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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A QUEDA DE OSWALDO OLIVEIRA

* O imbróglio que aconteceu entre o técnico Oswaldo Oliveira e o repórter Leo Gomide da Rádio Inconfidência, deu ao Atlético-MG o mote para a demissão do treinador ao juntar esse problema com os números do time nessa temporada, que na verdade são negativos.

Na manha de ontem esse caiu na dança das cadeiras. O primeiro técnico de um clube  da Série A a ser demitido na temporada.

Com relação a entrevista coletiva e a quase agressão ao profissional da imprensa mineira, veio comprovar o que sempre afirmamos sobre esse novo modelo do futebol brasileiro que nos pós jogos fingem que estão realizando uma entrevista, quando a realidade é bem outra.

Na verdade estão produzindo algo bem pasteurizado, programado e com os personagens escolhidos.

Os treinadores que se julgam que estão acima do bem e do mal não aceitam questionamentos, e os jornalistas concordam com isso e vão para o bla, bla, bla, com conteúdo zero.

Uma sessão pastelão.

Quando surge um como Leo Gomide que é muito conhecido em Belo Horizonte por seu trabalho sério, fazendo uma pergunta pertinente e fora das mesmices, teve como resposta uma tentativa de agressão.

Assistimos o vídeo publicado pelas mídias mineiras na sua integra, e não aconteceu nada além de que um bom questionamento.

Em nosso estado nas entrevistas, muitas vezes os repórteres pedem desculpas antes de fazer uma pergunta fora da linha.

Nos demais estados acontece a mesma coisa, e aquele profissional que ousa sair do script torna-se persona non grata do clube. 

Por conta disso o futebol vem perdendo o seu encanto, sem que os torcedores possam entender o que acontece em suas agremiações.

São coisas dos marqueteiros e dos patrocinadores, e do FEBEAPÁ que tomou conta desse esporte.

NOTA 2- O PALMEIRAS COLOCOU O NÁUTICO NA JUSTIÇA

* Acreditamos que o Náutico ainda não tomou conhecimento de uma ação de cobrança feita pelo Palmeiras na Justiça, no valor de R$ 333.384,20, que foi encaminhada na última quarta-feira (7).

Não sabemos qual foi o fato que levou o alviverde paulista a tomar tal posição.

A Juiza da 33ª Vara Cível de São Paulo, Gizele Valle Monteiro da Rocha, determinou três dias após a citação, para que o clube da Rosa e Silva, deposite, ao menos 50% do valor sob pena de penhoras e embargos.

Como a ação transcorre em São Paulo, o Náutico certamente ainda não foi citado, para que possa inclusive fazer a contestação.

NOTA 3- AS ELEIÇÕES DO CORINTHIANS

* Paulo Garcia que foi candidato a presidência do Corinthians, e ficou em segundo lugar na votação, ingressou na Justiça com um pedido de investigação nas urnas que foram utilizadas pelo pleito, por conta de uma possível manipulação.

O Ministério Público solicitou a busca e apreensão de todo o material que foi utilizado no processo.

Uma das urnas teve a comprovação de fraude verificada por uma empresa contratada por Garcia, que constatou após o encerramento da votação que essa foi adulterada.

Nada de novo, desde que eleições em clube de futebol sempre são suspeitas, e por isso a oposição jamais vence.

O agravante é que no encerramento do pleito as urnas deveriam ser fiscalizadas pelos fiscais de cada uma das chapas, mas não foram e procederam com a apuração de forma rápida.

Algumas dessas travaram e foram consertadas pelos funcionários da empresa responsável pelo sistema sem a menor fiscalização.

O que mais chamou a atenção dos oposicionistas foi o tumulto que aconteceu no final que tirou o foco das urnas, e que nas hostes corintianas está sendo acolhido como de forma proposital para que ninguém procedesse com a devida fiscalização.

Isso está com cara da Teoria da Conspiração.

Vamos aguardar o resultado da perícia, mas como em clubes um cargo maior que já foi oferecido ao grupo do candidato derrotado irá resolver o problema, e tudo terminará com uma saborosa pizza.

Em breve estarão assumindo a vice-presidência de futebol.

NOTA 4- SEM TIME A FEDERAÇÃO PAULISTA TEM A QUARTA MELHOR ARRECADAÇÃO

* Como sempre afirmamos o futebol brasileiro é surreal, e esse surrealismo é bem caracterizado no Campeonato Paulista quando a federação local tem a quarta maior arrecadação nos jogos realizados.

Só perde para o Palmeiras, Corinthians, Botafogo-SP.

Cinco clubes pagaram para jogar e acumularam prejuízos.

Ponte Preta, Ferroviária, Santo André, São Caetano e Red Bull são os penalizados.

A entidade cobra uma taxa de 5% sobre a Receita Bruta e já levou para os seus cofres R$ 514.226,00.

Quantos atletas esse ¨time¨ tem registrados.

O grave é que tira da renda bruta e não da liquida.

O futebol brasileiro é sugado por essas entidades que nada fazem a não ser registrar jogadores e cobrar taxas para tudo.

Outro fato bem interessante está ligado aos públicos dos jogos.

Palmeiras e Corinthians juntos somaram 168.987 torcedores, enquanto os 14 clubes restantes receberam 168.987 pagantes em suas arquibancadas.

O futebol paulista hoje só tem uma média razoável por conta desses dois clubes que são os seus sustentáculos.

NOTA 5- ACREDITE SE QUISER

* O único jogo de futebol que será realizado no domingo no Brasil, é o que envolverá Ferroviário x Maranguape.

Estava marcado para o dia de hoje, mas o Sindicato dos Atletas pela via judicial conseguiu susta-lo.

A Federação Cearense de forma ¨sábia¨ remarcou para o domingo, para atender a televisão.

Grotesco.

Um outro fato bem interessante e difícil de se acreditar está relacionado ao aeroporto Pinto Martins, cuja gestora proibiu a cobertura da imprensa na chegada das delegações do futebol.

O pessoal tem que se contentar ficar do outro lado da calçada esperando algum atleta passar.

A televisão tem três minutos para imagens, sem nenhuma entrevista.

Acredite se quiser.

* Fonte: Alan Neto- Jornal O Povo.

Escrito por José Joaquim

 O futebol foi prejudicado pelo continuísmo dos cartolas, que gerou o caos que está instalado, e que criou condições que figuras como Ricardo Teixeira, José Marin, Del Nero e tantas outras desse nível tivessem longas permanências em seu comando.

Os dirigentes ao assumirem os cargos só pensavam no futuro, com mais uma reeleição, e foram gostando, se perpetuaram e afundaram o esporte, que vive hoje dias de desespero.

Com a nova legislação com exceção do Circo Brasileiro de Futebol, os dirigentes de Federações e clubes ficaram privados do continuísmo exacerbado, mas na realidade trata-se de uma medida inóqua, quando laranjas serão ativados, e guardarão os seus lugares para a próxima temporada.

Uma perpetuação de longos anos como aconteceu no Circo com Ricardo Teixeira transformando-o em um antro de corrupção.

Os acontecimentos comprovam e falam mais alto.

O cartola assume uma Federação com um salário de R$ 25 mil pago pela entidade maior.

Além disso tem um sistema ao seu redor que lhe dá uma cobertura que calculamos em mais de R$ 30 mil. Secretaria, carro com motorista, cartão coorporativo para as despesas de almoço e jantares, telefone, e uma outra série de penduricalhos.

Diversas viagens, muitas vezes para o exterior por conta do Circo.

Por outro lado uma imagem que era desconhecida ganha as mídias.

Acontecia uma empolgação, e a reeleição era a solução, desde que largar um osso tão gostoso seria impossível.

O mais grave é que os cartolas tornaram-se donos de suas entidades, onde o público foi misturado com o privado.

O nepotismo corre solto.

O mesmo acontece nos mais diversos clubes, quando assume um dirigente desconhecido, começa a aparecer, a utilizar as mordomias do cargo e a mosca azul passa por sua orelha e o desejo de continuar fala mais alto.

As vezes passa de pai para filho.

Não existe transparência em boa parte das agremiações, e não sabemos o que acontece nos seus intramuros. No final os rombos aparecem.

O futebol é sem duvida o exemplo do mal que faz o continuísmo e dos casuísmos adotados, desde que a ambição, o apego aos cargos e as benesses que trazem consigo, tornaram-se os ingredientes de algo assustador, pensando-se em tudo, menos no engrandecimento do esporte.

Na verdade precisamos de um profissionalismo eficaz, de clubes empresas que iriam contribuir para o avanço desse esporte.

Não entendemos o amor e o apego dos dirigentes a um cargo que na verdade é estressante.

Só as benesses compensam, enquanto o produto futebol está sendo dizimado.

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro é um verdadeiro bode perdido em uma sala cheia de louça, com um resultado previsível de que todos objetos sejam quebrados.

As médias dos públicos dos diversos estaduais refletem o recado das arquibancadas que já mais suportam esse tipo de competição.

Existe um antigo ditado que diz- ¨A voz do povo é a voz de Deus¨.

Esse apego que as Federações estaduais tem com esse campeonato é algo que beira ao grotesco, desde que foram as responsáveis pela decadência latente, que assolou a competição , sem terem o cuidado de formatarem algo para substitui-la.

Deu no que deu, e hoje essas estão chorando o leite derramado. Em 2013, a Stochos Sports Entertaiment, uma das maiores consultoras esportivas do mundo, divulgou uma pesquisa, em que mostrou o recado do torcedor sobre os estaduais.

Já mostramos há um bom tempo, que uma pesquisa representa a amostra das tendências futuras, e nenhum segmento que gerencia o futebol em nosso país tomou o menor interesse em analisa-la, e assim procurar alternativas que pudessem atender os clubes.

Na ocasião, a Stochos entrevistou 8.333 pessoas, com idade acima de 16 anos, que gostavam de futebol, e os números retrataram uma realidade que já sabíamos e que os cartolas fingiam não acontecer.

A pergunta da pesquisa teve o seguinte teor: ¨Qual o Campeonato no Brasil de maior interesse dos torcedores¨.

As respostas tiveram os seguintes percentuais: Brasileiro (46,3%), Libertadores (29,2%), Copa do Brasil (14,%), Estaduais (6,5%), e Não responderam ou não lembraram (2,4%).

O recado com relação aos estaduais foi bem claro, estando esse modelo de competição em uma linha decrescente, quando em 2011 tinha 12,1%, caindo em 2012, para 7,66% e, finalmente, em 2013, para 6,5%.

Uma curva bem acentuada e que mostrava um destino traçado para a morte dessa competição, o que de fato está acontecendo, com os números acachapantes da presença de público nos estádios.

Os cartolas não buscaram alternativas para o problema, e insistiram na continuidade de algo que estava condenado há um bom tempo.

Para que se tenha uma ideia, nunca em nosso estado assistimos um jogo com menos de 200 pagantes como vem acontecendo, nem nos tempos do Vovozinha.

As ruas deram um recado e os ¨inteligentes¨ gestores colocaram tampões nos ouvidos para não receberem as vozes dos torcedores, e com isso ajudando na falência de muitos clubes que poderiam estar disputando mais uma divisão nacional.

Por conta disso, é que em pesquisas mais recentes, aparece um percentual de 29% da população acima dos 16 anos que não gosta de futebol.

Na verdade, tudo isso que está acontecendo no momento já tinha sido anunciado, e isso representa o resultado do destrambelho que é a linha mestra dos cartolas do futebol nacional.

O ano de 2018 será marcado pela maior derrocada dos estaduais.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- DEPENARAM O CARCARÁ 

* A Copa do Nordeste teve a sua continuidade com dois jogos e pouco público.

Em São Luiz o Sampaio Corrêa depenou o Salgueiro, com um placar acachapante de mais um 4x0.

Na verdade tal fato não espanta para quem entende pelo menos um pouco de futebol, desde que mesmo colocando um time alternativo no encontro anterior, o time do Sertão Central jogou 4 partidas em nove dias.

Com um elenco bem reduzido, obvio que seria impossível para o time escapar desse assassinato.

Deu no que deu. Levou 11 gols e marcou apenas 4.

No segundo jogo o Botafogo-PB derrotou o Náutico por 2x1.

A equipe alvirrubra fez um bom primeiro tempo, saindo à frente do marcador, mas permitiu que o Belo paraibano virasse o placar com o segundo gol de bola parada.

No segundo tempo a partida piorou na sua qualidade por conta do jogo Infraero.

Uma quinta-feira ruim para o futebol de Pernambuco.

NOTA 2- O CIRCO E O ÁRBITRO DE VÍDEO

* O jornalista Paulo Cobos, da Espn Brasil publicou alguns dados bem importantes com referencia as receitas e custos do Circo do Futebol Brasileiro, e o que representaria na implantação do VAR.

Os gastos com o sistema seria de R$ 20 milhões, mas certamente deverá ser bem menor, desde que não confiamos nessa entidade. 

FATURAMENTO EM 2016- R$ 590 milhões- 3% do VAR,

PATROCÍNIOS- R$ 411 milhões às custas dos clubes,

LUCRO LIQUIDO ENTRE 2013-2016- R$ 191.122 milhões- 10% do VAR,

DEL NERO recebe mais de R$ 200 mil mensais. Com os encargos os valores chegam a R$ 5 milhões. Um quarto do VAR,

Ajuda de custo de R$ 20 mil (em 2017 foi de R$ 25 mil) a cada presidente de Federação (27), totalizando R$ 6,5 milhões,

No total o Circo colocou no seu balanço o repasse de R$ 26 milhões para essas entidades.

Daria para pagar o VAR, e sobraria R$ 6 milhões,

A entidade da Barra da Tijuca gastou com despesas administrativas R$ 119 milhões, inclusive os custos com um helicóptero e um jato do mais alto nível, para os passeios de sua cartolagem. O VAR custaria 17% dessas despesas.

Obvio que o Balanço de 2017 irá apresentar valores mais altos, mas os anteriores demonstram de forma clara que o Circo tem todas as condições de bancar o árbitro de vídeo.

Embora o jornalista não tenha citado no seu trabalho existe algo que daria para cobrir uma parte grande desses gastos, e está relacionado a taxa de 5% cobrada pelas Federações nos jogos dos campeonatos nacionais que sempre pertenceram a entidade maior.

Com o retorno para os seus cofres o Circo poderia ter R$ 14 milhões.

As Federações não tem nada com competições nacionais, e entram pela porta do fundo.

O problema maior é que o futebol virou uma sinecura, e da pior qualidade.

NOTA 3- O COTIDIANO DO FUTEBOL BRASILEIRO

* O futebol brasileiro é aquele que de tudo tem um pouco.

Só não tem bons jogos e craques nos gramados.

As cenas do seu cotidiano são repetitivas.

Só mudam os personagens.

Ao lermos pela manhã os noticiários esportivos nos deparamos sempre com algum malfeito ligado ao esporte da chuteira.

Tantos jogos no mesmo dia, e nada de bom à se comemorar.

Os jornais mineiros destacaram a cobrança da FIFA ao Cruzeiro de US$ 550 mil por conta do pagamento referente a duas parcelas não quitadas pela transferência de Martin Pisano, que aliás com mais de um ano no time nunca jogou uma competição oficial.

Ainda nas Minas Gerais as maiores manchetes estão relacionadas a tentativa de agressão feita pelo técnico do Atlético-MG, Oswaldo de Oliveira a um repórter da Rádio Inconfidência, por conta de uma pergunta sobre o jogo em Rio Branco.

O técnico não gostou e partiu para cima do profissional.

Na chegada do time a Belo Horizonte o gerente do Galo, Alexandre Gallo informou que o repórter está proibido de entrar no Centro de treinamento do clube.

No Rio de Janeiro que continua lindo apesar das balas perdidas, as notícias esportivas deram destaque ao apedrejamento do ônibus do Botafogo quando da saída do aeroporto, por conta da eliminação da Copa do Brasil, com o time sendo derrotado pelo Aparecidense-GO.

Quem sofreu foi o ônibus.

Um outro destaque está relacionado aos rombos do Vasco da Gama, que na primeira auditoria foi detectado um débito de R$ 26 milhões do FGTS, e 12 milhões do Profut.

Chegando em São Paulo, mais uma cobrança da Justiça por conta de um debito contraído e não pago pelo Corinthians.

Essa é grotesca pelo quantidade de credores para um único caso, e mostra o fatiamento dos direitos de um jogador de futebol.

O pai de Carlinhos, atacante do alvinegro, juntamente com duas empresas e mais um terceiro interessado, conseguiu na Justiça bloquear R$ 372.024,15 das contas do clube para pagamento da divida.

A cobrança se refere a oito parcelas no valor de R$ 50 mil cada (com correções) que não foram quitadas e são relativas a 50% dos direitos econômicos do jogador vindo do Novorizontino.

O mais interessante desse imbróglio é que a FIFA não permite a presença de terceiros nas negociações de jogadores.

O advogado corintiano não vai recorrer, desde que o débito realmente existe.

Esse sem duvida é o verdadeiro futebol brasileiro.

Procuramos algo em nosso estado, mas como o futebol local é um nada, obvio que não existe nenhum assunto a ser divulgado, a não ser o bla-bla-bla dos dirigentes em suas famosas coletivas.

NOTA 4- O MODELO DA COPA DO BRASIL NÃO PERDOA

* A primeira fase da Copa do Brasil começou com 80 clubes, mas por conta do seu Regulamento que tem por base o Ranking do Circo, cujo melhor ranqueado atua na primeira fase como visitante com o direito de um empate. Nos quarenta jogos realizados sobraram apenas 10 mandantes.

O restante foi eliminado por conta 17 derrotas e 13 empates.

Dos 27 estados participantes restaram 17.

A maioria dos degolados foi do Norte do país, que terminou com um único representante, o Remo do Pará.

Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe e Distrito Federal foram os estados retirados da competição.

Entre os quarenta clubes que continuaram na Copa, 17 pertencem a 4 estados-  Paraná (5), Santa Catarina (5), São Paulo (4) e Rio Grande do Sul (3), o que representa 42,5% do total.

Alagoas (2), Bahia (2), Ceará (2), Goiás (3), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Minas Gerais (3), Pará (1), Pernambuco (3), Piauí (1), Pernambuco (3) e Rio de Janeiro (1) completam a tabela.

São fatos como esse que deveriam incentivar um maior apoio ao futebol do Norte que está muito abaixo das demais regiões.

NOTA 5- UM TWITTER HOMOFÓBICO

* O canal Esporte Interativo cometeu um erro grave e irresponsável para um canal vinculado aos esportes em especial ao futebol, ao publicar um twitter convocando os torcedores para opinar sobre o resultado do jogo entre São Paulo e Bragantino.

Até aí tudo bem, algo que poderia garantir a sua audiência. Pisou na bola na tentativa de fazer humor com o futebol ao colocar a imagem de um veado acoplado a mensagem enviada.

Além disso a escrita em inglês posta na imagem estava errada, com as palavras Keep Goin, que não existe nessa língua e sim Keep Going que traduzida para o português quer dizer ¨seguir em frente¨.

O São Paulo publicou uma dura nota contra o sentido homofóbico da mensagem, e o Esporte Interativo pediu desculpas.

Na verdade foi um episódio que mostrou o nível do atual jornalismo esportivo brasileiro, aliado a um analfabetismo na língua inglesa.

Humor é outro segmento.

NOTA 6- PERGUNTAR NÃO OFENDE

* Os times do Cruzeiro e Corinthians foram aqueles que tiveram as maiores ajudas do apito amigo em 2017, conforme o Radar do Circo do Futebol que mapeia os erros das arbitragens no Brasileirão.

Ambos tiveram lances favoráveis por cinco vezes.

O mais prejudicado foi o Palmeiras, com seis erros desfavoráveis (cinco pênaltis não marcados e um gol de impedimento).

Sem querer ofender perguntamos: será que a razão desses clubes votarem contra a implantação do VAR tem alguma coisa com a ajuda anterior?

O alviverde votou de forma favorável.

Uma pergunta que merece uma boa resposta. 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O MESMO SPORT

* O Santos do Amapá é um time modesto com pouco a apresentar.

Do outro lado o Sport, que pela lógica do futebol deveria ter ganho a partida contra esse de forma fácil, mas isso não aconteceu.

O desespero do técnico rubro-negro, Nelsinho Baptista motivou a escalação do volante Felipe Bastos sem as devidas condições.

Teve um 2017 praticamente parado, e só jogou pelo Corinthians 7 vezes, assim mesmo entrando no segundo tempo.

Deu no que deu, ao bater uma falta sentiu uma velha contusão.

Não vamos falar do jogo, desde que esse não existiu, com o futebol bumba-meu-boi, e o Sport com um primeiro tempo medíocre, com um 0x0 contra uma equipe frágil, sem nenhum destaque.

Um time amador.

A defesa do clube da Ilha do Retiro na bola alta é algo grotesca, a zaga foi trocada mas os vícios continuaram.

Quando pensávamos que o time rubro-negro iria  ter uma melhora nesse jogo, estávamos errados, desde que os erros continuaram, e o futebol apresentado foi de qualidade duvidosa.

O nosso divertimento foi com o FEBEAPÁ na transmissão, quando o comentarista Paulo Cesar Vasconcelos passou o tempo todo falando do gramado. Tudo por conta da péssima qualidade do jogo.

Depois disso ficamos certos que a sua real profissão não é o jornalismo, e sim agronomia.

Entende de gramado como poucos.

O Sport tem que melhorar muito, dispensar alguns jogadores, desde que da maneira que está se apresentando já é um sério candidato ao rebaixamento no Brasileirão.

O placar final de 2x1 mostrou a realidade do jogo.

Nos vinte jogos realizados pela Copa do Brasil, apenas cinco mandantes passaram para a segunda fase.

Um massacre desde que alguns empataram.

NOTA 2- OS BONS PRESSÁGIOS PARA O NÁUTICO

* Na Roma antiga, como nas outras civilizações existentes na mesma época, tentava-se conhecer a vontade dos Deuses desvendando as entranhas dos amimais sacrificados, especialmente o fígado.

Os sacerdotes estudavam os diversos presságios, que poderiam ser bons ou maus.

Era um modelo que indicava um acontecimento futuro.

Por outro lado no mundo moderno são utilizadas as estatísticas para as previsões nas competições.

Analisamos a situação do Náutico.

Os ventos favoráveis sopram nos Aflitos, se compararmos o ano de 2004 que foi o último da conquista do estadual pelo alvirrubro, com o atual. 

Pesquisando no site sr.goool que é aquele que tem o melhor acervo dos números do futebol brasileiro, detectamos um bom presságio para o Náutico.

A sua atual campanha é melhor do que a de 2004.

Em seis jogos somou 11 pontos (3 vitórias, 2 empates e 1 derrota). Além disso marcou 12 gols, tendo o melhor ataque da competição.

Há 14 anos atrás, o time dos Aflitos, com os mesmos seis jogos tinha conquistado 10 pontos (3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas).

Na final do campeonato conquistou o título jogando contra o Santa Cruz.

As estatísticas até o momento acenam com um bom presságio para o Náutico, e a prata da casa que vimos jogar na terça-feira poderá ser o grande mote para o seu futuro.

É preciso ter paciência.

NOTA 3- APESAR DO GRANDE PÚBLICO O CRUZEIRO PAGA PARA JOGAR

* Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.

O Cruzeiro é o clube brasileiro que tem o maior público entre todos os que participam dos estaduais.

Apesar disso, e por conta de uma focagem equivocada na relação aos preços dos ingressos, os seus três jogos deram prejuízos.

O futebol é um negócio como outro qualquer e enseja lucro nas suas atividades, entretanto o time Celeste no desejo de encher o Mineirão não calculou a relação de despesas e receitas, e assim estabelecer um preço razoável dos tickets, para que não tenha um vermelho nos movimentos financeiros.

Não precisa ser muito elevado, como também não pode e não deve ser reduzido.

A racionalidade indica que a fórmula ideal seria aquela que pelo menos sejam cobertos os custos de uma partida.

Em três jogos como mandante, o Cruzeiro levou ao estádio 100.289 torcedores, com a Receita Bruta de R$ 1.390.532,00 e -R$ 21.453,86 de Renda Líquida.

O preço médio do ingresso é de R$ 13,82.

Por outro lado o rival Palmeiras recebeu no Allianz Parque com os mesmos três jogos, 96.104 pagantes, com a Renda Bruta de R$ 6.259.913 e uma Renda Liquida de R$ 4.078424.

O preço médio do ingresso é de 65,14.

O lucro dos jogos do time alviverde é grande, mas o valor do ticket é elitista.

Como esse tem público cativo vai levando de forma tranquila.

O estádio palmeirense também fica lotado.

O Cruzeiro marcha na contramão das finanças, quando leva  maior público e fecha o movimento financeiro no vermelho, ou seja é bem obvio que os cálculos estão errados.

Sem precisar elitizar, aumentando o preço médio para R$ 25, que é adequado, no final teria lucro e não pagaria para jogar.

Trata-se na realidade de uma questão de competência, que sobra no Palmeiras.

NOTA 4- O FIM DA ÉTICA NO FUTEBOL

* O modelo do novo futebol brasileiro fere totalmente os princípios da Ética.

Existe uma falta de respeito entre os clubes.

O caso de André atacante do Sport com o Grêmio, é a comprovação de que essa palavra desapareceu do vocabulário da cartolagem.

O rubro-negro tem sido vítima dos ataques de alguns clubes com relação aos seus jogadores.

O primeiro foi Diego Souza,  que foi inoculado pelo vírus transmitido pelos empresários, passou a fazer pressão para ser transferido para o São Paulo.

Conseguiu o intento mas o Sport não abriu mão dos seus direitos.

A seguir veio Rithely que afastou-se dos treinamentos por conta das propostas do Internacional e Atlético-MG.

O Sport não o liberou e o assunto morreu.

A bola da vez é André que há um bom tempo estava namorando no escuro com o Grêmio, através de André Zanotta, diretor executivo, inclusive acertando todas as condições do contrato.

Os jornais de Porto Alegre estamparam que esse tinha afirmado que estava ¨doido¨ para vestir a camisa do tricolor, e ser comandado por Renato Portaluppi.

O mais interessante é que o Sport como o marido traído foi o último a saber, quando os gremistas procuraram a sua diretoria com uma oferta de R$ 6 milhões por 50% dos direitos econômicos do atleta, que tem um vinculo com o Corinthians de 30% do seu valor.

O clube da Ilha do Retiro refugou e pediu o dobro.

Picado pela mosca azul, André começou a pressão para ser liberado, e o primeiro ato foi o de não viajar para Macapá, onde o Sport jogou no dia de ontem.

Em um país civilizado o Grêmio antes de fechar um contrato com o atleta deveria ter procurado o seu clube de origem, o que demonstra a falta de ética dos que fazem o futebol brasileiro.

O que mais se ouve em Porto Alegre é o desejo desse atleta de trocar de camisa.

São coisas do futebol brasileiro.  

NOTA 5- QUE FUTEBOL É ESSE?

* No estadual carioca oito clubes estão pagando para jogar.

Os prejuízos acumulados durante a Taça Guanabara afetam tanto os grandes como os pequenos.

Para os chamados maiores é algo assustador.

Os números são os seguintes:

CABOFRIENSE- -R$ 8.2309,74,

MACAÉ- -R$ 20.551,01,

BOA VISTA- -R$ 14.737,05, 

MADUREIRA- -R$ 34.743,63,

VASCO- -R$ 72.725,79 (1 jogo),

FLUMINENSE- -R$ 345.120,30,

BOTAFOGO- -R$ 603.364,32 e,

FLAMENGO- -R$ 607.391,34.

Que futebol é esse?