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Escrito por José Joaquim

Conta o livro de uma história infantil que o Lobo Mau, fingindo-se de Chapeuzinho Vermelho, levava uma cesta de alimentos para a sua vovozinha com o sentido de engana-la e degusta-la.

No futebol brasileiro o que mais prolifera são lobos maus, querendo engolir uma vovozinha centenária.

Uma cesta recheada, contendo várias benesses aos cartolas, inclusive mesadas, com um calendário suicida, datas sobrepostas, jogos em demasia, que deram uma grande contribuição a todo esse processo de decadência que afetou muitos clubes brasileiros.

São os lobos da época moderna, usam carros de luxo, roupas de grandes marcas, bons restaurantes, e compram muitas consciências para que sejam louvados.

Vivem no pais dos jabás. 

Os lobos maus estão desesperados.

Com uma politica destrambelhada com relação ao futebol brasileiro, quando optaram pela quantidade de jogos e não pela qualidade, estão assistindo os seus clubes que estão no Brasileirão em número jamais acontecido, lutando contra o rebaixamento, sejam eles ricos, remediados ou pobres, já que o padecimento é de todos.

Está chegando a hora da vingança da vovozinha, que irá engolir os lobos maus que estão à beira de sua cama com uma cesta de petiscos para engana-la.

A velhinha de besta não tem nada.

A vingança será em nome de uma parte da sociedade esportiva que sempre referenciou que estávamos embarcando em um navio sem leme, sem comando, e cujo destino seria o de naufragar, o que na verdade aconteceu.

Quando aprovaram um calendário insano e totalmente irresponsável, com os torneios se atropelando, exigindo o esforço fora do limite dos atletas, além de continuarem com os falidos estaduais, os lobos da história da vovozinha sabiam que estavam dando um tiro no pé, e que uma dia a boa velhinha iria dar o troco degustando a todos.

O momento enfim chegou, e é muito interessante vermos o desespero com por conta da possibilidade de rebaixamento de tantos clubes que já foram chamados de grandes, graças as suas posições na tabela de classificação, para que a cartolagem com as vestes de lobo, possa entender que são os verdadeiros culpados pelos seus problemas, porque a incompetência, o amadorismo, os levaram a tal momento.

Esses estão bem próximos de serem engolidos por uma personagem que representa o que já tivemos de bom em nosso futebol, mas que se tornou prato principal de uma mesa de refeições nesse processo autofágico que tomou conta desse esporte.

Que a vovozinha tenha um bom apetite.

Eles merecem por terem destruído  algo muito importante para a vida nacional.

No futuro as crianças irão ouvir dos seus pais essa história que narramos nessa postagem, ou seja, o dia em que a vovozinha comeu o lobo mau.

Quando isso acontecer certamente o futebol irá navegar em águas mansas, sem a presença dos seus destruidores.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- SETE JOGOS SEM UMA ÚNICA VITÓRIA

* O Santa Cruz completou na tarde de ontem sete jogos sem vitória.

A partida contra o Brasil de Pelotas foi um show de horrores, com dois times com pouca técnica e nenhuma qualidade.

Um peladão.

A equipe gaúcha é fraca, de terceira divisão, mas o tricolor do Arruda não teve a devida coragem de enfrenta-la mesmo após a marcação do seu gol, que foi a única finalização real na primeira fase.

O número de passes errados deve ter batido o recorde.

Um vexame.

O Santa Cruz cometeu um erro ao recuar após o seu gol, e tentar esperar pelo adversário para jogar por uma bola.

Por sua vez o Brasil atacava de forma desordenada, sem perigo para a meta do  goleiro Julio Cesar.

Nos dez minutos finais a equipe pernambucana despertou e tentou virar o placar, mas não conseguiu. 

Na realidade o placar de 1x1 foi justo, posto que não deveria haver um vencedor pelo futebol que ambos apresentaram.

A competição só dispõe de sete rodadas, e pelo futebol que a equipe do Arruda está apresentando, dificilmente escapará da degola, cujo Z4 atual é composto por favoritos à participarem da Série C de 2018.

Não podemos entender como um time como esse de Pelotas possa ter 39 pontos, bem perto de escapar do rebaixamento, e os nossos dois representantes sendo degolados.

A situação de ambos reflete nas suas performances. 

NOTA 2- O INTERNACIONAL PERTO DO NÚMERO MÁGICO 

* O Internacional sofreu para ganhar do Criciúma, e ainda contou com o apito amigo de Wagner Reway que não marcou um pênalti para o time de Santa Catarina.

O Colorado saiu na frente com o placar de 2x0.

O catarinense empatou, e o gol da vitória saiu no final da partida, deixando a equipe gaúcha com 61 pontos na tabela, faltando apenas uma vitória para garantir o acesso.

Quanto ao título, esse também irá chegar ao Beira Rio, mas os seus torcedores terão que esperar por mais duas vitórias, desde que as estatísticas da era dos pontos corridos mostram que nenhum time foi campeão da Série B com menos de 20 vitórias.

Ao mesmo tempo nenhum time subiu para a Série A com menos de 17 vitórias.

Os números não mentem.

No Independência o América-MG empatou com o Paraná pelo placar de 1x1, em um jogo truncado, cujo resultado pode ser considerado bom para as duas equipes, desde que o Vila Nova que é o perseguidor mais perto empatou com o Oeste em 0x0.

O Londrina passou fácil pela equipe do Paysandu, resultado esse que garantiu a sua permanência na competição do próximo ano.

No último jogo da rodada, o Luverdense foi derrotado pelo Goiás por 2x1, e teve o seu passaporte carimbado para a viagem à Série C.

O técnico Hélio dos Anjos da equipe alviverde de Goiás, conseguiu o impossível, quando em seis jogos sob o seu comando, ganhar quatro, empatar um, e perder apenas um.

O time goiano somou 41 pontos, e assumiu a 10ª colocação.

Os dois pernambucanos trocaram varias vezes de treinadores, e não saíram do lugar.

São coisas do futebol de Pernambuco.

NOTA 3- UMA TARDE DE SOFRÊNCIA PARA A TORCIDA DO SPORT

* Quando o Sport joga no Brasileirão é motivo de muitas rezas e de uma sofrência dos seus torcedores, para que o time possa conseguir uma vitória.

Na tarde de hoje dando continuidade à 30ª rodada da competição, o rubro-negro da Ilha do Retiro estará visitando a Arena da Baixada, Curitiba, para enfrentar um outro rubro-negro, o Atlético-PR.

Ambos estão chegando na reta final do Brasileirão sem terem conseguido uma boa participação, embora o time paranaense esteja na primeira página da tabela de classificação, que não é lá grande coisa, desde que a distancia para o rival dessa partida é de apenas dois pontos.

O Sport está na 14ª colocação, 35 pontos, 9 vitórias e 12 derrotas, com aproveitamento de 40%.

Enquanto isso o Atlético-PR está na 9ª colocação, com 38 pontos, 10 vitórias e 11 derrotas (44%).

Nos últimos cinco jogos, o rubro-negro da Ilha do Retiro somou seis pontos, entre os quinze disputados, aproveitamento de 40%.

O rubro-negro da Baixada somou apenas quatro (33,3%).

No returno a situação é bem melhor para os donos da casa, com um aproveitamento de 40,0%, enquanto o time pernambucano foi pífio, com apenas 23,33% dos pontos disputados.

Como mandante o Atlético-PR tem aproveitamento de 45,24%, enquanto a equipe do Sport obteve 30,96% como visitante.

Na verdade os dois clubes não vão muito bem nesse campeonato, e de tudo pode acontecer nesse encontro, embora o fator campo seja mais favorável para o dono da casa.

Pelo andar da carruagem iremos ter um jogo de um  ruim, contra outro bem ruim.

NOTA 4- E SE FOSSE DUNGA?

* Uma pergunta que ouvimos no dia de ontem, mostra a desconfiança daqueles que acompanham o futebol do Brasil com relação aos movimentos que acontecem nos seus intramuros.

Essa foi bem simples: Se fosse Dunga no lugar de Tite, o que os jornalistas estariam dizendo sobre alguns nomes convocados para a seleção do Circo?

Na verdade o questionamento tem fundamento, posto que convocar os dois Diegos, o do Flamengo e do Sport é algo que merece ser discutido. 

Ambos passam por uma curva descendente, com um futebol fraco em seus clubes.

E a de Giuliano? Outra pergunta bem pertinente. 

Na era Dunga quando tais fatos aconteciam o mundo desabava.

As mídias queriam o seu sangue, o técnico era o inimigo número um do povo brasileiro, e para todos tinha a influência dos empresários, o que aliás era bem factível.

Com o técnico Tite, que parece mais um pastor evangélico em suas coletivas, fala, fala,  não diz nada, os jornalistas ficam em momento de êxtase, e não fazem perguntas sobre as suas escolhas.

Vamos e venhamos, convocar Diego Souza para uma seleção, é não acompanhar o futebol que esse está jogando no seu clube, e sem duvida é algo que deveria ser discutido.

Mas Dunga era Dunga, e Tite é Tite o novo adorado do futebol nacional.

ATÉ A ELIMINAÇÃO NAS OITAVAS DA COPA.

NOTA 5- SESSÃO PASTELÃO

* O futebol brasileiro na última sexta-feira foi palco de uma sessão pastelão protagonizada por Modesto Roma Jr, presidente do Santos, que demitiu e readmitiu o técnico Levir Culpi após o empate com o Sport no dia anterior.

O técnico voltou do Recife com a certeza de que estava fora do comando do time santista, sendo que um dos seus assessores comunicou esse fato no Facebook.

No meio da tarde quando da chegada da seleção ao CT Rei Pelé, os jogadores pediram ao cartola para manter Levir, e esse muito sensibilizado atendeu, inclusive com piadas jocosas à frente do ex-demitido.

Em menos de 12 horas a história de um clube que foi grandioso no futebol mundial, que teve o maior jogador da história, Pelé, foi manchada por lambanças vindas da cartolagem.

Não entendemos o comportamento do treinador, que concordou com o que acontecia, ou seja uma perda da dignidade. 

NOTA 6- O FUTEBOL CEARENSE DÁ DE 7X1 NO PERNAMBUCANO

* O futebol cearense tem dois clubes no Ranking do TOP 10 dos públicos agregados de todas as divisões nacionais.

Fortaleza e Ceará dão um bom exemplo para o futebol Nordestino, mostrando que ainda existe vida nesse, com excelentes médias de pagantes em seus jogos.

O estado do Ceará é um dos três que contemplam dois clubes nessa lista das maiores médias de publico, juntando-se a São Paulo e Rio Grande do Sul.

O Ceará no seu empate contra o Figueirense levou para o Castelão 37.342 torcedores. Na rodada anterior foram 40.280 pagantes, em seu jogo contra o Londrina.

O Fortaleza na final da Série C contra o CSA, colocou no Castelão 43.878 pagantes, ficando acima de Flamengo e Cruzeiro no ranking.

O tricolor do Pici é o 7º, e o alvinegro o 8º.

Enquanto isso no maior futebol do mundo segundo a federação local, o Sport é o 15º, com 13.317 torcedores/jogo, Santa Cruz o 35º, com 4.624 e o Náutico na 44ª posição, com 3.212.

Simplesmente uma vergonha. 

O futebol do Ceará está de parabéns, enquanto o nosso está na pedra do IML.

 

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- TARDE DE SOFRÊNCIA

* Quando o Santa Cruz joga é sem duvida uma garantia de sofrência, e tal fato se repetirá na tarde de hoje quando o tricolor enfrentar como visitante o Brasil de Pelotas, que continua lutando para escapar da degola.

Quem ouviu uma entrevista do presidente do clube do Arruda, deve ter sentido que o cartola deve estar em outro mundo ao afirmar que a sua gestão foi boa.

Depois disso só um tsunami.

Se perguntarmos aos torcedores e em especial aos seus jogadores, todos vão dizer o contrário.

Na verdade o Santa Cruz está rolando a ladeira, e até o público dos seus jogos sumiu.

Mas como todos tem o direito de ter um delírio na vida, é obvio que o cartola o exerceu. 

Depois desse introito vamos ao que nos interessa, ou seja o encontro com o time pelotense, e que será mais um complicado para o tricolor de Pernambuco.

Nos últimos cinco jogos dos 15 pontos disputados a equipe coral ganhou apenas dois pontos (3 derrotas e dois empates).

No returno, nos 11 jogos, com 33 pontos, somou 7, ou seja, 21,2% de aproveitamento.

Como visitante tem um aproveitamento pífio, com 22,22%.

Na tabela de classificação da competição está situado na 18ª posição, com 30 pontos, (33,3%).

Por outro lado, o Brasil é o 11º colocado, com 38 pontos (42%).

Nos seus cinco últimos jogos, dos 15 pontos que foram disputados somou 5 (33,33%).

No returno da competição tem um aproveitamento de 42,42%, que é razoável, e como mandante tem um percentual positivo de 60%.

Assistimos o seu jogo contra o América-MG que terminou empatado (0x0), e esse merecia ter saído vitorioso.

As estatísticas mostram que a equipe gaúcha apresenta uma maior chance de vitória, e isso poderá acontecer.

NOTA 2- UMA MORTE ANUNCIADA

* Quem conhece um pouco de futebol já sabia que o Náutico poderia ser considerado como um time rebaixado para a Serie C de 2018.

Os números não são como humanos que mentem. Dizem a verdade, e essa era bem clara, a morte do clube alvirrubro já estava consumada há algum tempo.

Somente os vendedores de ilusões, insistiam que ainda havia chances para que esse fugisse da degola. 

As estatísticas da Série B nos mostram que um clube com 19 derrotas não consegue escapar do rebaixamento.

O alvirrubro completou a 18ª.

O jogo contra o ABC mostrou de forma bem clara a falta de qualidade do seu elenco, e a vitória soberana do time potiguar foi justa, desde que sempre esteve melhor em campo.

Um clube que vive com dificuldades financeiras, dois presidentes no mesmo ano, que contratou três times e mais alguns reservas na temporada, cinco treinadores, e com o  modelo administrativo de não pagar no dia certo os salários dos seus profissionais, obvio que não poderia almejar algo a mais do que a sua atual campanha.

A derrota da noite de ontem por 2x1 para o ABC é a resultante de uma campanha pífia, em que passou quase todas as rodadas na zona do rebaixamento.

A equipe potiguar, o saco de pancada da competição nos seus últimos jogos vinha melhorando, demonstrou tal fato, e mesmo com 99% de chances de rebaixamento fez uma boa apresentação, com dignidade e o resultado final foi merecido.

Faltando 7 rodadas para o final da competição o time da Rosa e Silva aumentou a sua diferença para o Figueirense, o primeiro de fora da zona do rebaixamento, para 9 pontos, e poderá chegar a 11, caso o Luverdense ganhe o seu jogo no dia de hoje.

Nada na vida acontece por acaso, e a debacle do Náutico era um fato previsível.

Nada mais, nada menos, do que o retrato do futebol de Pernambuco que já teve uma missa de Réquiem convocada pelo blog.

No Rei Pelé em Maceió, o CRB penou para segurar o empate de 1x1 com o BOA.

Saiu na frente do marcador, o time mineiro empatou e teve chances de amplia-lo.  

A equipe alagoana está caminhando para ser o quarto time degolado.

No Castelão, em Fortaleza aconteceu uma injustiça patrocinada pelos Deuses do Futebol que tiraram a vitória justa do Figueirense sobre o Ceará por 2x1, quando aos 49 minutos com um gol de falta de uma longa distancia, que permitia a defesa do goleiro do time catarinense, o alvinegro cearense conseguiu o seu empate salvador.

Um jogo com um total de 27 finalizações, com muitas faltas, e apenas com 50% de bola rolando.

O empate garantiu a permanência do Ceará no Grupo de Acesso por mais uma rodada, e pelos três jogos que ainda tem em casa, esse está praticamente na Série A de 2018.

Foi uma tremenda injustiça dos Deuses que comandam o futebol, com uma equipe que foi melhor, lutou, e por uma fatalidade perdeu a sua chance de vitória e de dar uma boa escapada do inferno.

Na verdade os Deuses também erram.

NOTA 3- O PÚBLICO SUMIU NA 29ª RODADA DO BRASILEIRÃO

* Mesmo contando com os 40.008  torcedores do jogo Corinthians e Grêmio, o número total de pagantes foi 136.859, com uma média de 13.859 por jogo.

Nos 290 jogos, essa continua emperrada na casa dos 15 mil, ou seja exatamente 15.886 por partida.

A competição está na reta final e não consegue chegar aos 16 mil.

Os resultados das partidas foram bem divididos, com 4 vitórias dos mandantes, 3 para os empates e 3 para os visitantes.

No G4 nenhum dos participantes conquistou uma vitória.

Foram três empates, já que Corinthians e Santos se encontraram. 

Na ZR somente o Coritiba venceu o seu jogo, o Avaí empatou, e Ponte Preta e Atlético-GO sofreram derrotas.

O Coxa subiu para o lugar da equipe catarinense.

Na verdade tudo dentro dos conformes, sem novidades.

O Corinthians pedindo a todos os participantes para não ser campeão, e esses não aceitam o pleito. A distância para o segundo colocado se mantém no mesmo patamar.

Quando analisamos o returno, verificamos que do  atual G4, o time do Palmeiras ocupa o 3º lugar, e o Santos está na primeira página, mas na 8ª colocação.

O alvinegro do Parque São Jorge é o 16º. o Grêmio é o 17º.

Na verdade o Brasileirão de 2017 foi um dos piores da história dos pontos corridos em todos os segmentos.

Em outras palavras esse deverá ganhar o TROFÉU MEQUETREFE.

NOTA 4- O BRASILEIRÃO COM SOTAQUE DIFERENTE

* O blog de Rodolfo Rodrigues, publicado no Portal Uol, apresentou um detalhe bem interessante com relação ao Brasileirão, que é a presença de 69 estrangeiros nos diverso clubes.

No jogo entre o Coritiba e Cruzeiro foram duas estreias, um em cada equipe.

No Coxa, o meia alemão Alexander Baumjohann, de 30 anos fez a sua estreia.

No Cruzeiro, o jovem argentino de 20 anos, Messidoro, revelado pelo Boca Juniors, teve o mesmo procedimento.

O número de estrangeiros é um recorde na competição. , 

Aliás o fato vem crescendo ano a ano, já que em 2016 esse atingiu a 68.

Dos 673 jogadores que atuaram no atual Brasileirão, 10% são de estrangeiros.

O São Paulo, com 7 jogadores, é o clube que mais utilizou atletas de outros países, seguido por Cruzeiro, Flamengo e Grêmio (6), Botafogo (5), Chapecoense, Santos e Vasco (4), Atlético-MG, Corinthians, Bahia, Palmeiras, Sport e Vitória (3), Fluminense, Atlético-PR, Ponte Preta e Coritiba (2), e Avaí (1).

A única exceção é o Atlético-GO que não usou estrangeiros em sua equipe.

Para que se tenha uma ideia sobre esse crescimento, no ano de 2003, quando começou a era dos pontos corridos, apenas 14 jogadores de outros países atuaram.

Um crescimento de quase cinco vezes.

NOTA 5- DONOS DE ESCOLINHA DE FUTEBOL ENTRE OS PRESOS NA OPERAÇÃO CONTRA A PEDOFILIA

* Na operação Luz na Infância que foi deflagrada no dia de ontem, nos impressionou o perfil dos alvos dos mandados de prisão.

Tem de servidores públicos a donos de escolinha de futebol.

Até o final da tarde, 104 pessoas foram detidas.

Trata-se de uma das maiores ações do mundo no combate a algo que é destruidor para um país.

A Embaixada dos Estados Unidos deu uma grande colaboração para o sucesso da Operação.

Quanto a participação do futebol, o fato não é novidade, desde que vários escândalos relacionados ao tema já foram divulgados por nossas mídias no decorrer dos anos.

NOTA 6- PAGANDO PARA JOGAR

* O Corinthians lidera o TOP 5 das maiores receitas liquidas relativas as bilheterias do Brasileirão, com R$ 20.908.586,25.

A seguir: 

Palmeiras- R$ 17.847.714,91,

Grêmio- R$ 8.235.200,26,

São Paulo- R$ 8.061.864,57 e, 

Bahia- R$ 3.505.178,37

Um fato que deve ser destacado é a sexta posição da Chapecoense, com R$ 2.914.287,66.

Para que se tenha uma ideia desse feito, é que o Flamengo por conta do custo do Maracanã, está na 8ª posição, com R$ 2.702.223,50.

O Sport é o 9º colocado, com R$ 2.559.376,32.

Enquanto isso, quatro clubes estão pagando para jogar.

Botafogo  com -R$ 34.610,49,

Atlético-PR com -R$ 46.014,39,

Atlético-MG com -R$ 236.051,39 e,

Fluminense com -R$2.353.865,31.

* Receita Liquida é o resultado da Receita Bruta com os descontos dos custos.

Escrito por José Joaquim

O jogo entre Vasco e Coritiba abre hoje a 30ª rodada do Brasileirão, que está entrando em sua reta final. Serão 27 pontos em disputa.

Na realidade as atenções ficarão voltadas apenas para a luta contra o rebaixamento que por conta do nivelamento que está por baixo terá sete personagens buscando a salvação.

Com o encerramento da 29ª rodada, as possibilidades de queda tiveram mudanças em seu patamar, como o Fluminense, Atlético-GO e Atlético-MG que passaram a ter 5% de chances para que isso possa acontecer. A tendência é que escapem.

Atlético-PR com 91% e Avaí com 70% dificilmente fugirão da degola.

Restaram sete clubes que não desejam as duas vagas restantes.

Entre esses, a Ponte Preta aparece com 54% e Coritiba com 53%.

A seguir vem o Vitória (33%), São Paulo (21%), Sport (21%), Bahia (18%) e Chapecoense (18%).

PONTO MÁGICO- 45 (Sem desempate pelos critérios técnicos).

Possibilidades de pontuação através dos percentuais como mandante, visitante e returno.

PONTE PRETA- Casa- 5 jogos, Fora-4 . Confrontos diretos: Bahia (F), Coritiba (F) e Vitória (C). Pontuação- 43,

CORITIBA- Casa-4 e 5 fora. Confrontos diretos- Sport (F), Ponte (C) Chapecoense (F). Pontuação- 41,

VITÓRIA- Casa-4, Fora-5. Confrontos diretos- Bahia (F), Ponte (C), Sport (F), Chapecoense (C) e São Paulo (F). Pontuação- 43,

SÃO PAULO- Casa- 5, Fora-4. Confrontos diretos: Chapecoense (C), Coritiba (F) e Bahia (C). Pontuação: 45,

SPORT RECIFE- Casa- 4- Fora- 5. Confrontos diretos: Coritiba (C), Chapecoense (F), Bahia (C). Pontuação: 44,

BAHIA- Casa- 5, Fora 4. Confrontos diretos: Vitória (C), Ponte (C), Sport (F), Chapecoense (C) e São Paulo (F). Pontuação- 47.

Chapecoense- Casa- 5, Fora-4. Confrontos diretos: Sport (C), São Paulo (F), Vitória (C), Bahia (F) e Coritiba (C). Pontuação: 46.

Pelo que observamos, continuando com os mesmos índices, o SPORT poderá escapar do inferno com 44 pontos conquistados. Os critérios técnicos de desempate deverão ser utilizados. 

Coritiba, Ponte Preta ou Vitória deverão fazer companhia ao Atlético-GO e Avaí, o que bate com os percentuais de probabilidades.

Escrito por José Joaquim

Obvio que estamos enxugando o gelo com as nossas postagens sobre a agonia do futebol brasileiro, desde que os setores interessados não se movimentam e acostumaram-se a viver na decadência.

Pelo menos não estamos isolado, pois ganhamos a companhia de dois colunistas do futebol que contam com uma boa credibilidade, Juca Kfoury e Tostão, que escreveram artigos sobe o atual baixo nível do Brasileirão.

Aliás, somente os inocentes úteis, ou aqueles comprometidos com o atual sistema não perceberam essa realidade.

Quando um campeonato apresenta dez clubes lutando contra o perigo do rebaixamento, certamente o seu nível está mais baixo do que os reservatórios da barragem de Sobradinho.  

São reservatórios secos. 

O futebol é um produto de um país corrupto, cínico, que não poderia deixar de influencia-lo.

O modelo de gestão desse esporte é alienado e totalmente fora de foco. Trata-se de um setor em que o consumidor paga para assistir um jogo pelo menos com 90 minutos, e só recebe em média 52.

O consumidor que vai ao cinema, compra o seu ingresso, e assiste de forma integral o filme. O mesmo se dá com uma peça teatral, ou em esportes como o voleibol, basquetebol, tênis e tantos outros, cujo tempo de jogo em algumas vezes extrapola o esperado, mas sempre contemplando uma realidade previsível.

No futebol, e em especial o brasileiro quem corre é o jogador e não a bola. Hoje Felipe Melo vale mais do que valia um Didi que era um mestre da bola. O esporte é violentado, e a sua qualidade despenca, como estamos presenciando na atual competição.

Uma falta para ser cobrada, em alguns casos passa de um minuto, e o jogo é reduzido em sua contagem, que nesse caso não é contemplada nos acréscimos. O atendimento aos lesionados consome um tempo maior.

No gramado a bola é maltratada, chora de dor, e em muitos casos presta uma queixa na Delegacia da Mulher.

A sinergia entre a correria e as faltas é indiscutível, e dessas para a diminuição do tempo de jogo é bem visível. Torna-se assim um ciclo vicioso.

A média de faltas por jogo é de 37, somando 370 em uma rodada. Já contabilizamos um recorde de 391 marcadas. Isso não é futebol, e sim uma rinha de galos de briga. As simulações de contusões são absurdas. Os profissionais tornaram-se artistas da televisão. São grotescos.

As faltas, aliadas a violência, enchem os departamentos médicos dos clubes de clientes, o futebol no campo sente, e a qualidade despenca.

Da maneira como o futebol brasileiro adaptou-se a tal modelo, será muito difícil um retorno, e vamos continuar assistindo nos gramados jogos comparáveis a uma estação  de tratamento de esgoto.

Futebol não é apenas formatar um Regulamento ou Normas, muitas vezes grotescos, ou um protocolo ridículo na abertura de cada jogo, é o de melhorar o trabalho de formação que traga para o futuro uma nova mentalidade, de que a bola tem que ser bem tratada, que as faltas terão que ser reduzidas, e sobretudo que o futebol tem que ser jogado com inteligência e não por brucutus. 

A lenta agonia continua, e levando consigo os torcedores.