A queda livre do futebol brasileiro em todos os seus segmentos é um produto de vários fatores, e entre esses o falso modelo de formação de atletas.

Existe um sistema na maioria dos clubes que é o de fingir que forma, quando na realidade deforma.

Pernambuco é um exemplo com seus clubes contratando dezenas de atletas, aproveitando pouco as suas bases, se é que essas existem de verdade.

A formação com poucas exceções nunca foi trabalhada de forma correta no Brasil. Não existe uma metodologia de trabalho, uma unificação do sistema de forma vertical, com o profissional.

Não temos muitos profissionais na área que estejam preparados para o trabalho no setor.

A maioria dos treinadores é de ex-atletas sem o devido preparo.

Não temos nada contra, mas para que esses sejam bem aproveitados deveria ter um processo também de formação.

Hoje quando um atleta consegue ascender ao profissional chega sem os fundamentos principais,  e isso é observado durante os jogos.

Cabeceiam de olhos fechados, marcam a bola e não o adversário, não sabem chutar, entre outras coisas.  

Em nosso estado quantos jogadores da formação são aproveitados? Poucos e assim mesmo nenhum que apresente um futuro promissor.

O Sport tem alguns reservas, com defeitos de formação.

Everton Felipe despontou, mas estancou durante o processo, e teve uma grave contusão que o tirou dos gramados.

Os clubes disputam diversas competições durante a temporada que vão do nada para o nada. O tempo gasto deveria ser aproveitado para o ensinamento dos fundamentos, algo muito raro nesse setor.

Nenhum desses tem um Centro de Treinamento específico  para as bases, como acontece com alguns clubes do Sudeste, e tal fato ajuda a reduzir a capacidade de formação.

Um amigo nos fez uma pergunta interessante sobre o assunto: qual a razão de que nas décadas anteriores os times eram compostos por jogadores que vinham da base e com qualidade, e hoje são raros os que desabrocham?

Um fato que não é analisado serve para a resposta a tal pergunta.

Os garotos desde tenra idade começavam com a bola de meia, depois de borracha, em peladas de ruas. Aprendiam os dribles, o equilíbrio e a agilidade, que eram levadas para os clubes.

Na época só existia a categoria juvenil, e nessa os treinadores os preparavam de forma definitiva para a profissão.

Hoje os jovens trocaram a bola de meia pelos celulares, e a formação começa em escolinhas que ganham dinheiro e pouco produzem.

Em 2012 os investimentos dos chamados grandes clubes brasileiros nas categorias inferiores era de 14,2% de suas receitas.

No ano de 2016 essa foi de 14,5%, ou seja não houve crescimento.

Para o futebol regional que não tem grandes recursos, a solução é sem duvida as suas bases, e como elas não são bem formatadas, o que vem acontecendo é a resultante do falso trabalho de formação, que exige também uma boa escolaridade. 

* Por Lohanna Lima 

O desfecho da turbulenta e vergonhosa eleição no Vasco da Gama traz uma reflexão assustadora- ou, pelo menos, deveria- sobre a perigosa relação do poder excessivo dos dirigentes nos clubes de futebol do Brasil.

Vários deles passam anos e anos, de maneira quase intocável, dentro das agremiações, tomando decisões que muitas vezes servem apenas para alimentar seus próprios egos e vaidades e que passam longe de ser a melhor solução para o clube, é o que realmente importa quando alguém firma o compromisso de comandar uma instituição esportiva, representando assim milhares de apaixonados torcedores. 

A última gestão de Eurico Miranda foi marcada por uma relação de amor e ódio em São Januário e terminou (?) com o agora ex-presidente tentando forjar votos para permanecer a todo custo no poder e desrespeitando o desejo da torcida que, por meio de seus sócios torcedores, elegeu de forma legal Júlio Brant à presidência do Vasco com a maioria dos votos.

Fora do comando geral, mas com um novo cargo dentro do clube, Eurico é agora o presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco da Gana e já provocou o novo mandatário, Alexandre Campello, que para Eurico só chegou à presidência do Vasco porque recebeu seu apoio ao apagar das luzes.

Outros clubes também passaram, recentemente, por momentos em que dirigentes meteram os pés pelas mãos, claramente por uma questão de ego. É difícil concorrer com Eurico nesse quesito, e um fato é que muitos dirigentes aproveitam-se de conquistas passadas para manter alianças dentro dos clubes.

No Internacional, Vittório Pífero fez parte da gestão campeã da Libertadores de 2006, como vice-presidente de futebol, assumiu a presidência em 2007, levou o Colorado à conquista do bicampeonato da América em 2010.

O presidente tinha tudo para ser lembrado como um dos homens mais vitoriosos do Internacional, mas seu retorno em 2015 deixou um gosto amargo para a torcida colorada. Com uma série de decisões questionáveis, o clube foi rebaixado para a Série B do Brasileiro em 2016- algo tratado pela imprensa gaúcha como tragédia anunciada.

Mário Celso Petraglia é outro que transita entre o amor e o ódio na torcida do Atlético-PR. São mais de 20 anos dentro do clube e alguns momentos de tensão. Conhecido pelo temperamento difícil e entrevistas fortes, o dirigente também faz a linha autoritária, que lembra o próprio Eurico.

Atualmente no conselho deliberativo do Furacão, Petraglia brigou com a principal organizada do clube e proibiu a presença de materiais e faixas na Arena da Baixada. O primeiro desentendimento aconteceu em 2016, depois de um protesto dos integrantes no Aeroporto de Curitiba.

Nem todo dirigente que em algum momento participou de conquistas ou fez um bom trabalho está apto a ser ¨o homem forte¨ de um clube eternamente, e isso precisa ser entendido. A experiência ajuda, mas a profissionalização da gestão é algo cada vez mais necessária no país, tendo em vista a situação do futebol brasileiro em geral.

As pessoas passam, e o clube fica.

Sempre foi assim, sempre será.

* A autora é mineira, jornalista, repórter do Super FC do Jornal o Tempo, e da Rádio Super Notícia-FM.

NOTA 1- O SPORT CONTINUA DEPRESSIVO 

* Nelsinho Baptista está parecendo com um bode perdido numa sala com louças, e a escala do Sport no jogo de ontem caracteriza tal fato, mostrando que o treinador está totalmente fora de foco.

Jogar com o Central com quatro volantes e sem um meia armador seria bem obvio que não daria certo, e na realidade isso aconteceu.

O time rubro-negro conseguiu empatar de forma injusta com um gol de bola parada, e com a ajuda do goleiro amigo que falhou no lance.

Ainda nos 25 minutos do primeiro tempo o técnico do time da Ilha do Retiro fez uma substituição, quando observou os erros que foram cometidos. Saiu o volante Thallysson e entrou o atacante Leandro Pereira que continuou no banco, dede que não apareceu em nenhum momento no gramado.

Aliás pensávamos que esse jogador não estava mais no elenco.

O Central tinha o domínio do jogo quando abriu o placar aos nove minutos do primeiro tempo, e continuou sendo mais efetivo, foi quando Anselmo resolveu tirar Júnior Lemos do jogo com uma falta violenta, sem receber o cartão amarelo do bonzinho Rufino Filho.

Aliás o que aconteceu com o meia centralino durante a partida foi sem duvida uma perseguição, com os jogadores rubro-negros se revezando nas faltas contra esse. 

Sem Júnior a Patativa perdeu muito de sua qualidade.

O jogo no geral foi péssimo com o Central sendo o menos ruim.

O Sport tem a tática Infraero com as bolas sendo alçadas na área do adversário como a sua arma. Não deu certo.

Continuamos a afirmar que o rubro negro não tem defesa, não tem meio de campo, não tem ataque e agora também não tem treinador, e continua sendo um time depressivo e levando a depressão os seus torcedores.

Cinco jogos seguidos e não conseguiu apresentar um mínimo do que possa ser chamado de futebol.

O peladão no Luiz Lacerda só teve 45 minutos de bola correndo, e 45 de bola parada. Mais um empate (1x1) para ser contabilizado.

Também tivemos durante o jogo, a atuação do FEBEAPÁ com muita intensidade.

Haja paciência.

NOTA 2- HAJA EMPATE NO CAMPEONATO FANTASMA

* Três empates de 1x1 foram os resultados dos jogos do campeonato Fantasma realizados ontem.

O Sport como já mostramos na nota acima empatou com o Central, e no período da noite foi a vez do Náutico e Santa Cruz.

Nos 23 jogos realizados tivemos 15 empates e apenas 8 vitórias, ou seja 65% do total.

Esse é o nosso futebol.

O Santa Cruz de forma milagrosa escapou de uma derrota no seu jogo contra o Salgueiro no dia do seu aniversário, desde que foi dominado totalmente, e só escapou por conta da atuação do goleiro Thiago que se redimiu da falha que originou o gol do time adversário.

Teve um gol favorável e que não foi acusado pelo auxiliar, mas em compensação no final do jogo o árbitro não marcou um pênalti para o time do Sertão Central.

O tricolor continua invicto em vitórias, e na tabela de classificação está bem próximo da degola.

Vamos e convenhamos o seu time é ruim, desorganizado.

O Salgueiro mais uma vez está dando uma lição para os técnicos de nossos ex-grandes clubes que falam muito de que os seus times não estão entrosados por conta de muitas contrações.

O Carcará no seu time titular conta apenas com dois jogadores da temporada passada, os demais são novos, e mesmo assim está bem formatado, jogando um bom futebol.

O FEBEAPÁ também esteve em Salgueiro.

Enquanto isso na cidade da Renda o Náutico empatou na bacia das almas com o Pesqueira,  que é lanterna da competição.

Uma pelada das antigas várzeas.

Como poderemos ter público com tanta mediocridade?  

NOTA 3- O CONTROLE FINANCEIRO DA UEFA

* O Fair Play Financeiro da Uefa tem conseguido bons resultados no futebol europeu.

Os maiores clubes do Velho Continente tiveram um crescimento em 2016, com um faturamento de 18,5 bilhões de euros, perante os 16,8 bilhões de 2015 e 15,9 bilhões de 2014.

Os direitos de TV movimentaram 6,3 bilhões, e os valores oriundos da UEFA outros 1,9 bilhão de euros.

A TV é responsável po 8,2 bilhões de euros (44% do total).

Os patrocínios geraram 4,4 bilhões de euros e vendas de produtos 1,7 bilhão de euros, totalizando 6,1 bilhões em marketing (33% do total).

Os estádios foram responsáveis por mais 2,8 bilhões (15% do total). Os 1,4 bilhão restantes são de outras receitas.

Sem duvida o faturamento cresceu por conta do controle financeiro dos clubes, do chamado Financial Fair Play, que permitiu a obtenção do melhor resultado liquido de todos os tempos.

Enquanto as receitas cresceram, os prejuízos tiveram redução.

Os clubes encerraram 2016 com prejuízos somados de -269 milhões de euros, frente aos -323 milhões de 2015 e -490 milhões de 2015. Uma redução de 84% das perdas.

Trata-se de algo bem importante que demonstra a necessidade do controle financeiro dos clubes, embora saibamos que a concentração de renda é grande, e o crescimento dos clubes médios tenha sido relevante, mas apesar disso, esses estão ficando mais distantes dos maiores.

Nada mais nada menos, daquilo que a economia dita, ou seja isso é a resultante do processo de consolidação das grandes marcas globais, frente a clubes médios.

* Números do consultor de empresas Amir Somoggi.

NOTA 4- O GRANDE SHOW DA NFL

* A previsão é de que 120 milhões de espectadores estarão em todo o mundo com os televisores ligados no Super Bowl, que decidirá o campeão da FNL, que acontecerá na cidade de Minneapolis no estado de Minnesota, Estados Unidos na noite de hoje.

Com ingressos vendidos de forma antecipada, a entrada mais baixa com o valor de US$ 3.139 (R$ 9.939), e uma cadeira por US$ 6.075 (R$ 19.236).

Na verdade é um dos maiores eventos esportivos do mundo, que é tratado como um espetáculo.

Os norte-americanos são fantásticos com relação aos seus esportes, por conta de uma organização exemplar, e a seriedade das disputas.

Philadelphia Eagles e New Englands Patriots serão os protagonistas desse grande evento.

Para que se tenha a ideia da paixão por esse esporte, a previsão é que 10% da população ativa dos Estados Unidos, faltará ao trabalho na segunda-feira.

A dimensão desse espetáculo está nos números previstos: 14,5 bilhões de batatinhas fritas serão consumidas, 36 milhões de toneladas de Guacamole, 52 milhões de pack de cerveja com seis garrafas, 14 bilhões de hambúrgueres, e como não poderia deixar de acontecer, serão consumidos 12 milhões de baldes de pipoca.

No show do intervalo o astro será Justin Timberlake.

O final seria mais feliz se o Eagles saísse vencedor, desde que o seu último título foi o ano de 1960.

NOTA 5- O FUTEBOL CEARENSE VISTO POR ALAN NETO

* Enfim encontramos um jornalista do Nordeste criticando os fracos estaduais.

Alan Neto é colunista do Jornal O POVO e tem credibilidade entre os torcedores cearenses. Em sua coluna da última sexta-feira traçou o perfil do Estadual do Ceará, com poucas linhas disse a pura verdade.

¨ENFASTIADO de tantos jogos ruins, peladas a granel, torcedor nestes tempos bicudos, foge dos estádios como o vampiro corre da cruz.

Há um motivo? Vários. Principal deles. Partidas sem expressão, pluralidade de times medíocres, quem se arrisca a sair de casa? Só um doido varrido.

FORTALEZA, ensejo de motivar a sua inflamada torcida, arriscou baixar o ingresso pra R$ 20 e R$ 10, contudo optando levar seus jogos pro Castelão. Tem prejuízo sim, porém, uma forma de trazer o torcedor pra mais perto, nada mais convidativo que ingresso barato.

CEARÁ, prefere seguir outra trilha, com horários tresloucados. Não mexe no preço, resultado é a ausência da torcida.

INSTILE-SE a concorrência cruel da televisão, como é ela que paga, manda, desmanda, faz o diabo a quatro.

TIRO pela culatra. Ganhar guerra de audiência? Como se pelada fizesse o torcedor ficar preso à telinha. Quanto vencer a guerra, essa vitória se assemelha aquela de Pirro.

Pelo menos não estamos sós nessa luta.

NOTA 6- UM BOM JOGO NO CAMPEONATO FANTASMA

* O Campeonato Pernambucano está sendo chamado de Fantasma, por conta dos estádios vazios.

Estamos na quinta rodada e a entidade local colocou um aviso na sua porta de entrada com os dizeres: ¨PROCURA-SE O TORCEDOR¨.

A Associação dos Torcedores publicou uma nota como resposta com a seguinte frase: Quem é besta?

Apesar disso a vida continua e hoje teremos dois jogos encerrando a rodada.

O Flamengo de Arcoverde enfrenta como mandante o Afogados na luta contra a degola. Ambos tem três pontos.

Mas por incrível que possa parecer na albina Arena Pernambuco, irá acontecer um jogo bem interessante que até poderia motivar os torcedores dos dois times que cabem em uma Kombi.

O encontro envolverá  os times do Vitória que agora é das Tabocas e América, que estão fazendo campanhas bem razoáveis, melhor das que fazem alguns chamados grandes clubes.

Se o time da terra da Pitú vencer assume a liderança do Fantasma.

Como não vai ser televisionado valeria a pena para quem gosta desse esporte assistir esse jogo entre dois clubes que não estão fazendo vergonha na competição fantasma.

Só não vamos ao estádio por  conta do medo de nos perdermos nas matas de São Lourenço.

NOTA 1- SÁBADO DE ARQUIBANCADAS VAZIAS

* As ¨Virgens de Olinda¨ que irão desfilar nas ruas olindenses tiraram o futebol de nossa capital, e quatro jogos serão realizados nas cidades do interior, um na região metropolitana na albina Arena Pernambuco.

Aliás é bem melhor assistir esse tradicional desfile do que ir a um jogo em Pernambuco.

Poderia ser uma festa do interior, mas certamente será a apoteose das arquibancadas vazias.

Nunca na história desse esporte em nosso estado, tivemos uma competição tão fraca de qualidade, com o Náutico liderando-a, com a mesma pontuação do ¨rico¨ Sport.

O encontro mais importante acontecerá na cidade de Caruaru, com o Central recebendo a visita do rubro-negro de Pernambuco.

O alvinegro do agreste é o time que pelo menos nas quatro rodadas, apresentou algo parecido com futebol. Está na terceira colocação com um ponto de diferença para os dois líderes.

O Sport que tinha a obrigação de estar com 12 pontos conquistados, somou apenas 7, e com uma goleada sofrida no seu jogo contra o Náutico.

Em outras épocas onde o Leão era o Rei da Selva, bravo, o time da Ilha do Retiro seria favorito, mas na atual situação deverá sofrer para sair do Luiz Lacerda com uma vitória.

O líder, Náutico irá somar mais três pontos desde que o adversário Pesqueira é o lanterna da competição, com um empate, com um time com a cara de semiprofissional.

Mesmo jogando em sua casa, as arquibancadas continuarão vazias no bom clima noturno da cidade das rendas.

O vice-lanterna, Santa Cruz, invicto de vitórias no mês de janeiro terá também à noite, pela frente um jogo difícil no calor da cidade de Salgueiro, contra o clube do mesmo nome.

Será um jogo bem equilibrado, desde que o time do Sertão Central embora sem a maioria dos seus jogadores da temporada passada, sempre é um adversário perigoso nos seus encontro em casa.

E assim a vida continua com dois técnicos balançando nessa rodada, e com o FEBEAPÁ em pleno vapor. 

Deixamos para os nossos visitantes a descoberta desses candidatos à dança das cadeiras.

NOTA 2- A CARAVANA DA MISÉRIA E A COPA DO BRASIL

* O problema do futebol brasileiro com relação ao público dos jogos realizados, não está localizado apenas nos estaduais, mas é geral.

Nos vinte jogos pela Copa do Brasil, em 17 que os públicos foram divulgados, o número de pagantes foi de 41.821, com uma média pífia de 2.460 torcedores por jogo.

Trata-se de uma epidemia que tomou conta desse esporte e que afastou a torcida dos estádios, e os poucos que estão frequentado-os são aqueles que estão vacinados contra todas as doenças.

O maior público foi do Treze de Campina Grande no seu jogo contra o time do Figueirense (5.475), seguido pelo do Uberlândia e Ituano (5.475), e Boa Vista x Internacional (4.551).

O pior público foi o do encontro entre o Floresta-CE x Botafogo-PB (173), seguido por Cordino-MA x Náutico (272) e, Novo Iguaçu x Bragantino (870).

O previsível aconteceu nos resultados, conforme as probabilidades, ou seja 16 visitantes continuaram na Copa, e apenas 4 mandantes tiveram sucesso, os demais ficaram no primeiro caminho.

A Caravana da Miséria está percorrendo todo o Brasil.

NOTA 3- DE BRUYNE É O CAMPEÃO DE ASSISTÊNCIAS NA EUROPA

* Em nossas postagens temos afirmado que a briga para a indicação do melhor jogador do mundo na temporada 2017/2018 ficará entre Lionel Messi e Kevin De Bruyne, que hoje já o melhor armador do futebol do planeta sem adversário mais próximo.

O jornal espanhol ¨Sport¨, veio colaborar com a nossa análise ao divulgar no dia de ontem que o belga é o campeão de assistências na Europa, batendo Lionel Messi e Neymar.

Nas últimas três temporadas- desde 2015 quando estreou no Manchester City- contando as cinco principais Ligas, esse foi o maior assistente do continente. 

Na última quarta-feira, além de marcar um gol, De Bruyne deu o passe para o de Fernandinho, chegando a 38 assistências na Premier League em três temporadas.

A cada 115 minutos o belga dá uma assistência ou marca um gol.

Suas estatísticas superam as de Lionel Messi, Neymar e Ozil todos eles com passes a gol no mesmo período.

Atualmente o jogador belga tem 11 assistências a gols seguido pelo seu companheiro Sané, e empatado com Neymar que foi o único a acompanhar o seu ritmo.

Lionel Messi tem 9.

Sob o comando de Pep Guardiola, De Bruyne vive o seu melhor momento, e os registros das três temporadas são excelentes.

Participou de 125 jogos, marcou 34 gols e deu 52 assistências em todas as competições.

São números de um verdadeiro craque.

NOTA 4- O FIM DA IMPREVISIBILIDADE NO FUTEBOL

* O poderio financeiro de alguns clubes tiraram o que restava do imprevisível do futebol.

Por um bom tempo estamos afirmando que zebras tendem a morrer nos gramados e as  diversas competições já tem as marcas dos seus vencedores.

Hoje o esporte da chuteira obedece a uma lógica, ou seja os mais poderosos conquistam os títulos.

O problema é  que o grupo é bem pequeno e tolhe qualquer iniciativa de um clube que não esteja entre os seus participantes.

Se tivesse uma melhor distribuição das receitas, obvio que existiria a competitividade, e com essa o imprevisível.

No futebol europeu nas cinco maiores Ligas, pelo menos quatro tem campeões definidos desde dezembro passado, e com um detalhe o da diferença na pontuação.

Hoje uma competição quando iniciada tem um ou dois pretendentes ao título, e no final acontece.

É uma aposta garantida dentro da lógica.

Os pontos corridos são os seus definidores.

Em países como o Brasil cujo torcedor frequenta os estádios quando seus clubes tem chances de um algo mais, a previsibilidade das competições deixa os estádios vazios.

Quem pode duvidar que um dos quatro maiores times de São Paulo será o campeão estadual, apesar do mata-mata?

Existe a lógica nos resultados.

Tal fato acontece em todos os estados, a não ser que um grande clube dispute a competição colocando um time misto, como acontece no Paraná com o Atlético.

O Brasileirão irá começar nessa temporada mais cedo com Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo com todas as chances da conquista do título.

Os 17 clubes restantes irão participar da competição pensando em uma vaga na Libertadores, na Sul-Americana e uma boa parcela na luta contra a degola.

A competitividade no futebol brasileiro não existe, e hoje só os mais poderosos conseguem os maiores objetivos.

NOTA 5- AS DURAS PALAVRAS DE XAVI HERNANDEZ SOBRE NEYMAR

* Neymar é arrogante por natureza.

A sua vaidade extrapola todos os limites possíveis.

A humilhação a um jogador do Rennes até hoje repercute na Europa.

A critica mais dura veio de Xavi Hernandez que foi seu companheiro no Barcelona, numa entrevista ao jornal Le 10 Sport.

¨Estou muito desiludido com o comportamento de Neymar. Não foi isso que lhe ensinamos no Barcelona. Talvez deixar o Barcelona tenha sido a decisão correta, porque essas atitudes tornam grandes jogadores em pequenos jogadores. Espero que aprenda com isto e que comece a respeitar os adversários¨, explicou o ex-capitão do time catalão.

O motivo das criticas está no gesto que o atacante teve para com Hanari Traoré, jogador do Rennes quando esse se encontrava no chão. Neymar estendeu a mão oferecendo ajuda, retirando-a quando Traoré aceitou.

Na realidade Xavi foi muito educado desde que em outras palavras essa atitude foi uma verdadeira molecagem.

No Brasil as mídias não deram uma maior repercussão a um fato tão grave, o que não é novidade.

O que podemos esperar de um jogador que tem um orientador no vestiário preparando-o para entrar no gramado?

Só Freud poderia explicar, ou então a madrasta de Branca de Neve.