para o time circense.

O mais interessante é que nenhuma televisão seja aberta ou fechada transmite os jogos do futebol desse país.

No dia de ontem tivemos um choque quando o técnico da seleção de Ricardo Teixeira, Jose Marin, Del Nero, e em breve do Caboclo, descobriu um lateral de nome Ismaily para se juntar ao elenco que está na terra do doping do imbatível Putin.

O terceiro jogador de um futebol incipiente que foi convocado e que irá juntar-se a Fred e Taison, sendo que esse último está em baixa no clube, quando não faz um misero gol há 16 jogos.

É a lâmpada mágica dos observadores de Tite.

O atleta tem 28 anos e só jogou em equipes menores no Brasil.

Foi para Portugal onde atuou por vários clubes e quando estava no Braga foi negociado para o Shakthar por 1,5 milhões de euros.

Seu valor de mercado é de 5 milhões de euros.

Nada contra Ismayli, muito pelo contrário, está lutando por melhores momentos em sua carreira, mas é tão conhecido no Brasil que pode desfilar nas suas principais cidades sem o menor reconhecimento.

Uma convocação como essa irá valoriza-lo e encher os bolsos dos seus agentes, que devem estar festejando.

A visão periférica de Tite não consegue observar atletas locais, que mesmo com a mediocridade do nosso futebol existem alguns que poderiam ser observados.

São coisas do esporte da chuteira do país.

E a imprensa do Sudeste o que diz?

NOTA 3- O CASO RITHELY

* Recebemos ontem um twitter do @marcelo salzano falando sobre o jogador Rithely que foi emprestado pelo Sport ao Internacional de Porto Alegre, afirmando que esse na ocasião dos exames médicos foi verificada uma contusão no tornozelo.

Como existem muitos fakes pelo Brasil afora, só publicamos algo quando temos a certeza sobre o tema, e por isso nos comunicamos com amigos gaúchos que confirmaram a noticia que o atleta tinha uma contusão no tornozelo, e que estava fazendo um tratamento conservador no Sport.

O contrato ainda não tinha sido assinado, e o Colorado irá esperar pelo diagnóstico final para tomar conhecimento da necessidade ou não de uma operação.

A negociação corre o risco de não ser concretizada, a não ser que o clube pernambucano pague as despesas da cirurgia e os salários do atleta até o seu retorno aos gramados.

Pensávamos que o Rithely estava fazendo corpo mole no clube para não jogar, mas a verdade era bem outra.

O Internacional publicou no seu site oficial uma nota oficial para a imprensa sobre esse problema, afirmando que a necessidade da operação foi confirmada. 

Com a palavra o setor médico do rubro-negro, e a sua diretoria.

Tudo no Sport é confuso. 

NOTA 4- A REGULAMENTAÇÃO DO PROFUT

* Sendo transportada por um jumento manhoso, enfim chegou ao Diário Oficial a regulamentação feita pela APFUT para a fiscalização dos clubes.

Ficou estabelecido que por duas vezes ao ano, ou seja em cada final de semestre, os dirigentes dos clubes de futebol que aderiram ao Profut terão que comprovar os pagamentos dos impostos e salários (com as obrigações trabalhistas) de suas entidades.

Os documentos fiscais, comprovantes dos pagamentos dos salários (inclusive FGTS e INSS), dos direitos de imagem serão anexados ao relatório.

O não cumprimento das determinações legais poderá ocasionar o desligamento dos clubes do programa, com uma consequência grave de cobrança dos impostos de forma integral com juros e correção.

Se isso já estivesse funcionando vários clubes já estariam eliminados do sistema.

O difícil é fazer isso acontecer, desde que nós habitamos em um país chamado Brasil.

NOTA 5- O FARAÓ E A CHUTEIRA DE OURO

* Depois de ajudar o Egito a conquistar a classificação para a Copa da Rússia, após uma espera de 28 anos, o atacante Mohamed Salah, do Liverpool, continua firme na liderança da chuteira de ouro da UEFA, com 56 pontos e 28 gols.

Hoje sem duvidas é um dos melhores do mundo na sua posição, e que está sendo pretendido pelo Real Madrid no lugar de Neymar.

A relação mostra o TOP 10 dos artilheiros dos campeonatos europeus nessa temporada:

1º- Salah- Liverpool- 56 pontos- 28 gols;

2º- Messi- Barcelona- 50 pontos- 25 gols;

3º- Harry Kane- Tottenham- 48 pontos- 24 gols:

4º- Cavani- Paris Saint Germain- 48 pontos- 24 gols-

5º- Imobile- Lazio- 48 pontos- 24 gols;

6º- Jonas- Benfica- 46 pontos- 31 gols;

7º- Lewandowski- Bayer de Munique- 46 pontos- 23 gols;

8º- Icardi- Internazionale- 44 pontos- 22 gols;

9º- Cristiano Ronaldo- Real Madrid- 44 pontos- 22 gols e,

10º- Luiz Suarez- Barcelona- 42 pontos- 21 gols.

Apesar de Jonas ter maior número de gols, o peso do campeonato de Portugal é menor do que os demais.

NOTA 6- A GROTESCA NOTA DA FERJ

* A Federação de Futebol do Rio de Janeiro divulgou uma das mais grotescas notas já vistas no meio futebolístico, par justificar a queda do futebol carioca e seus estádios vazios.

Na verdade foi uma confissão da entidade da sua incompetência na direção do futebol local.

O trecho dessa nota joga a culpa em vários problemas que deveriam ser solucionados pela entidade:

¨A crise que passa o estado do Rio de Janeiro. Crise de autoridade; de respeito, financeira; a falta de segurança em todos os níveis; o horário de muitas partidas; os preços dos ingressos; a falta de estádios e ausência de ídolos; a qualidade de alguns elencos; o local do espetáculo, a falta de definição precoce do local de algumas partidas são algumas variáveis que merecem a atenção¨.

Achamos que o cartola Rubens Lopes está em outro planeta, desde que tudo isso que foi citado fica por conta de sua entidade.

Esse esqueceu de falar no modelo estrambelhado do campeonato, e de que enquanto os clubes pagam para jogar, a Federação enche as suas burras.

A FERJ cobra a taxa de 10% sobre os jogos do quarteto maior, e recebeu R$ 617 mil, enquanto o Botafogo teve um prejuízo de 1,4 milhões, o Flamengo com um negativo de R$ 979 mil, Fluminense no vermelho de R$ 379 mil, e o Vasco com R$ 314 mil negativos.

Essa é a realidade de um futebol que era o melhor do Brasil, e que a cartolagem conseguiu destruir.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- TROFÉU CANGALHA DE OURO

* O clubes do Rio de Janeiro que aprovaram o regulamento, e a FERJ que o elaborou, foram os vencedores do Troféu  ¨Cangalha de Ouro¨.

Na verdade criaram um monstro, mas nem os clubes, nem as mídias entenderam e hoje estão protestando contra a insanidade cometida.

Jamais vimos algo tão esdrúxulo, quando dezenas de jogos foram realizados do nada para o nada.

O resultado está na presença de público nos estádios, com um pouco mais de dois mil pagantes por jogo.

A competição foi dividida em quatro fases: a preliminar, a Taça Guanabara, a Taça Rio e a fase final.

Na primeira fase, formou-se um grupo com quatro clubes que fizeram a pior campanha em 2017, mais as duas que subiram da Série B estadual.

As equipes se enfrentaram em turno único, com os dois primeiros sendo classificados para a fase seguinte com 12 clubes, divididos em dois grupos de seis, jogando entre si no seu grupo, que disputaram a Taça Guanabara, cujo vencedor foi o Flamengo, que ficou classificado de forma automática para a semifinal do campeonato.

A Taça Rio seguiu o mesmo modelo e está chegando ao seu término.

O mais grotesco de todo esse regulamento Frankenstein é o absurdo que não se pode acreditar, ou seja, se o vencedor dessa fase for o Flamengo que conquistou a primeira, esse não irá ganhar o titulo estadual. e sim estará automaticamente na decisão do Carioca.

Irá aguardar um torneio eliminatório com os quatro clubes com mais pontos somados nos dois turnos, para decidir quem enfrentará num jogo único, com esse jogando pelo empate.

O Boa Vista será ressuscitado.

Por outro lado no caso de um outro clube ser o vencedor dessa segunda fase, haverá um mata-mata eliminatório com os dois campeões,  e com aqueles que ficaram de fora (2), com a vantagem de empate para os que venceram os turnos.

Os vencedores se classificam para a decisão final em dois jogos.

Vamos e venhamos, como o torcedor poderá entender uma fórmula mirabolante como essa.

Nem Freud nem outro psiquiatra iria conseguir desvenda-la.

E ainda perguntam qual a razão da falência do futebol brasileiro.

Os fatos estão ai.

A chuva de cangalhas caiu na FERJ e nos clubes que aprovaram algo tão surreal.

NOTA 2- TITE E O COMERCIAL DO BANCO ITAÚ

* Repetindo a dosagem de Dunga e Felipe Scolari, ambos perdedores da Copa, sendo o último protagonista chefe do inesquecível 7x1, o treinador Tite também está aumentando a sua poupança.

Desde ontem nas telinhas o treinador está dando uma boa preleção à população brasileira, numa campanha do Banco Itaú.

O comandante do time do Circo do Futebol já fez outras propagandas para a Samsung e Cimed.

É para que serve uma seleção, que para o bem do futebol brasileiro tem que ser eliminada na primeira fase.

Só assim a sociedade poderá sair do processo anestésico e tomar providencias contra a cúpula do Circo.

Como existe uma clausula de confidencialidade as partes não podem divulgar o valor do cachê do treinador.

Segundo o jornal Estado de São Paulo a campanha poderá render algo em torno de R$ 2 milhões.

Não é ilegal nem fere a ética e o treinador deve aproveitar o seu bom momento, antes de tornar-se um novo Scolari. 

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 3- O PRIMEIRO CAMPEÃO ESTADUAL

* Faltando uma rodada para que seja encerrada a Copa Rio Grande do Norte, o ABC já conquistou o título estadual com antecedência, desde que também foi o vencedor da primeira fase da competição.

Para que isso acontecesse o alvinegro de Natal não precisou entrar em campo, já que o maior rival, América sofreu uma derrota frente ao Santa Cruz, ficando sem condições de chegar a sua pontuação.

Este é o 55º titulo estadual dos alvinegros.

Nenhum clube do país conseguiu tal marca, sem falar que essa nova conquista foi o tricampeonato.

A campanha do ABC até aqui somou 11 vitórias, um empate e uma derrota.

Foram 28 gols à favor e oito contra, com 87,2% de aproveitamento.

Apesar dessa campanha, teve uma fraca média de público em seus jogos com 3.392 pagantes em sete partidas realizadas em casa, o que não é surpresa por conta da decadência dos estaduais.

Esse foi mais um campeonato fantasma.

NOTA 4- O TIRO DO BRAGANTINO SAIU PELA CULATRA

* O Bragantino saiu-se muito bem no gramado ao derrotar o time do Corinthians por 3x2.

Com relação a receita liquida do jogo o tiro saiu pela culatra, quando fez a transferência do seu jogo para o Pacaembu na certeza de que 30 mil corintianos iriam ao estádio.

A partida seria realizada no período da manhã, mas foi transferida para a tarde para atender a policia de São Paulo.

A Globo resolveu transmiti-la de forma aberta tanto para a capital, como para o interior do estádio. 

O olho grande do time de Bragança motivou um preço de ingresso salgado, o que ajudou mais ainda a ausência do público.

Apenas 14.153 pagantes estiveram no Pacaembu, com uma renda bruta de R$ 607 mil, e liquida de R$ 224.500,48.

Para quem esperava 30 mil torcedores e um total de R$ 1,2 milhões foi um decepção total.

Para efeito de comparação, o Bragantino recebeu no jogo contra o Palmeiras na quarta rodada com um público de 7.775 pagantes uma receita liquida de R$ 330.060,32, ou seja R$ 105.559,84 menor do que a do último domingo. Foi realizado em Bragança.

Aliás, pelo que estamos observando o torcedor do Corinthians parece não aprovar tais transferências, desde que na segunda rodada o São Caetano também trouxe o seu encontro para o mesmo estádio, que recebeu apenas 7.348 pagantes deixando um prejuízo de R$ 27 mil.

Na verdade nem tudo que reluz é ouro.

NOTA 5- O PAÍS DO CINEMA

* A telona continua dando banho nos estádios de futebol do Brasil.

¨Tomb Raider: A Origem¨, estreou na quinta-feira e foi o filme mais visto no fim de semana no Brasil, com 343 mil ingressos vendidos, e uma arrecadação de 6,6 milhões, segundo a ComScore.

Ficou à frente de ¨Pantera Negra¨, com 337 mil ingressos vendidos, e 5,8 milhões de arrecadação.

Em terceiro lugar ficou o filme ¨Os Farofeiros¨ com 335 mil, e R$ 5,3 milhões de arrecadação.

Em cinco semanas de exibição ¨Pantera Negra¨ já arrecadou R$ 106 milhões, levando 6,4 milhões de pessoas aos cinemas.

Para que se tenha uma ideia exata desse número basta comparar com o público do Brasileirão de 2017, que em 380 jogos levou aos estádios 6.020.170 pagantes. 

E ainda tem gente dizendo que o Brasil é o país do futebol.

Na verdade é o pais da corrupção.

NOTA 6- UMA PEQUENA NOTINHA

* Não é que o Central caiu no conto do árbitro de fora e da FIFA.

Os seus cartolas esqueceram do que aconteceu com o Salgueiro no jogo decisivo do estadual de 2017, que foi dirigido por um árbitro que tinha escudo da entidade maior do futebol mundial. 

De quem foi essa ideia?