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Escrito por José Joaquim

No último domingo quando estávamos assistindo o jogo entre o Bahia e Corinthians, quando o zagueiro do time baiano em uma jogada pelo alto com o atacante Jô do alvinegro paulista rasgou a testa e o sangue começou a jorrar. Teve o atendimento médico e retornou ao gramado com uma touca protetora.

Na ocasião recebemos um telefonema de um amigo que estava acompanhando a partida, que nos questionou sobre a razão de tantas lesões, sobretudo da grande quantidade de sangue jorrando durante os encontros nas diversas divisões nacionais.

Começamos a responder pela segunda, com referência aos diversos acidentes de percurso que vem acontecendo a cada jogo, em que a touca de natação tornou-se um utensilio obrigatório.

Isso acontece por conta do novo modelo do futebol brasileiro, onde as bolas aéreas são a atração principal, provocando a disputa pelo alto de forma perigosa, com constantes choques e atletas sangrando.

No futebol mais antigo a bola corria no gramado, as disputas eram no chão, e as de hoje essas percorrem o alto como um avião, levando consigo os perigos de  contusões graves como estamos presenciando, inclusive com risco de morte.

Nesse período, onde víamos maior qualidade, era raro um atleta ter a cabeça rasgada por conta de um choque com o adversário, e quando acontecia esse continuava no jogo com a cabeça enfaixada tornando-se um herói.

Hoje virou rotina.

Nos lembramos de um zagueiro do Sport na década de 50, quando começamos a assistir jogos de futebol ainda criança, Ely do Amparo, que atuou numa partida com a cabeça enfaixada, com algumas pintas de sangue, ajudando o time rubro-negro a conquistar uma vitória.

Repercutiu em todo o Brasil através das ondas do rádio.

Fizemos uma análise profunda em diversos campeonatos realizados nas décadas de 50 a 90, e verificamos que os times eram sempre os mesmos, sinal que as contusões não eram constantes, fato esse que acontecia por conta de um menor número de jogos.

Hoje, com o destrambelho do Circo, o mais importante de um clube é o seu Departamento Médico, que tem o trabalho de proceder com o retorno dos atletas aos gramados o mais rápido possível, por conta das necessidades de atendimentos por conta de uma brutal overdose de jogos que acontecem durante a temporada.

Muitas vezes os times começam de forma positiva nas competições, mas sucumbem pelo grande número de lesões que prejudicam as suas performances.

Não existe milagre para um clube com um elenco limitado, que perde muitos jogadores por conta de tais problemas.

O resultado todos nós sabemos.

O futebol perdeu a sua qualidade, e tornou-se em um incentivador de lesões e sangue.

Quanto a esse último está concorrendo com a grotesca UFC.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UMA RODADA CHEIA NA SÉRIE B

* Mal terminou a 29ª rodada da Série B no último sábado, já começa nessa noite a 30ª com a realização de 10 partidas, e obvio com a participação dos dois times pernambucanos.

O Santa Cruz receberá a visita do forte time do Oeste, e o Náutico visita Maceió para o enfrentamento contra o CRB, em um confronto direto contra o rebaixamento.

O tricolor do Arruda é 18º colocado na tabela de classificação, com 29 pontos, aproveitamento de 33%, enquanto o rubro-negro de Itápolis, emprestado à cidade paulista de Barueri, encontra-se na 6ª posição, 47 pontos (54%), com chances de acesso.

Por outro lado o alvirrubro continua na vice-lanterna com 26 pontos, 30% de aproveitamento, enquanto o Colorado alagoano ocupa a 13ª posição, com 36 pontos (41%).

A situação desses clubes no campeonato mostram as suas realidades, e o que poderá acontecer nos dois jogos.

SANTA CRUZ X OESTE 

CINCO ÚTIMAS RODADAS:

SANTA CRUZ, 2 pontos (13,89%),

OESTE- 10 PONTOS (66,665),

RETURNO:

SANTA CRUZ- 18º- 6 pontos (20,0%),

OESTE- 3º- 20 pontos (66,67%),

MANDANTE- SANTA CRUZ- 18º- 19 pontos- 45,26%,

VISITANTE- OESTE- 13º- 23 pontos.

CRB X NÁUTICO 

CINCO ÚLTIMAS RODADAS

CRB- 4 pontos- 26,6%,

NÁUTICO- 6 pontos- 40,06%

RETURNO- CRB- 17º- 8 pontos,

NÁUTICO- 14º- 12 pontos (40%).

MANDANTE CRB- 13º- 23 pontos- 54,7% e,

VISITANTE- NÁUTICO- 19º- 7 pontos- 16,6%

Os números permitem uma análise das probabilidades.

No jogo do Arruda o time do Oeste é considerado favorito, desde que o Santa Cruz não firmou-se como bom mandante.

Enquanto isso, no estádio Rei Pelé embora o CRB esteja numa melhor colocação, o Náutico tem uma campanha mais consistente no returno, mas é um péssimo visitante e tal fato poderá influenciar no resultado.

Tudo caminha para um empate entre esses dois times.

O resto é aguardar e rezar.

NOTA 2- O VELHO BICHO AINDA RESISTE NO FUTEBOL

* O futebol brasileiro é surreal.

Os clubes pagam altos salários para os seus profissionais, para que esses possam jogar e obter bons resultados.

Teve uma época em que as gratificações por vitórias faziam parte do sistema para garantir uma melhora salarial.

Era o chamado bicho.

Na verdade pensávamos que isso tinha desaparecido, mas ao lermos uma noticia referente ao São Paulo, vimos que o velho bicho ainda está atuante em especial nos períodos de desespero.

A diretoria do tricolor do Morumbi, convocou uma reunião com alguns lideres do time, tendo à frente o zagueiro Lugano, que não joga, mas comanda o elenco, para definir o pagamento das gratificações, cujo objetivo maior é o da fuga da degola.

Uma outra será paga pela classificação na Sul-Americana, e a última que jamais irá acontecer, será pela conquista de uma das vagas pela Libertadores.

O futebol brasileiro é estrambelhado, a atitude do São Paulo mostra tal fato, que é o de pagar por fora dos salários uma gratificação por algo que foi culpa dos seus atletas, que levaram o clube a brigar para não ser consumido pelo fogo do inferno.

Trata-se de mais um tema que comprova de forma clara a falta de gestão desse esporte no país, quando se premia aqueles que levaram o time ao fundo do poço.

Nem Freud poderia explicar.

NOTA 3- O DESCENSO NO BRASILEIRÃO

* Os Deuses do Futebol estão contra o Coritiba.

Falta futebol ao Coxa.

Falta competência, mas falta-lhe o apoio daqueles que comandam esse esporte bem acima de nosso planeta.

O time paranaense tem feito bons jogos, e esse último no domingo contra o Grêmio mostrou que não está havendo um empurrão de uma mão divina.

Além de ter perdido alguns gols, com bola na trave, nos acréscimos o time gaúcho conseguiu o seu tento da vitória.

Um sinal que os Deuses o abandonaram.

Essa derrota apontou todos os indícios que o Coritiba será rebaixado.

Jogou de forma correta, superior ao rival, mantendo a partida em equilíbrio, mas não teve a devida qualidade nas suas conclusões, e com a gravidade de que está sendo criada um tendência de perder no fim do jogo.

A falta de qualidade está tornando dramática a sua situação, e sem a forte ajuda dos Deuses o caminho da degola está sendo traçado.

Fizemos uma analise profunda com todos os dados de 13 clubes que tem possibilidades de serem rebaixados, e chegamos a algo que nos mostrou que Avaí, Coritiba e Atlético-GO tem respectivamente 84%, 75% e 66% de chances para que isso aconteça.

A Ponte Preta que está na 17ª colocação tem 49% para acompanhar esses três clubes.

O Sport tem tudo para escapar, mas depende de sua performance como mandante que hoje deixa muito a desejar.

Chapecoense e Vitória tem maiores chances de queda do que o rubro-negro da Ilha do Retiro, cujo percentual atual é de 20% para que isso possa acontecer.

A equipe da cidade de Chapecó tem 32% e o da Bahia, 22%.

São Paulo, Fluminense, Bahia, Atlético-MG e Vasco estão em uma faixa mais tranquila, com bons percentuais para a fuga.

Os números favorecem ao time da Ilha do Retiro, mas necessitam do apoio do seu treinador e sobretudo dos jogadores, para que a fuga da degola seja concretizada.

NOTA 4- O CALENDÁRIO DOS JULGAMENTOS DO FIFAGATE

* Será iniciado no dia de amanhã o julgamento do FIFAGATE, pela Justiça dos Estados Unidos, que divulgou o calendário de audiências.

No dia de amanhã teremos a definição das penas do brasileiro J.Hawilla, um dos chefes da Ocrim, que fez um acordo de delação, e de Brayan Jiménez, ex-presidente da Federação de Futebol da Guatemala.

No dia 6 de novembro a bola da vez estará com o brasileiro Jose Maria Marin, ex-presidente do Circo do Futebol, Manuel Burga, ex-presidente da Federação Peruana, Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol.

Tal processo demorou dois anos para o seu final.

Antes tarde do que nunca.

NOTA 5- O CORINTHIANS CONTINUA FIRME E FORTE

* Quando todos esperavam uma vitória do Santos e a redução para sete pontos na diferença entre o Corinthians e o próprio time da Vila Belmiro, não levaram em conta que o Vitória-BA é uma equipe diferente das demais, quando não ganha em casa e faz sucesso fora dessa.

Os ufanistas achavam que a competição iria ter o seu início à partir desse jogo.

Mais uma vez quebraram a cara. Em contrapartida tivemos um bom jogo, sem duvida o melhor da rodada. 

A equipe rubro-negra como visitante é igual ao que diz um antigo ditado: ¨Um cão chupando manga¨.

No dia de ontem no encerramento da rodada, enfim assistimos uma excelente partida, após as tantas mequetrefes que foram realizadas no final da semana.

Santos e Vitória da Bahia, protagonizaram um jogo eletrizante, limpo, sem as simulações, sem reclamações com a arbitragem e em especial buscando o gol.

Foram 42 finalizações e um placar de 2x2.

Pode ser até considerado injusto pelo time baiano, que estava à frente do marcador e sofreu um gol contra que resultou no empate do time santista.

O ganhador da rodada foi o Corinthians, que foi derrotado pelo Bahia, ficou perto de ter reduzida a diferença para o segundo colocado, que no final ficou em nove pontos, e que garante 84% de chances do título.

O Santos com esse empate perdeu a  sua vice-liderança para o Grêmio por conta dos critérios técnicos, e apesar de ter feito uma boa partida, levou uma uníssona vaia dos seus torcedores que saíram frustrados com o resultado.

Devem ter esquecido que o rival jogando na casa do adversário tem uma performance de campeão, enquanto como mandante essa é de time rebaixado.

O Vitória se não acabar com tal síndrome sem duvida não irá fugir do carrasco da degola.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A ILHA DOS FESTEJOS

* A Ilha do Retiro sempre esteve ao lado do Sport em seus jogos. Junto com a torcida levava o clube para boas vitórias.

Até isso foi tomado do clube, quando a sua casa não representa mais nada, desde que em seis jogos consecutivos pelo Brasileirão o time não conquistou uma simples vitória.

Transformou-se totalmente na Ilha dos Festejos, onde os adversários vem comemorar.

Foram duas derrotas e quatro empates. A última conquista dos três pontos foi no dia 20 de julho contra o Atlético-GO.

Na tarde de ontem empatou com o Atlético-MG, em um jogo sem sal, acomodado, com bolas de um lado para o outro, erros de passes, e com poucas finalizações.

O resultado foi justo e era previsível.

O jogo contra o Vitória foi uma propaganda enganosa. O time rubro-negro continua com as mesmas deficiências.

A defesa em todos os jogos leva gol, o meio de campo bate recorde de passes errados, e no número de faltas cometidas, e o ataque continua cardíaco.

A invenção de Juninho como atacante de área não deu certo, perdeu algumas chances por falta da cacoete para a posição.

Trata-se de um jogador que tem que jogar pelas beiradas do campo.

Quanto a equipe mineira nada a se destacar, a não ser o atacante Fred que quebrou um jejum de 11 rodadas que não marcava um gol.

O placar final de 1x1 foi ruim para os dois times. O Galo ficou um pouco distante do Flamengo, o 7ª colocado, que está na zona da Libertadores, e o Leão caiu para a 14ª colocação, com dois pontos de diferença para a Ponte Preta, a 17ª colocada.

Na próxima quinta-feira teremos mais uma festa na Ilha, quando o Sport enfrentará o Santos.

Uma pedreira.

O único fato bom do jogo foi o da presença dos torcedores, com um pouco mais de 20 mil pagantes, que mereciam algo melhor.

NOTA 2- O TIMÃO FOI ATROPELADO PELO BAHIA

* O Timão não é mais aquele.

No returno virou um time comum, igual aos demais, e na noite de ontem isso ficou  demonstrado ao apresentar um futebol mequetrefe e ser derrotado por 2x0 em seu jogo contra o Bahia.

O tricolor baiano fez 30 minutos iniciais de jogo de forma impecável, enquanto o alvinegro assistia de braços cruzados.

A primeira etapa terminou com o placar de 0x0. 

No segundo tempo a repetição do primeiro nos 15 minutos iniciais, com o Bahia perdendo algumas boas chances, e o Corinthians perdido no campo de jogo.

Quando a situação foi invertida, Fagner, aquele que Tite convocou para a seleção do Circo cometeu uma lambança, e o tricolor abriu o placar. O segundo gol veio de um contra ataque quando o desespero bateu no time paulista que partiu para o tudo ou nada, e o resultado foi o nada e 2x0 no seu lombo.

Se o Santos vencer o Vitória na noite de hoje a diferença do líder para esse poderá cair para sete pontos.

Nos demais jogos, o Fluminense respirou um novo ar, saindo da zona da degola para a 12ª colocação, e enterrou mais ainda o Avaí na zona do inferno, derrotando-o pelo placar de 1x0.

No jogo do Palmeiras e Atlético-GO teve de tudo, inclusive o apito bem amigo ao validar o primeiro gol do alviverde, quando DUDU deu um empurrão escandaloso no defensor do rubro-negro.

O jogo teve um espetáculo denominado de ¨Kenoshow¨, com uma participação extraordinária do jogador Keno, que deu assistência aos três gols palmeirenses, além de jogadas dignas dos grandes pontas do futebol brasileiro.

O placar final foi de 3x1 para o Palmeiras.

Em Chapecó, o goleiro Diego Alves do Flamengo segurou o ataque da Chapecoense.

O destino não foi bom para o clube mandante, que no final sofreu um gol de autoria de Diego, fechando o placar em 1x0, e quebrando um jejum do técnico Renaldo Rueda, que estava há cinco jogos como visitante sem marcar um gol.

No último jogo da noite, o Coritiba que foi melhor do que o Grêmio, perdendo muitos gols, viu que o seu destino está traçado ao levar um gol no seu final, que o afundou mais na zona da degola.

Faltando apenas um partida para o seu final, a 27ª rodada teve a cara do futebol brasileiro com apenas 18 gols, e quatro resultados de 1x0.

NOTA 3- UM PHOTOCHART DEFINIDO

* Os 400 metros finais do Brasileiro da Série B está definindo aqueles times que estarão no Photochart, com os passaportes carimbados para a entrada no Brasileirão de 2018.

Os resultados da 29ª rodada dessa competição deram sinais de que a luta cabeça á cabeça está deixando de existir, caso não aconteça uma queda por conta de um buraco na pista, os quatro que estão à frente na tabela de classificação irão continuar até o disco final.

Todos ganharam os seus jogos, e a vitória do Ceará contra o Oeste, em confronto direto foi a mais importante entre essas.

Dessa vez não iremos utilizar os nossos cálculos de probabilidades, e vamos aproveitar os do site Infobola, que é bem acreditado, embora os do blog estejam parecidos.

Para o matemático Tristão Garcia que é o responsável por esse site, o Internacional tem 98% de chances de conseguir o acesso, seguido pelo América MG, com 91%, Ceará com 81% e Paraná com 90%.

Os dois times mais próximos ainda não dobraram a curva da chegada, o Oeste (22%) e Vila Nova (17%).

Por outro lado a briga contra a degola está mais acirrada com nove clubes ronceiros na disputa.

O ABC mancou nos primeiros 100 metros, e conta com 99% de ser rebaixado.

A seguir, o Clube Náutico com 93%, Santa Cruz, 81%, Guarani, 32%, Figueirense, 23%, Luverdense, 22%, Goiás, 15% e CRB, 11%.

Obvio que aqueles times que estão mais atrasados são os favoritos à degola, desde que só existem 27 pontos a serem disputados, pouco para quem precisa de muito. Resta apenas aguardar a confirmação do Juiz de chegada.

NOTA 4- O INESGOTÁVEL ROGER FEDERER

* O tênis é um esporte em que idade não é documento.

Dois atletas já veteranos estão à frente do atual ranking mundial, Rafael Nadal e Roger Federer respectivamente.

No dia de ontem os dois disputaram a final do Master 1000 de Xangai, com a vitória do suíço por 2 sets a 0.

Os dois já tinham duelado no Australian Open, Masters de Indiana Wells e Miami, todos com vitórias de Federer.

O tenista espanhol vinha de uma série de 16 vitorias seguidas, que foi quebrada em Xangai.

Na realidade estava muito desgastado por conta de 11 partidas numa semana.

O fenômeno Roger Federer com esse novo titulo conquistou o seu 94º torneio, equivalendo-se ao tenista Ivan Lendl, só perdendo para o norte-americano Jimmy Connors (109).

São dois bons exemplos.

Ambos são iguais ao vinho, quanto mais velho melhor.

NOTA 5- A FARRA DAS APOSTAS ONLINE NO BRASIL

* Apostas no Brasil são proibidas por lei, mas como vivemos na era da esculhambação geral, essas correm soltas na internet com várias casas recolhendo apostas online.

Algumas dessas tem comerciais nos canais de diversas emissoras de televisão, inclusive com alguns ex-atletas e jornalistas servindo como propagandistas.

Existe um projeto que deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional liberando a jogatina, mas não temos a menor duvida de que o nosso país não está preparado para tal.

Será um incentivo a branqueadura do dinheiro, e em especial o risco de manipulação dos resultados.

Na Europa que tem um controle muito rígido sobre a movimentação das apostas acontecem compras de resultados, imagine no país da Lava-Jato. Trata-se de algo que atua de forma escancarada.

Muitas vezes recebemos ofertas das casas de apostas, com a relação dos jogos que podemos escolher e o retorno por cada real jogado.

Observamos um fato bem interessante, quando o Corinthians, líder da competição nacional, pagava mais do que o rival Bahia, ou seja para cada R$ 1 apostado, um retorno de R$2,86, enquanto aquele que jogou no time baiano teria R$ 2,53. Acertaram no alvo. 

No momento os jogos escolhidos são os das duas maiores divisões nacionais.

No período dos estaduais, inclusive de divisões menores e das outras Series, algumas partidas desconhecidas fazem parte da relação com diversos clubes sem expressão, que poderão abrir as portas para a manipulação dos resultados, como já aconteceu por várias vezes.

Se o atual futebol brasileiro não merece credibilidade, imagine com a regularização das apostas.

Será o fim do mundo.

NOTA 6- OS NÚMEROS MÁGICOS DA SÉRIE B

* Faltando apenas 9 rodadas para o final da Série B Nacional, já estão delineados os números mágicos, tanto para o acesso, como para que seja evitado o descenso.

No primeiro caso, existe uma possibilidade de uma classificação com 61 pontos, mas isso representa apenas 41,1% de garantia.

Com 62, essa aumenta para 60,32%, 63, 72,9% e 64, 89,1%.

No caso da fuga da degola, os 44 pontos representam apenas 33,7% de chances, com 45, o percentual sobe para 60,3%, 46, 82,4% e 47, 94,5%.

Pelo andar da carruagem com 45 pontos a lavoura estará salva, mas com o risco da vaga ser decidida pelos critérios técnicos.

Escrito por José Joaquim

Assistimos nesse final de semana diversos jogos das duas maiores divisões nacionais, e alguns do futebol europeu, e ficamos na certeza de que os nossos clubes da Série A no máximo jogariam na Segunda Divisão dos principais campeonatos do Velho Continente, e os da B seriam alocados, com exceção do Internacional na Terceira Divisão.

Uma partida que chamou a nossa atenção pela qualidade do futebol apresentado, aconteceu no novo e belo estádio do Atlético de Madrid, com o time da casa enfrentando o Barcelona, que terminou com o justo resultado de 1x1.

O segundo tempo foi uma obra de arte futebolística, que mostrou a qualidade técnica dos contendores, e sobretudo a formação tática.

Enquanto isso no período noturno assistimos a dois jogos que deram continuidade a 28ª rodada do Brasileirão.

Ambos sem a qualidade necessária, ou algo pelo menos parecido com o que chamamos de futebol.

No Brasil além da ausência de craques nos gramados, os jogadores passam o a maior parte do tempo de jogo reclamando da arbitragem, ou então simulando contusões. 

São as novas táticas aplicadas pelos treinadores.

Pressionam para levar alguma vantagem, e esquecem o essencial que é o de mostrar um bom futebol.

O Botafogo apresentou os mesmos defeitos de outras partidas, foi derrotado por um Vasco ruim de bola, mais focado, e a sua vitória por 1x0 foi justa.

Após o apito final o elenco alvinegro partiu para cima do árbitro por conta da tal de mão na bola, ou bola na mão, que não foi observada por esse, e que na verdade nada de errado aconteceu, e sim o pouco futebol do time da Estrêla Solitária.

No segundo jogo o São Paulo e Atlético-PR protagonizaram um show de horrores, com o time tricolor paulista conquistando a vitória por 2x1 nos minutos finais.

Os encontros do domingo estiveram no mesmo padrão, com apenas duas ressalvas, os bons minutos do Bahia, e o espetacular Kenoshow, com uma grande atuação do ponta Keno, do Palmeiras.

A Série B é mais catastrófica, com exceção do jogo do Paraná, os nove restantes nada acrescentaram ao esporte da bola.

Times fracos, com jogadores medianos, e com uma ociosidade latente nos estádios.

O ABC em seu jogo contra o BOA contou com a presença de um pouco mais de 300 testemunhas. Mesmo com  sua posição de rebaixado, merecia um públio maior. 

O futebol brasileiro se contenta com o que chamamos de Serviços Mínimos que são representados pelos resultados dos seus jogos.

Na 29ª rodada dessa divisão menor, foram marcados apenas 16 gols, com uma média de 1,6 por jogo.

Na Premier League, no encontro entre Manchester City e Stoke City as redes foram balançadas por 9 vezes. O placar eletrônico cansou.

Sem duvida trata-se de um serviço mínimo para um esporte que tem um só objetivo, o das bolas nas redes.

Nenhum resultado passou dos três gols somados.

Foram dois 0x0, três 1x0,  dois 2x0, e três 2x1.

Nos 290 jogos realizados o placar de 1x0 aconteceu 41 vezes.

Já cansamos de repetir o mesmo tema e voltamos a fazê-lo mais uma vez, ao mostrarmos que não existe a necessidade de grandes craques para termos um bom futebol, e sim de equipes bem formatadas, com táticas adequadas a sua qualidade, e  fundamental que busquem o gol.

O Paraná na Série B é o maior exemplo, com 42 gols marcados em 28 jogos, só perdendo para o Internacional (44), e vem fazendo uma excelente campanha e com a sua chuteira praticamente dentro do Brasileirão de 2018.

O futebol dos serviços mínimos é a comprovação de uma decadência, obrigando a quem gosta desse esporte buscar fora do país jogos que possam atender aos seus gostos.

Lamentável.

Escrito por José Joaquim

O bom livro do jornalista e escritor português, Luís Aguilar, com o titulo ¨FIFA NOSTRA¨, é um dos melhores trabalhos entre aqueles que analisaram o maior escândalo de corrupção do futebol.

Algo que não pode ser lido após as refeições, para que o leitor não possa vomitar por conta de tantos detalhes sobre os malfeitos de uma quadrilha que começou a atuar com João Havelange, e teve uma ampliação sobre o comando de Joseph Blatter.

O Comitê Executivo da FIFA que aprovava e ainda aprova as sedes da Copa do Mundo, tinha uma grupo de corruptos que vendiam os seus votos por milhares ou milhões de dólares.

As Copas que foram sediadas na França, Alemanha e África do Sul foram compradas. Da mesma maneira as que irão acontecer, a da Rússia e Gatar.

As pilantragens efetuadas por Jerôme Valcke, Secretário Geral da entidade gestora do futebol mundial, foram bem detalhadas.

Tornou-se um milionário com a corrupção.

Por uma coincidência do destino as mídias divulgaram no dia de ontem os vários escândalos que envolveram esse personagem, o mesmo que deu um chute no traseiro dos brasileiros.

O ex-presidente do Circo, Ricardo Teixeira, idolatrado pela nossa imprensa, pelos dirigentes dos clubes e das federações é um dos personagens principais do sistema apodrecido que se apossou do futebol mundial.

Uma vergonha.

Nas investigações que foram realizadas pelo FBI, o cartola está citado como o personagem de número três da corrupção, e como um dos que mais receberam propinas.

Virou milionário. 

Para os seus seguidores, a sua riqueza tinha como fonte os lucros de uma fazenda com a criação de gado leiteiro.

Era o leite de ouro, que não vinha das vacas e sim da corrupção.

Que o diga a ISL.

Pobre vacas leiteiras, honestas mas encobrindo a pilantragem.

Além disso, o cartola foi associado a diversos casos de corrupção relacionados com o futebol brasileiro. Como fugiu dos Estados Unidos, o seu nome faz parte do relatório de acusação, mas não está entre os que foram detidos e que serão julgados.

O Brasil o acolhe muito bem. 

No caso de Del Nero, segundo o autor, esse também tem o seu nome citado nas acusações do FBI, cujo documento indica um co-conspirador com suas credenciais- dirigente da CBF, da Conmebol, e da FIFA, que teria cobrado dinheiro de uma propina cujo destino seria José Maria Marin, outro personagem do livro.

A corrupção da FIFA durou por quatro décadas e infiltrou-se na maioria das federações da África, Asia, na Concacaf, e em especial na Conmebol, órgão do futebol de nosso Continente.

A maioria das prisões foram de cartolas ligados as duas entidades das Américas.

Como podemos acreditar em algo em que os seus dirigentes na sua boa parcela eram ou ainda são corruptos? 

Nicolas Leoz mandou e desmandou na América do Sul, foi um dos que mais se locupletaram com a picaretagem vigente. Era amigo, irmão de Teixeira.

Até hoje temos duvidas quanto ao desfecho da Copa do Mundo que foi realizada na França, no ano de 1998, quando foi divulgado que houve uma negociata para que o dono da festa conquistasse o titulo, e a seleção do Circo o seria em 2002. Realmente aconteceu.

O futebol é uma das fontes de lazer das mais importantes. Agrega milhões de torcedores, grandes patrocinadores, mas tornou-se em um dos maiores antros de corrupção do mundo.

Blatter sempre chamava os membros da entidade que presidia, como família FIFA, o que encaixava-se com a realidade. Coisas da Máfia italiana.

A FIFA NOSTRA é um documento arrasador, e que nos deixou na certeza de que a contaminação não foi ceifada, desde que alguns personagens conseguiram escapar, e ainda continuam manobrando no segmento.

No Brasil os resquícios desse momento ainda persistem. 

São coisas do futebol, e de uma bandidagem que envergonha aos que gostam desse esporte.

Uma vergonha.